Estreitar laços académicos entre Portugal e a China

ULisboa renovou protocolo de cooperação com a ULisboa School de Xangai

Foto de grupo com delegação chinesa e representantes da Ciências ULisboa

Após a sessão de abertura na reitoria da Universidade, a delegação visitou o campus da Ciências ULisboa

GJ Ciências ULisboa

A 10 de novembro a ULisboa recebeu a visita de uma delegação chinesa de altos dignitários, professores, investigadores e estudantes de doutoramento, durante a qual foi renovado o protocolo entre a ULisboa e a Universidade de Xangai (SHU). Após uma sessão de abertura na reitoria da Universidade, a delegação visitou Ciências ULisboa e o Instituto Superior Técnico (IST).

Este encontro realizou-se com o objetivo de estreitar laços académicos entre a ULisboa e a SHU, que cooperam no âmbito da ULisboa School Xangai, uma faculdade da ULisboa criada em setembro de 2021, na Universidade de Xangai, na China. A escola oferece programas de licenciatura e mestrado nas áreas de Engenharia Eletrotécnica e de ComputadoresEngenharia Civil e Engenharia do Ambiente, no campus da SHU, cujos cursos são lecionados em parceria com cinco faculdades da ULisboa.

As licenciaturas e mestrados em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores e em Engenharia Civil são oferecidos, do lado da ULisboa, pelo IST; a licenciatura e o mestrado em Engenharia do Ambiente são oferecidos conjuntamente pelo IST, Instituto Superior de Agronomia (ISA) e a Ciências ULisboa. Há também colaborações do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) e da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Na Ciências ULisboa são sete os professores que contribuem para a oferta formativa desta escola: Helena Gaspar e Margarida Botte, professoras do departamento de Química e Bioquímica (DQB), ao nível da Química Orgânica; Margarida Amaral e Manuela Pereira, professoras do DQB, nas áreas da Biologia e Bioquímica; João Balsa, professor do departamento de Informática, na área da Computação e Programação; João Serra e Miguel Brito, professores do departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia (DEGGE), nas Energias Renováveis. No próximo ano letivo também Pedro Miranda e Ricardo Trigo, professores do DEGGE, se juntarão à equipa para contribuir na área de Modelação Ambiental.

Na sessão de abertura, o vice-reitor da ULisboa, professor João Peixoto, realçou a importância de estreitar a cooperação entre as instituições. Na sua intervenção, Qing Nie, vice-presidente da SHU e presidente da ULisboa School Xangai, enfatizou a importância de estreitar laços através do desenvolvimento de iniciativas conjuntas, relacionadas com a investigação e com o ensino, nomeadamente através da mobilidade de estudantes, investigadores e professores.

Durante o encontro foram assinados protocolos de cooperação entre a SHU, a Ciências ULisboa e o ISEG. A parceria entre faculdades permitirá o intercâmbio de estudantes, mas também de interesses académicos e científicos que permitam o avanço científico em áreas de interesse comum.

Luís Carriço assina protocolo com Qing Nie
Ciências ULisboa assinou um protocolo de colaboração com a Universidade de Xangai
Fonte GJ Ciências ULisboa

A visita prosseguiu na Ciências ULisboa, com um seminário sobre Engenharia Ambiental, durante a manhã, e no IST com um seminário sobre Engenharia Civil, à tarde.

A sessão da manhã decorreu na biblioteca do Instituto Dom Luiz. Após as palavras de boas-vindas de Luís Carriço, diretor da Ciências ULisboa, Pedro Almeida, subdiretor para a área de Relações Externas e Imagem, fez uma apresentação sobre a Faculdade, destacando alguns temas e projetos de investigação; seguiu-se uma apresentação do professor João Serra sobre os centros de I&D da Faculdade, e as intervenções de Ana Galvão, professora do IST, António Brito, presidente do ISA, e Qiang Liu, professor da SHU.

Para João Serra, esta colaboração abre portas à cooperação alargada com a China, uma vez que permitirá o intercâmbio de estudantes, nomeadamente no 2.º ano do mestrado em Engenharia do Ambiente, em que alunos chineses vão passar o 1.º semestre em Lisboa e realizar teses de mestrado em cossupervisão Portugal-China. Esta colaboração estender-se-á à investigação científica, e futura orientação de alunos de doutoramento.

Alguns membros da delegação visitaram ainda alguns espaços da Faculdade, nomeadamente as instalações e laboratórios dos departamentos de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia, Biologia Vegetal e Química e Bioquímica, tendo ainda tido tempo para conhecer o projeto Campus solar.

Para Pedro Almeida, a parceria estabelecida com Ciências ULisboa tem um enorme significado em termos de internacionalização da imagem e do saber da Faculdade. “Esta internacionalização ocorre primeiramente em áreas relacionadas com as formações que já oferecemos, mas estender-se-á certamente a outras; para além disso, permitirá receber estudantes asiáticos, partilhando culturas e conhecimento, contribuindo para um mundo mais unido pelo conhecimento”, conclui.

Uma das perspetivas para esta parceira é a criação de pós-graduações no contexto da ULisboa School Xangai.

várias pessoas sentadas numa mesa a assistir a uma apresentação
networking prolongou-se na semana seguinte, tendo ocorrido um novo encontro entre investigadores da Ciências ULisboa e da SHU, no dia 13 de novembro
Fonte GJ Ciências ULisboa

Álbum de fotografias disponível na página de Facebook da Faculdade. 

Marta Tavares, Gabinete de Jornalismo Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
José Afonso

Chama-se galáxia IRAS 08572+3915 e é a mais luminosa do universo local. José Afonso é um dos membros da equipa de astrónomos internacionais, que anunciou recentemente a descoberta. O investigador da FCUL e dirigente do CAAUL é muito otimista quanto ao presente e futuro desta área científica.

Consulte informação adicional aqui.

Bill Fyfe foi um grande amigo de Portugal. Orientou ou coorientou vários doutoramentos de portugueses, acerca de temas relevantes para Portugal e fomentou as ligações científicas entre Portugal-Brasil-Canadá. Em 1990 a Universidade de Lisboa outorgou-lhe o grau de doutor honoris causa.

Uma das consequências do aumento da disponibilidade de fontes laser de maior potência, compactas e a baixo preço é o aumento da sua má utilização.

Circo Matemático

“O objetivo do Circo é mostrar que é possível utilizar resultados matemáticos para produzir resultados espetaculares e para divertir e motivar as pessoas”, explicou o professor da FCUL, Pedro Freitas.

Temos sido pioneiros de muito boas práticas no ensino superior. Uma excelente escola e nós, que cá estamos, sabemos isso. E os alunos também. Os que cá estão e os que já cá estiveram. Mas hoje não chega. Temos que saber responder aos desafios e temos que exportar as nossas mais-valias.

Inscrições 2013/2014

Atualmente estudam na FCUL mais de cinco mil alunos, a maioria conhece bem os cantos da casa centenária, outros nem tanto, por isso é especialmente importante o acolhimento dado durante o arranque do ano letivo, que o digam a Catarina, a Leonor e o Ricardo!

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Num planeta com mais de 7000 milhões de pessoas, vão ser necessárias quantidades enormes de alguns recursos naturais que começam a escassear. Chegará em breve a era da mineração submarina? Existe tecnologia adequada? Será possível a mineração em condições de preservar a diversidade natural dos ecossistemas marinhos?

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Através de diversas atividades práticas vamos aprender qual o papel do sol na dinâmica da atmosfera e do oceano, qual a importância dos oceanos, das calotes polares e da vegetação, como se formam as nuvens e os sistemas meteorológicos, e como funciona o ciclo da água.

Foi a 26 de Outubro que se realizou a Maratona Inter-Universitária de Programação, 2013, (MIUP2013).

Uma das surpresas do Dia Internacional passa pela exposição do concurso de fotografia lançado recentemente e alusivo ao tema “Mobilidade Internacional”.

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Atualmente, para além do “básico” lápis de grafite com que todos ainda escrevemos, até o desenvolvimento dos carros híbridos está dependente da evolução e extração dos recursos da nossa “casa”.

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Como é que são gerados os tremores de Terra? E os tsunamis? Como é que nós reconhecemos no terreno a existência de tsunamis antigos? Porque é que na Nazaré vemos ondas tão grandes? Todos estes fenómenos são o reflexo de um enorme dinamismo do nosso planeta.

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Na cobertura dos edifícios da Universidade de Lisboa foi recentemente instalada a maior central fotovoltaica da cidade de Lisboa. Para além da bela vista sobre o Jardim do Campo Grande, vamos poder apreciar os desafios e o potencial dos telhados urbanos para produção de eletricidade solar.

A empresa SISCOG – Sistemas Cognitivos, SA, procura candidato para integrar a sua equipa.

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Na verdade, considerando apenas as abelhas, se estas fossem recompensadas pelo seu trabalho na polinização dos pomares e de outras plantas cultivadas, teríamos que lhes pagar como fatura anual global pelo menos setenta mil milhões de euros, a que seria ainda necessário adicionar várias centenas de milhões pelos lucros adicionais com a produção de mel e de cera.

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O Jardim Botânico deve, mais do que nunca e no futuro, ser encarado como um espaço de coesão urbana, fundamental e complementar ao espaço edificado e à sua articulação com a envolvente, em termos ecológicos, estéticos, culturais, históricos, sociais e económicos.

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