Opinião

Deteção Remota – De olhos postos na Terra

A missão Sentinel marca uma nova era na observação da Terra com o Copernicus

A missão Sentinel marca uma nova era na observação da Terra com o Copernicus

ESA
Ana Cristina Navarro Ferreira
Ana Cristina Navarro Ferreira
Imagem cedida pela autora

A deteção remota, como ciência que permite a aquisição de imagens de um objeto sem estar em contacto direto com ele, veio revolucionar a forma de observação da Terra. Desde as câmaras acopladas a aviões e, mais recentemente, a veículos aéreos não tripulados (drones), aos mais variados sensores a bordo dos diversos satélites que orbitam a Terra, estes equipamentos têm permitido a aquisição sistemática de grandes volumes de imagens da superfície terrestre, possibilitando a sua monitorização a um nível global, regional e local de modo a uma gestão mais sustentável.

A Agência Espacial Europeia (ESA) tem vindo a desenvolver, no âmbito do programa de observação da Terra da União Europeia (Copernicus), missões dedicadas de satélites designadas por Sentinel. A imagem acima representa a missão Sentinel, com a sua “família” de seis missões distintas e marca uma nova era na observação da Terra, com a disponibilização de dados para o programa de monitorização ambiental europeu.

Estas missões transportam a bordo uma gama variada de tecnologia, incluindo radares de abertura sintética e sensores multiespectrais, para a monitorização da terra, do mar e da atmosfera.

Sentinel-2B
Imagem de um dos satélites da constelação gémea Sentinel-2 lançados a partir de Kourou, na Guiana Francesa, em 23 de junho de 2015 (Sentinel-2A) e em 7 de março de 2017 (Sentinel-2B)
Fonte ESA

Os dados são fornecidos quase em tempo real, de forma gratuita e aberta, a uma escala global, sendo que, de acordo com o último relatório anual (2019) de acesso aos dados Copernicus/Sentinel, os utilizadores efetuaram, desde o início de funcionamento do sistema, o descarregamento de um total de 254 milhões de produtos, correspondendo a um volume diário médio de 214 TiB e perfazendo um volume total de dados de cerca de 158.4 PiB.

Estas imagens constituem uma mais-valia nas mais diversas áreas de aplicação, desde a monitorização marinha e terrestre, à gestão da emergência.

Nas suas competências, o engenheiro geógrafo/geoespacial tem vindo a utilizar estes dados para a produção de cartografia de cobertura/uso do solo, essencial para o acompanhamento da expansão urbana e para a gestão de recursos naturais, e de cartografia de apoio à resposta a desastres naturais, tais como inundações, sismos, fogos, e deslizamentos de terras.

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Logotipo das comemorações

Ana Cristina Navarro Ferreira, professora DEGGE Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

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Alunos da FCUL no pátio do C6

O “6th SPJ-OCS” realiza-se pela primeira vez em Portugal. Os organizadores do evento acreditam que “este congresso contribui para dar uma imagem do potencial científico de Portugal” nesta área.

Chieko Asakawa and Hironobu Takagi

17 Julho 2012 - 10h30
Anfiteatro da Fundação da FCUL

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Pormenor de obra artística

Os promotores do FP7 acreditam que “centenas de instituições científicas de toda a União Europeia irão apresentar propostas” e esperam captar novos participantes, nomeadamente pequenas e médias empresas, incrementando dessa forma a competitividade europeia.

Carlos Miguel Farinha, bioquímico docente do DQB e investigador do BioFIG , foi premiado em junho com o Romain Pauwels Research Award, atribuído pela European Respiratory Society.

 

2ª fase de candidaturas:  15 a 22 de Julho.

O mestrado em Matemática para Professores é uma excelente oportunidade para consolidar,  recordar e aprender muitos temas relacionados com a matemática escolar.

No dia 12 de Julho foram feitas as apresentações de quatro trabalhos feitos no âmbito da disciplina de Projecto em Matemática para o Ensino do Mestrado em Matemática para Professores.

A Universidade de Lisboa e a Fundação Amadeu Dias estão a atribuir bolsas aos alunos de 1º Ciclo de qualquer área do saber, leccionado na Universidade de Lisboa e que já tenham concluído o 1.º ano curricular, ou alunos que frequentem&n

Em 18 anos, o Programa de Estímulo à Investigação premiou 34 jovens investigadores e 19 instituições da Universidade de Lisboa. Na última edição, dos oito premiados, três são jovens cientistas da FCUL. As candidaturas à próxima edição decorrem até 21 de setembro.

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O que faz o profissional que passa os seus dias no laboratório? E quem se dedica a resolver equações ou a estudar animais e plantas? Cinquenta alunos da associação EPIS descobriram as respostas a estas e a outras questões.

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O projeto de reestruturação do Centro de Dados da FCUL, iniciado em junho, deverá estar concluído no próximo mês de setembro.

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A Faculdade de Ciências abre as portas dos seus laboratórios a 50 jovens, vindos de diferentes pontos do País, para mais uma edição da “Rota das Vocações de Futuro” da EPIS.

Apesar de ser uma das áreas mais recentes da FCUL, atualmente é uma vertente da ciência portuguesa em franca expansão.

“Um trabalho que reflita sobre o passado de uma instituição, ou o passado da ciência em Lisboa ou em Portugal, é sempre algo de muito importante para repensarmos o nosso trajeto”. A afirmação feita pela historiadora das ciências, Ana Simões, a propósito de um dos muitos projetos em curso é reveladora da importância, que a preservação do património científico tem na sua vida.

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