Agricultura

HortaFCUL ganha prémio LUSH Spring Prize pelo trabalho feito com permacultura

Foto de António Vaz Pato e Tiago Silva, guardiões da HortaFCUL

António Vaz Pato e Tiago Silva, guardiões da HortaFCUL, durante a cerimónia de entrega do prémio

HortaFCUL

Depois de 16 anos a produzir peras, amoras, maçãs, pêssegos ou até bananas, a HortaFCUL garantiu um prémio de 5000 libras (€5.937) atribuído pela empresa LUSH Cosmetics numa cerimónia que decorreu no dia 29 de maio, em Dorset, no Reino Unido. A horta, que ocupa cerca de 3000 m2 no campus da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (CIÊNCIAS),  distingue-se pelos princípios da permacultura que tentam assegurar a produção de fruta ao longo das várias estações do ano, “mas a maior produção que dali sai é o conhecimento”, sublinha António Vaz Pato, investigador do Gabinete de Segurança, Saúde e Sustentabilidade de CIÊNCIAS.

Criada em 2009 por iniciativa de alunos de biologia, a HortaFCUL foi mantida com o contributo coletivo de mais de 90 “guardiões” que foram participando no projeto ao longo dos anos dentro do Laboratório Vivo para a Sustentabilidade de CIÊNCIAS. Vaz Pato, um dos atuais “guardiões” da HortaFCUL, reivindica o pioneirismo no que toca a unidades de exploração agrícola no ensino superior nacional, e garante que a aposta nos princípios da permacultura, que pretende equilibrar os ciclos da natureza com as necessidades dos seres humanos, é para continuar.  

“Queremos aplicar o prémio no acesso a materiais, equipamentos e promoção de eventos relacionados com a HortaFCUL”, refere António Vaz Pato. “O prémio foi atribuído por uma empresa de referência na produção de cosméticos veganos, e é muito valorizado neste segmento devido ao compromisso que assume na proteção do ecossistema”.

O prémio pecuniário foi atribuído durante a cerimónia de atribuição de galardões conhecida por LUSH Spring Prize. A HortaFCUL foi distinguida na categoria de Permaculture Magazine Award, juntamento com os projetos ONG Permaculture in Ukraine (Ucrânia), Battmung (Coreia do Sul) e o Eco Centro Allpa Tarpuna (Equador).

A permacultura pretende tirar partido do que a Natureza dá para promover explorações agrícolas que conciliam a saúde do ecossistema com as lógicas de consumo dos humanos. O que pressupõe o aproveitamento daquilo que já existe no meio ambiente e a rejeição de adubos sintéticos, ou pesticidas e herbicidas químicos. “Por exemplo, se quisermos mitigar uma praga de insetos podemos recorrer a um predador natural desses insetos, em vez de usarmos pesticidas”, adianta António Vaz Pato.

Além de ter em vista o aproveitamento dos diferentes ciclos da Natureza, a permacultura não perde de vista a regeneração das paisagens agrícolas. Composta por quatro subunidades, a HortaFCUL tem como roteiro de atuação “três éticas” que pretendem garantir a preservação de ecossistemas

Depois de 16 anos a produzir peras, amoras, maçãs, pêssegos ou até bananas, a HortaFCUL garantiu um prémio de 5000 libras (€5.937) atribuído pela empresa LUSH Cosmetics numa cerimónia que decorreu no dia 29 de maio, em Dorset, no Reino Unido. A horta, que ocupa cerca de 3000 m2 no campus da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (CIÊNCIAS),  distingue-se pelos princípios da permacultura que tentam assegurar a produção de fruta ao longo das várias estações do ano, “mas a maior produção que sai dali sai é o conhecimento”, sublinha António Vaz Pato, investigador do Gabinete de Segurança, Saúde e Sustentabilidade de CIÊNCIAS.

Criada em 2009 por iniciativa de alunos de biologia, a HortaFCUL foi mantida com o contributo coletivo de mais de 90 “guardiões” que foram participando no projeto ao longo dos anos dentro do Laboratório Vivo para a Sustentabilidade de CIÊNCIAS. Vaz Pato, um dos atuais “guardiões” que da HortaFCUL, reivindica o pioneirismo no que toca a unidades de exploração agrícola no ensino superior nacional, e garante que a aposta nos princípios da permacultura, que pretende equilibrar os ciclos da natureza com as necessidades dos seres humanos, é para continuar.  

“Queremos aplicar o prémio no acesso a materiais, equipamentos e promoção de eventos relacionados com a HortaFCUL”, refere o investigador de CIÊNCIAS. “O prémio foi atribuído por uma empresa de referência na produção de cosméticos veganos, e é muito valorizado neste segmento devido ao compromisso que assume na proteção do ecossistema”. O prémio pecuniário foi atribuído durante a cerimónia de atribuição de galardões conhecida por LUSH Spring Prize. A HortaFCUL foi distinguida na categoria de Permaculture Magazine Award, juntamento com os projetos ONG Permaculture in Ukraine (Ucrânia), Battmung (Coreia do Sul) e o Eco Centro Allpa Tarpuna (Equador).

A permacultura pretende tirar partido do que a Natureza dá para promover explorações agrícolas que conciliam a saúde do ecossistema com as lógicas de consumo dos humanos. O que pressupõe o aproveitamento daquilo que já existe no meio ambiente e a rejeição de adubos sintéticos, ou pesticidas e herbicidas químicos. “Por exemplo, se quisermos mitigar uma praga de insetos podemos recorrer a um predador natural desses insetos, em vez de usarmos pesticidas”, adianta António Vaz Pato.

Além de ter em vista o aproveitamento dos diferentes ciclos da Natureza, a permacultura não perde de vista a regeneração das paisagens agrícolas. Composta por quatro subunidades, a HortaFCUL tem como roteiro de atuação “três éticas” que pretendem garantir a preservação de ecossistemas, a cooperação entre diversos elementos que atuam na exploração agrícola, e ainda a partilha de excedentes – que já acontece com a distribuição de fruta pela comunidade académica quando as colheitas superam a expectativas.

Quando não é distribuída, a fruta pode ser transformada em doces, compotas ou outros subprodutos que o engenho laboratorial haverá de descortinar. António Vaz Pato recorda que a permacultura pode também fazer uso de técnicas e abordagens ancestrais que desapareceram com a industrialização agrícola. “É um conceito que tenta seguir os vários ciclos da Natureza e que contraria o atual modelo de produção, consumo e descarte (de detritos ou produtos)”, conclui o investigador de CIÊNCIAS.

Hugo Séneca - DCI CIÊNCIAS
hugoseneca@ciencias.ulisboa.pt

Cerca de 39 alunos do BioSys participaram no segundo encontro de estudantes deste programa doutoral. O evento ocorreu em Beja este mês. Também em outubro terminam as candidaturas a 11 bolsas de doutoramento da próxima edição do BioSys.

Uma vez mais Ciências participou na Maratona Interuniversitária de Programação (MIUP), este ano organizada pela Universidade do Minho. A equipa de Ciências - Caracóis Hipocondríacos -, composta pelos alunos Nuno Burnay, Robin Vassantlal e Guilherme Espada, ficou em 3.º lugar, ao resolver quatro dos nove problemas da competição.

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As alterações climáticas podem mudar a natureza do impacto do lagostim-vermelho-da-Louisiana (Procambarus clarkii) nos ecossistemas.

Recentemente, dois estudos sobre como pensamos, um do Instituto Max Planck (para a História da Ciência, Alemanha) e outro da Escola de Medicina de Harvard (EUA), de maio de 2017 (revista NeuroImage, de Elinor Amit e Evelina Fedorenko), clarificaram as diferenças que nós temos quando refletimos sobre alguma matéria, fazemos coisas, ou emulamos a realidade.

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Há cinco anos o biólogo marinho Pedro M. Lourenço encontrou microfibras em dejetos de aves. Foi nessa ocasião que surgiu a ideia de avaliar a abundância de microplásticos nos estuários, iniciando assim um estudo sobre a poluição por plásticos.

“Para além da importância no contexto científico, este trabalho também tem uma forte importância no contexto industrial, pois permite otimizar os gastos de energia domésticos e industriais”, explica o investigador do Centro de Química Estrutural de Ciências, Francisco Bioucas.

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O minhocário será usado para investigar o processo de vermicompostagem, numa experiência piloto em parceria com o Gabinete de Segurança, Saúde e Sustentabilidade da Área de Serviços Técnicos de Ciências e com o Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c).

Há um mineral peculiar que pode ajudar a desvendar o contributo do vulcanismo de Decão sobre a extinção em massa e a morte dos dinossauros: a akaganéite. Os resultados do estudo foram publicados na Nature Scientific Reports.

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O primeiro Dia Internacional do Microrganismo foi celebrado a 17 de setembro, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, numa iniciativa conjunta da Sociedade Portuguesa de Microbiologia, Ordem dos Biólogos, Ciência Viva e Comissão Nacional da UNESCO.

Desde 1971 que a guerra está aberta, mas o combate tem sido difícil. Por um lado, não temos só uma doença, e o que já conhecemos não tem chegado para estarmos contentes.

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Falta pouco para a Faculdade voltar a ser homenageada com a atribuição de mais duas insígnias de professores eméritos a dois dos seus docentes aposentados.

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Ciências integra um consórcio europeu que vai receber do programa Horizon 2020 cinco milhões de euros para desenvolver, entre 2018 e 2021, a mais avançada tecnologia de espectrometria de massa.

Agora que terminaste o ensino secundário e estás prestes a iniciar esta nova etapa, vários vão ser os desafios pessoais e académicos que vais enfrentar.

O "MOONS Science Consortium Meeting" termina esta quarta-feira, dia 13 de setembro, após dois dias de reuniões. O encontro "à porta fechada" decorre no campus de Ciências e visa consolidar os casos científicos e discutir as estratégias de observação do espectrógrafo, cuja fase de construção arranca agora.

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