Segurança do Trabalho

Exercício de evacuação geral dos ocupantes do C8

Como agir em situações de emergência

Conheça os percursos de evacuação, as plantas de emergência e as instruções de evacuação disponíveis em https://ciencias.ulisboa.pt/pt/edificio-c8. Ao som do alarme de evacuação, abandone o edifício seguindo os percursos de evacuação até ao ponto de encontro. Cumpra as indicações das equipas, não utilize elevadores e não volte para trás. Não abandone o ponto de encontro, aguarde instruções da equipa de segurança.

Sob o mote “criar rotinas de comportamento e de atuação em caso de sinistro”, a FCUL realizou o primeiro exercício de evacuação geral no edifício C8, no dia 17 de dezembro de 2013.

Para Júlia Alves, assessora para a segurança do trabalho na FCUL, a relevância desta iniciativa passa por “permitir aos ocupantes do edifício reconhecer e distinguir os sinais sonoros de alarme, testar os meios e os procedimentos de evacuação e testar o cumprimento das instruções por parte de todos os envolvidos (equipas e ocupantes). [A importância passa ainda por] limitar as consequências de eventuais situações reais de emergência; facilitar a evacuação e o salvamento dos ocupantes em risco e permitir a intervenção eficaz dos meios de socorro”.

Neste exercício participaram 24 equipas de evacuação: uma equipa para cada bloco, constituídas no total por 97 ocupantes do edifício, entre docentes, não docentes, investigadores, colaboradores e alunos de pós-graduação. A iniciativa promovida pela Direção da FCUL foi organizada pela Assessoria para a Segurança do Trabalho, em colaboração com a Unidade de Infraestruturas e Apoio Técnico e a área de Sustentabilidade dos Serviços Centrais da ULisboa. Este exercício beneficiou ainda do trabalho realizado por uma formanda do curso de técnico superior de segurança e saúde no trabalho, realizado no edifício C8.

A construção que foi distinguida com o Prémio Valmor foi escolhida para o desenvolvimento do exercício, sobretudo porque é um edifício que reúne 100 espaços laboratoriais, existindo contacto constante com vários tipos de agentes químicos inflamáveis e/ou tóxicos e equipamentos com riscos específicos.

O período de preparação iniciou-se em maio de 2013, com a atualização das plantas do edifício. Em outubro, decorreu a elaboração do plano de evacuação, a constituição e a formação de equipas de evacuação. Na fase final, em novembro, foram feitos testes às instalações e equipamentos de segurança.

Por forma a evacuar da forma mais rápida todas as pessoas do edifício, o percurso do exercício organizou-se de acordo com o número de ocupantes e a proximidade das saídas do edifício. Para além desta medida, foram alteradas as plantas de emergência (as novas foram elaboradas pela área de Sustentabilidade dos Serviços Centrais da Reitoria da ULisboa); foram colocadas indicações de abertura das portas com barras antipânico; foram colocadas indicações sobre a localização dos pontos de encontro junto a todas as saídas do edifício; foram identificados todos os setores do edifício e foram atualizadas as indicações de abertura só em caso de emergência nas portas respetivas.

Estima-se que estivessem entre 300 a 350 pessoas no edifício na altura de soar o alarme. De acordo com a organização do exercício “os ocupantes cumpriram as instruções, saíram do edifício de forma muito ordeira e a evacuação foi feita com rapidez. Passados 32 minutos do alarme de evacuação ter tocado, todas as pessoas tinham saído [excetuando duas], os delegados de segurança tinham feito a verificação do edifício e dava-se a indicação de retorno à normalidade. Para um primeiro exercício, é um ótimo tempo. Houve falhas em equipamentos de segurança e houve falhas nos procedimentos que serão corrigidos e melhorados. É para isso que servem estes exercícios: para identificar o que não está bem, corrigir e melhorar. A principal conclusão que pessoalmente retiro deste exercício é o apoio e a colaboração da esmagadora maioria das pessoas. É um privilégio! Que se traduz numa enorme responsabilidade para o meu trabalho”, acrescenta Júlia Alves.

Os simulacros, como este, devem, de acordo com a responsável pelo projeto, ser conduzidos uma vez por ano. Por esta razão, em 2014 pretende-se realizar os primeiros exercícios de evacuação nos edifícios C1 e C2 e “um exercício mais ambicioso no C8”, com um simulacro de incêndio que irá envolver a participação formal de entidades externas à FCUL, como os bombeiros.

 

Raquel Salgueira Póvoas, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura da FCUL
info.ciencias@fc.ul.pt
Centro de Testes

Rita Loewenstein Simões, de 23 anos, é voluntária no Centro de Testes Ciências ULisboa, na estação Mix e Real-Time PCR, desde maio passado. Para esta jovem bióloga, formada na Faculdade, este trabalho tem um significado muito simples: ajudar. E foi exatamente isso que a motivou - saber que todas as horas que disponibilizasse fariam a diferença.

Informação eletrónica de rua: Keep your distance

Ganna Rozhnova trabalha em modelação epidemiológica na UMC Utrecht, na Holanda. A antiga aluna de doutoramento em Física Estatística da Faculdade, continua a colaborar com o BioISI e é a investigadora principal de um projeto da FCiências.ID, financiado no âmbito do Apoio especial a projetos Research 4 COVID-19.

Spinophorosaurus nigerensis

Uma inovação anatómica pode ser a chave na compreensão da evolução dos dinossáurios saurópodes. Os autores deste trabalho - Daniel Vidal, Pedro Mocho, Ainara Aberasturi, José Luis Sanz e Francisco Ortega - acreditam que parte do êxito evolutivo deste grupo de animais está relacionado com alterações na cintura pélvica e que esse fator contribuiu para os converter nos animais de maior porte da Terra.

Centro de Testes

“Em cada turno processamos uma quantidade significativa de amostras e é sempre importante conseguirmos fazê-lo eficientemente, para que os resultados sejam conseguidos num curto espaço de tempo”, diz Catarina Lagoas, voluntária no Centro de Testes Ciências ULisboa.

Teclado para invisuais

“A tecnologia deve poder ser usada por todas as pessoas!”, diz Carlos Duarte, professor do Departamento de Informática, investigador do LASIGE Ciências ULisboa, e recentemente membro do World Wide Web Consortium (W3C) e da Ação COST LEAD-ME -Leading Platform for European Citizens, Industries, Academia and Policymakers in Media Accessibility.

 olho de choco

Um grupo de investigadores da Ciências ULisboa a trabalhar no Laboratório Marítimo da Guia do MARE conseguiu mostrar que chocos acabados de eclodir (até cinco dias) são capazes de ter uma aprendizagem social. O estudo publicado na  Animal Cognition tem como primeiro autor Eduardo Sampaio, estudante de doutoramento em Biologia (ramo Etologia).

ETAR de Gaia Litoral

A análise de mais de 200 amostras de águas residuais das cinco ETAR monitorizadas no âmbito do projeto COVIDETECT comprova a presença de material genético nos afluentes que chegam às ETAR e evidencia a ausência de deteção do material genético do vírus SARS-CoV-2 nos efluentes tratados.

National Cancer Institute

Investigadores do LASIGE Ciências ULisboa, INESC TEC e Universidade do Minho apresentam uma nova técnica de deduplicação de dados baseado em semelhanças e padrões encontrados nos ficheiros de sequenciação de genomas humanos e uma codificação das alterações para a recuperação desses dados.

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Sétima rubrica Radar Tec Labs, dedicada às atividades do Centro de Inovação da Faculdade. A empresa em destaque é a Keep on Care.

Computador

“O período de confinamento pode ser encarado como um primeiro grande teste à integração de renováveis no sistema elétrico, prelúdio do que se prepara com a transição energética global em curso”, escreve o cientista Miguel Centeno Brito.

Conceção artística do telescópio espacial Athena (Advanced Telescope for High-Energy Astrophysics)

“Ciências ULisboa tem vindo a aumentar a sua capacidade e a sua intervenção no desenvolvimento científico e tecnológico de alguns dos projetos mais importantes para o avanço da Astrofísica, não só nos próximos anos, mas nas próximas décadas”, diz o cientista José Afonso.

post it

Cristina Luís, investigadora do Departamento de História e Filosofia das Ciências e do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia (CIUHCT), é a responsável em Portugal pelo projeto “Citizen Science as the new paradigm for Science Communication (NEWSERA)”, coordenado por Rosa Arias, fundadora da Science for Change e que visa estudar como a ciência cidadã pode mudar o paradigma da comunicação da ciência.

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Entrevista com o cientista Carlos Cordeiro, que lidera o SAFE Coating, um projeto que tem a Biomimetx e o Hospital Curry Cabral como parceiros e que em seis meses procurará implementar uma tecnologia capaz de inativar o SARS-CoV-2 em superfícies, impedindo a sua viabilidade fora do hospedeiro humano e consequentemente, eliminando uma importante via de transmissão viral.

Lusovenator, a nova espécie pertence ao grupo dos carcharodontossáurios - dinossáurios carnívoros, alguns dos maiores predadores do planeta Terra. A sua descoberta mostra que estes dinossáurios estavam presentes no hemisfério norte 20 milhões de anos antes do que indicava o registo conhecido. O estudo foi liderado por Elisabete Malafaia, investigadora do IDL, polo da Ciências ULisboa.

O Roteiro Nacional de Infraestruturas de Investigação de Interesse Estratégico (RNIE) 2020 inclui 56 infraestruturas. Ciências ULisboa coordena a CoastNet, a PORTULAN CLARIN e a RNEM, integrando ainda outras sete infraestruturas.

A fase de implementação da Rede Portuguesa de Monitorização Costeira (CoastNet) terminou recentemente, segundo comunicado de imprensa emitido pela Faculdade recentemente. A apresentação pública da CoastNet coordenada por José Lino Costa, professor do Departamento de Biologia Animal da Ciências ULisboa, acontece a 7 de julho, num evento a decorrer por videoconferência.

O projeto MarCODE visa desenvolver uma ferramenta multidisciplinar para potenciar o rastreio e a rotulagem ecológica de espécies marinhas de interesse comercial, segundo comunicado de imprensa emitido pela Faculdade. O estudo iniciado este mês de julho deverá terminar daqui a três anos.

Sexta rubrica Radar Tec Labs, dedicada às atividades do Centro de Inovação da Faculdade. A empresa em destaque é a Nevaro.

Cláudio Pina Fernandes, coordenador do GAPsi Ciências ULisboa, escreve sobre o Princípio da Incerteza e chama a atenção para alguns aspetos.

O mundo de hoje é completamente dominado pela necessidade imperiosa de saber recolher e analisar dados, escrevem os cientistas Tiago A. Marques e Soraia Pereira. Leia o artigo dedicado ao roteiro serológico nacional, uma iniciativa promovida pelo Instituto Gulbenkian de Ciência e que conta com a colaboração do Centro de Estatística e Aplicações da Universidade de Lisboa, da autoria destes investigadores.

Ciências ULisboa volta a participar com equipas de estudantes no Global Management Challenge (GMC). No passado dia 16 de junho começou a 1ª fase do GMC 2020, que conta com quatro equipas desta faculdade compostas por alunos dos mestrados integrados em Engenharia Biomédica e Biofísica, em Engenharia da Energia e do Ambiente e em Engenharia Física, assim como alunos das licenciaturas em Matemática Aplicada e Tecnologias de Informação.

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Cerca de 194 milhões de aves e 29 milhões de mamíferos podem ser atropelados por ano nas estradas europeias, de acordo com a estimativa de uma equipa internacional de investigadores liderada por Clara Grilo, investigadora do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM), polo da Ciências ULisboa, com sede na Universidade de Aveiro. Os resultados estão publicados na revista científica Frontiers in Ecology and Environment.

“A História do Pi em hipervídeo” está na Internet e pode ser consultada por todos e em toda a parte. O hipervídeo integra de forma estruturada e interativa vídeo e outros tipos de informação, nomeadamente, textos, imagens, áudio e animações. Saiba mais sobre este projeto lendo a entrevista com as professoras Suzana Nápoles e Teresa Chambel.

A dinâmica das epidemias é descrita por sistemas de equações diferenciais. Jorge Buescu, professor do Departamento de Matemática da Ciências ULisboa, apresenta neste artigo o modelo epidemiológico desenvolvido em 1927 por Kermack e McKendrick.

No próximo ano letivo, Ciências ULisboa irá utilizar novos modelos de ensino/aprendizagem, todos com horas de contacto entre docentes e alunos, mas que se diferenciam pela existência e forma da componente presencial, anunciou a Faculdade em comunicado de imprensa.

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