Opinião

Levar a permacultura para casa

HortaFCUL no CCB

Esquema do vaso

Esquema do vaso

HortaFCUL
O “momento das minhocas” em que alguns guardiões da horta captaram com sucesso a atenção do público mais pequeno ao trazerem o modelo in vivo de como vermicompostores podem ser tão úteis e que muitos seres de pequenas dimensões são importantes
O “momento das minhocas” em que alguns guardiões da horta captaram com sucesso a atenção do público mais pequeno ao trazerem o modelo in vivo de como vermicompostores podem ser tão úteis e que muitos seres de pequenas dimensões são importantes
Imagem cedida pela HortaFCUL

Entre 5 de outubro de 2019 e 16 de fevereiro de 2020 decorreu a exposição: “Agricultura e Arquitetura: Do Lado do Campo” no Centro Cultural de Belém (CCB), que pretendeu mostrar a relação entre a agricultura e a arquitetura e como estas duas disciplinas evoluíram em conjunto até meados da Revolução Industrial.

Com intuito de recuperar essa proximidade são dadas a conhecer ao público soluções com base em princípios da agroecologia e da permacultura. Como grupo que estuda e pratica estas disciplinas emergentes, a HortaFCUL defende que estas são capazes de alterar o rumo insustentável das cidades e identifica-se com a mensagem que a exposição pretendeu transmitir.

Neste seguimento, um grupo de guardiões da HortaFCUL realizou várias oficinas intituladas “Permacultura de Levar para Casa”. Através da construção de um vaso com materiais reutilizados, o objetivo passou por sensibilizar os mais novos para a importância das práticas agrícolas sustentáveis e mostrar que a horta tem mais biodiversidade do que apenas a componente vegetal; que é um ambiente complexo, com um conjunto de componentes (físicas, químicas e biológicas) que compõem um ecossistema.

Durante a exibição da exposição, realizaram-se 24 oficinas, abrangendo um total de 500 alunos de diversas idades, desde a pré-primária ao 9º ano de escolaridade (dos 4 aos 14 anos).

A implementação destas iniciativas, que atingem um público jovem e pronto a aprender, é essencial para a introdução e desenvolvimento de conceitos como a biodiversidade e a sua conservação e também para a apresentação de soluções práticas e sustentáveis, que conseguem fazer-se por todos, como a realização de hortas urbanas, a compostagem ou o simples reciclar de uma garrafa de plástico para criar um vaso.

Este contacto inicial (no caso do público mais jovem) até à consolidação de conceitos (no caso do público adolescente) é importante para o desenvolvimento da consciencialização ambiental de cada um, contribuindo assim para uma sociedade mais consciente e para um futuro mais sustentável.

Estava prevista uma sessão para a terceira idade que infelizmente acabou por não se realizar, mas é de salientar que na visão da HortaFCUL a educação é para públicos de qualquer idade.

Em paralelo realizaram-se oficinas abertas que complementaram esta formação, abrindo as portas da sustentabilidade ao público geral. Nestas compareceram maioritariamente pais e filhos e construíram-se vasos sustentáveis não só com as crianças mas também com as suas famílias, reforçando não só a consciencialização ambiental mas também a relação entre os membros das famílias num momento de cocriação e partilha.

A equipa considera-se, assim, grata ao CCB e à Garagem Sul pelo convite e consequente confiança no trabalho desenvolvido e, principalmente, pela oportunidade de contacto com a mais importante “semente” de esperança que existe, as crianças.

António Alexandre, Catarina Alonso, Rebeca Mateus, Renata Reynaud, guardiões da HortaFCUL
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

“Foi um tempo para ficar apaixonada pelo estudo, investigação, conhecimento e sua aplicação na nossa vida diária”, conta a antiga aluna de Ciências, professora de Biologia e Geologia na Escola na Escola Secundária de Raul Proença, em Caldas da Rainha, Maria de Matos.

Ciências fez parte do roteiro da viagem de finalistas de uma turma de 9.º da Escola Básica Integrada Francisco Ferreira Drummond.

A unidade curricular Projeto Empresarial contou, em 2017, com a participação de nove alunos de mestrado de Ciências e 38 alunos da licenciatura de Finanças do ISCTE-IUL. Na sessão final de apresentação dos trabalhos desenvolvidos, o projeto Ecovital distinguiu-se.

Se olharmos bem para os seres humanos, capazes de sentir, pensar e sonhar, de criar, interpretar e compreender ideias, teorias e conceitos, perguntamos como a matéria de que são feitos foi então capaz de dar origem a estados mentais, incluindo mesmo a faculdade de consciência? A resposta a esta questão está cada vez mais ao alcance da consiliência (síntese), entre as neurociências, a psicologia, a robótica, e a inteligência artificial (aprendizagem).

Novo estudo com recurso a análises genéticas revela que o sapo-asiático que está a invadir a ilha de Madagáscar terá origem numa população do Camboja e Vietname.

“Ao transformarmos o problema dos resíduos orgânicos, numa oportunidade para  melhorarmos o solo do campus de Ciências, ou seja, a matriz que suporta a vida, estamos a melhorar as plantas que aqui crescem com externalidades positivas para o ambiente”, declara David Avelar, guardião da HortaFCUL.

Exposição de design inclui projetos de comunicação de ciência, fruto de uma parceria entre o Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

Miguel Morgado-Santos, doutorando de Ciências, descobriu um peixe apenas com genes de pai, da espécie bordalo (Squalius alburnoides). Este é o primeiro caso de androgénese natural em vertebrados, sem qualquer manipulação durante o processo de reprodução.

Mafalda Carapuço continua a falar sobre a onda da Nazaré. Em maio passado esteve na Biblioteca São Francisco Xavier, com uma turma do 2.º ano da Escola Moinhos do Restelo. Este mês participou no colóquio "Nazaré e o Mar", ocorrido na Biblioteca Municipal da Nazaré.

Será a ética determinante na sustentabilidade de uma sociedade de consumo? Este é o tema aborado por Sofia Guedes Vaz, no dia 22 de junho, pelas 17h30, no MUHNAC-ULisboa.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de junho é com Nuno Rato, coordenador do Gabinete de Orçamento e Prestação de Conta da Direção Financeira e Patrimonial de Ciências.

Ao longo do ano são muitos os alunos dos ensinos básico e secundário que visitam a Faculdade. Este ano letivo cerca de 63 estudantes, entre os 9 e 10 anos, da Escola Básica Maria Lamas, em Odivelas, conheceram os Departamentos de Biologia Animal, Biologia Vegetal e Química e Bioquímica.

A empresa Surftotal associou-se ao Instituto Dom Luiz e à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, num projeto que visa testar a utilização de surfcams instaladas na costa portuguesa para melhor monitorização costeira.

“É um jogo que trabalha consistentemente o raciocínio e a capacidade de prever os acontecimentos, muito como no xadrez. Para além disso, ajuda nas relações interpessoais, visto que é um jogo de parceiros e é necessário muita confiança mútua para ter sucesso”, reforça Afonso Ribeiro, aluno do 1.º ano de Matemática Aplicada, membro do curso de Bridge da FCUL.

O concurso de programação do Departamento de Informática recebeu 45 participantes, alunos do ensino secundário, na edição de 2017.

Hoje em dia quando se fala de imaginação (criatividade, inovação) queremos dizer, na maior parte dos casos, antecipação e surpresa. Um empresário, um investigador, um professor querem captar a atenção do outro, inventando e brincando com o possível ou o provável. Por isso, falamos frequentemente de criar imagens, ideias, ou mesmo histórias (veja-se o tópico criatividade computacional, e o grupo de Amílcar Cardoso da Universidade de Coimbra).

O Air4, um protótipo para medição de gases indicadores da qualidade do ar, associado a um modelo de análise de mapas e a uma aplicação mobile, ficou em 2.º lugar no 1.º Hackathon de Tra

No Dia da Criança Galopim de Carvalho lança “O Avô e os Netos Falam de Geologia”, editado pela Âncora Editora e apresentado durante a Feira do Livro de Lisboa.

Foi em setembro do ano passado que a HortaFCUL decidiu abraçar o projeto de ajudar a construir uma Horta Pedagógica na Escola Básica de Santo António em Alvalade, em parceria com Direção e Associação de Pais da Escola e apoiado pelo programa de estímulo à aprendizagem financiado pela Gulbenkian.

Miguel Centeno Brito, professor do DEGGE, foi um dos participantes das II Jornadas da Energia, que ocorreram em abril passado, tendo sido um dos convidados do programa da Rádio Renascença Insónia.

Este ano as Jornadas celebraram a efeméride dos 35 anos da criação da licenciatura em Química Tecnológica.

 É necessário estabelecer redes de monitorização mais robustas e de larga escala para avaliar o impacto das alterações climáticas e da poluição atmosférica na Bacia do Mediterrâneo, refere comunicado de imprensa do cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

A primeira abordagem a uma reconstituição tridimensional da circulação atmosférica de Vénus pode ser lida no artigo “Venus's winds and temperatures during the MESSENGER's flyby: An approximation to a three-dimensional instantaneous state of the atmosphere”, publicado na Geophysical Research Letters.

O ano passado “The Sphere of the Earth” integrou a exposição “Formas & Fórmulas”, patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. De lá para cá e por sugestão de José Francisco Rodrigues, um dos comissários desta mostra, Daniel Ramos começou a atualizar o referido programa tornando-o ainda mais rico em termos de funcionalidades e design, com uma multitude de visualizações cartográficas e da geometria da esfera e pela primeira vez em Português. Assim surgiu Mappae Mundi.

As plantas estão por todo o lado, são-nos indispensáveis de diversas formas, mas a nossa consciência, individual e coletiva, da sua importância, é ainda muito limitada.

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