Terra, 17 novembro 2012

Membros de uma tuna, durante uma atuação
Francisco Alves

Cheguei a este planeta com a missão muito clara de integrar o júri do XII S. Vicente - Festival Intergaláctico de Tunas Universais e Universitárias.

A aterragem correu lindamente e sem problemas de maior. À minha espera tinha o Ricardo, “antigo” membro da VicenTuna. A Marta, ex-aluna da FCUL, atualmente a viver e a tirar doutoramento na Califórnia. O Rui, membro do grupo Dazkarieh. A Daniela, vocalista do grupo Flor-de-Lis e o Manuel Bustorff, atual magíster da VicenTuna.

Depois de um jantar gentilmente oferecido aos membros do Júri, no qual tivemos oportunidade de trocar dois dedos de conversa e de conhecer melhor os nossos gostos e as tendências musicais da nossa galáxia, seguimos para a grandiosa sala de espetáculos de Lisboa, a Aula Magna, onde iria decorrer o festival.

O estacionamento estava sobrelotado de naves vindas de todos os cantos do espaço e as “pessoas” apressavam-se para apanhar os melhores lugares.

No meu caso, esse problema estava ausente, pois o júri tinha à sua disposição cinco magníficos assentos com vista privilegiada sobre o palco. Sim! Porque isto de avaliar tunas tem regras muito bem definidas, como: o ritmo, o estilo, a coreografia, a sincronização, a interação com o público, entre outras. Por isso, temos de ter boa visibilidade para podermos prezar todos estes parâmetros.
Um dos momentos do Festival
Fonte: Francisco Alves

O espetáculo começou pouco tempo depois da hora programada, e o cenário estava decorado conforme o tema escolhido “O espaço Intergaláctico”. Toda esta montagem, bem como a animação do evento foi obra da tuna anfitriã, a VicenTuna, que de uma forma muito animada soube manter o público refém do espetáculo do princípio ao fim.

Cada tuna tinha vinte minutos para mostrar os seus dotes e convencer o público e o júri, que tinha direito ao prémio de melhor pandeireta, melhor porta-estandarte, melhor solista, melhor instrumental, melhor adaptação ao tema.

Mas o mais ambicionado é o de melhor Tuna.

Após quatro horas de deixar as antenas no ar, chegou o momento mais difícil da noite, para o júri, é claro! Decidir qual a tuna que tinha conseguido reunir todos os atributos acima mencionados e que por isso merecia o galardão máximo.

Antes da subida ao palco para entregar os prémios, fomos presenteados com a atuação da VicenTuna, que conseguiu “levar às estrelas” toda a audiência presente na sala.

Chegado o momento tão esperado, o júri foi unânime em entregar o prémio de melhor tuna intergaláctica da noite, à Magna Tuna Cartola, da Universidade de Aveiro, pela sua entusiástica, dinâmica e interativa apresentação.

No final ainda houve tempo para ir beber umas canecas de protões (na terra designada por cerveja) a Ciências (a faculdade que o meu bisavô dizia ter a forma de uma nave que aparecia numa série que ele via quando era mais novo “Espaço 1999”).

A noite já ia longa e infelizmente a hora da partida aproximava-se. A minha terra natal ainda estava a umas boas horas luz de distância. Porém, não quis partir sem deixar os meus parabéns a esta excelente iniciativa, na qual tive o privilégio de participar.

Afinal, nem tudo na Terra vai mal.

Parti feliz e com “saudades” (palavra nova para um Fculiano). Saudações Intergalácticas!

Miguel Gonçalves, coordenador do Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura da FCUL
gcic@fc.ul.pt

Depois de ter passado pela Austrália, África do Sul, EUA e Reino Unido, entre outros países, a EMAPI chega a Portugal.

Valiant acredita que a ciência da aprendizagem permanece apenas explorada parcialmente, e que o uso das previsões (via a Aprendizagem) no mundo atual, tão sujeito às mudanças e às surpresas, é particularmente interessante. Por exemplo, os sistemas biológicos são altamente adaptativos, e compreender o que eles fazem, passo a passo, e porquê tem êxito, levaram-no a considerá-los como tópicos ideais para uma teoria da aprendizagem e da ciência da computação.

O “5th International Tsunami Field Symposium” realiza-se de 3 a 7 de setembro de 2017, em Lisboa e no Algarve e reúne a elite mundial no estudo de depósitos de tsunami, destaque para os dois oradores convidados - Alastair Dawson e Raphael Paris.

O projeto “Caixa Sismológica”, do Agrupamento D. Maria II, com sede na Escola Básica e Secundária Gama Barros, no Cacém, venceu o concurso internacional “Ciência na Escola”, 1.º escalão – Educação Pré-escolar, promovido pela Fundação Ilídio Pinho. Neste escalão do concurso, participaram 48 projetos, dos quais só 12 chegaram à fase final, em Coimbra.

Após perto de dez anos de planeamento e construção, o espectrógrafo ESPRESSO vai ser instalado no Very Large Telescope, do ESO, no Chile. O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço é um dos membros do consórcio, pelo que terá acesso a 273 noites de observação com o VLT.

Cerca de 360 pessoas estiveram presentes na sessão Ignite IAstro e que integrou o programa do XXVII Encontro Nacional de Astronomia e Astrofísica. Em outubro a digressão ruma até à Ribeira Grande, nos Açores.

Os autores do artigo apresentam a história evolutiva de duas espécies de lagartos endémicos da Austrália - Carlia triacanth e Carlia johnstonei - revelando como se adaptaram a alterações climáticas do passado.

Com o fortalecimento da Aprendizagem (Machine Learning), a escola clássica da Inteligência Artificial ou IA (Good Old Fashion AI, GOFAI), apoiada em sistemas simbólicos, ficou entrincheirada. O livro mais recente do professor Hector Levesque, “Common Sense, the Turing Test, and the Quest for Real AI”, da MIT Press (2017), vem ajudar a não esquecermos o que a IA nos tem ensinado, ano após ano, acerca da mente, e, em particular, que o pensamento é um processo computacional. Como pode, então, a computação iluminar o pensamento?

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de agosto é com Cristina Manessiez, técnica superior da Biblioteca de Ciências.

Investigadores de Ciências e do Instituto Universitário de Lisboa desenvolvem hardware capaz de resolver tarefas robóticas, em contexto real, em menos tempo do que o alcançado até então. Os resultados foram publicados na revista científica Royal Society.

Em 2017 os Prémios Científicos ULisboa/Caixa Geral de Depósitos foram atribuídos a Vladimir Konotop e Ricardo Trigo. O ano passado foi a vez de Henrique Cabral e Eric Font. Ainda não é conhecida a data da cerimónia pública de entrega das referidas distinções.

Na lista de artigos e livros notáveis da ACM Computing Reviews, a Best of Computing, encontram-se publicações de professores e investigadores do Departamento de Informática de Ciências.

grupo de participantes

Alunos do ensino secundário participaram em projetos de investigação na Faculdade de Ciências da ULisboa. O culminar da atividade deu-se com um Congresso Científico, onde os "novos cientistas" apresentaram os resultados do trabalho realizado.

A palestra "Por que não anda o tempo para trás?” acontece dia 29 de julho, pelas 21h30, no Planetário Calouste Gulbenkian, Centro Ciência Viva de Belém.

Durante duas semanas, estudantes do ensino básico e secundário conheceram o ambiente da Faculdade e os métodos de trabalho dos cursos aqui lecionados.

“Tina dos Tsunamis” ocorreu no passado dia 29 de junho, durante o campo de férias Exploradores, com um grupo de 25 crianças, entre os 7 e os 14 anos do bairro do 2.º Torrão, em Almada.

Para compreendermos as capacidades de cada um de nós é preciso entender como as células nervosas se comportam e como interatuam entre si, isto é, pode sempre existir uma outra hipótese que consiga explicar um pouco mais. E, existem sempre os factos e as interpretações.

A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa organiza de 24 a 28 de julho de 2017 a 4.ª edição do “Ser Cientista”.

No próximo ano letivo Ciências apresenta três novos cursos: Biologia dos Recursos Vegetais, Cultura Científica e Divulgação das Ciências e Data Science.

Preparado para mineração nos fundos marinhos profundos? E para viver sem telemóvel? Venha visitar a exposição Mar Mineral e compreender a relação.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de julho é com Andreia Santos, técnica superior do Gabinete de Apoio Psicopedagógico (GAPsi) da Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno de Ciências.

O primeiro mestrado em Gestão e Governança Ambiental da Universidade Agostinho Neto foi frequentado por 24 alunos. Os primeiros dez estudantes apresentaram as teses em maio, numa cerimónia que contou com a presença de Maria de Fátima Jardim, ministra de Ambiente de Angola. As próximas defesas deverão ocorrer em outubro.

Em 2017, o Prémio Bronstein foi atribuído a Mercedes Martín-Benito, investigadora do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em reconhecimento pelo seu importante contributo para a Cosmologia Quântica em Loop.

Em 2017 a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa acolhe o IV Encontro Internacional da Casa das Ciências, que ocorre entre 10 e 12 de julho.

“Foi um tempo para ficar apaixonada pelo estudo, investigação, conhecimento e sua aplicação na nossa vida diária”, conta a antiga aluna de Ciências, professora de Biologia e Geologia na Escola na Escola Secundária de Raul Proença, em Caldas da Rainha, Maria de Matos.

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