3.ª edição

Dia da Investigação com sessão especial dedicada às Alterações Climáticas

Cerimónia com transmissão no YouTube da Faculdade

Última Revisão —
Campus da Faculdade

Para Luís Carriço esta iniciativa representa “uma oportunidade de reconhecer publicamente o desempenho individual e coletivo dos cientistas da ‘casa’"

Flickr de Pedro Ré

Os cientistas Alan Phillips, Nuno Matela, Alysson Bessani, Ana de Jesus, Inês Fragata, Andreia Valente, Ricardo Trigo, Patrícia Beldade, Andreia Figueiredo, Alice Nunes, José Pedro Granadeiro, Catarina Frazão Santos e Pedro Machado são os principais oradores da 3.ª edição do Dia da Investigação Ciências ULisboa.

Em 2019 a comunidade académica foi questionada quanto à importância de organizar um Dia da Investigação, no campus da Ciências ULisboa. A 1.ª edição juntou no grande auditório desta faculdade vários oradores e participantes. O ano passado, a Faculdade manteve o evento e a 2.ª edição decorreu em ambiente virtual. Este ano, a Direção desta escola centenária da ULisboa volta a organizar o Dia da Investigação, no próximo dia 27 de outubro, no grande auditório da Faculdade, sito no edifício C3.

De acordo com comunicado de imprensa emitido esta quarta-feira, este acontecimento simboliza “o reconhecimento da investigação como área nuclear na missão da Ciências ULisboa ao nível da produção e transferência de conhecimento e da promoção de um ensino de qualidade”, nas palavras de Margarida Santos-Reis, subdiretora da Faculdade e organizadora do evento.

Pedro Almeida, subdiretor da Ciências ULisboa, refere a este propósito que a Faculdade dispõe de mais de 36 milhões de euros de investimento em I&D. “A melhor e mais ativa escola de ciências de Portugal, com uma produção de mais de um milhar de artigos científicos indexados a cada ano, mostra neste dia a melhor ciência que se faz nesta faculdade”, conclui.

O programa do evento inclui uma sessão especial dedicada às Alterações Climáticas, área de investigação onde a Faculdade é líder; apresentações de projetos científicos e iniciativas colaborativas, nacionais e internacionais; speed-dating com cientistas e gestores de ciência; e uma mostra de posters científicos. A cerimónia é apresentada em Inglês e pode ser acompanhada pelo canal YouTube da Faculdade. Durante o evento será entregue um prémio referente à produtividade científica de 2020, atribuído com base na informação disponível no sistema Biblios.

Imagem gráfica do evento
A cerimónia é apresentada em Inglês e pode ser acompanhada pelo canal YouTube da Faculdade
Fonte ACI Ciências ULisboa

“A sessão inteiramente dedicada ao contributo da Ciências ULisboa na produção de conhecimento sobre as Alterações Climáticas pretende apresentar à sociedade a investigação de excelência, internacionalmente reconhecida, que é desenvolvida pelas unidades de investigação em diversas áreas científicas e que representa cerca de 25% de toda a produção científica da ULisboa. Esta investigação expressa-se através da publicação de trabalhos científicos de elevado impacto, do desenvolvimento de projetos, em particular consórcios internacionais, grande parte dos quais vão ao encontro dos desafios societais da atualidade”, declara Luís Carriço, diretor da Ciências ULisboa, para quem esta iniciativa representa também “uma oportunidade de reconhecer publicamente o desempenho individual e coletivo dos cientistas da ‘casa’ e uma oportunidade para a sociedade conhecer a importância que a ciência cada vez mais tem na tomada de decisões em prol do bem comum”.

“A melhor e mais ativa escola de ciências de Portugal, com uma produção de mais de um milhar de artigos científicos indexados a cada ano, mostra neste dia a melhor ciência que se faz nesta faculdade.”
Pedro Almeida

Os speed-dating com gestores de ciência da Área de Gestão de Projetos da Faculdade e da Associação para a Investigação e Desenvolvimento de Ciências (FCiências.ID); e com estudantes e cientistas de diferentes áreas ocorrem nos edifícios C3, C6 e C8, entre as 12h30 e as 14h30, maioritariamente. Esta atividade visa dar a conhecer programas de financiamento nacionais e internacionais, bem como as rotinas diárias de astrónomos, biólogos, historiadores das ciências, matemáticos, neurocientistas, químicos, etc.. Paralelamente também estão previstas visitas guiadas aos laboratórios de apoio à investigação do BioISI, CQE, e Lip, sito no edifício C8, entre as 12h30 e as 14h30 e as 17h00 e as 18h30, maioritariamente.

Mostra de posters científicos

Setenta e dois posters assinados por quase 300 autores vão estar em exposição no átrio do C3, entre as 12h30 e as 14h30. Os trabalhos expostos correspondem a uma mostra de alguns dos trabalhos desenvolvidos pelo Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (Mare), Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c), Centro de Estatística e Aplicações da Universidade de Lisboa (CEAUL), Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (Cesam), Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa (CFCUL), Centro de Física Teórica e Computacional (CFTC), Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia (Ciuhct), Centro de Matemática, Aplicações Fundamentais e Investigação Operacional (CMAFcio), Centro de Química Estrutural (CQE), Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (Ia), Instituto de Biofísica e Engenharia Biomédica (IBEB), Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas (BioISI), Instituto Dom Luiz (IDL), Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas (Lip) e Computer Science and Engineering Research Centre (Lasige).

 

 

ACI Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

As florestas de Madagáscar estão em risco, mas um estudo publicado online na revista “Biological Conservation” demonstra que as áreas protegidas da ilha estão a ser eficazes no combate à desflorestação.

Pela primeira vez uma cientista portuguesa é a presidente eleita da European Society for the History of Science.

Na Science de 7 de outubro, no vol. 354, issue 6308, Pamela J. Hines explica como o cérebro se constrói, a mobilidade dos neurónios, das zonas onde proliferam para as localizações finais, e revela que qualquer problema que ocorra durante a migração pode afetar o desenvolvimento de uma criança, nos aspetos físicos e comportamentais.

A resistência aos antimicrobianos é um fenómeno inevitável, pelo que a vigilância, prevenção e controlo são fulcrais, mesmo que futuramente se desenvolvam novos antibióticos, pois será apenas uma questão de tempo até que a resistência a estes seja desenvolvida.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O décimo Dictum et factum é com Fernando Lopes, coordenador do Gabinete de Apoio à Investigação da Direção de I&D de Ciências.

Com o objetivo de sensibilizar e preparar para o risco sísmico e melhorar a qualidade de ensino da Sismologia e das Ciências da Terra em Portugal, Susana Custódio, Graça Silveira, Luís Matias e Catarina Matos desenvolveram um estudo sobre a educação para os sismos, adaptado à realidade de Portugal e a diferentes grupos etários e que foi capa de uma das edições deste ano da revista “Seismological Research Letters”.

O projeto RESISTIR coordenado por Ciências e pela Maxdata Software e cofinanciado pelo Portugal 2020 visa criar até abril de 2019 um sistema de informação - inovador, modular, inteligente e adaptável - para apoiar a tomada de decisão clínica no domínio da vigilância epidemiológica, resistência aos antimicrobianos, controlo de infeção e gestão hospitalar.

O “coração da cidade” foi invadido por uma “onda de ciência e tecnologia” em mais uma edição da Noite Europeia dos Investigadores. O tema deste ano foi a “Ciência no dia-a-dia”.

“Geography and major host evolutionary transitions shape the resource use of plant parasites” da autoria de Joaquín Calatayud, José Luis Hórreo, Jaime Madrigal-González, Alain Migeon, Miguel Á. Rodríguez, Sara Magalhães e Joaquín Horta salienta a necessidade de estudos mais globais em Ecologia.

Aos alunos deixo uma sugestão: aproveitarem as unidades curriculares para experimentarem as suas ideias e terem projetos de novas apostas tecnológicas (em Salvador, Brasil, no campus de Ondina da UFBA existe um enorme espaço, com equipamentos informáticos e professores, para que os alunos possam ser ajudados a experimentar ideias). E, com um portefólio de exemplos vem um passo seguinte: usarem pós-graduações (por exemplo, mestrados) para construírem protótipos que se vejam em feiras e exposições. As empresas vêm em seguida.

A estudante de doutoramento em Paleontologia do Departamento de Geologia de Ciências e a equipa multidisciplinar que assina “A juvenile allosauroid theropod (Dinosauria, Saurischia) from the Upper Jurassic of Portugal” preparam-se para apresentar os resultados deste artigo no próximo congresso anual da Society of Vertebrate Paleontology e que ocorrerá em outubro na cidade de Salt Lake City, nos Estados Unidos da América.

“A juvenile allosauroid theropod (Dinosauria, Saurischia) from the Upper Jurassic of Portugal” da autoria de Elisabete Malafaia, Pedro Mocho, Fernando Escaso e Francisco Ortega descreve um exemplar ainda juvenil de um dos grandes dinossáurios carnívoros do Jurássico, com cerca de 150-145 milhões de anos, e foi publicado este mês na revista “Historical Biology”.

"É curioso, constatar que todas as teorias da ciência não são sobre a forma, mas sim sobre a função. Isto é, são sobre como as coisas se desenvolvem e mudam. São acerca de processos."

A primeira entrega dos dados (data release) da missão Gaia da Agência Espacial Europeia (ESA) ocorreu esta quarta-feira, 14 de setembro, quase três anos depois do seu lançamento e foi transmitida online pela ESA. De acordo com o comunicado de imprensa emitido por Ciências, o consórcio internacional inclui investigadores e engenheiros de quatro universidades portuguesas.

O Tec Labs – Centro de Inovação de Ciências foi distinguido com o 2.º Prémio Nacional na Categoria de Promoção do Espírito de Empreendedorismo dos Prémios Europeus de Promoção Empresarial, uma iniciativa da Comissão Europeia gerida em Portugal por IAPMEI — Agência para a Competitividade e Inovação, e cuja cerimónia de entrega dos prémios ocorreu no Museu do Oriente, em Lisboa, a 8 de setembro.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O nono Dictum et factum é com Carla Romero, técnica superior do Gabinete de Estudos Pós-graduados da Unidade Académica de Ciências.

A descoberta da localização precisa de uma espécie de GPS (Global Positioning System) no nosso cérebro (Moser e Moser, 2014), capaz de nos ajudar a responder a duas perguntas básicas “Onde estamos?” e “Como vamos até acolá?”, indispensáveis para a nossa vida normal, estimulou a discussão do tema computação espacial (ler a revista norte americana Communications Of the ACM, janeiro de 2016, páginas 72-81).

Joaquim Alves Gaspar, de 67 anos, investigador pós-doutoral do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia, acaba de ser distinguido com uma Starting Grant do Conselho Europeu de Investigação, a primeira a ser atribuída a um membro da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Em entrevista a Ciências apresenta o projeto “The Medieval and Early Modern Nautical Chart: Birth, Evolution and Use” alvo desta distinção, no valor de 1,2 milhões de euros, bem como o homem que pretende causar um impacto significativo na História da Cartografia, demonstrando a eficácia das suas ferramentas e ajudando a criar uma nova geração de cientistas nesta área.

O Conselho Europeu de Investigação atribuiu uma Starting Grant, no valor de 1,2 milhões de euros, a Joaquim Alves Gaspar, membro integrado do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia (CIUHCT) e investigador principal do projeto “The Medieval and Early Modern Nautical Chart: Birth, Evolution and Use”.

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César Garcia, curador convidado do Museu Nacional de História Natural da Universidade de Lisboa, investigador do cE3c e antigo aluno de Ciências, é o autor de uma das fotografias premiadas, escolha do editor, no âmbito da 4.ª edição do BMC Ecology Image Competition, uma iniciativa da BioMed Central.

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Cerca de 60 alunos da EB1 S. João de Brito,  Agrupamento de Escolas de Alvalade, visitaram em julho passado o Departamento de Biologia Animal de Ciências.

Desde a chegada da equipa UNDAC/ERCC a sismicidade tem-se mantido em níveis estáveis após dois dias iniciais em que se tinha tornado progressivamente mais superficial (1 km abaixo do nível do mar).

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