Evolução futura da mudança climática antropogénica

Um aspeto importante

A gestão da zona costeira deve-se fazer com a participação ativa das populações que habitam nesses locais. Esta é a opinião de Filipe Duarte Santos, professor e investigador da FCUL, para quem “a gestão integrada das zonas costeiras terá que ter em conta a evolução futura da mudança climática antropogénica”.

O cientista português, que rege disciplinas nas áreas da Física, Ambiente e Alterações Globais e dirige a unidade de investigação SIM-FCUL, aceitou coordenar a equipa que vai avaliar a estratégia de gestão da zona costeira nacional, “porque é um serviço para o meu país numa área em que tenho algum conhecimento e experiência”, na sequência do convite feito pelo ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva.


Filipe Duarte Santos
Fonte SIM-FCUL

Neste momento ainda “não está completamente decidido”, quem são as pessoas que vão trabalhar com Filipe Duarte Santos, que coordena ainda o doutoramento em Alterações Climáticas e Políticas de Desenvolvimento Sustentável. “As informações que tenho é que será [um projeto com uma duração previsível de] menos de um ano”, comenta o professor que também é review editor do 5.º Relatório do Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) e vice-presidente da Comissão das Nações Unidas para o Uso Pacífico do Espaço Exterior.

Em declarações à Agência Lusa, no passado dia 25 de fevereiro, Jorge Moreira da Silva, ministro do Ambiente, disse que Filipe Duarte Santos é “um dos maiores especialistas mundiais em alterações climáticas", por essa razão convidou-o para coordenar a avaliação da estratégia de gestão integrada da zona costeira. Para Jorge Moreira da Silva, citado pela agência portuguesa de notícias, “é importante que se possa fazer uma avaliação da estratégia de gestão integrada das zonas costeiras para perceber se algumas dinâmicas não comportam novos riscos”. Uma avaliação certamente útil e necessária para os planos de ordenamento da orla costeira e para os futuros Planos de Ação do Litoral.

Naturalmente que Filipe Duarte Santos não adiantou ainda quais vão ser os primeiros passos da equipa, que vai avaliar a estratégia de gestão da zona costeira nacional. “Ainda é cedo para poder responder” a esse tipo de perguntas, ainda assim, salientou que “a gestão integrada das zonas costeiras terá que ter em conta a evolução futura da mudança climática antropogénica”, estando convencido que se trata de um “aspeto muito importante”.

Ana Subtil Simões, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura da FCUL
info.ciencias@fc.ul.pt
Sala de reuniões com várias pessoas sentadas

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imagem com linhas e ligações luminosas

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O novo Livro Vermelho dos Mamíferos de Portugal Continental, apresentado esta terça-feira, atualiza o conhecimento sobre as espécies de mamíferos terrestres e marinhos da fauna de Portugal Continental e faz uma revisão dos estatutos de ameaça das espécies.

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Nos dias 11 e 18 de março, realizaram-se no Departamento de Química e Bioquímica as semifinais das Olimpíadas de Química + e Júnior, respetivamente.

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No âmbito da UC “Voluntariado Curricular”, realizaram-se no passado dia 19 de janeiro as apresentações dos projetos dos alunos. Esta UC promove a formação e o desenvolvimento pessoal dos estudantes, sensibilizando-os para as temáticas da solidariedade, tolerância, compromisso, justiça e responsabilidade social.

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Novo estudo recentemente publicado na revista Frontiers in Marine Science, desenvolvido por investigadores portugueses e cabo-verdianos, revela zona de berçário de tubarões na baía de Sal Rei, na ilha da Boa Vista, em Cabo Verde. Albergando juvenis de várias espécies ameaçadas, incluindo o icónico tubarão-martelo, trata-se de uma região única no Atlântico Este.

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