Crónicas em Ciências

Ensinando duas semanas em Viena em tempos de pandemia

Vinhas geladas na Áustria (leste)

A cientista Ana Margarida Fortes escreve uma crónica sobre a sua experiência em BOKU durante duas semanas, um convite que recebeu com particular entusiasmo

AMF
Ana Margarida Fortes
Ana Margarida Fortes
Imagem cedida por AMF

Viena respira cultura e transborda beleza arquitetónica: desde a música clássica, a pintores sublimes, aos edifícios Art Noveau, e também conceções vanguardistas a impelir para o futuro.

Foi também por isto que recebi o convite da BOKU (University of Natural Resources and Life Sciences) com particular entusiamo. Não só me pareceu fascinante e pessoalmente desafiante ensinar noutro contexto, com uma audiência diferente, mas também num clima imbuído de passado e futuro em plena harmonia.

Residindo num edifício com 150 anos, a BOKU remete-nos para outros cenários académicos. Relembrei as aulas do primeiro ano, no atual Museu Nacional de História Natural e da Ciência. E com este pensamento entrei na sala, onde lecionei uma das disciplinas do International Master Program of Viticulture, Enology and Wine Business: Genética e melhoramento de videira.

Os alunos tiveram uma opção híbrida de ensino, pelo que a atenção teve de ser partilhada com a câmara. Mas foi permitido ao professor tirar a máscara, pois confesso que estava preocupada com a obrigatoriedade da FPP2. Os alunos do mestrado tinham idades muito diferentes e um largo espectro de formações. Isto enriqueceu a discussão, tornando-a interessante e desafiante. Entre estes, encontrei desde produtores de vinho com abordagens biodinâmicas, a alunos de Biotecnologia Vegetal. Curiosamente foram os primeiros que levantaram as questões mais pertinentes quando abordei o tema da edição genética.

BOKU
Os alunos do mestrado tinham idades muito diferentes e um largo espectro de formações
Imagem cedida por AMF

Uma diferença clara comparada com o contexto português foi o pragmatismo individual. Os alunos imediatamente admitiam o que não percebiam, tornando as aulas interativas, mas sem o nível de simpatia dos portugueses. Relativamente à formação, valido que a formação prestada pela nossa faculdade continua a ser muito forte. Talvez por isso os nossos alunos alcancem tanto sucesso no exterior. O ânimo arrastou-se para as aulas sobre Metabolismo secundário, onde as questões sobre atividade medicinal foram o foco. Aqui não precisei de seduzir os alunos para o fascinante mundo das plantas, uma vez que já vieram deslumbrados para o mestrado.

Muitas mais particularidades poderia acrescentar que tornaram esta experiência enriquecedora: desde a beleza das vinhas geladas e as paisagens do Danúbio, aos vinhos com aromas distintos dos nossos e, principalmente, a memória da amabilidade dos austríacos da Universidade de Viena e do Instituto de Investigação em Tulln. Certo que essa amabilidade não se encontra frequentemente na rua, apesar do latente entusiamo quando se fala em Portugal (um dos exemplos, a senhora do museu que tinha estado recentemente no nosso deslumbrante país).

E com isto me despeço, de mau só ficou o assistir à manifestação anti vacinas com grande densidade policial.

Auf Wiedersehen (Adeus) BOKU!

Ana Margarida Fortes, professora Departamento Biologia Vegetal e investigadora do BioISI Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Nos dias 9 e 10 de Agosto a plataforma Moodle da FCUL vai estar inacessivel devido a uma manutenção de rotina.

As nossas desculpas pelos possiveis incómodos causados.

Liliana Caldeira junto aos posters

A investigação sempre foi um objetivo, que ganhou força após o prémio para melhor poster ser-lhe atribuído numa importante conferência internacional. Até ao final do ano, Liliana Caldeira, aluna de doutoramento em Engenharia Biomédica e Biofísica da FCUL, deverá defender a tese.

Pontos de interrogação

"Aquando da candidatura, o projeto estava numa fase embrionária e foi o Programa de Estímulo à Investigação da FCG que deu força e motivação para avançar”, diz Jocelyn Lochon, um dos vencedores da edição 2011 do Programa de Estímulo à Investigação.

Aluna entrevistada, sentada numa rocha

“O mais importante é saber gerir o tempo, ter alguma disciplina, definir os objetivos a alcançar e não dispersar”. A declaração pertence a Ana Bastos, jovem investigadora da FCUL e uma das vencedoras em 2011 do Programa de Estímulo à Investigação da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG).

Cara do aluno entrevistado

“Acredito que o meu projeto vá ter efeitos na área da Saúde Pública. Ainda que não seja já nesta fase, espero poder contribuir para evoluções, por exemplo, ao nível da vacinação”, refere Tomás Aquino, um dos vencedores da edição de 2011 do Programa de Estímulo à Investigação.

A Bial, procura um Bioestatista para a oportunidade de emprego que pode ser visualisada em maior detalhe na página através do link:

Information dissemination in unknown radio networks with large labels

Professor Shailesh Vaya,
Xerox Research Centre, India,

July 20 at 10h00 on room 6.3.38

Estudantes sentados, junto a uma mesa

O pedido de apoio à formação pós-graduada na área da Geologia do Petróleo deve ser apresentado até 15 dias úteis, após o último dia do prazo de inscrição no respetivo curso.

Já é possível solicitar a criação de Unidades Curriculares na plataforma Moodle para o ano letivo 2012/2013.

Os pedidos podem ser realizados no Portal da FCUL, após inicio de sessão.

O Centro de Informática terminou, no passado dia 12 de Julho, a migração de um equipamento central na rede da FCUL.

A excelência de sempre na construção do futuro. Escolhe um dos nossos cursos de Física, Astronomia e Astrofísica, Engenharia Física, ou Engenharia Biomédica e Biofísica. [ + ]

Alunos da FCUL no pátio do C6

O “6th SPJ-OCS” realiza-se pela primeira vez em Portugal. Os organizadores do evento acreditam que “este congresso contribui para dar uma imagem do potencial científico de Portugal” nesta área.

Chieko Asakawa and Hironobu Takagi

17 Julho 2012 - 10h30
Anfiteatro da Fundação da FCUL

Chieko Asakawa and Hironobu Takagi

17 Julho 2012 - 10h30
Anfiteatro da Fundação da FCUL

Pormenor de obra artística

Os promotores do FP7 acreditam que “centenas de instituições científicas de toda a União Europeia irão apresentar propostas” e esperam captar novos participantes, nomeadamente pequenas e médias empresas, incrementando dessa forma a competitividade europeia.

Carlos Miguel Farinha, bioquímico docente do DQB e investigador do BioFIG , foi premiado em junho com o Romain Pauwels Research Award, atribuído pela European Respiratory Society.

 

2ª fase de candidaturas:  15 a 22 de Julho.

O mestrado em Matemática para Professores é uma excelente oportunidade para consolidar,  recordar e aprender muitos temas relacionados com a matemática escolar.

No dia 12 de Julho foram feitas as apresentações de quatro trabalhos feitos no âmbito da disciplina de Projecto em Matemática para o Ensino do Mestrado em Matemática para Professores.

A Universidade de Lisboa e a Fundação Amadeu Dias estão a atribuir bolsas aos alunos de 1º Ciclo de qualquer área do saber, leccionado na Universidade de Lisboa e que já tenham concluído o 1.º ano curricular, ou alunos que frequentem&n

Em 18 anos, o Programa de Estímulo à Investigação premiou 34 jovens investigadores e 19 instituições da Universidade de Lisboa. Na última edição, dos oito premiados, três são jovens cientistas da FCUL. As candidaturas à próxima edição decorrem até 21 de setembro.

Cartaz do Seminário

No dia dia 16 de Julho, pelas 11H00, na sala 6.4.30, realizar-se-á um Seminário organizado pelo Centro de Investigação Operacional com o título 'Lagrangian-Based Branch-and-Bound for Two-Echelon Uncapacitated Facility Location with Single Assignment Cons

Os resultados das experiências ATLAS e CMS divulgados recentemente pelo CERN, também foram apresentados publicamente na FCUL, numa sessão organizada pela professora do Departamento de Física Amélia Maio, a responsável pela participação portuguesa na experiência ATLAS.

Apresentações dos Projectos de Física dia 19 de Julho, às 10h, na sala 8.2.17:

O que faz o profissional que passa os seus dias no laboratório? E quem se dedica a resolver equações ou a estudar animais e plantas? Cinquenta alunos da associação EPIS descobriram as respostas a estas e a outras questões.

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