TaMuK vence 1.ª edição do prémio Basinnov Innovation Award 2024 no valor de 20.000€

Foto da equipa do projeto TaMuK a receber o prémio.
EIT Health InnoStars

O projeto TaMuK — Targeting Mutated KRAS, recebe o prémio Basinnov Innovation Award 2024, pelo desenvolvimento de um novo metalofármaco destinado ao tratamento de cancros com mutação na proteína KRAS, entre os quais se destacam os cancros colorretal e do pâncreas.

A investigação premiada está a ser desenvolvida pelas investigadoras Andreia Valente e Helena Garcia do Centro de Química Estrutural (CQE) de CIÊNCIAS, em colaboração com Ana Preto da Universidade do Minho. A equipa conta ainda com a participação de Paulo Costa, investigador no Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas (BioISI) e Cristina Fillat do Institut d’Investigacions Biomèdiques August Pi I Sunyer, em Espanha.

"O potencial metalofármaco de ruténio, PMC79, desenvolvido no Laboratório de Química BioOrganometálica de CIÊNCIAS, mostrou ser capaz de inibir pelo menos três das mutações mais comuns da proteína KRAS", explica Andreia Valente, investigadora do projeto TaMuK, acrescentando que "estas mutações estão presentes em cerca de 30% de todos os cancros humanos e estão associadas a cancros extremamente agressivos e metastáticos".

Andreia Valente
Investigadora Andreia Valente. Fonte  EIT Health InnoStars

Este resultado é de particular relevância para o cancro do pâncreas em que as mutações em KRAS podem ascender aos 90% e em que a taxa de sobrevivência a 5 anos é de apenas 3%. Neste âmbito, a equipa do projeto, obteve recentemente a prova de conceito num modelo animal. Estes resultados são muito promissores dado que durante vários anos o KRAS foi considerado um alvo terapêutico “inalcançável”. Recentemente apareceram no mercado alguns inibidores do KRAS, mas o nosso potencial fármaco é o primeiro e o único composto descrito que inibe especificamente várias das mutações mais frequentes do KRAS sem afetar a proteína normal.

O projeto TaMuK foi também um dos vencedores da 1.ª edição do Concurso de Projetos de Inovação Científica no início deste ano, uma iniciativa promovida por CIÊNCIAS e pela FCiências.ID, com o apoio do Tec Labs. Este financiamento foi crucial para permitir à equipa avançar com a patente para as fases internacionais e com a prova de conceito in vivo.

 


Sobre o prémio Basinnov Innovation Award 2024

O prémio Basinnov Innovation Award 2024, lançado pela primeira vez este ano, distingue um projeto de investigação inovador com potencial aplicação na indústria farmacêutica, focado nas áreas da oncologia e imunoterapia. Resulta de uma parceria entre a Basinnov Life Sciences, uma empresa dedicada às Ciências da Vida e Biotecnologia, o Gulbenkian Institute for Molecular Medicine (GIMM) e o EIT Health InnoStars. A entrega do prémio decorreu no evento satélite da Websummit, o HealthTech Connect organizado pelo EIT Health InnoStars em Lisboa. Para além do apoio financeiro no valor de 20.000€, o vencedor terá acesso a serviços de mentoria, oferecidos pelo EIT Health InnoStars.

 


Veja os destaques nos média

  • Jornal de Notícias (22.11.2024) - Investigação portuguesa na área do cancro colorretal e do pâncreas premiada
  • Bom Dia Europa (22.11.2024) - Portugueses criam fármaco promissor contra cancro colorretal e do pâncreas
  • Alto Minho (22.11.2024) - Universidades do Minho e de Lisboa premiadas por fármaco promissor contra o cancro colorretal e do pâncreas
  • ZAP/ AEIOU (21.11.2024) - Fármaco português combate gene “invencível” do cancro colorretal e do pâncreas
  • Geice FM (20.11.2024) - Universidades do Minho e de Lisboa premiadas por fármaco promissor contra o cancro colorretal e do pâncreas
  • Rádio Universidade do Minho (20.11.2024) - UMinho e ULisboa premiadas por fármaco promissor contra o cancro colorretal e do pâncreas
  • O Amarense (19.11.2024) - Universidades do Minho e de Lisboa premiadas por fármaco promissor contra o cancro colorretal e do pâncreas
  • Health News (19.11.2024) - Fármaco português pioneiro contra cancro colorretal premiado na Web Summit
  • Net Farma (19.11.2024) - Fármaco promissor contra o cancro colorretal e do pâncreas da Universidade do Minho e de Lisboa vence prémio
  • Atlas da Saúde (19.11.2024) - Ana Preto e Andreia Valente receberam o "Basinnov Innovation Award 2024"
  • Diário do Minho (19.11.2024) - Investigadora da UMinho premiada por fármaco promissor contra o cancro colorretal e do pâncreas
  • Forever Young (19.11.2024) - Universidades portuguesas premiadas por fármaco promissor contra o cancro colorretal e do pâncreas
  • Medjournal (19.11.2024) - Universidades do Minho e de Lisboa premiadas por fármaco promissor contra o cancro colorretal e do pâncreas
Andreia Valente (investigadora CQE-Ciências) em colaboração com DCI CIÊNCIAS
dci@ciencias.ulisboa.pt

Este ano as Jornadas celebraram a efeméride dos 35 anos da criação da licenciatura em Química Tecnológica.

 É necessário estabelecer redes de monitorização mais robustas e de larga escala para avaliar o impacto das alterações climáticas e da poluição atmosférica na Bacia do Mediterrâneo, refere comunicado de imprensa do cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

A primeira abordagem a uma reconstituição tridimensional da circulação atmosférica de Vénus pode ser lida no artigo “Venus's winds and temperatures during the MESSENGER's flyby: An approximation to a three-dimensional instantaneous state of the atmosphere”, publicado na Geophysical Research Letters.

O ano passado “The Sphere of the Earth” integrou a exposição “Formas & Fórmulas”, patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. De lá para cá e por sugestão de José Francisco Rodrigues, um dos comissários desta mostra, Daniel Ramos começou a atualizar o referido programa tornando-o ainda mais rico em termos de funcionalidades e design, com uma multitude de visualizações cartográficas e da geometria da esfera e pela primeira vez em Português. Assim surgiu Mappae Mundi.

As plantas estão por todo o lado, são-nos indispensáveis de diversas formas, mas a nossa consciência, individual e coletiva, da sua importância, é ainda muito limitada.

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

Ao serviço de quem está a ciência e a tecnologia? Devemos ter medo das suas utilizações? Há mesmo o perigo de uma superinteligência fazer-nos mal? Em 2014 e 2015, um conjunto de personalidades pôs em causa o controlo (ou a sua falta) da disciplina da Inteligência Artificial (IA) e abriu o debate com os temas da superinteligência e do domínio dos humanos por máquinas mais inteligentes. Graças a Elan Musk, Bill Gates, Stephen Hawking, Nick Bostrom e Noam Chomsky podemos estar mais descansados com o alerta (na singularidade defende-se que a Inteligência Artificial ultrapassará a humana para criar uma IA geral ou forte), mas mesmo assim cuidado.

“Sempre achei as áreas da educação e comunicação bastante interessantes, sonho desde jovem em incorporar um pouco destas duas áreas na minha carreira científica”, declara Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica.

“O Malcolm Love é uma pessoa incrível e ensinou-nos muitas coisas, desde como agir numa entrevista, como contar uma história de forma fascinante, como controlar o nervosismo e principalmente como cativar o público quando falamos”, conta Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética, finalista do concurso FameLab Portugal.

A que cheira a sardinha? Cheira bem, cheira a Portugal. Na próxima quinta-feira, 18 de maio, junte-se a Miguel Santos e a Susana Garrido, dois investigadores do IPMA envolvidos no processo de avaliação do estado dos recursos da pesca em águas nacionais e internacionais para mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência, desta vez no Edifício Caleidoscópio.

Cristina Branquinho e Paula Matos propõem utilização dos líquenes como um novo indicador ecológico global.

Mais de mil alunos do ensino secundário visitaram o campus de Ciências no dia 3 de maio.

Assunção Bispo

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de maio é com Assunção Bispo, assistente técnica do Departamento de História e Filosofia das Ciências.

Andreia Maia, Helena Calhau, Hugo Bettencourt e Rúben Oliveira são os alunos de Ciências que apresentam assuntos científicos de forma simples e descomplicada em três minutos, na edição 2017 do FameLab Portugal.

Pela 13ª vez, realizou-se em Ciências a fase de semifinal das Olimpíadas de Química Júnior. 67 alunos dos 8.º e 9.º anos conheceram a Faculdade, o Departamento de Química e Bioquímica e testaram conhecimentos de Química, em provas escritas e experimentais.

A 8.ª edição da feira anual de emprego de Ciências aconteceu em abril. Esclarecimento de dúvidas através do contacto pessoal com empresas, workshops, treino de entrevistas de emprego e análises de currículos foram algumas das atividades que marcaram os dois dias.

“Alargar horizontes, mudar atitudes” é o lema do “Girls in ICT @CienciasULisboa” que acontece este sábado, dia 6 de maio de 2017, em Ciências.

A pergunta “Pode uma máquina pensar?” abre a busca por agentes inteligentes capazes de interatuarem com os seres humanos através de linguagens (a proposta do jogo de imitação como teste de inteligência), e sobretudo de serem autónomos em ambientes sofisticados.

Realiza-se este mês a 7th International Conference on Risk Analysis, em Chicago. Nela, a professora de Ciências Maria Ivette Gomes é homenageada pelo seu trabalho na área da Análise de Risco.

Faltam poucos dias para o Dia Aberto. A Faculdade volta a abrir portas aos alunos do ensino secundário no próximo dia 3 de maio.

Nos dias 27 e 28 de abril de 2017 realiza-se a 8.ª edição da feira anual de emprego da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

sistema ótico

A componente tecnológica do espectrógrafo ESPRESSO que irá conduzir a luz dos telescópios do VLT para o instrumento, o coudé train, a ser instalado no ESO, é feita por uma equipa portuguesa da qual fazem parte professores e investigadores de Ciências. Neste artigo, fique a conhecer o trabalho realizado pelo grupo.

No mesmo espaço, associações de voluntariado, voluntários e estudantes de Ciências com interesse na disciplina de Voluntariado Curricular reuniram-se. O objetivo foi dar a conhecer o trabalho feito na disciplina de Voluntariado Curricular, através da partilha de histórias e experiências.

O Núcleo de Física e Engenharia Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa foi fundado no dia 19 de maio de 2016, curiosamente no dia do Físico, com o intuito de representar os estudantes de Física e Engenharia Física.Uma das atividades organizadas com o intuito de alargar a perspetiva profissional destes alunos foi a Conferência Física Fora da Academia.

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