Crónicas em Ciências

Ser investigador por três semanas

graficos, lupa e oculos numa mesa

Durante três semanas, alunos de licenciatura e mestrado puderam trabalhar de perto com investigadores e observar a transversalidade da estatística.

Anna Nekrashevich [Pexels]
Maria Zacarias
Maria Zacarias
Fonte CEAUL

No passado dia 26 de julho terminou a 3.ª edição do programa “Sê Investigador por Três Semanas”, um projeto do Centro de Estatística e Aplicações da Universidade de Lisboa (CEAUL), que dá aos alunos a oportunidade de conhecerem melhor a realidade do mundo da investigação.

Durante três semanas, alunos de licenciatura e de mestrado puderam trabalhar de perto com investigadores e observar a transversalidade da Estatística. O leque de temas foi grande – desde a análise estatística de catálogos sísmicos ao estudo da sobrevivência de transplantes de rim – permitindo aos alunos conhecer as mais variadas aplicações da disciplina.

“A parte mais recompensante é saber que, de facto, [estes projetos] fazem a diferença.”
Tiago Marques

Miriam Rodrigues, aluna da licenciatura em Biologia na Ciências ULisboa, explorou a questão “Estarão os oceanos a ficar mais ácidos?”. Sob a orientação de Clara Cordeiro, professora no Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve e membro integrado do CEAUL, Miriam confessa que foi bom poder ver o problema pela perspetiva de outras áreas científicas, uma vez que “ao longo do nosso percurso em investigação iremos acabar por trabalhar com pessoas de várias áreas. Foi muito importante poder ter esta experiência”.

“Ver a resiliência dos alunos é muito bom e estes projetos também nos dão a oportunidade de, enquanto professores e investigadores, crescer.”
Carina Silva

Porém, não foi apenas para os alunos que este projeto se traduziu numa experiência positiva, revela Carina Silva, professora na Escola Superior de Tecnologia da Saúde e membro integrado do CEAUL. Carina Silva orientou vários alunos no tema “Avaliação do impacto de um programa de movimento da mobilidade em indivíduos muito idosos” e confessa que também aprendeu bastante. “Há sempre uma função no software ou um método que eles descobrem que eu não conheço”, diz a investigadora. Para além disso, “ver a resiliência dos alunos é muito bom e estes projetos também nos dão a oportunidade de, enquanto professores e investigadores, crescer”.

"Foi muito importante poder ter esta experiência.”
Miriam Rodrigues

Tiago Marques, vice-coordenador do CEAUL, afirma que o “Sê Investigador por Três Semanas”, para além de ser uma forma de cativar investigadores mais jovens, fornece “um primeiro contacto com a investigação e com o CEAUL, onde surgem sempre novos contactos para projetos futuros”. Acrescenta ainda que há vários alunos que, mesmo de outras áreas, “continuam a colaborar connosco ou decidem continuar os seus estudos na área da Estatística por terem sido expostos à sua transversalidade nas ciências dentro do programa”. Para Tiago Marques, estes projetos são bastante benéficos para todos os envolvidos e “a parte mais recompensante é saber que, de facto, fazem a diferença”.

Maria Zacarias, investigadora do CEAUL
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

João Carlos Marques, professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra é o novo diretor do MARE, sucedendo no cargo Henrique Cabral, professor do Departamento de Biologia Animal de Ciências.

A iniciativa possibilita aos estudantes a recolha de informação sobre diversas áreas do saber das 18 escolas da Universidade de Lisboa.

Ciências presta homenagem a Dmitri Ivanovich Mendeleev a 8 de fevereiro de 2018, data em que se assinala o 184º aniversário do seu nascimento. Nesse dia, 118 alunos do 9.º ano do Colégio de Santa Doroteia, em Lisboa, visitam a tabela periódica existente neste campus universitário.

O artigo “The Little Ice Age in Iberian mountains” publicado em fevereiro de 2018 na Earth-Science Reviews caracteriza com maior precisão o último grande evento frio do hemisfério norte, de acordo com comunicado de imprensa emitido esta quinta-feira.
A Little Ice Age (LIA) ou a Pequena Idade do Gelo ocorreu aproximadamente entre 1300 e 1850 e afetou as comunidades dos Pirenéus. Os resultados desta investigação está a ter algum impacto em Espanha.

Pormenor da capa do livro

“Ao contrário do que aparentava no início deste projeto, foi relativamente fácil dar um ritmo de arte sequencial (banda desenhada) ao argumento.

A 2.ª edição do mestrado em Gestão e Governança Ambiental da Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto (FCUAN) deverá arrancar no último trimestre do ano letivo 2018/2019 e contará novamente com o apoio de Ciências. Na 1.ª edição 16 estudantes concluíram com sucesso os programas de estudo.

Cinquenta alunos do 4.º ano do Colégio Colibri, de Massamá, foram cientistas por um dia nos Departamentos de Biologia Animal e Biologia Vegetal.

Quando João Graça Gomes iniciou o estágio “Cenarização Sistema Elétrico 100 % Renovável em 2040”, com a duração de um ano, no Departamento Técnico da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), sob a orientação de José Medeiros Pinto, engenheiro e secretário-geral daquela associação, quis “dar o melhor e mostrar a qualidade do ensino de engenharia na FCUL”. O ano passado foi distinguido com um dos prémios de maior destaque da engenharia nacional.

João Graça Gomes, engenheiro do Departamento Técnico da APREN e mestre em Engenharia da Energia e do Ambiente, foi galardoado com o Prémio - Melhor Estágio Nacional em Engenharia Eletrotécnica da Ordem dos Engenheiros.

Nesta fotolegenda destacamos uma passagem da entrevista com o climatologista Ricardo Trigo e que pode ser ouvida no canal YouTube e na área multimédia deste site.

Por forma a gerir a ansiedade de uma forma mais eficaz antes dos momentos de avaliação são propostas algumas estratégias que não eliminam a ameaça mas podem ajudar a lidar de um modo mais eficaz com a ansiedade.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O primeiro Dictum et factum de 2018 é com Marta Daniela Santos, responsável pelo Gabinete de Comunicação do cE3c – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

Ciências será o palco de uma eliminatória regional do Famelab 2018, um dos maiores concursos internacionais de comunicação de ciência.

Ler Filosofia (através de Espinosa) permite olhar o mundo, de forma crítica e pensar em profundidade. Em Ciência, observar e refletir são indispensáveis, para caminharmos, abrindo novas linhas de pesquisa.

Vinte e três alunos estiveram na Faculdade de Ciências a estudar as bases metodológicas para a classificação sistemática de plantas. O curso inseriu-se no projeto HEI-PLADI, um programa ERASMUS + e ocorreu pela primeira vez em Portugal.

Parte do antigo bar do edifício C1 de Ciências dá agora lugar a um novo laboratório de investigação em Ecologia Evolutiva. Aqui vai ser explorado um sistema biológico composto por duas espécies de ácaro aranha, Tetranychus urticae Tetranychus ludeni, que competem por um alimento - a planta do tomate.

O livro Faça Sol ou Faça Vento reúne seis histórias infantojuvenis sobre energias renováveis. Todas elas são escritas por autores com ligação à Faculdade de Ciências da ULisboa.

Será possível ter uma pessoa dentro de um scanner e dizer-lhe para mudar a atividade de diferentes zonas do seu cérebro, com base no que estamos a observar num monitor desse mesmo scanner? Pode a Inteligência Artificial (IA) abordar e interatuar com a Neurociência, e vice-versa?

Quase a terminar o ano, surgem as frequentes resoluções de ano novo, um conjunto de ideias e desejos para aquele que se perspetiva ser um ano talvez igual ou melhor que o anterior. Existem assim duas perspetivas temporais: o ano que passou (o passado) e o que vem (futuro), e é sobre a integração destas duas perspetivas que gostaria de deixar uma reflexão.

Estas duas imagens foram produzidas por André Moitinho, Márcia Barros, Carlos Barata do Centro Multidisciplinar para a Astrofísica (CENTRA) e Hélder Savietto da Fork Research no âmbito da missão Gaia.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de dezembro é com Rodrigo Maia, técnico superior do Laboratório de Isótopos Estáveis do Departamento de Biologia Vegetal de Ciências.

A cidade é um bom exemplo de um sistema adaptativo, inteligente e complexo. Fala-se hoje muito em cidades espertas, onde os peões e os habitantes só encontram motivos para viverem contentes, porque tudo é pensado para os ajudar, graças à capacidade analítica sobre os dados das pessoas e das cidades. A sua manutenção é imprescindível, e a sua renovação deve obedecer à inteligência e jamais à usura. Nem sempre isso ocorre.

O projeto AQUA LINE, da empresa PEN Wave, vencedor do concurso MAREINOV Montepio, destina-se a produzir de forma inovadora microalgas e copépodes para o sector da aquicultura.

André Borges, Bernardo Tavares e Luis Martins, alunos do mestrado integrado em Engenharia da Energia e do Ambiente venceram o 1.º Hackathon de Transportes Internacional de Moscovo. A equipa classificada em 1.º lugar contou ainda com estudantes de Espanha e Colômbia.

O Prémio Luso-Espanhol de Química 2017 foi atribuído a Amélia Pilar Rauter, professora do Departamento de Química e Bioquímica e coordenadora do Grupo da Química dos Glúcidos do Centro de Química e Bioquímica de Ciências.

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