Crónicas em Ciências

“De Lisboa para os Trópicos”: uma viagem em 72 fotografias

A beleza e património das regiões tropicais pelos olhos de investigadores do Colégio Tropical da ULisboa

pessoa a ver uma fotografia da exposição

Após a Reitoria da ULisboa a exposição  “De Lisboa para os Trópicos” vai estar em exibição no campus da Ciências ULisboa de 21 de abril até 21 de junho de 2022

ULisboa
Teresa Vaz
Teresa Vaz
Imagem cedida por TV

Rúben Oliveira
Rúben Oliveira
Imagem cedida por RO

O que vivem e experienciam os investigadores que partem de Lisboa em busca de conhecimento nos trópicos? Como pode a ligação aos países tropicais ajudar a estabelecer laços entre os investigadores e as escolas da ULisboa a que pertencem? Com a exposição “De Lisboa para os Trópicos” procurámos responder a estas duas questões pelo poder da imagem e da beleza do património retratado – humano, material, imaterial e natural.

As 72 fotografias permitem não só cruzar um horizonte espacial, entre a América do Sul, África e Ásia, mas também temporal, ilustrando igualmente um ponto de vista histórico, patente graças à colaboração da Fototeca do Centro de Estudos Geográficos do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da ULisboa e de investigadores com relação próxima e até genealógica, sobretudo a África; mas também um passado recente, praticamente atual, que caracteriza missões e projetos inseridos nos mais variados domínios científicos, e que demonstram um investimento continuado na exploração e resolução de desafios no Sul global.

Procurámos que as fotografias fossem fiéis à riqueza, diversidade, contrastes e dinamismo que se vive nesta região do mundo, evitando reprimi-la por quaisquer ideias pré-concebidas do seu desenvolvimento.

É certo que muita da dedicação que os investigadores da ULisboa depositam sobre os seus trabalhos nos trópicos incidem sobre urgências que todos reconhecemos e que urgem resolver a bem das sociedades; todavia, é igualmente seguro dizer que, além desses desafios, o fascínio que as pessoas, os lugares, e a natureza suscitam em quem os conhece alimentam essa mesma dedicação, cativam e enraízam-se, de tal forma, que se fundem com o ser pessoal e profissional dos investigadores. Foi com base nesta ilação que estruturámos a exposição nas suas três vertentes: sendo, com foco na pessoa e na sua vivência; existindo, dedicada aos lugares, comércio e produção; e estando, com um olhar sobre o património natural.

Existe uma ligação íntima entre a ULisboa – todas as suas escolas e muitas das suas equipas – e os trópicos, e o Colégio Tropical (CTROP) tem por missão fortalecê-la e promovê-la. Aos investigadores, esperamos que a exposição instigue à construção de pontes entre as escolas e que facilite um diálogo multidisciplinar concretizado no desenvolvimento de projetos conjuntos. Aos alunos, esperamos que suscite o interesse pela investigação nos trópicos, reforçando os trabalhos sobre a região. E ao público, que lhe permita viajar e aperceber-se da importância do conhecimento como resposta aos desafios tropicais.

Nota de redação:
De Lisboa para os Trópicos” vai estar em exibição no átrio do edifício C6, no campus da Faculdade, de 21 de abril até 21 de junho de 2022. Esta exposição assinala o 2º aniversário do CTROP e esteve em exibição na Reitoria da ULisboa entre 16 de março e 7 de abril de 2022.

Rúben Oliveira (cE3c Ciências ULisboa, CTROP) e Teresa Vaz (CTROP), curadores da exposição
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Quando falamos de um mecanismo o que queremos dizer de facto?

O Nutriageing é um projeto a pensar nos cidadãos que se interessam por temas como nutrição, partindo de argumentos científicos simples. O seu site é composto por vídeos, receitas, explicações e dicas nutricionais.

Um novo estudo genético demonstra que as populações de duas espécies de golfinhos (Tursiops aduncus e Sousa spp.) que habitam as águas da Baía de Bengala, no Bangladesh, são diferentes do ponto de vista genético quando comparados com populações de golfinhos das mesmas espécies que vivem em áreas vizinhas.

Teresa Graça Costa Antunes Pereira da Costa, professora aposentada do Departamento de Biologia Vegetal (DBV) e ex-membro do antigo Centro de Biologia Ambiental de Ciências, faleceu aos 69 anos, no dia 23 de janeiro de 2017. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

Novo estudo demonstra pela primeira vez que é possível integrar à escala global os resultados obtidos através dos dois métodos mais utilizados no mundo para avaliar a “saúde” dos ecossistemas a partir dos líquenes que neles se encontram.

A 7.ª cadeira funcionou pela primeira vez no ano letivo de 1840/1841, caracterizando-se pela abordagem histórico-natural das matérias lecionadas que pouco se modificaram ao longo dos anos.

O ESNF2017 é o primeiro simpósio europeu dedicado apenas ao tema nanofluidos. Os organizadores pretendem que este momento fomente a colaboração entre cientistas, engenheiros e empresas.

Está a nascer um laboratório vivo de permacultura (PermaLab) na FCUL, uma zona que convida a implementação de projetos propostos pela permacultura e sua monitorização com metodologias científicas.

Maria Isabel Cordeiro Sevinate Pinto Rebelo Lopes, professora aposentada do Departamento de Biologia Vegetal e ex-membro do antigo Centro de Biologia Ambiental de Ciências, faleceu aos 67 anos, no dia 12 de janeiro de 2017. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O primeiro Dictum et factum de 2017 é com Ânia Finuras, bolseira de gestão da Área de Comunicação e Imagem de Ciências.

Adaptar para a mudança. Este foi o lema do AdaptForChange, um projeto que teve início em abril de 2015 e que ao longo de quase dois anos contribuiu para um conhecimento profundo do estado das florestas do Alentejo e que culminou com o desenvolvimento do Plano de Adaptação de Mértola às Alterações Climáticas, a implementar nos próximos anos.

Cerca de 2783 árvores, arbustos e herbáceas vão ser plantados no Estádio Universitário, até ao próximo mês de março.

O recente falecimento abre mais uma lacuna na geração dos cientistas e professores que muito contribuíram para o desenvolvimento da Química em Portugal.

Maria Inês Correia Gonçalves Macias Marques, professora aposentada da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu aos 79 anos, no dia 1 de janeiro de 2017. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

Inseridos no Programa de Atividades Conjuntas, do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização , o IBEB e o BioISI de Ciências – em conjunto com outros grupos nacionais -, vão explorar o conhecimento acerca do cérebro.

O grupo de investigadores da Masaryk University, na República Checa; da Mykolas Romeris University, na Lituânia; das universidades Politécnica de Madrid e de Oviedo, em Espanha; do Centro de Estudos Geográficos do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território e do Instituto Dom Luiz analisaram a evolução da temperatura nas dez estações da Península Antártica desde o início da década de 1950 até 2015.

Através de trabalho de campo detalhado na ilha de Santa Maria, nos Açores, investigadores descobriram elementos importantes para a compreensão da origem e evolução de ilhas vulcânicas.

O projeto RESISTIR iniciou-se em abril deste ano e visa criar até abril de 2019 um sistema de informação - inovador, modular, inteligente e adaptável - para apoiar a tomada de decisão clínica no domínio da vigilância epidemiológica, resistência aos antimicrobianos, controlo de infeção e gestão hospitalar.

O ClimAdaPT.Local coordenado pelo grupo CCIAM do cE3c chegou ao fim.

Ciências é oficialmente membro associado do Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas. Para além disso, em 2017 a sede vai ficar mais próxima dos cientistas desta instituição.

No ensino universitário normal o aproveitamento/rendimento escolar é também motivo de preocupação em muitos países europeus, embora existam países onde esse rendimento se aproxima dos 100%. Em termos económicos, facilmente se percebe que quanto maior for a taxa de aprovação dos alunos, menor a desistência e a reprovação, mais justificadas estão as verbas públicas  (provenientes dos impostos) que o Estado investiu no sector da educação.

“Os valores associados ao desporto são complementares aos que são necessários para o sucesso académico”, diz Matilde Fidalgo, aluna de Ciências e jogadora de futebol da seleção feminina portuguesa.

Antes de se aposentar em 2014 a Ana Monteiro trabalhou na Biblioteca da FCUL durante alguns anos. Ontem, dia 15 de dezembro, faleceu.

Teve lugar a 27 de outubro no Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa (ULisboa) o lançamento oficial do Colégio de Química, o primeiro colégio da ULisboa aprovado na área das Ciências Exatas.

O aumento da temperatura da água leva anfíbios omnívoros a adotar uma dieta mais herbívora. De acordo com o comunicado de imprensa emitido pelo cE3c – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Climáticas, “esta é a primeira vez que é estudada em vertebrados a assimilação de dietas mais ou menos ricas em proteínas em função da temperatura”.

Páginas