Opinião

Ciências ULisboa não para

Composição fotográfica alusiva à missão da Faculdade

Quase desde o início desta crise que todos os serviços se transmutaram para formas de suporte a aulas e investigação compatíveis com a situação que se nos depara em todas as suas passadas e futuras evoluções

ACI Ciências ULisboa
Pedro Almeida
Pedro Almeida
Imagem cedida por PA

A pandemia da COVID-19 caiu sobre nós de forma inesperada, definindo um antes e um depois no modo como a sociedade se organiza. A Ciência diz-nos que viveremos tempos de incerteza.

Todas as Faculdades são entidades vivas, que para além de ensinar, investigam, discutem, divulgam, e, nesta época única na nossa história recente, propõem. Ciências ULisboa, como em todas as ocasiões, respirou, refletiu e agiu com rapidez.

A nossa faculdade abraçou, nos alvores da pandemia da COVID-19, o compromisso de manter o seu ensino de excelência e o acompanhamento personalizado a cada um dos seus alunos e colaboradores. Desde os primeiros sinais de alerta, e nas suas atividades fundamentais, Ciências ULisboa tem feito um enorme esforço para minimizar a incerteza.

Após uma semana de suspensão em que algumas experiências de ensino remoto foram sendo testadas e os conteúdos e formas ensino e avaliação adaptados, 80% das aulas foram refeitas e retomadas, o que mostra a resiliência e a flexibilidade dos nossos docentes e estudantes e a capacidade de adaptação imprescindível nos dias que correm.

Quase desde o início desta crise que todos os serviços se transmutaram para formas de suporte a aulas e investigação compatíveis com a situação que se nos depara em todas as suas passadas e futuras evoluções. O teletrabalho de todos os funcionários, cuja presença não é indispensável, é já uma realidade desde os primeiros sintomas da pandemia.

Estas alterações originaram a quase que duplicação do número de acessos à plataforma de e-learning da Faculdade, e um aumento de mais de seis vezes do número de utilizadores da sua rede virtual privada (VPN). A utilização destas infraestruturas serve assim, de forma adequada, alunos, docentes e funcionários, agora afastados fisicamente. Para além disto, os utilizadores da Ciências ULisboa podem exercer a sua atividade remota de forma sustentável com recurso aos sistemas informáticos da Faculdade, “acordando” remotamente os seus computadores sempre que necessitam, poupando assim energia durante os tempos de inatividade.

A investigação, claro está, não só não para, como se renova em contribuições para a previsão e monitorização da pandemia. Os exemplos mais recentes, para mencionar apenas alguns, são as colaborações com a academia e as entidades públicas de monitorização e previsão da evolução da epidemia em Portugal, como anunciado no artigo de opinião da autoria do professor de Epidemiologia da Ciências ULisboa, Manuel Carmo Gomes, a criação colaborativa de um mapa do risco de contágio pelo SARS-COVID-2 em Portugal e as várias iniciativas de inovação das empresas, spin-off, proto-company e startups do Tec Labs – Centro de Inovação da Faculdade, anunciadas ontem em comunicado de imprensa.

Durante este período a Faculdade não descurou também o seu papel social, doando material útil aos profissionais de saúde do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte (CHULN) - 200 máscaras cirúrgicas, cinco máscaras FFP2 e duas FFP3, uma viseira e 120 óculos de proteção.

Portugal pode por isso estar certo de que, nesta época de crise, toda a comunidade da Ciências ULisboa beneficia de um ambiente de trabalho seguro e sustentável, que não compromete a qualidade da sua missão, tão bem expressa há séculos por Garcia de Orta no lema que adotamos: “O que hoje não sabemos, amanhã saberemos!”.

Pedro Almeida, subdiretor Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
Sete cientistas dão sugestões de verão

Dos passadiços aos meteoros, passando por livros e geocaching, ninguém fica de fora

Afonso Ferreira, investigador de CIÊNCIAS e MARE

Jovem investigador de CIÊNCIAS distinguido por estudo sobre fitoplâncton da Antártida

Ismael Tereno, professor de CIÊNCIAS

Missão da ESA pode ajudar a revelar alguns dos mistérios do Universo

Atuns-rabilho do Atlântico são capturados numa pescaria

Estudo prevê mudanças significativas na distribuição das principais espécies de atum no Oceano Atlântico

Telescópio de 3,6 metros do Observatório de La Silla

Investigadores de CIÊNCIAS criaram dispositivo de correção de dispersão cromática

O Ser Cientista recebeu 75 jovens do Secundário

Programa Ser Cientista juntou 75 jovens à volta de 17 projetos laboratoriais

Colisão de Theia com a Terra

Artigo científico promete início de novo paradigma para o estudo do planeta 

Cláudio Fernandes e Duarte Almeida

Depois de três meses de trabalhos informais, a nova Comissão recebeu luz verde para a constituição formal, através de um despacho da direção de CIÊNCIAS, que foi lançado no início de julho. A primeira reunião oficial já teve lugar e o novo elenco já começou a preparar os desafios para os próximos dois anos de atividade.

Foto de uma onda no mar

O oceano já faz muito por nós. Absorve cerca de 30% do dióxido de carbono (CO₂) que emitimos e retém mais de 90% do calor em excesso provocado pelas alterações climáticas. Mas será que pode fazer ainda mais?

Foto de Carlos M. Farinha

Carlos M. Farinha, co-responsável do Laboratório de Investigação em Fibrose Quística de CIÊNCIAS e um dos vice-diretores do BioISI – Biosystems and Integrative Sciences Institute, foi reeleito membro da Direção da European Cystic Fibrosis Society (ECFS).

ilustração de CIÊNCIAS

Primeira fase de candidaturas termina entre 28 de julho e 4 de agosto

alunos no campus de Ciências

Os jovens vão participar em 17 projetos científicos durante uma semana

Margarida Amaral

A Investigadora do BioISI vai assumir novo cargo internacional

Meredith Ringel Morris, investigadora da Google DeepMind

Especialista da Google Deepmind deu palestra no Auditório de CIÊNCIAS 

O Simpósio Internacional sobre Interações e Agregação de Proteínas realizou-se no Caleidoscópio

Mais de 60 investigadores vieram participar no evento organizado por CIÊNCIAS e FCiências.ID

Foto de grupo dos participantes no encerramento da segunda semana do Verão na ULisboa.

Foi com a entrega dos insubstituíveis diplomas que terminou a 11 de julho mais uma edição do programa didático Verão na ULisboa no Campus da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (CIÊNCIAS). Durante duas semanas, 170 alunos do ensino básico e do ensino secundário lançaram mãos a experiências, desafios e explicações de princípios científicos com o propósito de conhecer o mundo que os rodeia e eventualmente novas vocações profissionais. 

Logotipo do 24º Encontro dos Caminhos para a Complexidade

A Inteligência Artificial foi o tema do 24º Encontro dos Caminhos da Complexidade

Ana Simões, professora da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

Professora de CIÊNCIAS diz que vai aproveitar o novo mandato para promover a inclusão e novas metodologias de estudo

Um astronauta olha em frente num jardim ensolarado

Estão abertas, até dia 30 de julho, as candidaturas para a 2.ª edição da Unite! Research School. Esta edição terá como temas a AI e Cibersegurança, Espaço e Tecnologia e Engenharia Biológica.

Cenário reconstituído do sítio de trilhas de Monte Clérigo, gerado por ferramentas de IA.

Um estudo internacional com participação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (CIÊNCIAS) identificou as primeiras pegadas fossilizadas atribuídas a Neandertais em território português. O artigo agora publicado na revista Nature Scientific Reports, revela que as pegadas descobertas nas praias do Monte Clérigo e do Telheiro, no Algarve, remontam a cerca de 78 a 82 mil anos atrás.

Rafael Hipólito está a tirar o mestrado de matemática

Aluno de mestrado ganhou competição de cálculos integrais e diz que quer seguir a via da investigação. "O número de problemas em aberto na matemática não tem vindo a diminuir, mas sim a aumentar", recorda Rafael Hipólito  

Bernardo Ferreira e Bruno Cotrim foram premiados com o projeto ArchiveChain

Bernardo Ferreira e Bruno Cotrim foram distinguidos na edição de 2025 dos prémios Arquivo.pt

Foto de teclado com teclas adaptadas a símbolos de acessibilidade.

Um estudo internacional liderado por investigadores de Portugal, Polónia e Irlanda alerta para graves lacunas na acessibilidade digital de grande parte das universidades europeias. A investigação, que envolveu a análise de 171 instituições de ensino superior em 38 países, contou com a participação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Apresentação de projetos de inovação e investigação

Cada um dos projetos das edições passadas recebeu €50 mil de financiamento

Voluntários, professores e parceiros apresentaram as atividades de Voluntariado Curricular

Apresentação pública revela atividades de alunos de CIÊNCIAS junto de 10 parceiros 

Páginas