10 a 14 fevereiro 2014

Ciências em Movimento

Ciências em Movimento - 10 a 14 de fevereiro
GCIC-FCUL

Flash-talks, jogos, palestras, apresentações, oficinas, visitas guiadas, peddy-papers. Estas são algumas das atividades que a 1.ª semana Ciências em Movimento, apoiada pelo Programa Escolher Ciência, reserva.

Durante cinco dias, na FCUL, a ciência é dirigida à comunidade escolar e à sociedade civil, pretendendo que as diferentes áreas que a compõe sejam aprendidas e debatidas num mesmo espaço, fazendo chegá-la ao público como um todo.
“Ordem e Caos”, “Matéria e Energia”, “Mar e Atmosfera”, “Riscos e Catástrofes” e “Tecnologia e Sustentabilidade” são as temáticas abordadas em cada dia onde “diferentes áreas científicas ‘conversam’ entre si e com os visitantes”, anunciam os promotores da atividade no Portal da FCUL.

Um das áreas científicas a “conversar com os visitantes” é a Informática. Entre as diferentes atividades, há uma “receita de programação” preparada no Laboratório Scratch. Hugo Vieira, professor do Departamento de Informática, desvenda os ingredientes: “Primeiro cozem-se as batatas, depois juntam-se natas, depois leva-se ao forno, etc.. A única diferença é que não podemos deixar nada à interpretação do humano por exemplo, ‘sal quanto baste’ não serve, pois o computador é ‘burro’ mas bem-mandado: faz tudo (e nada mais) que nós lhe dizemos (instruímos) – e fá-lo muitíssimo depressa! Aprender a programar significa aprender a arte de resolver problemas (fazer "receitas") de forma "rigorosa" (ou é preto ou é branco; ou é um ou é zero), usando um computador. Ou seja, escritas de uma forma que não deixam ambiguidades (não há cinzentos; nem zero vírgula cinco). Esta "sistematização" do pensamento é útil para todos, independentemente da atividade profissional que vamos desenvolver nas nossas vidas”.

As atividades, de entrada gratuita, decorrem na segunda semana do mês de fevereiro, entre as 10h00 e as 17h00. Entre os períodos 11h30 – 12h30 e 16h00 – 17h00 acontecem sessões de flash-talks onde professores e investigadores apresentam em seis minutos (tempo destinado a cada um), um tema de estudo da área em que se inserem, tendo ligação à temática do dia.

No dia 10, por exemplo, uma das sessões de flash-talk, trata do efeito borboleta na atmosfera – “Até quando podemos prever o tempo e o clima?”.

“A previsão do tempo meteorológico até alguns dias de antecedência é um problema da Física em que é necessário conhecer no primeiro instante da previsão e com o maior rigor possível, várias grandezas tais como o vento, a temperatura e a humidade, ao longo de toda a atmosfera global, o que é possível graças às observações de satélite. Todavia o sistema atmosférico é caótico, o que significa que duas previsões, mesmo partindo de estados muitíssimo próximos, ambos compatíveis com as observações disponíveis, podem produzir previsões tão diferentes como uma tempestade ou bom tempo”. É desta forma que Carlos Pires explica o chamado “efeito borboleta”, popularizado em 1963 por Edward Lorenz, o descobridor do caos. O investigador do Instituto Dom Luis acrescenta ainda que “o horizonte útil das previsões não é constante, podendo variar desde dois dias a duas semanas. Já a previsão das estações depende mais de como o oceano e os solos forçam a atmosfera. A manifestação do caos é então mais lenta. Finalmente a previsão do clima nas décadas futuras dependerá essencialmente de como a espécie humana venha a alterar a composição atmosférica. A incerteza reside aí no cenário que a humanidade escolher”.

Estas e outras informações sobre as atividades da semana podem ser encontradas no link: http://ciencias.ulisboa.pt/pt/semana-ciencias-movimento.

De forma dinâmica e apelativa, professores e investigadores da FCUL procuram colocar Ciências em Movimento.

Raquel Salgueira Póvoas, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura da FCUL
info.ciencias@fc.ul.pt

A palestra "Por que não anda o tempo para trás?” acontece dia 29 de julho, pelas 21h30, no Planetário Calouste Gulbenkian, Centro Ciência Viva de Belém.

Durante duas semanas, estudantes do ensino básico e secundário conheceram o ambiente da Faculdade e os métodos de trabalho dos cursos aqui lecionados.

“Tina dos Tsunamis” ocorreu no passado dia 29 de junho, durante o campo de férias Exploradores, com um grupo de 25 crianças, entre os 7 e os 14 anos do bairro do 2.º Torrão, em Almada.

Para compreendermos as capacidades de cada um de nós é preciso entender como as células nervosas se comportam e como interatuam entre si, isto é, pode sempre existir uma outra hipótese que consiga explicar um pouco mais. E, existem sempre os factos e as interpretações.

A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa organiza de 24 a 28 de julho de 2017 a 4.ª edição do “Ser Cientista”.

No próximo ano letivo Ciências apresenta três novos cursos: Biologia dos Recursos Vegetais, Cultura Científica e Divulgação das Ciências e Data Science.

Preparado para mineração nos fundos marinhos profundos? E para viver sem telemóvel? Venha visitar a exposição Mar Mineral e compreender a relação.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de julho é com Andreia Santos, técnica superior do Gabinete de Apoio Psicopedagógico (GAPsi) da Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno de Ciências.

O primeiro mestrado em Gestão e Governança Ambiental da Universidade Agostinho Neto foi frequentado por 24 alunos. Os primeiros dez estudantes apresentaram as teses em maio, numa cerimónia que contou com a presença de Maria de Fátima Jardim, ministra de Ambiente de Angola. As próximas defesas deverão ocorrer em outubro.

Em 2017, o Prémio Bronstein foi atribuído a Mercedes Martín-Benito, investigadora do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em reconhecimento pelo seu importante contributo para a Cosmologia Quântica em Loop.

Em 2017 a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa acolhe o IV Encontro Internacional da Casa das Ciências, que ocorre entre 10 e 12 de julho.

“Foi um tempo para ficar apaixonada pelo estudo, investigação, conhecimento e sua aplicação na nossa vida diária”, conta a antiga aluna de Ciências, professora de Biologia e Geologia na Escola na Escola Secundária de Raul Proença, em Caldas da Rainha, Maria de Matos.

Ciências fez parte do roteiro da viagem de finalistas de uma turma de 9.º da Escola Básica Integrada Francisco Ferreira Drummond.

A unidade curricular Projeto Empresarial contou, em 2017, com a participação de nove alunos de mestrado de Ciências e 38 alunos da licenciatura de Finanças do ISCTE-IUL. Na sessão final de apresentação dos trabalhos desenvolvidos, o projeto Ecovital distinguiu-se.

Se olharmos bem para os seres humanos, capazes de sentir, pensar e sonhar, de criar, interpretar e compreender ideias, teorias e conceitos, perguntamos como a matéria de que são feitos foi então capaz de dar origem a estados mentais, incluindo mesmo a faculdade de consciência? A resposta a esta questão está cada vez mais ao alcance da consiliência (síntese), entre as neurociências, a psicologia, a robótica, e a inteligência artificial (aprendizagem).

Novo estudo com recurso a análises genéticas revela que o sapo-asiático que está a invadir a ilha de Madagáscar terá origem numa população do Camboja e Vietname.

“Ao transformarmos o problema dos resíduos orgânicos, numa oportunidade para  melhorarmos o solo do campus de Ciências, ou seja, a matriz que suporta a vida, estamos a melhorar as plantas que aqui crescem com externalidades positivas para o ambiente”, declara David Avelar, guardião da HortaFCUL.

Exposição de design inclui projetos de comunicação de ciência, fruto de uma parceria entre o Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

Miguel Morgado-Santos, doutorando de Ciências, descobriu um peixe apenas com genes de pai, da espécie bordalo (Squalius alburnoides). Este é o primeiro caso de androgénese natural em vertebrados, sem qualquer manipulação durante o processo de reprodução.

Mafalda Carapuço continua a falar sobre a onda da Nazaré. Em maio passado esteve na Biblioteca São Francisco Xavier, com uma turma do 2.º ano da Escola Moinhos do Restelo. Este mês participou no colóquio "Nazaré e o Mar", ocorrido na Biblioteca Municipal da Nazaré.

Será a ética determinante na sustentabilidade de uma sociedade de consumo? Este é o tema aborado por Sofia Guedes Vaz, no dia 22 de junho, pelas 17h30, no MUHNAC-ULisboa.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de junho é com Nuno Rato, coordenador do Gabinete de Orçamento e Prestação de Conta da Direção Financeira e Patrimonial de Ciências.

Ao longo do ano são muitos os alunos dos ensinos básico e secundário que visitam a Faculdade. Este ano letivo cerca de 63 estudantes, entre os 9 e 10 anos, da Escola Básica Maria Lamas, em Odivelas, conheceram os Departamentos de Biologia Animal, Biologia Vegetal e Química e Bioquímica.

A empresa Surftotal associou-se ao Instituto Dom Luiz e à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, num projeto que visa testar a utilização de surfcams instaladas na costa portuguesa para melhor monitorização costeira.

“É um jogo que trabalha consistentemente o raciocínio e a capacidade de prever os acontecimentos, muito como no xadrez. Para além disso, ajuda nas relações interpessoais, visto que é um jogo de parceiros e é necessário muita confiança mútua para ter sucesso”, reforça Afonso Ribeiro, aluno do 1.º ano de Matemática Aplicada, membro do curso de Bridge da FCUL.

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