Joaquim Alves Gaspar, investigador principal do projeto, efetuou uma visita guiada à exposição
A exposição “O que é realmente uma carta náutica” está sujeita a marcação através do email cultura@hidrografico.pt.
Encontra a resposta a esta pergunta na exposição final do projeto Medea-Chart - As Cartas Náuticas Medievais e Renascentistas: origem, uso e evolução, inaugurada esta quinta-feira, dia 18 de maio, no Instituto Hidrográfico (IH) e em exibição até setembro deste ano.
A inauguração contou com a presença de diversas personalidades, entre elas, o antigo Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, almirante António Silva Ribeiro, o contra-almirante João Paulo Ramalho Marreiros, diretor geral do IH e Luís Carriço, diretor da Ciências ULisboa.
Joaquim Alves Gaspar, investigador principal do projeto, efetuou uma visita guiada à exposição. As personalidades presentes puderam ouvir as suas explicações e de outros membros da equipa deste projeto, nomeadamente, Sima Krtalic, Gregory McIntosh e Ricardo Vaz.
Para Joaquim Alves Gaspar, esta exposição significa o culminar de cinco/seis anos de investigação. “Este é um dos acontecimentos que marcam esse culminar. O primeiro foi o lançamento do livro “A Cartografia de Magalhães”. Esta exposição é um ‘cheirinho’ dos resultados obtidos no projeto Medea-Chart e na próxima semana o workshop “On the Origin and Evolution of the Nautical Chart” é um fechar de portas com chave de ouro”.
O Medea-Chart é um projeto de investigação em História da Cartografia Náutica financiado pelo European Research Council. Foi a primeira vez que Ciências ULisboa ganhou uma ERC, em setembro de 2016. Atualmente, a Faculdade já conta com seis ERC. Joaquim Alves Gaspar considera que deram contributos muito positivos para aquilo que se sabe sobre a História da Cartografia Náutica.
“O objetivo mais ambicioso do meu projeto, que não é sequer um objetivo científico, foi criar uma nova escola de investigadores mais jovens e mais capazes de enfrentar estes assuntos históricos com uma abordagem multidisciplinar. Não sei se consegui, tenho medo de não ter conseguido. Este é um nicho relativamente pequeno dentro da investigação histórica”, conta Joaquim Alves Gaspar.
Luís Carriço considera a exposição fantástica. “A forma como a exposição está apresentada e os desafios que lança são de facto muito interessantes. É com certeza o resultado de um trabalho de excelência na investigação que se faz na faculdade e que se faz no âmbito das cartas de navegação e da história das cartas de navegação”, diz o diretor da Ciências ULisboa.