Opinião

Das infraestruturas de informação geográfica ao novo paradigma das “infraestruturas de conhecimento”

várias imagens de engenheiros ao computador e no terreno

O conceito de IIG está atualmente a sofrer uma mudança de paradigma para o conceito de “infraestruturas de conhecimento”

Directions Magazine
Ana Cristina Navarro Ferreira
Ana Cristina Navarro Ferreira
Imagem cedida pela autora

As infraestruturas de dados espaciais (ou infraestruturas de informação geográfica, IIG), como meio de centralização do conhecimento sobre a localização, são de extrema utilidade para a gestão do território e para o desenvolvimento económico. O acesso simples e imediato a informação, de natureza espacial, proveniente de diferentes fontes, de uma forma interoperável e para diversas finalidades, torna-se ainda mais premente perante um desastre natural, tendo sido esse um fator determinante na génese da IIG na Europa (Fonte: INSPIRE).

O geoportal INSPIRE, cuja criação foi estabelecida por uma diretiva comunitária em 2007, fornece aos utilizadores de todos os Estados-Membros serviços de informação geográfica de modo integrado, através da internet, com base numa rede distribuída de bases de dados, interligadas de acordo com normas e protocolos comuns por forma a assegurar a sua compatibilidade. Embora esta iniciativa tenha tido por base a disponibilização de informação para apoio a políticas e atividades com impacto no ambiente, rapidamente evoluiu no sentido de se tornar numa iniciativa de natureza transetorial, agregando informação relativa a outras temáticas.

Em Portugal, a publicação desta diretiva veio impulsionar o aperfeiçoamento da IIG de âmbito nacional existente, o Sistema Nacional de Informação Geográfica (SNIG), criada há mais de 30 anos, tendo sido a primeira infraestrutura desenvolvida na Europa e a primeira a ser disponibilizada na internet em 1995. O conceito de IIG, considerado no passado recente como uma forma útil de organizar informação de apoio a diversas atividades, está atualmente a sofrer uma mudança de paradigma, para o conceito de “infraestruturas de conhecimento”, as quais podem ser utilizadas para a integração, análise, modelação, agregação e disseminação de dados, bem como para a organização e partilha de dados por vários setores/organizações.

Muitos fenómenos, sejam estes naturais ou provocados pelo homem, não respeitam fronteiras administrativas, pelo que implicam frequentemente uma resposta atempada por parte de múltiplas entidades existentes numa vasta área geográfica (abrangendo por vezes até mais do que um país). Nestas situações, a existência de uma infraestrutura de informação geográfica é crítica, sendo esta extremamente valorizada quer por entidades do setor público quer do privado.

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Logotipo das comemorações

Ana Cristina Navarro Ferreira, professora DEGGE Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Há espírito empreendedor nos corredores de Ciências e a prová-lo esteve a prestação dos alunos de Ciências e do ISCTE-IUL na Sessão Final da Disciplina de Projeto Empresarial.

Cerca de 14 alunos do ensino secundário decidiram passar uma semana das suas férias a frequentar a Escola de Verão de Energia, organizada pelos professores e alunos do mestrado integrado de Engenharia da Energia e do Ambiente, e que já vai na sua segunda edição.

Pedro Veiga, Luís Correia e Teresa Chambel, professores do Departamento de Informática (DI) de Ciências, participaram no primeiro E-Tech Portugal, ocorrido no início de junho de 2016, em Setúbal.

A racionalidade (homem racional) é inalcançável, porque a escolha ótima (identificada a maior parte das vezes com a utilidade máxima individual) é demasiado perfeita.

De acordo com o comunicado de imprensa emitido pela faculdade esta segunda-feira, para os investigadores a identificação de novos alvos moleculares é essencial para definir estratégias terapêuticas cada vez mais robustas nos doentes com fibrose quística. Entrevista com Carlos Farinha.

Participantes no laboratório

“A Química e os segredos de um chocolate perfeito”, “Olhando os átomos”, “A diversidade escondida dos oceanos: do microscópio ao DNA” e “As bactérias e a resistência a antibióticos” são só alguns exemplos dos projetos disponíveis no âmbito do

A Galeria Ciências é um espaço recente, dinâmico, polivalente, com grandes potencialidades.

José Pica

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O sétimo Dictum et factum é com José Pica, assistente técnico do Departamento de Biologia Vegetal de Ciências.

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A 2.ª corrida de carros solares tripulados em Portugal ocorre este sábado, 9 de julho de 2016, entre as 10h00 e as 14h00, no campus da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Gerson Miguel da Silva Lobo, estudante do 2.º ano do mestrado de Bioquímica, faleceu a 26 de junho de 2016. A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos familiares, amigos e colegas do Gerson Lobo.

A gestão das preferências tornou-se numa facilidade ao dispor do projetista e do programador, e o planeamento (relacionado com as ações ao longo do tempo) é capaz de transformar um problema como se de otimização se tratasse, sujeito a restrições, a objetivos múltiplos e a efeitos probabilísticos das ações.

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Galopim de Carvalho, um dos geólogos mais famosos de Portugal, natural de Évora, com quase 85 anos, regressa à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa no próximo dia 27 de junho.

2016 está a ser um ano em cheio para alguns estudantes empreendedores e é essa a essência de que é feita a Júnior Empresa Ciências, que está agora a dar os primeiros passos.

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Em Londres, junto a St. Pancras´s International, está próximo de nascer um polo que agrupa a Google (e a DeepMind), o Francis Crick Institute, o Alan Turing Institute e a British Library (…) O arquiteto visa promover interações com serendipidade entre investigadores de terrenos divergentes.

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O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O sexto Dictum et factum é com Inês Andrade, assistente técnico do Departamento de Biologia Animal de Ciências.

Um estudo publicado na revista internacional de conservação Oryx indica que a legislação e a proteção nas praias são insuficientes para travar a captura e o consumo ilegal de tartarugas marinhas em Cabo Verde.

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A missão oceanográfica M127 iniciada a 25 de maio, em Bridgetown, Barbados, acontece a bordo do navio oceanográfico alemão RV METEOR e deverá terminar a 28 de junho de 2016, em Ponta Delgada.

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InovCarbon, Janus e o BreatheBio são os vencedores da segunda edição da Call for Projects do ScienceIN2Business.

Nos últimos anos a saída de quadros superiores seniores e de cientistas de Portugal acompanhou uma grande vaga de emigração, sobretudo para a Europa.

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