Entrevista com Rui Gonçalves Deus

Da Ciências ULisboa à Task Force contra a COVID-19 em Portugal

Rui Gonçalvez Deus fardado

Rui Gonçalves Deus, oficial da Marinha e especialista em Investigação Operacional, dá-nos a conhecer o seu percurso académico e profissional, e conta-nos de que forma a passagem pela Faculdade o ajudou a alcançar o sucesso profissional

Rui Gonçalves Deus

Rui Gonçalves Deus, ex-aluno de Estatística e Investigação Operacional da Ciências ULisboa, integra a equipa da Task Force (TF) para a elaboração, condução e execução do Plano de vacinação contra a COVID-19 em Portugal. Hoje oficial da Marinha e especialista em Investigação Operacional, Rui Gonçalves Deus dá-nos a conhecer o seu percurso académico e profissional, e conta-nos de que forma a passagem pela Faculdade o ajudou a alcançar o sucesso profissional.


Defesa de doutoramento de Rui Gonçalves Deus
Fonte RGD

Rui Gonçalves Deus é licenciado em Estatística e Investigação Operacional (2002) e mestre em Investigação Operacional (2006) por Ciências ULisboa. Concluiu o mestrado em Estatística e Gestão de Informação pela antiga ISEGI (NOVA IMS) em 2010, e o doutoramento em Estatística e Investigação Operacional em 2018, em Ciências ULisboa.

Iniciou o seu percurso profissional na Marinha quando ainda estava a frequentar o mestrado em Investigação Operacional, em 2004, tendo ingressado nos Quadros Permanentes da Marinha passados apenas três anos.

As suas primeiras tarefas na Marinha estavam relacionadas com a Produção do Anuário Estatístico da Marinha e com a análise operacional da atividade de fiscalização marítima. Posteriormente, participou em projetos relacionados com a elaboração de estudos na área do Pessoal e das carreiras dos militares. Relacionado com a área operacional, teve oportunidade de participar no desenvolvimento de protótipos para análise de dados georreferenciados em larga escala, que se insere no conceito de Conhecimento Situacional Marítimo e mais recentemente com o planeamento operacional das unidades navais, em que se pretende testar um novo conceito de emprego de meios designado por Dispositivo Naval Dinâmico.

Em 2008 começou a lecionar a disciplina de Análise Operacional na Escola Naval, atividade que mantém até hoje.

Em novembro de 2020, com o agravar da pandemia, foi destacado para integrar o Núcleo de Apoio à Decisão do Estado-Maior-General das Forças Armadas, onde auxiliou o vice-almirante Gouveia e Melo, enquanto adjunto para o Planeamento e Coordenação e membro da TF para a elaboração, condução e execução do Plano de vacinação contra a COVID-19 em Portugal. Nesse período esteve envolvido na elaboração do Plano Logístico de Vacinação, uma das componentes do Plano de Vacinação contra a COVID-19. Posteriormente, com a nomeação de Gouveia e Melo para o cargo de coordenador da TF em fevereiro de 2021, integrou o Núcleo de Apoio ao Coordenador da TF, cargo que mantém até ao presente.

O seu trabalho nesta divisão consiste no planeamento a longo prazo da distribuição de vacinas, que deve ser feita da forma mais eficiente possível, conjugando variáveis como o calendário de entrega, os universos a vacinar, as restrições de aplicação de certas vacinas, as políticas de segurança em relação aos stocks, entre outras. O objetivo final é garantir a vacinação a um número elevado de pessoas, num mais curto espaço de tempo possível.

Rui Gonçalves Deus conta-nos que a sua passagem por Ciências ULisboa lhe trouxe inúmeras mais valias. “Na minha ótica os cursos superiores têm de fornecer aos alunos ferramentas que estes possam utilizar no futuro e nas suas profissões. Um curso que não ensine ferramentas não terá grande utilidade”, diz.

“No curso de Estatística e Investigação Operacional encontrei um leque muito diversificado de ferramentas (modelos matemáticos, heurísticas, algoritmos, modelos de simulação, etc.) que utilizei em estudos e ainda utilizo atualmente, quer na Marinha, quer no Núcleo de Apoio ao coordenador da Task Force.”
Rui Gonçalves Deus

Aos alunos de Estatística e Investigação Operacional deixa alguns conselhos: “Apostem nos modelos matemáticos e nas heurísticas, pois elas são ferramentas muito flexíveis para atacar problemas do mundo real”. Defende que é importante encontrar num curso o “elemento diferenciador” que os destaque e distinga futuramente dos colegas de profissão, que no caso do curso em Estatística e Investigação Operacional diz ser os modelos matemáticos e respetivas heurísticas e algoritmos. Competências como a capacidade de comunicar, trabalhar em equipa, resolver problemas, capacidade de gestão de projetos e a programação são igualmente importantes para o sucesso na profissão, capacidades que vão sendo adquiridas com a experiência e a formação complementar ao longo da vida.

Marta Tavares, Área de Comunicação e Imagem Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

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Nove em cada dez dos inquiridos têm conhecimento do projeto HortaFCUL.

Arquitetos, filósofos, advogados, Maria João Collares Pereira refere que os formandos eram sobretudo das humanidades, por isso “para ensinar coisas complicadas a pessoas com esta formação é preciso saber divulgar ciência”.

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