EZColours vence 1.º Hackathon de Transportes Internacional de Moscovo

Equipa classificada em 1.º lugar no 1.º Hackathon de Transportes Internacional de Moscovo

Y4PT

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O primeiro transport hackathon em Lisboa foi organizado pela Oficina das Energias, com o apoio da Y4PT. André Borges e Ana Barros ganharam a competição portuguesa com a aplicação móvel - Wake ‘n’ go – que segundo Carla Silva, professora Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia e investigadora do Instituto Dom Luís, “pretende melhorar a experiência de utilização dos transportes públicos, calculando a hora a que é necessário acordar para chegar pontualmente a determinado compromisso”. Trata-se de uma aplicação que tem em consideração “fatores como o trânsito, a supressão de serviços, atrasos ou greves, evitando o desperdício de tempo à espera de transportes, garantindo que o utilizador chega a horas ao seu destino”, conclui a docente.

André Borges representou Portugal no primeiro transport hackathon mundial, ocorrido em Montreal, no Canadá, em maio passado. A sua equipa constituída ainda por estudantes de Itália, Holanda, Uganda e Mali conseguiu o 2.º lugar no pódio, com o projeto Air4, como anunciado em comunicado de imprensa em junho passado. “Este projeto desenvolveu um protótipo para a medição de gases associados à qualidade do ar como o dióxido de carbono (CO2), o monóxido de carbono (CO), os óxidos de azoto (NOx), os óxidos de enxofre (SOx) e as partículas (PM2.5); um modelo de análise de mapas; e uma aplicação mobile”, explica Carla Silva.

Para André Borges, "esta experiência de participar nos hackathons tem sido fantástica”, destacando “as ferramentas cruciais” que aprendeu em Portugal e “as pessoas fantásticas”, com as quais criou o Air4 e que de momento está a desenvolver em parceria com a Faculdade.

“Arrecadamos o 1.º prémio com uma ideia complementar à infraestrutura do metro e que pode ser aplicada a qualquer infraestrutura confusa e no controlo de multidões, ideia esta que esperamos que dê frutos nos próximos tempos. Ao longo destes tempos tem sido um prazer tentar resolver os problemas dos transportes públicos de modo a incutir eficiência e bem-estar."
André Borges

André Borges, Bernardo Tavares e Luis Martins, alunos do mestrado integrado em Engenharia da Energia e do Ambiente venceram o 1.º Hackathon de Transportes Internacional de Moscovo. A equipa classificada em 1.º lugar contou ainda com estudantes de Espanha e Colômbia.

A possibilidade dos alunos de Ciências participarem na competição russa surgiu de um convite da Youth For Public Transport (Y4PT), organizadora deste tipo de eventos.

Segundo comunicado de imprensa emitido esta quinta-feira, o projeto vencedor intitula-se EZColours e consiste num sistema dinâmico de orientação por cores, distribuído ao longo dos percursos, nas estações de metro e visa esclarecer os passageiros, indicando qual o caminho apropriado para o seu destino, proporcionando ao operador do sistema do metro a organização das rotas dos passageiros, garantindo assim o bom funcionamento da rede de transportes.

Vinte equipas de várias nacionalidades apresentaram em novembro passado ideias e aplicações para melhorar a orientação no transporte público de Moscovo.

Entre 14 de junho e 15 de julho de 2018, a Rússia vai receber a fase final do Campeonato do Mundo da FIFA, um bom pretexto para a procura de soluções inovadoras de mobilidade.

“Os metros de Moscovo são lindos mas confusos para estrangeiros. A equipa chegou a perder-se por lá, o que motivou a procura por um sistema de navegação (…) Julgo que a boa receção do nosso sistema de navegação por cores foi devido à sua simplicidade e por incorporar tecnologia já existente (RFID nos cartões de metro).”
Bernardo Tavares


A possibilidade dos alunos de Ciências participarem na competição russa surgiu de um convite da Y4PT, organizadora deste tipo de eventos
Fonte Y4PT

 

Ana Subtil Simões, Área de Comunicação e Imagem de Ciências
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

O ESPRESSO vai permitir descobrir planetas semelhantes à Terra, estudar a variabilidade das constantes fundamentais da Física e será essencial para complementar os dados da missão espacial PLATO.

Faleceu recentemente, com 95 anos, Ricardo Augusto Quadrado. Foi um professor de Cristalografia e Mineralogia da FCUL, e da Universidade da Madeira, extremamente marcante para quantos tiveram o privilégio de com ele privar. 

“Ainda há muito para fazer”, responde Nuno Araújo, quando questionado quanto ao futuro desta investigação, que dá um passo significativo num dos maiores desafios da Física da Matéria Condensada e que diz respeito ao desenvolvimento de técnicas experimentais, económicas e eficazes, capazes de sintetizar as estruturas desejadas de forma espontânea.

“O mergulho científico não se reduz à Biologia (…). Se estás interessado em fazer mergulho científico, esta é uma ótima oportunidade para dares os primeiros passos”, esta é a mensagem em jeito de convite do Núcleo de Mergulho Científico de Ciências ULisboa para alunos, professores, investigadores e outros funcionários de Ciências.

Os cientistas João C. Duarte, Filipe M. Rosas e Wouter P. Schellart apresentam o novo supercontinente chamado Aurica.

As florestas de Madagáscar estão em risco, mas um estudo publicado online na revista “Biological Conservation” demonstra que as áreas protegidas da ilha estão a ser eficazes no combate à desflorestação.

Pela primeira vez uma cientista portuguesa é a presidente eleita da European Society for the History of Science.

Na Science de 7 de outubro, no vol. 354, issue 6308, Pamela J. Hines explica como o cérebro se constrói, a mobilidade dos neurónios, das zonas onde proliferam para as localizações finais, e revela que qualquer problema que ocorra durante a migração pode afetar o desenvolvimento de uma criança, nos aspetos físicos e comportamentais.

A resistência aos antimicrobianos é um fenómeno inevitável, pelo que a vigilância, prevenção e controlo são fulcrais, mesmo que futuramente se desenvolvam novos antibióticos, pois será apenas uma questão de tempo até que a resistência a estes seja desenvolvida.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O décimo Dictum et factum é com Fernando Lopes, coordenador do Gabinete de Apoio à Investigação da Direção de I&D de Ciências.

Com o objetivo de sensibilizar e preparar para o risco sísmico e melhorar a qualidade de ensino da Sismologia e das Ciências da Terra em Portugal, Susana Custódio, Graça Silveira, Luís Matias e Catarina Matos desenvolveram um estudo sobre a educação para os sismos, adaptado à realidade de Portugal e a diferentes grupos etários e que foi capa de uma das edições deste ano da revista “Seismological Research Letters”.

O projeto RESISTIR coordenado por Ciências e pela Maxdata Software e cofinanciado pelo Portugal 2020 visa criar até abril de 2019 um sistema de informação - inovador, modular, inteligente e adaptável - para apoiar a tomada de decisão clínica no domínio da vigilância epidemiológica, resistência aos antimicrobianos, controlo de infeção e gestão hospitalar.

O “coração da cidade” foi invadido por uma “onda de ciência e tecnologia” em mais uma edição da Noite Europeia dos Investigadores. O tema deste ano foi a “Ciência no dia-a-dia”.

“Geography and major host evolutionary transitions shape the resource use of plant parasites” da autoria de Joaquín Calatayud, José Luis Hórreo, Jaime Madrigal-González, Alain Migeon, Miguel Á. Rodríguez, Sara Magalhães e Joaquín Horta salienta a necessidade de estudos mais globais em Ecologia.

Aos alunos deixo uma sugestão: aproveitarem as unidades curriculares para experimentarem as suas ideias e terem projetos de novas apostas tecnológicas (em Salvador, Brasil, no campus de Ondina da UFBA existe um enorme espaço, com equipamentos informáticos e professores, para que os alunos possam ser ajudados a experimentar ideias). E, com um portefólio de exemplos vem um passo seguinte: usarem pós-graduações (por exemplo, mestrados) para construírem protótipos que se vejam em feiras e exposições. As empresas vêm em seguida.

A estudante de doutoramento em Paleontologia do Departamento de Geologia de Ciências e a equipa multidisciplinar que assina “A juvenile allosauroid theropod (Dinosauria, Saurischia) from the Upper Jurassic of Portugal” preparam-se para apresentar os resultados deste artigo no próximo congresso anual da Society of Vertebrate Paleontology e que ocorrerá em outubro na cidade de Salt Lake City, nos Estados Unidos da América.

“A juvenile allosauroid theropod (Dinosauria, Saurischia) from the Upper Jurassic of Portugal” da autoria de Elisabete Malafaia, Pedro Mocho, Fernando Escaso e Francisco Ortega descreve um exemplar ainda juvenil de um dos grandes dinossáurios carnívoros do Jurássico, com cerca de 150-145 milhões de anos, e foi publicado este mês na revista “Historical Biology”.

"É curioso, constatar que todas as teorias da ciência não são sobre a forma, mas sim sobre a função. Isto é, são sobre como as coisas se desenvolvem e mudam. São acerca de processos."

A primeira entrega dos dados (data release) da missão Gaia da Agência Espacial Europeia (ESA) ocorreu esta quarta-feira, 14 de setembro, quase três anos depois do seu lançamento e foi transmitida online pela ESA. De acordo com o comunicado de imprensa emitido por Ciências, o consórcio internacional inclui investigadores e engenheiros de quatro universidades portuguesas.

O Tec Labs – Centro de Inovação de Ciências foi distinguido com o 2.º Prémio Nacional na Categoria de Promoção do Espírito de Empreendedorismo dos Prémios Europeus de Promoção Empresarial, uma iniciativa da Comissão Europeia gerida em Portugal por IAPMEI — Agência para a Competitividade e Inovação, e cuja cerimónia de entrega dos prémios ocorreu no Museu do Oriente, em Lisboa, a 8 de setembro.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O nono Dictum et factum é com Carla Romero, técnica superior do Gabinete de Estudos Pós-graduados da Unidade Académica de Ciências.

A descoberta da localização precisa de uma espécie de GPS (Global Positioning System) no nosso cérebro (Moser e Moser, 2014), capaz de nos ajudar a responder a duas perguntas básicas “Onde estamos?” e “Como vamos até acolá?”, indispensáveis para a nossa vida normal, estimulou a discussão do tema computação espacial (ler a revista norte americana Communications Of the ACM, janeiro de 2016, páginas 72-81).

Joaquim Alves Gaspar, de 67 anos, investigador pós-doutoral do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia, acaba de ser distinguido com uma Starting Grant do Conselho Europeu de Investigação, a primeira a ser atribuída a um membro da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Em entrevista a Ciências apresenta o projeto “The Medieval and Early Modern Nautical Chart: Birth, Evolution and Use” alvo desta distinção, no valor de 1,2 milhões de euros, bem como o homem que pretende causar um impacto significativo na História da Cartografia, demonstrando a eficácia das suas ferramentas e ajudando a criar uma nova geração de cientistas nesta área.

O Conselho Europeu de Investigação atribuiu uma Starting Grant, no valor de 1,2 milhões de euros, a Joaquim Alves Gaspar, membro integrado do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia (CIUHCT) e investigador principal do projeto “The Medieval and Early Modern Nautical Chart: Birth, Evolution and Use”.

"No momento atual o alerta de potencial erupção ainda não terminou uma vez que a atividade sísmica se mantém acima dos valores normais", escreve José Madeira em mais uma crónica de viagem.

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