9.ª Edição do ‘Ser Cientista’ foi um sucesso!

Foto de grupo Ser Cientista 2024
DCI

Campus de CIÊNCIAS enche-se de curiosidade e boa disposição para receber alunos deste programa de Verão.

 

Alguma vez pensou em ser cientista?

Ao longo da semana passada a CIÊNCIAS ofereceu essa possibilidade a 70 estudantes do Ensino Secundário através do programa ‘Ser Cientista’. Entre 22 e 26 de julho, os estudantes puderam vivenciar uma aproximação à realidade da investigação científica pela integração no dia-a-dia dos cientistas. Para isso realizaram ao longo da semana, por si próprios, um projeto científico acompanhado por docentes e investigadores da nossa Faculdade. Os projetos abrangem diferentes áreas científicas de CIÊNCIAS e incluem temas tão interessantes como por exemplo, estudar a célula humana como meio de experimentação para analisar doenças degenerativas ou o desenvolvimento de fornos solares para aquecimento de refeições.

Ser Cientista 2024
Ser Cientista 2024. Fonte  DCI

Senti que era uma boa oportunidade para explorar a minha curiosidade pela área e como estou no 12.º ano e vou fazer a candidatura (ao Ensino Superior) em breve, gostava de tomar uma decisão mais informada. A Faculdade de Ciências ofereceu a oportunidade para eu fazer exatamente isso, partilha a aluna Haiqi Ma ao programa ‘Bom dia Portugal’ da RTP.

 

A 9.ª edição do ‘Ser Cientista’ arrancou na manhã de dia 22, sendo possível sentir o entusiasmo durante a Cerimónia de Abertura, que contou com as boas-vindas de Guiomar Evans (Subdiretora de CIÊNCIAS) e com a participação das equipas da Direção de Comunicação e Imagem e do Gabinete de Segurança, Saúde e Sustentabilidade.

Ser Cientista 2024
Ser Cientista 2024. Fonte  DCI

Ao longo desta primeira manhã, os participantes ficaram a conhecer o campus da Faculdade através de uma visita guiada e participaram num Workshop de Comunicação Oral e Comunicação de Ciência, com a formadora Marta Santos, do Gabinete de Comunicação de Ciência. Ao início da tarde os participantes foram recebidos pelos investigadores e docentes que os iriam apoiar nos projetos a desenvolver durante a semana, nos laboratórios e centros de investigação do campus. Para além disso, participaram também em atividades lúdicas, tais como Speed Dating com Cientistas, Peddy Paper e Quiz de Ciências, que proporcionaram momentos divertidos e deram a conhecer um pouco mais sobre a Faculdade e a sua investigação de excelência.

Ser Cientista 2024
Ser Cientista 2024. Fonte  DCI

Os jovens gostam muito destas atividades, exatamente porque lhes permitem ter uma boa perspetiva do que é uma atividade de investigação. Muitas vezes estão indecisos entre diferentes áreas científicas ou entre áreas mais aplicadas. (…) Eu acho que estas atividades permitem-lhes fazer uma escolha mais informada da área científica que querem seguir no futuro, diz Diana Cunha Reis, investigadora no BioISI e responsável por acompanhar um dos projetos do ‘Ser Cientista’, ao programa ‘Portugal em Direto’ da RTP.

 

Ser Cientista 2024
Ser Cientista 2024. Fonte  DCI

Na sexta-feira dia 26, teve lugar o Congresso ‘Ser Cientista’, para que os participantes pudessem experimentar mais um aspeto da vida científica: o de apresentarem os seus projetos e a sua investigação perante uma plateia preenchida pelos seus colegas, os docentes e investigadores que os acompanharam durante a semana e alguns pais e familiares que estiveram presentes. Decorreu ainda a Sessão de Encerramento, que incluiu o anúncio dos vencedores do Peddy Paper e Quiz (parabéns às equipas vencedoras e a todos os participantes) e a cerimónia de entrega de diplomas, bem como um lanche/convívio para terminar a semana em grande.

Ser Cientista 2024
Ser Cientista 2024. Fonte  DCI

É bom alargarmos os nossos conhecimentos, conhecermos coisas novas e outros métodos, porque aquilo que aprendemos aqui não se dá na escola e é uma experiência sempre diferente, admite Madalena Gonçalves, aluna que este ano participa no ‘Ser Cientista’ pela segunda vez.

 

Ser Cientista 2024
Ser Cientista 2024. Fonte  DCI

Ao final da tarde, na conclusão desta edição do ‘Ser Cientista’, uma das frases que mais se ouvia entre os participantes era "Para o ano estou cá outra vez!", o que nos deixa orgulhosos.

 

Aos estudantes que se vão candidatar ao Ensino Superior, deixamos o desafio de os voltar a encontrar em setembro. Aos restantes, vemo-nos para o ano na 10.ª edição do ‘Ser Cientista’?

Ser Cientista 2024
Ser Cientista 2024. Fonte  DCI

Queres saber mais sobre como foi a semana dos nossos cientistas?

 

Vê aqui as fotos da semana.

 

Vê o ‘Ser Cientista’ nos média:

  • Participantes do ‘Ser Cientista’ e Margarida Santos-Reis (Subdiretora de CIÊNCIAS) falam ao programa ‘Bom dia Portugal’ da RTP. Assista aqui, a partir dos 10’15’’.​

 

  • Participantes do ‘Ser Cientista’, Margarida Santos-Reis, Diana Cunha Reis (docente de CIÊNCIAS e investigadora no Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas - BioISI) e Egídia Azevedo (investigadora no Centro de Ecologia, Evolução a Alterações Ambientais - CE3C), falam ao programa ‘Portugal em Direto’ da RTP. Assista aqui, a partir dos 12’33’’.

 

  • Nuno Matela (docente de CIÊNCIAS e investigador no Instituto de Biofísica e Engenharia Biomédica - IBEB) fala à Antena 1. Oiça aqui.

Ser Cientista 2024
Ser Cientista 2024. Fonte  DCI

 

João Silva, Gabinete de Comunicação de Ciência da DCI CIÊNCIAS
jcmsilva@ciencias.ulisboa.pt

Será possível ter uma pessoa dentro de um scanner e dizer-lhe para mudar a atividade de diferentes zonas do seu cérebro, com base no que estamos a observar num monitor desse mesmo scanner? Pode a Inteligência Artificial (IA) abordar e interatuar com a Neurociência, e vice-versa?

Quase a terminar o ano, surgem as frequentes resoluções de ano novo, um conjunto de ideias e desejos para aquele que se perspetiva ser um ano talvez igual ou melhor que o anterior. Existem assim duas perspetivas temporais: o ano que passou (o passado) e o que vem (futuro), e é sobre a integração destas duas perspetivas que gostaria de deixar uma reflexão.

Estas duas imagens foram produzidas por André Moitinho, Márcia Barros, Carlos Barata do Centro Multidisciplinar para a Astrofísica (CENTRA) e Hélder Savietto da Fork Research no âmbito da missão Gaia.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de dezembro é com Rodrigo Maia, técnico superior do Laboratório de Isótopos Estáveis do Departamento de Biologia Vegetal de Ciências.

A cidade é um bom exemplo de um sistema adaptativo, inteligente e complexo. Fala-se hoje muito em cidades espertas, onde os peões e os habitantes só encontram motivos para viverem contentes, porque tudo é pensado para os ajudar, graças à capacidade analítica sobre os dados das pessoas e das cidades. A sua manutenção é imprescindível, e a sua renovação deve obedecer à inteligência e jamais à usura. Nem sempre isso ocorre.

O projeto AQUA LINE, da empresa PEN Wave, vencedor do concurso MAREINOV Montepio, destina-se a produzir de forma inovadora microalgas e copépodes para o sector da aquicultura.

André Borges, Bernardo Tavares e Luis Martins, alunos do mestrado integrado em Engenharia da Energia e do Ambiente venceram o 1.º Hackathon de Transportes Internacional de Moscovo. A equipa classificada em 1.º lugar contou ainda com estudantes de Espanha e Colômbia.

O Prémio Luso-Espanhol de Química 2017 foi atribuído a Amélia Pilar Rauter, professora do Departamento de Química e Bioquímica e coordenadora do Grupo da Química dos Glúcidos do Centro de Química e Bioquímica de Ciências.

O quinto livro de António Damásio, colocado à venda a 3 de novembro, aborda o diálogo da vida com os sentimentos, como formadores da consciência e motor da ciência, e o que daí resulta, em especial para a cultura (ou ainda, sobre a estranha ordem, da sensação à emoção e depois ao sentimento). Os sentimentos são sinais da nossa vida e também os motivadores da criação intelectual dos homens. E, daí resultam multitudes de condutas, padrões variados de comportamentos. Enfim, os sentimentos facilitam a formação da nossa personalidade.

Uma das melhores decisões de Ricardo Rocha foi estudar Biologia em Ciências. Aqui fez amigos e aprendeu. Na entrevista que se segue fica a conhecer o antigo aluno de Ciências, membro do cE3c e investigador pós-doutorado da Universidade de Cambrigde, galardoado com o 1.º lugar do Prémio de Doutoramento em Ecologia - Fundação Amadeu Dias, lançado este ano pela primeira vez pela Sociedade Portuguesa de Ecologia.

A procrastinação é uma das grandes causas do insucesso académico e fonte de muito sofrimento e conflito interno. Para conquistar a procrastinação podemos começar por nos questionarmos: porque é que ando, constantemente a adiar.

Um estudo publicado na revista científica Science, do qual Vítor Sousa, investigador do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c), é coautor, demonstra que há mais de 34 000 anos os grupos de seres humanos caçadores-recoletores desenvolveram redes sociais complexas para escolher parceiros e evitar riscos da endogamia.

No âmbito dos projetos “MoTHER – Mobilidade e Transição em Habitações Especiais e Reativas” e “HIPE – Habitações Interativas para Pessoas Excecionais”, Manuel J. Fonseca, Luís Carriço e Tiago Guerreiro, professores do Departamento de Informática e investigadores do Laboratório de Sistemas Informáticos de Grande Escala, irão desenvolver soluções tecnológicas para melhorar a qualidade de vida, nomeadamente a autonomização de pessoas com lesões vertebro medulares, alojadas em residências da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

A Associação Ciências Solidária foi constituída por escritura pública em 6 de abril de 2016, por iniciativa da Direção da Faculdade de Ciências, com o apoio de vários membros da comunidade. É um projeto de proximidade, baseado na responsabilidade social, com o fim de contribuir para a construção de uma comunidade mais justa e solidária.

A Semana da Ciência e Tecnologia celebra-se no país entre 20 e 26 de novembro. O ponto alto acontece a 24 com o Dia Nacional da Cultura Cientifica. Ciências junta-se à efeméride com dezenas de iniciativas.

A experiência destes anos mostra que as avaliações feitas pelos estudantes são um bom indicador da qualidade do ensino e que são úteis para a sua melhoria.

“Esta oportunidade deu-me uma valiosa experiência profissional e cada dia foi uma nova lição aprendida. Contudo, considero que o que se destacou foram as pessoas incríveis que aqui conheci”, declara Jake Smith, estudante de Francês, Espanhol e Português na Universidade de Nottingham, no Reino Unido e estagiário durante cerca de dois meses na Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno da Faculdade de Ciências.

Na próxima sessão do 60 Minutos de Ciência convidamos o astrónomo Rui Agostinho para nos ajudar a responder à pergunta: Afinal… o que é a Estrela de Natal? A resposta será desvendada em mais uma sessão 60 Minutos de Ciência no MUHNAC-ULisboa, no dia 16 de novembro.

João Luís Andrade e Silva, professor catedrático aposentado da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu esta sexta-feira, dia 10 de novembro, aos 89 anos. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de novembro é com Emília Real, assistente técnica do Departamento Física de Ciências.

Nos últimos anos, a UNESCO financiou o projeto internacional - "Complex Systems Digital Campus (UniTwin)" - recorrendo a uma plataforma de e-Meeting, e esse exercício mostrou o caminho certo (alternativo aos massive open online courses ou MOOC) para esta nova experiência pedagógica da informática na educação. Quer isto dizer que a tecnologia, quando bem explorada, pode ser mesmo benéfica.

Em junho deste ano Alice Nunes terminou o programa doutoral em Biologia e Ecologia das Alterações Globais. Esta quinta-feira, durante o 16.º Encontro Nacional de Ecologia, a decorrer até amanhã no Salão Nobre da Reitoria da ULisboa, apresenta esse trabalho – “Plant functional trait response to climate in Mediterranean drylands: contribution to restoration and combat of desertification”, classificado em segundo lugar nesta primeira edição do Prémio da SPECO.

O prémio Nobel da Química foi atribuído em 2017, em partes iguais, a três investigadores, Jacques Dubochet (Universidade de Lausana, Suiça), Joachim Frank (Universidade de Columbia, Nova Iorque, EUA) e Richard Henderson (Laboratório MRC de Biologia Molecular, Cambridge, UK) pelo desenvolvimento da microscopia crioelectrónica que permite a resolução da estrutura de biomoléculas em solução com alta resolução.

Em 2017 a “Medalha Dr. Janusz Pawliszyn” foi atribuída a José Manuel Florêncio Nogueira, professor do Departamento de Química e Bioquímica, coordenador do grupo de Ciência e Tecnologia de Separação do Centro de Química e Bioquímica de Ciências e representante português na European Society for Separation Science.

Em 2017 o Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia celebra dez anos. Para comemorar a efeméride, a unidade de I&D realiza no próximo dia 8 de novembro, a partir das 18h00, no anfiteatro da FCiências.ID, sito no edifício C1, piso 3, a primeira distinguished lecture com Jürgen Renn, prestigiado historiador das ciências e diretor do Max Planck Institute for the History of Science.

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