Eurhythmic Physics or Hyperphysics

Breve sinopse da obra

Por José Croca

“A Física Eurítmica ou Hyperphysics é uma física geral que procura dar uma contribuição para a unificação da Física. Trata-se de uma abordagem nova e global que é desenvolvida nos seus aspetos fundamentais no presente trabalho. A Física Eurítmica, assume, como ponto de partida, que os fenômenos físicos são, na realidade, muito complexos e, por conseguinte, para serem passíveis de uma melhor descrição necessitam de uma abordagem não linear, inter-relacional e complexa.
Esta abordagem inter-relacional e complexa assume que, em geral, o todo é diferente da soma das partes constitutivas e ainda que uma ação minúscula pode, em certas condições, dar origem a uma reação enorme. Portanto, em geral, não existe uma relação direta entre a ação e a reação. Além disso, assume ainda que os sistemas físicos que são regiões relativamente estáveis do meio caótico básico, o meio subquântico, estão em permanente interação recíproca com o meio, modificando e naturalmente sendo modificados em maior ou menor grau. A formulação matemática, essencialmente não linear, desta Física inter-relacional, do complexo e não linear é feita principalmente através de princípio organizador da euritmia.
Para além disso, a Física Eurítmica não só irá contribuir para a unificação da física mas também levar a uma compreensão mais profunda e mais clara da realidade física. À luz desta abordagem complexa inter-relacional a física clássica, a relatividade e física quântica são suscetíveis de uma descrição unitária e causal. Por outro lado, permite ainda uma compreensão mais profunda do que é comumente entendido por gravitação, interação gravitacional, o conceito de massa, daquilo que deve ser entendido por partículas gravíticas e o que está por trás dos fenômenos eletromagnéticos. A abordagem não linear inter-relacional e complexa fornece também as bases para entender o que está por trás da invariância da velocidade da luz nas circunstâncias mais comuns. As transições em tempo zero podem ser naturalmente entendidas como uma simples consequência do efeito de túnel quando vistas com os olhos da nova Física.”

“Eurhythmic Physics or Hyperphysics - The Unification of Physics” é o título da monografia científica, da autoria de José Croca, investigador do Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa (CFCUL).

A obra, com 294 páginas e editada em 2015 pela Lambert Academic Publishing, está à venda na Internet. A apresentação pública do livro acontece esta quarta-feira, dia 23 de setembro de 2015, na Sala de Conferências da Reitoria da ULisboa, pela voz de seis personalidades, nomeadamente, Olga Pombo, coordenadora do CFCUL, do qual o autor faz parte; Viriato Soromenho Marques, presidente da Cátedra “A Razão”, da qual o autor é membro; Amaro Rica da Silva, professor especializado em Física Matemática e além disso conhecedor da problemática da necessidade de uma Física não linear; Rui Nobre Moreira, professor especializado em Filosofia das Ciências e membro do CFCUL; Pedro Alves, professor de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Mário Gatta, físico e conhecedor da obra.

A atividade principal de José Croca centra-se nos Fundamentos da Física Quântica. O autor de Eurhythmic Physics or Hyperphysics, doutorado em Física Teórica, tem vários trabalhos publicados em revistas da especialidade, relacionados com a moderna Física Quântica não linear. Em 2009 recebeu o "Prémio Federação Internacional Racionalista", pelo trabalho realizado na promoção da Razão. Em 2008 foi galardoado com o "Prémio Santilli-Galileu 2008 - Gold Medal For The Crusading Work Towards the Demise of The Prevailing Scientifc Obscurantism".

Espólio da info-Ciências digital
Prémio Santilli-Galileu 2008
 

Ana Subtil Simões, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura de Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

O ano passado “The Sphere of the Earth” integrou a exposição “Formas & Fórmulas”, patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. De lá para cá e por sugestão de José Francisco Rodrigues, um dos comissários desta mostra, Daniel Ramos começou a atualizar o referido programa tornando-o ainda mais rico em termos de funcionalidades e design, com uma multitude de visualizações cartográficas e da geometria da esfera e pela primeira vez em Português. Assim surgiu Mappae Mundi.

As plantas estão por todo o lado, são-nos indispensáveis de diversas formas, mas a nossa consciência, individual e coletiva, da sua importância, é ainda muito limitada.

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

Ao serviço de quem está a ciência e a tecnologia? Devemos ter medo das suas utilizações? Há mesmo o perigo de uma superinteligência fazer-nos mal? Em 2014 e 2015, um conjunto de personalidades pôs em causa o controlo (ou a sua falta) da disciplina da Inteligência Artificial (IA) e abriu o debate com os temas da superinteligência e do domínio dos humanos por máquinas mais inteligentes. Graças a Elan Musk, Bill Gates, Stephen Hawking, Nick Bostrom e Noam Chomsky podemos estar mais descansados com o alerta (na singularidade defende-se que a Inteligência Artificial ultrapassará a humana para criar uma IA geral ou forte), mas mesmo assim cuidado.

“Sempre achei as áreas da educação e comunicação bastante interessantes, sonho desde jovem em incorporar um pouco destas duas áreas na minha carreira científica”, declara Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica.

“O Malcolm Love é uma pessoa incrível e ensinou-nos muitas coisas, desde como agir numa entrevista, como contar uma história de forma fascinante, como controlar o nervosismo e principalmente como cativar o público quando falamos”, conta Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética, finalista do concurso FameLab Portugal.

A que cheira a sardinha? Cheira bem, cheira a Portugal. Na próxima quinta-feira, 18 de maio, junte-se a Miguel Santos e a Susana Garrido, dois investigadores do IPMA envolvidos no processo de avaliação do estado dos recursos da pesca em águas nacionais e internacionais para mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência, desta vez no Edifício Caleidoscópio.

Cristina Branquinho e Paula Matos propõem utilização dos líquenes como um novo indicador ecológico global.

Mais de mil alunos do ensino secundário visitaram o campus de Ciências no dia 3 de maio.

Assunção Bispo

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de maio é com Assunção Bispo, assistente técnica do Departamento de História e Filosofia das Ciências.

Andreia Maia, Helena Calhau, Hugo Bettencourt e Rúben Oliveira são os alunos de Ciências que apresentam assuntos científicos de forma simples e descomplicada em três minutos, na edição 2017 do FameLab Portugal.

Pela 13ª vez, realizou-se em Ciências a fase de semifinal das Olimpíadas de Química Júnior. 67 alunos dos 8.º e 9.º anos conheceram a Faculdade, o Departamento de Química e Bioquímica e testaram conhecimentos de Química, em provas escritas e experimentais.

A 8.ª edição da feira anual de emprego de Ciências aconteceu em abril. Esclarecimento de dúvidas através do contacto pessoal com empresas, workshops, treino de entrevistas de emprego e análises de currículos foram algumas das atividades que marcaram os dois dias.

“Alargar horizontes, mudar atitudes” é o lema do “Girls in ICT @CienciasULisboa” que acontece este sábado, dia 6 de maio de 2017, em Ciências.

A pergunta “Pode uma máquina pensar?” abre a busca por agentes inteligentes capazes de interatuarem com os seres humanos através de linguagens (a proposta do jogo de imitação como teste de inteligência), e sobretudo de serem autónomos em ambientes sofisticados.

Realiza-se este mês a 7th International Conference on Risk Analysis, em Chicago. Nela, a professora de Ciências Maria Ivette Gomes é homenageada pelo seu trabalho na área da Análise de Risco.

Faltam poucos dias para o Dia Aberto. A Faculdade volta a abrir portas aos alunos do ensino secundário no próximo dia 3 de maio.

Nos dias 27 e 28 de abril de 2017 realiza-se a 8.ª edição da feira anual de emprego da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

sistema ótico

A componente tecnológica do espectrógrafo ESPRESSO que irá conduzir a luz dos telescópios do VLT para o instrumento, o coudé train, a ser instalado no ESO, é feita por uma equipa portuguesa da qual fazem parte professores e investigadores de Ciências. Neste artigo, fique a conhecer o trabalho realizado pelo grupo.

No mesmo espaço, associações de voluntariado, voluntários e estudantes de Ciências com interesse na disciplina de Voluntariado Curricular reuniram-se. O objetivo foi dar a conhecer o trabalho feito na disciplina de Voluntariado Curricular, através da partilha de histórias e experiências.

O Núcleo de Física e Engenharia Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa foi fundado no dia 19 de maio de 2016, curiosamente no dia do Físico, com o intuito de representar os estudantes de Física e Engenharia Física.Uma das atividades organizadas com o intuito de alargar a perspetiva profissional destes alunos foi a Conferência Física Fora da Academia.

A distribuição geográfica atual dos tojos do género Stauracanthus - arbustos espinhosos que ocorrem nas dunas interiores das praias portuguesas - deve-se a acontecimentos geológicos de grande escala ocorridos no Mar Mediterrâneo há cerca de cinco milhões de anos.

O planeta Terra está em constante mudança. Pegue em qualquer livro de Geologia e uma das primeiras frases que vai encontrar será esta ou uma muito parecida. Se continuar a ler, ficará a saber que a Terra tem mais de 4500 milhões de anos e que nem sempre foi como a conhecemos. Antes, existiam supercontinentes rodeados por vastos oceanos que, ao longo de milhões de anos, se fragmentaram e relocalizaram dando forma aos seis continentes e cinco oceanos que compõem atualmente o planeta azul.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de abril é com Ana Pereira, técnica superior do Gabinete de Empregabilidade da Área de Mobilidade e de Apoio ao Aluno de Ciências.

Páginas