Academia das Ciências de Lisboa elege Cristina Branquinho e Isabel Trigo correspondentes nacionais

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A 6 de julho a ACL presta homenagem aos ilustres académicos e ao seu empenho em impulsionar a investigação, a inovação e o progresso em diversas áreas do saber

No próximo dia 6 de julho, a ACL celebra o seu dia, uma data em que se assinala o compromisso contínuo com o avanço do conhecimento científico e a promoção da excelência académica; e em que se presta também homenagem aos ilustres académicos e ao seu empenho em impulsionar a investigação, a inovação e o progresso em diversas áreas do saber.

Cristina Branquinho e Isabel Trigo foram eleitas em 2023 respetivamente sócias correspondentes nacionais da Classe de Ciências -  Ciências Biológicas e Ciências da Terra e do Espaço – da Academia das Ciências de Lisboa (ACL).

“Foi com imensa gratidão e honra que recebi a notícia de ter sido eleita sócia correspondente da prestigiada Academia das Ciências de Lisboa. É um privilégio poder fazer parte desta instituição que representa um dos mais altos níveis de excelência académica e científica em Portugal”, diz Cristina Branquinho que agradece a confiança dos membros da Academia e também dos seus professores, colegas, colaboradores e alunos, que a inspiraram e apoiaram ao longo dos anos. “Estou verdadeiramente honrada em fazer parte da Academia das Ciências de Lisboa e ansiosa por poder contribuir, neste contexto, para o avanço da ciência e a disseminação do conhecimento”, conclui.

Isabel Trigo
Isabel Trigo
Imagem cedida por IT

Também para Isabel Trigo é “uma grande honra ser aceite por uma instituição com o legado da ACL”, recordando nesta ocasião o professor Pinto Peixoto, presidente da ACL nos anos 1981, 1983, 1985, 1987, 1989, 1991, 1993, 1995 e que inspirou várias gerações de geofísicos e meteorologias formados na Ciências ULisboa. “Integrar a ACL é uma grande responsabilidade. Mas acima de tudo, considero ser uma enorme motivação para prosseguir o meu trabalho (com a preciosa ajuda da minha grande equipa do IPMA e dos meus colegas do IDL) e para aprofundar o diálogo interdisciplinar entre pares e a divulgação da Ciência na sociedade”, conclui.

Isabel Trigo coordena o Núcleo de Observação da Terra no IPMA, onde desenvolve aplicações de dados de satélite. “Procuramos ‘traduzir’ observações no topo da atmosfera em variáveis como a temperatura da superfície, a identificação e caracterização de fogos rurais, em variáveis relacionadas com o estado e/ou stress hídrico da vegetação, entre muitas outras, que nos permitem acompanhar e modelar o Sistema Terra”, explica Isabel Trigo. O seu trabalho sustenta vários serviços operacionais, de processamento de dados de satélite, nomeadamente para a organização europeia para a exploração de satélites meteorológicos – EUMETSAT - e para o programa europeu Copernicus.

Cristina Branquinho
Cristina Branquinho
Imagem cedida por CB

Cristina Branquinho encontra-se atualmente envolvida em vários projetos científicos e académicos. Está a coordenar na Faculdade o mestrado em Design para a Sustentabilidade e envolvida na preparação de um novo mestrado no Departamento de Biologia Vegetal. Está ainda a coordenar diversos projetos científicos onde se destaca o projeto financiado pelo PRR AdaptForGrazing. Coordena ainda no cE3c a linha temática: Infraestruturas verdes e azuis para a sustentabilidade urbana e no Laboratório Associado CHANGE a linha temática 3: Assegurar a conservação e regeneração dos recursos naturais.

Ana Subtil Simões, Gabinete de Jornalismo Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

A palestra "Por que não anda o tempo para trás?” acontece dia 29 de julho, pelas 21h30, no Planetário Calouste Gulbenkian, Centro Ciência Viva de Belém.

Durante duas semanas, estudantes do ensino básico e secundário conheceram o ambiente da Faculdade e os métodos de trabalho dos cursos aqui lecionados.

“Tina dos Tsunamis” ocorreu no passado dia 29 de junho, durante o campo de férias Exploradores, com um grupo de 25 crianças, entre os 7 e os 14 anos do bairro do 2.º Torrão, em Almada.

Para compreendermos as capacidades de cada um de nós é preciso entender como as células nervosas se comportam e como interatuam entre si, isto é, pode sempre existir uma outra hipótese que consiga explicar um pouco mais. E, existem sempre os factos e as interpretações.

A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa organiza de 24 a 28 de julho de 2017 a 4.ª edição do “Ser Cientista”.

No próximo ano letivo Ciências apresenta três novos cursos: Biologia dos Recursos Vegetais, Cultura Científica e Divulgação das Ciências e Data Science.

Preparado para mineração nos fundos marinhos profundos? E para viver sem telemóvel? Venha visitar a exposição Mar Mineral e compreender a relação.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de julho é com Andreia Santos, técnica superior do Gabinete de Apoio Psicopedagógico (GAPsi) da Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno de Ciências.

O primeiro mestrado em Gestão e Governança Ambiental da Universidade Agostinho Neto foi frequentado por 24 alunos. Os primeiros dez estudantes apresentaram as teses em maio, numa cerimónia que contou com a presença de Maria de Fátima Jardim, ministra de Ambiente de Angola. As próximas defesas deverão ocorrer em outubro.

Em 2017, o Prémio Bronstein foi atribuído a Mercedes Martín-Benito, investigadora do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em reconhecimento pelo seu importante contributo para a Cosmologia Quântica em Loop.

Em 2017 a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa acolhe o IV Encontro Internacional da Casa das Ciências, que ocorre entre 10 e 12 de julho.

“Foi um tempo para ficar apaixonada pelo estudo, investigação, conhecimento e sua aplicação na nossa vida diária”, conta a antiga aluna de Ciências, professora de Biologia e Geologia na Escola na Escola Secundária de Raul Proença, em Caldas da Rainha, Maria de Matos.

Ciências fez parte do roteiro da viagem de finalistas de uma turma de 9.º da Escola Básica Integrada Francisco Ferreira Drummond.

A unidade curricular Projeto Empresarial contou, em 2017, com a participação de nove alunos de mestrado de Ciências e 38 alunos da licenciatura de Finanças do ISCTE-IUL. Na sessão final de apresentação dos trabalhos desenvolvidos, o projeto Ecovital distinguiu-se.

Se olharmos bem para os seres humanos, capazes de sentir, pensar e sonhar, de criar, interpretar e compreender ideias, teorias e conceitos, perguntamos como a matéria de que são feitos foi então capaz de dar origem a estados mentais, incluindo mesmo a faculdade de consciência? A resposta a esta questão está cada vez mais ao alcance da consiliência (síntese), entre as neurociências, a psicologia, a robótica, e a inteligência artificial (aprendizagem).

Novo estudo com recurso a análises genéticas revela que o sapo-asiático que está a invadir a ilha de Madagáscar terá origem numa população do Camboja e Vietname.

“Ao transformarmos o problema dos resíduos orgânicos, numa oportunidade para  melhorarmos o solo do campus de Ciências, ou seja, a matriz que suporta a vida, estamos a melhorar as plantas que aqui crescem com externalidades positivas para o ambiente”, declara David Avelar, guardião da HortaFCUL.

Exposição de design inclui projetos de comunicação de ciência, fruto de uma parceria entre o Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

Miguel Morgado-Santos, doutorando de Ciências, descobriu um peixe apenas com genes de pai, da espécie bordalo (Squalius alburnoides). Este é o primeiro caso de androgénese natural em vertebrados, sem qualquer manipulação durante o processo de reprodução.

Mafalda Carapuço continua a falar sobre a onda da Nazaré. Em maio passado esteve na Biblioteca São Francisco Xavier, com uma turma do 2.º ano da Escola Moinhos do Restelo. Este mês participou no colóquio "Nazaré e o Mar", ocorrido na Biblioteca Municipal da Nazaré.

Será a ética determinante na sustentabilidade de uma sociedade de consumo? Este é o tema aborado por Sofia Guedes Vaz, no dia 22 de junho, pelas 17h30, no MUHNAC-ULisboa.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de junho é com Nuno Rato, coordenador do Gabinete de Orçamento e Prestação de Conta da Direção Financeira e Patrimonial de Ciências.

Ao longo do ano são muitos os alunos dos ensinos básico e secundário que visitam a Faculdade. Este ano letivo cerca de 63 estudantes, entre os 9 e 10 anos, da Escola Básica Maria Lamas, em Odivelas, conheceram os Departamentos de Biologia Animal, Biologia Vegetal e Química e Bioquímica.

A empresa Surftotal associou-se ao Instituto Dom Luiz e à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, num projeto que visa testar a utilização de surfcams instaladas na costa portuguesa para melhor monitorização costeira.

“É um jogo que trabalha consistentemente o raciocínio e a capacidade de prever os acontecimentos, muito como no xadrez. Para além disso, ajuda nas relações interpessoais, visto que é um jogo de parceiros e é necessário muita confiança mútua para ter sucesso”, reforça Afonso Ribeiro, aluno do 1.º ano de Matemática Aplicada, membro do curso de Bridge da FCUL.

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