Mário Mateus da Costa apontou à autossuficiência da AEFCL como um dos objetivos a alcançar durante o mandato
Mário Mateus da Costa tomou posse esta quinta-feira como presidente da Associação dos Estudantes da Faculdade de Ciências de Lisboa (AEFCL) e logo aproveitou para uma confissão: “Desde o primeiro ano de curso que já dizia que queria ser presidente da AEFCL”, afirmou o presidente recém-empossado perante o Grande Auditório da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (Ciências ULisboa). Pelo contrário, José Maria Diogo, presidente cessante da AEFCL, admitiu, na despedida, que nunca tinha pensado no cargo até chegar à liderança. Além da nova presidência, a cerimónia empossou Rita Lopes na presidência da Mesa da Reunião Geral de Alunos (MRGA) e Carlos Gonçalves como primeiro efetivo do Conselho Fiscalizador da AEFCL. Os responsáveis dos três órgãos de gestão da AEFCL concorreram nas eleições da semana passada pela lista “Unir Ciências”, que vai agora assumir o novo mandato com vários rostos que transitam da direção anterior.
“O nosso objetivo é manter a boa saúde financeira e conseguir mecanismos para construir uma AEFCL autossuficiente, que consiga formar os seus dirigentes”, referiu Mário Mateus da Costa. O novo presidente defendeu ainda uma veia "reformadora" para o novo elenco da Associação dos Estudantes: “Queremos estar mais presentes na academia e ter mais influência na defesa dos estudantes”, acrescentou, sem deixar de endereçar uma palavra de apreço ao presidente cessante José Maria Diogo.
Por sua vez, José Maria Diogo aproveitou o discurso de fim de mandato para fazer um pequeno balanço pessoal de todo o tempo em que desempenhou funções dentro da AEFCL: “Foram quatro anos de sacrifícios e algumas noites mal dormidas, mas posso dizer que sinto um orgulho enorme”.

Na plateia, não faltou um emocionado aplauso de pé para o presidente cessante, além da receção efusiva à nova direção que haveria de fechar com uma prestação musical da Vicentuna. Mas, bem antes disso, alguns dos principais representantes institucionais da comunidade académica já haviam dado a conhecer as expectativas sobre a nova direção da AEFCL. “Queria dizer que podem contar com a Reitoria sempre que quiserem apresentar sugestões”, sublinhou Luís Castro, vice-reitor da Universidade de Lisboa (ULisboa), reiterando o interesse em manter o diálogo com a nova direção da AEFCL.
O vice-reitor referiu ainda que a liderança da ULisboa está alinhada com os interesses da comunidade académica, tanto na promoção do desporto universitário, como na construção de residências universitárias. A título de recomendação lembrou ainda que a vida universitária “não é só ter aulas”, pois também pressupõe “crescer como pessoa e ser humano” e “o trabalho que as associações fazem é muito importante” nesse crescimento pessoal.
O vice-reitor endereçou ainda uma palavra de reconhecimento pelo sacrifício pessoal dos dirigentes digitais e não teve de esperar muito para ouvir um comentário similar de Hugo Miranda, subdiretor de Ciências ULisboa. “Quero agradecer-vos (aos membros da nova direção) por abdicarem do vosso tempo e talvez de 1 ou 2 pontos na nota final para poderem trabalhar para a comunidade”, sublinhou o subdiretor de Ciências ULisboa. “A Direção de Ciências ULisboa tem toda a disponibilidade para vos ouvir. Vocês são um canal muito importante para nos avisar de coisas que podem estar a acontecer (na Faculdade), concluiu.


























