Ana Rita Lopes distinguida com Medalha de Honra L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência

Foto de Ana Rita Lopes.
DCI CIÊNCIAS

Ana Rita Lopes, investigadora do MARE-ULisboa - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente em CIÊNCIAS, foi uma das quatro cientistas galardoadas com a Medalha de Honra L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência 2024. A distinção, atribuída em parceria com a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e a Comissão Nacional da UNESCO, reconhece o mérito de jovens investigadoras com projetos inovadores nas áreas da saúde e sustentabilidade ambiental.

O projeto que lhe valeu esta distinção intitula-se Under Pressure procura compreender de que forma o aumento da temperatura dos oceanos e a contaminação por poluentes emergentes podem afetar as delicadas relações simbióticas entre organismos como anémonas e os seus simbiontes. Em laboratório, Ana Rita irá simular cenários futuros de aquecimento e poluição oceânica e analisar a forma como estas interações hospedeiro-simbionte reagem a diferentes tipos de stresse ambiental. O objetivo é perceber até que ponto estas relações são mais ou menos capazes de suportar as alterações que afetam os ecossistemas marinhos.

 

 

Com esta bolsa de 15 mil euros, atribuída no âmbito do prémio, Ana Rita planeia reforçar a componente de comunicação da sua investigação. “O prémio permitirá comunicar melhor os riscos que ameaçam a vida nos oceanos, através da organização de workshops e da criação de materiais informativos dirigidos à sociedade e aos decisores políticos”, sublinha.

Natural de Leiria, Ana Rita Lopes formou-se em Biologia Marinha e Biotecnologia na Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar, em Peniche. Fez o mestrado em Ecologia Marinha e concluiu o doutoramento em Ciências do Mar em CIÊNCIAS. Ao longo dos anos, tem-se dedicado ao estudo do impacto das alterações climáticas e da poluição em organismos marinhos, com especial enfoque na ecotoxicologia e fisiologia animal.

Foto de Ana Rita Lopes no laboratório.
Fonte  DCI CIÊNCIAS

Atualmente, lidera o projeto MicroToxFish, que avalia os efeitos da temperatura e de microplásticos — que funcionam como vetores de contaminantes como antidepressivos e substâncias antimicrobianas — em fases iniciais de vida de peixes. Os resultados da sua investigação têm implicações diretas na conservação da biodiversidade, na gestão de habitats marinhos e no desenho de políticas públicas mais eficazes.

Foto de Ana Sofia Lopes no campus de CIÊNCIAS em frente a poster do MARE.
Fonte  DCI CIÊNCIAS

“Este prémio representa um reconhecimento enorme, especialmente numa área como a ecologia marinha, que nem sempre tem tanta visibilidade quanto outras. É também um estímulo para continuar, mesmo perante os desafios diários, como o financiamento e a conciliação entre vida pessoal e profissional”, partilha a investigadora.

Ligada ao MARE desde o início da sua carreira, Ana Rita sublinha a importância do trabalho em rede e das colaborações interinstitucionais para a construção de ciência sólida e com impacto.

Esta distinção reforça não só o seu percurso, como também o papel do MARE e de CIÊNCIAS enquanto referências nacionais na investigação marinha e na valorização do trabalho das mulheres na ciência.


Leia mais sobre este assunto nos média

Vera Sequeira (MARE), em colaboração com a DCI CIÊNCIAS
dci@ciencias.ulisboa.pt
fotografia de grupo

Foi assinado um protocolo de cooperação entre Ciências ULisboa, a FCiências.ID, o cE3c e a empresa dinamarquesa Copenhagen Infrastructure Partners, que visa a investigação e mitigação dos impactos da exploração eólica offshore ao largo da Figueira da Foz.

Logotipo da ACL

Cristina Branquinho e Isabel Trigo foram eleitas em 2023 respetivamente sócias correspondentes nacionais da Classe de Ciências -  Ciências Biológicas e Ciências da Terra e do Espaço – da Academia das Ciências de Lisboa (ACL).

O projeto EDUCOAST, promovido pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera, desenvolve programas educacionais para diversos níveis de ensino e para profissionais, na área das geociências costeiras e marinhas, tendo como base o trabalho de campo e as práticas experimentais.

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A missão espacial Euclid da Agência Espacial Europeia (ESA) irá penetrar nos últimos 10 mil milhões de anos de história do Universo para tentar compreender pela primeira vez o que está a acelerar a expansão do Universo. O lançamento do telescópio espacial Euclid está previsto para 1 de julho. O telescópio vai observar durante seis anos mais de um terço do céu. A participação portuguesa na missão Euclid é coordenada pelo Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço.

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Conceção artística de um exoplaneta semelhante a Vénus, em órbita da sua estrela

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Fundo do oceano

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Esta segunda-feira, dia 29 de maio, Ciências ULisboa recebeu a visita de Oksana Zholnovych, ministra da Política Social da Ucrânia, e Miguel Fontes, secretário de Estado do Trabalho. Os governantes visitaram uma turma durante uma ação de formação do programa UPskill, com o intuito de ficar a conhecer melhor este projeto.

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Ciências ULisboa está de parabéns! 100% dos seus ciclos de estudos avaliados no segundo ciclo de avaliação (2017-2022) foram acreditados sem condições, pelo período máximo (seis anos), pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES).

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Entre os dias 13 e 17 de março deste ano realizou-se a excursão geológica de campo na Bacia Lusitânica (bacia sedimentar mesozóica na região centro-oeste de Portugal), a pedido da SHELL e organizada pela empresa GeoLogica (Portugal), do geólogo Pedro Barreto, antigo aluno de Geologia da Faculdade.

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Médicos avaliam funções respiratórias de bébe

Carlos Farinha, professor do Departamento de Química e Bioquímica da Ciências ULisboa e investigador principal do grupo de investigação em Fibrose Quística do Instituto de Biossistemas & Ciências Integrativas, foi distinguido com um financiamento de 220 mil USD (€ 204.100,57), pela associação Emily’s Entourage.

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A estudante de doutoramento na Ciências ULisboa e professora assistente no IST desenvolveu um sistema que utiliza blocos tangíveis para promover a aprendizagem digital inclusiva para crianças com deficiência visual, ensinando assim literacia digital e eliminando barreiras educativas.

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O primeiro grande modelo de Inteligência Artificial generativa para a língua portuguesa, para cada uma das variantes, do Brasil e de Portugal, gratuito, em código aberto e com acesso universal está disponível desde este mês e tem 900 milhões de parâmetros. "Trata-se de um marco histórico muito importante na preparação tecnológica da língua portuguesa para a era digital", diz António Branco, professor do DI Ciências ULisboa.

Joaquim Alvez Gaspar

Encontra a resposta a esta pergunta na exposição final do projeto Medea-Chart - As Cartas Náuticas Medievais e Renascentistas: origem, uso e evolução, inaugurada a 18 de maio, no Instituto Hidrográfico e em exibição até setembro deste ano. Joaquim Alves Gaspar, investigador principal do projeto, efetuou uma visita guiada à exposição.

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A ULisboa é uma das melhores universidades portuguesas, segundo o portal Research.com, com 131 cientistas entre os mais influentes, dos quais 29 dizem respeito a investigadores, cujo trabalho tem sido realizado na Faculdade e nas suas unidades de investigação.

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