"HisParc: bringing physics to your neighbourhood"

HisParc: Bringing physics to your neighbourhood
Filipe Freire

Investigação, educação e networking. Estes são os pilares que sustentam o projeto “HisParc: bringing physics to your neighbourhood”, criado na Holanda há 12 anos, e do qual faz parte o antigo aluno do curso de Física da FCUL, Filipe Freire, agora professor no departamento de Física e Astronomia na University College pertencente à Universidade de Utrecht.

Filipe Freire estudou na FCUL entre 1980 e 1985, altura em que o campus ainda não existia. Do tempo enquanto estudante, recorda ter feito parte da turma que “estreou o único edifício existente da FCUL no Campo Grande, o C1”. Agora, identifica como uma das grandes conquistas da Faculdade o sentido de pertença alcançado com a concentração de todos os departamentos num mesmo local: “Hoje penso que há espírito universitário, há o “calor humano” por existir uma zona comum a todos, há um polo com que os alunos se podem identificar!”.

Ciências recebeu o antigo aluno no dia 19 de março, a convite do Departamento de Física (DF-FCUL) e do Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa (CAAUL), num seminário dirigido a professores e educadores do ensino secundário, bem como a todos os interessados pela investigação na área dos raios cósmicos.

De acordo com o cientista, o projeto apresentado surge da necessidade de fomentar o interesse dos alunos pela área da Física e de integrá-la na sociedade, fazendo com que todos se sintam parte do processo de investigação científica e compreendam que “a evolução da Ciência requer interação e colaboração”. Para isso, o trabalho solicitado pressupõe a integração de detetores de raios cósmicos em universidades, escolas secundárias e museus para a obtenção de resultados.

Os alunos são desafiados a fazer parte do trabalho da manutenção do aparelho, análise de dados e de comunicação de resultados com os investigadores. Para Filipe Freire, esta é uma oportunidade de “adquirir uma certa independência a nível do desenvolvimento projetos, uma vez que o alcance de dados e a descoberta do que fazer com esses dados, permite que os estudantes se questionem sobre o que há de interessante e se proponham a encontrar coisas que não se explicam de uma forma fácil, a tentar encontrar respostas e a explicar fenómenos”.

Nesta altura, existem cerca de 80 escolas holandesas envolvidas no projeto. Para além deste país, existem já detetores instalados em países como a Inglaterra, a Dinamarca, a Alemanha e o Vietnam.

Para o professor do DF-FCUL, José Mimoso, o HisParc “é uma iniciativa com um enorme potencial para estimular o interesse de estudantes do ensino secundário pela Física, envolvendo-os conjuntamente com os seus professores e, articuladamente, com a Universidade num projeto de investigação científica coletivo acessível e atual”, sendo que a vinda do professor Filipe Freire à FCUL “serviu para estudar a possibilidade de uma futura adesão da Universidade de Lisboa a esta iniciativa, nomeadamente através do CAAUL e do DF-FCUL”.

Filipe Freire espera que Portugal se possa juntar à lista e, assim, estimular a “aprendizagem exploratória dos alunos” do seu país de origem.

As informações sobre o projeto podem ser encontradas no portal http://www.hisparc.nl/en/about-hisparc/ .

Raquel Salgueira Póvoas, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura da FCUL
info.ciencias@fc.ul.pt
Biblioteca com alunos

A entrada na faculdade é muito mais do que a transição para uma nova etapa académica, é o início de uma aventura no próprio desenvolvimento, onde se passa de jovem a adulto. Esta fase acarreta desafios para o próprio e nas relações com os outros, ficando este jovem adulto entre o medo e o desejo de crescer com tarefas académicas, sociais, pessoais e vocacionais para fazer face, simultaneamente.

Campus de Ciências

Dois investigadores do cE3c – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais receberam bolsas europeias Marie Sklodowska-Curie para desenvolver investigação nos próximos dois anos.

Concorrentes

A semifinal aconteceu a 17 de fevereiro, a final nacional a 12 de abril e a final internacional entre 5 e 10 de junho. Em Ciências foram apurados quatro finalistas, estudantes da ULisboa nos cursos de Física, Biologia, Engenharia Química e Matemática Aplicada e Computação.

Carlos Mateus Romariz Monteiro

Faleceu a 9 de fevereiro de 2018, com 97 anos, Carlos Mateus Romariz Monteiro.

Pessoa sentada junto a uma mesa

Passamos, quer no trabalho como em momentos de lazer, longos períodos sentados. Estar sentado é um descanso! Mas, será mesmo assim?

João Martins

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de fevereiro de 2018 é com João Martins, técnico superior do Departamento de Física de Ciências.

A cooperação (e colaboração) científica apoia-se sempre em ensinar e aprender (dar e receber), num registo de amizade e humildade, de motivação e de empolgamento. A paridade é fundamental, tal como o “foco e simplicidade”, a relevância e a utilidade (Steve Jobs).

João Carlos Marques, professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra é o novo diretor do MARE, sucedendo no cargo Henrique Cabral, professor do Departamento de Biologia Animal de Ciências.

A iniciativa possibilita aos estudantes a recolha de informação sobre diversas áreas do saber das 18 escolas da Universidade de Lisboa.

Ciências presta homenagem a Dmitri Ivanovich Mendeleev a 8 de fevereiro de 2018, data em que se assinala o 184º aniversário do seu nascimento. Nesse dia, 118 alunos do 9.º ano do Colégio de Santa Doroteia, em Lisboa, visitam a tabela periódica existente neste campus universitário.

O artigo “The Little Ice Age in Iberian mountains” publicado em fevereiro de 2018 na Earth-Science Reviews caracteriza com maior precisão o último grande evento frio do hemisfério norte, de acordo com comunicado de imprensa emitido esta quinta-feira.
A Little Ice Age (LIA) ou a Pequena Idade do Gelo ocorreu aproximadamente entre 1300 e 1850 e afetou as comunidades dos Pirenéus. Os resultados desta investigação está a ter algum impacto em Espanha.

Pormenor da capa do livro

“Ao contrário do que aparentava no início deste projeto, foi relativamente fácil dar um ritmo de arte sequencial (banda desenhada) ao argumento.

A 2.ª edição do mestrado em Gestão e Governança Ambiental da Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto (FCUAN) deverá arrancar no último trimestre do ano letivo 2018/2019 e contará novamente com o apoio de Ciências. Na 1.ª edição 16 estudantes concluíram com sucesso os programas de estudo.

Cinquenta alunos do 4.º ano do Colégio Colibri, de Massamá, foram cientistas por um dia nos Departamentos de Biologia Animal e Biologia Vegetal.

Quando João Graça Gomes iniciou o estágio “Cenarização Sistema Elétrico 100 % Renovável em 2040”, com a duração de um ano, no Departamento Técnico da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), sob a orientação de José Medeiros Pinto, engenheiro e secretário-geral daquela associação, quis “dar o melhor e mostrar a qualidade do ensino de engenharia na FCUL”. O ano passado foi distinguido com um dos prémios de maior destaque da engenharia nacional.

João Graça Gomes, engenheiro do Departamento Técnico da APREN e mestre em Engenharia da Energia e do Ambiente, foi galardoado com o Prémio - Melhor Estágio Nacional em Engenharia Eletrotécnica da Ordem dos Engenheiros.

Nesta fotolegenda destacamos uma passagem da entrevista com o climatologista Ricardo Trigo e que pode ser ouvida no canal YouTube e na área multimédia deste site.

Por forma a gerir a ansiedade de uma forma mais eficaz antes dos momentos de avaliação são propostas algumas estratégias que não eliminam a ameaça mas podem ajudar a lidar de um modo mais eficaz com a ansiedade.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O primeiro Dictum et factum de 2018 é com Marta Daniela Santos, responsável pelo Gabinete de Comunicação do cE3c – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

Ciências será o palco de uma eliminatória regional do Famelab 2018, um dos maiores concursos internacionais de comunicação de ciência.

Ler Filosofia (através de Espinosa) permite olhar o mundo, de forma crítica e pensar em profundidade. Em Ciência, observar e refletir são indispensáveis, para caminharmos, abrindo novas linhas de pesquisa.

Vinte e três alunos estiveram na Faculdade de Ciências a estudar as bases metodológicas para a classificação sistemática de plantas. O curso inseriu-se no projeto HEI-PLADI, um programa ERASMUS + e ocorreu pela primeira vez em Portugal.

Parte do antigo bar do edifício C1 de Ciências dá agora lugar a um novo laboratório de investigação em Ecologia Evolutiva. Aqui vai ser explorado um sistema biológico composto por duas espécies de ácaro aranha, Tetranychus urticae Tetranychus ludeni, que competem por um alimento - a planta do tomate.

O livro Faça Sol ou Faça Vento reúne seis histórias infantojuvenis sobre energias renováveis. Todas elas são escritas por autores com ligação à Faculdade de Ciências da ULisboa.

Será possível ter uma pessoa dentro de um scanner e dizer-lhe para mudar a atividade de diferentes zonas do seu cérebro, com base no que estamos a observar num monitor desse mesmo scanner? Pode a Inteligência Artificial (IA) abordar e interatuar com a Neurociência, e vice-versa?

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