Palestra Fangz

“Não esperem 15 anos para concretizar uma ideia vossa!”

GCIC-FCUL

Numa época em que tanto se fala da importância de se ser empreendedor, há histórias que inspiram e por isso mesmo merecem ser contadas.

A convite do Departamento de Informática (DI) e perante uma plateia atenta, composta por alunos e professores, Alexandre Ribeiro, antigo aluno da FCUL, contou no passado dia 15 de maio como alcançou o sucesso explicando as diferentes etapas superadas até à chegada do Fangz à App Store dos EUA.

Para alguns dos presentes, este foi o primeiro contacto com a aplicação para smartphones, lançada a 17 de abril. João Santos, estudante do 1.º ano de Engenharia Informática referiu que “futuramente gostava de fazer programação de jogos, por isso quis conhecer a aplicação e a pessoa que a criou porque estudou cá, na Faculdade. Quis saber mais sobre o jogo e, claro, sobre o criador”.
               

Quem não quis deixar de estar presente no seminário foi Hélder Coelho, a quem o autor do jogo atribui a responsabilidade de lhe “ter mostrado ser possível continuar apaixonado por uma área [inteligência articial] até ao fim da vida”. Para o professor do DI-FCUL o sucesso do antigo discente não o surpreendeu: “Ele foi um dos melhores alunos. Aliado à forte motivação para ser criativo, o Alexandre já era um campeão enquanto aluno, fazendo trabalhos de projeto excecionais: inovadores e cheios de coisas novas. O seu trajeto profissional foi sempre o de andar à frente, desejoso de abrir novos desafios. O êxito que obteve com o jogo não me surpreendeu”.

Na palestra, os presentes puderam compreender muito do processo de criação do Fangz, desde a escolha do tema, o processo de criação das personagens, o desenrolar da ação, o design, os aspetos técnicos, passando pela comercialização, entre outros aspetos importantes da conceção, promoção e reconhecimento do jogo.

Um dos momentos de maior atenção foi precisamente a explicação do interior do jogo, tendo o criador demonstrado, através do programa utilizado na conceção das personagens, que cada uma é um polígono com texturas mapeadas.

“Acabámos por saber algumas coisas pelo qual ele passou e pelo qual nós vamos passar. O Alexandre Ribeiro falou na questão de ter de contratar freelancers e isso é algo que vamos ter de fazer também, porque não somos artistas e, assim sendo, ficámos a perceber um pouco mais sobre o processo, através da sua experiência”, disse Gonçalo Pomares, a frequentar o 3.º ano de Engenharia Informática.

No momento dedicado à participação do público, fizeram-se várias perguntas, quando questionado sobre qual o tempo de vida de um gamer, Alexandre respondeu na primeira pessoa: “Eu sou gamer desde os seis anos. Os gamers envelhecem a jogar. Os tipos de jogos podem mudar mas o brilho nos olhos continua lá”.

A bagagem de conhecimentos levada da Faculdade, permitiu ainda ao criador responder à questão “Já tinha formação em animação?” de forma segura: “Não, mas uma das coisas que aprendes aqui na FCUL é a aprender”.

Para além da partilha de conhecimentos técnicos, o ex-aluno da FCUL fez questão de, entre muitas sugestões, aconselhar os estudantes a arriscar: “A altura é agora! Para criar negócios que nos tragam dinheiro de diferentes partes do mundo... Não esperem 15 anos para concretizar uma ideia vossa! Falem uns com os outros, a Informática é uma área com muito potencial e vocês não precisam de recursos materiais para criar mundos, podem ser vocês a criá-los.

Há 12 anos atrás, Alexandre Ribeiro concluía a licenciatura em Informática na FCUL. A sua “obsessão por querer sempre mais”, levou-o a criar a empresa Game Whizzes, onde trabalha com a esposa, Paula Mendes, também ex-aluna da FCUL.

Raquel Salgueira Póvoas com ASS, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura da FCUL
info.ciencias@fc.ul.pt

A história ensinou-nos que quem faz a língua é quem a fala e escreve e estou em crer que todos estes e muitos outros termos, goste-se ou não, vieram para ficar.

Bruno Carreira, doutorado em Biologia por Ciências e atualmente investigador de pós-doutoramento no cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais, é o vencedor da edição de 2016 do Prémio Fluviário de Mora - Jovem Cientista do Ano.

Quando Leibniz e Newton se enfrentaram no século XVII, sobre a origem do Cálculo, criaram um espaço para exercerem o contraditório, argumentando e criticando, em defesa dos seus argumentos. Esse exercício chama-se controvérsia (debate ou polémica), considerada por muitos como a máquina do progresso intelectual e prático. Cada um dos lados apresenta a sua explicação (causa) das suas razões, como factos (pro ou contra), e os quais sustentam e justificam a sua posição.

Ciências participou no Google Hashcode 2017. Das 12 equipas concorrentes, cinco resolveram corretamente os desafios de programação, numa maratona marcada, segundo os participantes, pela aquisição de competências e boa disposição.

Maria Amélia Martins-Loução, investigadora do cE3c e professora do DBV Ciências, é a nova presidente da Sociedade Portuguesa de Ecologia.

A 3.ª corrida de carros movidos a energia solar conta com a participação de 30 pilotos e dez carros construídos por alunos dos ensinos secundário e universitário.

“Estou a adorar a minha experiência académica. Ao estar no ramo da Matemática, consegui desenvolver algumas softskills, tais como a organização, a atenção ao detalhe, a capacidade para questionar e o rigor”, declara Diogo Ramalho, campeão nacional universitário de Taekwondo e aluno de Matemática de Ciências.

“Chocolate – do laboratório à fábrica” é uma das 159 palestras apresentadas por professores, cientistas a pedido das escolas secundárias.

No programa Novos Talentos em Matemática, edição 2016/2017, da Fundação Calouste Gulbenkian, foram distinguidos três alunos de Ciências. Desta vez, entrevistamos a aluna do 3.º ano do curso de Matemática de Ciências, Isabel Nobre.

Uma circulação de vento entre o equador e os polos foi detetada em ambos os hemisférios de Vénus pela primeira vez, e poderá contribuir para explicar a superrotação da atmosfera deste planeta, segundo estudo liderado por Pedro Machado, investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaçoe professor do Departamento de Física de Ciências.

No filme “The man who knew infinity” (sobre a colaboração de Ramanujan com Hardy em Cambridge, Reino Unido) aborda-se a resolução de problemas e a discussão do recurso à intuição. O terreno da Matemática é o escolhido, tal como no problema de Kadinson-Singer (sem resolução durante 50 anos), e onde se trata da reconciliação da Física Quântica com a Matemática (Marcus, Spielman e Srivastava, 2015).

Filipe Duarte Santos foi designado presidente do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CNADS), segundo comunicado do Conselho de Ministros de 9 de março.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de março é com Rui Batista, especialista em Informática da Área de Sistemas de Informação e Desenvolvimento da Direção de Serviços Informáticos de Ciências.

Proteger a biodiversidade. Engane-se quem pensa que só os biólogos participam nesta árdua tarefa. 

Um estudo publicado na revista “Quaternary Science Reviews”, fruto de cinco anos de trabalho de investigadores portugueses e espanhóis, permitiu reconstruir a evolução da vegetação, paisagem e clima da ilha de São Miguel nos últimos 700 anos, através da análise dos sedimentos da Lagoa Azul.

A American Physical Society (APS) já anunciou a lista de homenageados pelo "Outstanding Referee Program" em 2017 e José Pedro Mimoso, professor do Departamento de Física e investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, é um deles.

As populações de várias espécies de anfíbios na Serra da Estrela estão a diminuir drasticamente, devido a uma infeção por uma nova estirpe de vírus, também já detetado noutras partes de Espanha e da Europa, segundo comunicado de imprensa emitido recentemente pelo cE3c – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

Durante o Green Day ocorrido esta segunda-feira no campus de Ciências foi apresentado o Ecokart Twin, o primeiro kart elétrico português de dois lugares.

“Pequenas ações fazem a diferença, não tenham medo de sair da zona de conforto”. João Paulo Silva, um dos membros do projeto Movetech Telemetry, “apaixonado pela natureza”, dedicado ao estudo da ecologia das aves dos meios agrícolas, nomeadamente em projetos de seguimento remoto de vida selvagem como o Lince ou a Águia Imperial, deixa este conselho aos jovens que se interessam por esta área da Biologia. Saiba mais sobre este cientista, antigo aluno de Ciências e coordenador da componente científica e de desenvolvimento de software do Movetech Telemetry.

João Paulo Silva, doutorado em Ecologia por Ciências, investigador do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos e do cE3c, é um dos membros da equipa do Movetech Telemetry, no âmbito do qual estão a ser desenvolvidos equipamentos ultraleves e de grande autonomia para monitorização eficaz da vida selvagem.

O mercado do processamento da língua natural (PLN), segmentado em codificação automatizada, análise de textos, reconhecimento de carateres óticos, resposta interativa em voz, reconhecimento de padrões e imagens, e analítica da voz, tenderá a aumentar muito nos próximos dez anos.

O “XV Encontro de Jovens Investigadores em Paleontologia (EJIP)” realiza-se de 19 a 22 de abril de 2017, na cidade de Pombal, um concelho cuja riqueza paleontológica é salientada pela comissão organizadora desta 15.ª edição. Carlos Marques da Silva e Mário Cachão, professores do Departamento de Geologia e investigadores do Instituto Dom Luiz, são oradores convidados do encontro, cujas inscrições decorrem até ao final de março.

“Este programa dá-nos acesso a artigos, livros e outros materiais propostos pelos nossos tutores que nos dão uma grande ajuda a compreender melhor o gigante mundo que é a Matemática”, diz Rodrigo Duarte, estudante de Ciências, galardoado com uma bolsa Novos Talentos em Matemática 2016/2017.

Anny Caroline Muniz, aluna do mestrado em Bioestatística de Ciências, participou no estudo “Perfil Tabágico dos Estudantes dos 2.º e 3.º ciclos das Escolas do ACES Arco Ribeirinho”, dos concelhos de Alcochete, Barreiro, Moita e Montijo, desenvolvendo igualmente um modelo matemático para a previsão do adolescente/tipo com maior probabilidade de começar a fumar precocemente.

Qual o principal fator que provocou o crescimento das regiões exteriores das galáxias elípticas na época mais recente do Universo? Esta pergunta motivou a investigação liderada por Fernando Buitrago, investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e professor convidado do Departamento de Física de Ciências, dando origem ao mais detalhado estudo publicado online em janeiro na Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.

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