Reportagem inscrições 2013/2014

“É uma nova etapa…”

Inscrições 2013/2014
GCIC-FCUL

“Era isto que eu queria! A receção está a ser muito boa. Mesmo tendo estado desde as 6h00 na fila, porque queria um horário específico, estou bastante entusiasmada”, partilhou Catarina Graça, vinda do Colégio Valsassina em Lisboa, que se inscreveu no curso de Biologia.

O relógio marcava as 8h30 quando as portas do edifício C6 da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa se abriram para receber os novos alunos de Ciências. Por esta hora, a fila de caloiros já era extensa… Vindos de norte a sul do País e das ilhas, os alunos chegaram à Faculdade ansiosos para conhecer a realidade do mundo académico. Não querendo perder tempo, alguns fizeram-no desde madrugada.

Para receber os recém-chegados estudantes foi destacada uma equipa de funcionários do Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura (GCIC-FCUL), da Associação dos Estudantes da Faculdade de Ciências (AEFCL), que contou com o apoio de alunos do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia (DEGGE) e também de elementos da Reitoria da Universidade de Lisboa, que durante o período de 9 a 13 de setembro acolheram os novos alunos.
 

No C6, os alunos receberam o Kit de Boas-vindas (composto por agenda FCUL 2013/2014, artigos promocionais, folhetos sobre a AEFCL e sobre as atividades desportivas da UL, entre outros), ouviram uma breve apresentação da AEFCL, responderam a um curto questionário e obtiveram a senha para dar continuidade ao processo de inscrição. Por fim, em grupo, os alunos seguiram numa visita guiada pela AEFCL às instalações da Faculdade.


Fonte: GCIC-FCUL
Legenda: O entusiasmo e a expectativa foram constantes, durante o período de inscrições. Entre as diferentes etapas este processo, os alunos interagiram com os novos colegas

“Estamos no piso 1 do edifício C4 da Faculdade. Qualquer tipo de apoio que o aluno necessite, quer seja pedagógico, desportivo, recreativo, cultural, estamos prontos para os ajudar da melhor forma”, alertavam os membros da AEFCL a todos os que iam chegando.

No C1, a assistir ao primeiro contacto com os funcionários, com os colegas e com os futuros companheiros da vida académica, estiveram também os acompanhantes – pais, avós, amigos. Seguindo o percurso dos alunos, também eles criam expetativas e anseios. Vítor Bento, pai de uma aluna de Biologia de 18 anos, olhava atento e confiante os passos da filha enquanto comentava: “É uma nova etapa para ela. Vai somar experiência de vida e sinto que está com força! Vai ser uma fase muito produtiva e sei que vai manter os bons resultados [nos estudos] como tem sido até agora”.

Lado a lado com o entusiasmo do momento, há a preocupação com o futuro, tal como demonstrou a mãe Marieta Monteiro. “Espero que o meu filho possa sair daqui satisfeito com a opção que fez e que tenha sucesso profissional. O País tem de começar a encontrar algumas saídas para estes jovens que estudam, se esforçam e que precisam que o Governo atue. Considero que é o que falta ao País: soluções para os jovens, que lutam pela carreira e sentem-se muitas vezes frustrados pelo facto de não terem retorno!”, desabafou.


Fonte: GCIC-FCUL
Legenda: Aos alunos do 1.º ano, foi distribuído um Kit de Boas-vindas da FCUL

Sob a coordenação do GCIC-FCUL, com o apoio do Gabinete de Planeamento e Controlo da Gestão, durante a semana de acolhimento aos caloiros deste ano letivo foi desenvolvido e aplicado um inquérito aos novos alunos do 1.º ano que, pela primeira vez, entraram para a FCUL, no âmbito do regime geral de acesso.

De acordo com os resultados obtidos, junto dos alunos inscritos na primeira fase e que preencheram o inquérito (704), na altura de escolher a instituição de ensino superior os principais motivos que levaram à escolha da FCUL foram o reconhecimento da competência científica (28%), a localização (24%), a nota de candidatura (20%) e o aconselhamento dos pais, professores, amigos, entre outros (19%) (nota: nesta questão, os inquiridos tiveram a possibilidade de selecionar mais do que uma opção).

Leonor Lopes, matriculou-se no primeiro dia de inscrições no curso de Matemática Aplicada, e deu conta das razões que a levaram a optar por esta Faculdade: “o reconhecimento científico, a qualidade do Departamento de Matemática, a localização e também já me tinham aconselhado… Tenho pessoas da família que tiraram aqui o curso”.

Quando questionados sobre o lugar que o curso em que se vão inscrever na FCUL ocupou na lista de opções de candidaturas ao ensino superior, os resultados mostraram que esta Faculdade teve destaque nos primeiros lugares: como 1.ª opção, 64% dos inquiridos; como 2.ª opção, 18% dos inquiridos; como 3.ª opção, 11% dos inquiridos; como 4.ª opção, 4% dos inquiridos; como 5.ª opção, 2% dos inquiridos, a mesma percentagem foi obtida para a 6.ª opção.


Fonte: GCIC-FCUL
Legenda: Aos alunos, foi aplicado um questionário que, entre outros assuntos, pretendeu aferir as escolas/institutos de origem dos alunos

O mesmo inquérito dá conta do distrito a que pertence a escola/instituição/organismo de onde vêm os alunos. Destacam-se os distritos de Lisboa (63%), Setúbal (13%) e Santarém (5%). Por outro lado, os distritos com menor expressão, 0% , são os de Viana do Castelo, Vila Real e Aveiro.

Os alunos chegam também de outras origens que não Portugal. É o caso do Ricardo que, este ano, chegou a Portugal vindo da Guiné-Bissau para estudar Biologia. “Vim porque já tinha aqui família e durante as férias de verão costumava vir para cá estudar. A Faculdade escolhi-a por causa da localização e o curso, Biologia, porque foi algo que sempre quis. A minha mãe também é bióloga marinha! Nos próximos tempos espero esforçar-me, dedicar-me ao máximo, ter o meu diploma e conseguir o meu emprego”.

A partir deste momento simbólico, a Faculdade passou a ser a “segunda casa” da Catarina, da Leonor, do Ricardo e de tantos outros alunos que escolheram Ciências. 

Raquel Salgueira Póvoas com Miguel Gonçalves, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura da FCUL
info.ciencias@fc.ul.pt

“Ao transformarmos o problema dos resíduos orgânicos, numa oportunidade para  melhorarmos o solo do campus de Ciências, ou seja, a matriz que suporta a vida, estamos a melhorar as plantas que aqui crescem com externalidades positivas para o ambiente”, declara David Avelar, guardião da HortaFCUL.

Exposição de design inclui projetos de comunicação de ciência, fruto de uma parceria entre o Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

Miguel Morgado-Santos, doutorando de Ciências, descobriu um peixe apenas com genes de pai, da espécie bordalo (Squalius alburnoides). Este é o primeiro caso de androgénese natural em vertebrados, sem qualquer manipulação durante o processo de reprodução.

Mafalda Carapuço continua a falar sobre a onda da Nazaré. Em maio passado esteve na Biblioteca São Francisco Xavier, com uma turma do 2.º ano da Escola Moinhos do Restelo. Este mês participou no colóquio "Nazaré e o Mar", ocorrido na Biblioteca Municipal da Nazaré.

Será a ética determinante na sustentabilidade de uma sociedade de consumo? Este é o tema aborado por Sofia Guedes Vaz, no dia 22 de junho, pelas 17h30, no MUHNAC-ULisboa.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de junho é com Nuno Rato, coordenador do Gabinete de Orçamento e Prestação de Conta da Direção Financeira e Patrimonial de Ciências.

Ao longo do ano são muitos os alunos dos ensinos básico e secundário que visitam a Faculdade. Este ano letivo cerca de 63 estudantes, entre os 9 e 10 anos, da Escola Básica Maria Lamas, em Odivelas, conheceram os Departamentos de Biologia Animal, Biologia Vegetal e Química e Bioquímica.

A empresa Surftotal associou-se ao Instituto Dom Luiz e à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, num projeto que visa testar a utilização de surfcams instaladas na costa portuguesa para melhor monitorização costeira.

“É um jogo que trabalha consistentemente o raciocínio e a capacidade de prever os acontecimentos, muito como no xadrez. Para além disso, ajuda nas relações interpessoais, visto que é um jogo de parceiros e é necessário muita confiança mútua para ter sucesso”, reforça Afonso Ribeiro, aluno do 1.º ano de Matemática Aplicada, membro do curso de Bridge da FCUL.

O concurso de programação do Departamento de Informática recebeu 45 participantes, alunos do ensino secundário, na edição de 2017.

Hoje em dia quando se fala de imaginação (criatividade, inovação) queremos dizer, na maior parte dos casos, antecipação e surpresa. Um empresário, um investigador, um professor querem captar a atenção do outro, inventando e brincando com o possível ou o provável. Por isso, falamos frequentemente de criar imagens, ideias, ou mesmo histórias (veja-se o tópico criatividade computacional, e o grupo de Amílcar Cardoso da Universidade de Coimbra).

O Air4, um protótipo para medição de gases indicadores da qualidade do ar, associado a um modelo de análise de mapas e a uma aplicação mobile, ficou em 2.º lugar no 1.º Hackathon de Tra

No Dia da Criança Galopim de Carvalho lança “O Avô e os Netos Falam de Geologia”, editado pela Âncora Editora e apresentado durante a Feira do Livro de Lisboa.

Foi em setembro do ano passado que a HortaFCUL decidiu abraçar o projeto de ajudar a construir uma Horta Pedagógica na Escola Básica de Santo António em Alvalade, em parceria com Direção e Associação de Pais da Escola e apoiado pelo programa de estímulo à aprendizagem financiado pela Gulbenkian.

Miguel Centeno Brito, professor do DEGGE, foi um dos participantes das II Jornadas da Energia, que ocorreram em abril passado, tendo sido um dos convidados do programa da Rádio Renascença Insónia.

Este ano as Jornadas celebraram a efeméride dos 35 anos da criação da licenciatura em Química Tecnológica.

 É necessário estabelecer redes de monitorização mais robustas e de larga escala para avaliar o impacto das alterações climáticas e da poluição atmosférica na Bacia do Mediterrâneo, refere comunicado de imprensa do cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

A primeira abordagem a uma reconstituição tridimensional da circulação atmosférica de Vénus pode ser lida no artigo “Venus's winds and temperatures during the MESSENGER's flyby: An approximation to a three-dimensional instantaneous state of the atmosphere”, publicado na Geophysical Research Letters.

O ano passado “The Sphere of the Earth” integrou a exposição “Formas & Fórmulas”, patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. De lá para cá e por sugestão de José Francisco Rodrigues, um dos comissários desta mostra, Daniel Ramos começou a atualizar o referido programa tornando-o ainda mais rico em termos de funcionalidades e design, com uma multitude de visualizações cartográficas e da geometria da esfera e pela primeira vez em Português. Assim surgiu Mappae Mundi.

As plantas estão por todo o lado, são-nos indispensáveis de diversas formas, mas a nossa consciência, individual e coletiva, da sua importância, é ainda muito limitada.

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

Ao serviço de quem está a ciência e a tecnologia? Devemos ter medo das suas utilizações? Há mesmo o perigo de uma superinteligência fazer-nos mal? Em 2014 e 2015, um conjunto de personalidades pôs em causa o controlo (ou a sua falta) da disciplina da Inteligência Artificial (IA) e abriu o debate com os temas da superinteligência e do domínio dos humanos por máquinas mais inteligentes. Graças a Elan Musk, Bill Gates, Stephen Hawking, Nick Bostrom e Noam Chomsky podemos estar mais descansados com o alerta (na singularidade defende-se que a Inteligência Artificial ultrapassará a humana para criar uma IA geral ou forte), mas mesmo assim cuidado.

“Sempre achei as áreas da educação e comunicação bastante interessantes, sonho desde jovem em incorporar um pouco destas duas áreas na minha carreira científica”, declara Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica.

“O Malcolm Love é uma pessoa incrível e ensinou-nos muitas coisas, desde como agir numa entrevista, como contar uma história de forma fascinante, como controlar o nervosismo e principalmente como cativar o público quando falamos”, conta Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética, finalista do concurso FameLab Portugal.

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