Primeira Training School da Ação COST CLEANFOREST realiza-se em CIÊNCIAS

CLEANFOREST na vanguarda da compreensão dos efeitos dos extremos climáticos e poluição nas florestas Europeias

Fotografia de participantes na Training School

Realizou-se em Portugal, mais precisamente em CIÊNCIAS, no CE3C, de a 6 a 9 de maio a training school Monitoring spatiotemporal changes in global change drivers and their effects on semiarid woodlands and forests, com o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre os efeitos e fatores que concorrem para as alterações globais em florestas e bosques semiáridos.

Esta escola decorreu em formato presencial e contou com 26 participantes provenientes dos quatro cantos do mundo. Este grupo heterogéneo era formado por estudantes de doutoramento e post-docs com os mais diversos perfis (e.g. ecologia, conservação, química, geografia, ciências agrárias e ciências florestais), oriundos de 20 países, que se uniram em torno de um interesse comum: contribuir para o avanço do conhecimento com soluções inovadoras, em várias áreas que afetam esses ecossistemas, como a qualidade do ar e os extremos climáticos.

A sessão de abertura contou com a presença de Margarida Santos-Reis, Subdiretora para a Investigação, e Cristina Branquinho, membro da equipa que lidera o grupo de trabalho sobre interações entre fatores de mudança global e processos biogeoquímicos das árvores e solo.

“É essencial que nesta matéria se assuma uma perspetiva holística na resposta aos problemas que afetam as florestas, contribuindo para a definição de uma trajetória europeia que abarca as alterações climáticas, mitigando os efeitos negativos.”, diz Cristina Branquinho, professora e especialista da área.

Logo no segundo dia, realizou-se a visita de campo à Companhia das Lezírias, onde os participantes visitaram um dos sítios de investigação ecológica de longo prazo da plataforma LTsER Montado e tiveram a oportunidade de confrontar e explorar os problemas da sala de aula em contexto natural, nomeadamente medir a saúde dos ecossistemas florestais submetidos a diferentes níveis de stress.

Estabelecer parcerias e fortalecer as redes de colaboração são os grandes objetivos das Ações COST, tendo-se realizado no dia 9 de maio uma reunião paralela da Direção da CIÊNCIAS com Michael Mirtl, Coordenador da Integrated European Long-Term Ecosystem, Critical Zone and Socio-Ecological Research Infrastructure e com a representante da Fundação para a Ciência e a Tecnologia para as Relações Internacionais, que perspetivou os próximos passos no processo de candidatura da rede europeia de investigação socio-ecológica de longo-prazo (rede eLTER) a infraestrutura ERIC e no qual a CIÊNCIAS tem sido um parceiro ativo enquanto representante da rede nacional.


Legenda: Michael Mirtl, Joana Pinheiro (FCT IP), Margarida Santos-Reis (Vice-Diretora FCUL para a Investigação e Repres. Nacional da Rede de Investigação Socio-Ecológica de Longo-Prazo – LTsER Portugal) e Luís Carriço (Diretor FCUL).

Cumprida uma semana exaustiva de trabalho e aprendizagem, ficam os testemunhos dos participantes:

“Esta Escola proporcionou uma abordagem prática e holística para a poluição do ar e seus efeitos, incluindo vários componentes do ecossistema, como liquens e amostragem de solo e vegetação.”, nas palavras de Midori Yajima, jovem aluna de doutoramento.

“As minhas expectativas eram desfrutar de Portugal, aprender algo novo e ter muitas risadas. Fiquei surpreendido, as minhas expectativas foram superadas. Conheci pessoas incríveis, algumas com investigação na mesma área que eu, com os mesmos desafios, o que é raro para o assunto específico em que trabalho. Além disso, finalmente pude ver a árvore de carvalho mais famosa do mundo (sobreiro), que eu realmente queria conhecer.”, disse-nos Ivan Limic, post-doc na Croácia.

Celma Padamo (DCI CIÊNCIAS) em colaboração com Maria Alexandra Oliveira (Post-doc CE3C)
cspadamo@ciencias.ulisboa.pt

Este ano as Jornadas celebraram a efeméride dos 35 anos da criação da licenciatura em Química Tecnológica.

 É necessário estabelecer redes de monitorização mais robustas e de larga escala para avaliar o impacto das alterações climáticas e da poluição atmosférica na Bacia do Mediterrâneo, refere comunicado de imprensa do cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

A primeira abordagem a uma reconstituição tridimensional da circulação atmosférica de Vénus pode ser lida no artigo “Venus's winds and temperatures during the MESSENGER's flyby: An approximation to a three-dimensional instantaneous state of the atmosphere”, publicado na Geophysical Research Letters.

O ano passado “The Sphere of the Earth” integrou a exposição “Formas & Fórmulas”, patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. De lá para cá e por sugestão de José Francisco Rodrigues, um dos comissários desta mostra, Daniel Ramos começou a atualizar o referido programa tornando-o ainda mais rico em termos de funcionalidades e design, com uma multitude de visualizações cartográficas e da geometria da esfera e pela primeira vez em Português. Assim surgiu Mappae Mundi.

As plantas estão por todo o lado, são-nos indispensáveis de diversas formas, mas a nossa consciência, individual e coletiva, da sua importância, é ainda muito limitada.

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

Ao serviço de quem está a ciência e a tecnologia? Devemos ter medo das suas utilizações? Há mesmo o perigo de uma superinteligência fazer-nos mal? Em 2014 e 2015, um conjunto de personalidades pôs em causa o controlo (ou a sua falta) da disciplina da Inteligência Artificial (IA) e abriu o debate com os temas da superinteligência e do domínio dos humanos por máquinas mais inteligentes. Graças a Elan Musk, Bill Gates, Stephen Hawking, Nick Bostrom e Noam Chomsky podemos estar mais descansados com o alerta (na singularidade defende-se que a Inteligência Artificial ultrapassará a humana para criar uma IA geral ou forte), mas mesmo assim cuidado.

“Sempre achei as áreas da educação e comunicação bastante interessantes, sonho desde jovem em incorporar um pouco destas duas áreas na minha carreira científica”, declara Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica.

“O Malcolm Love é uma pessoa incrível e ensinou-nos muitas coisas, desde como agir numa entrevista, como contar uma história de forma fascinante, como controlar o nervosismo e principalmente como cativar o público quando falamos”, conta Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética, finalista do concurso FameLab Portugal.

A que cheira a sardinha? Cheira bem, cheira a Portugal. Na próxima quinta-feira, 18 de maio, junte-se a Miguel Santos e a Susana Garrido, dois investigadores do IPMA envolvidos no processo de avaliação do estado dos recursos da pesca em águas nacionais e internacionais para mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência, desta vez no Edifício Caleidoscópio.

Cristina Branquinho e Paula Matos propõem utilização dos líquenes como um novo indicador ecológico global.

Mais de mil alunos do ensino secundário visitaram o campus de Ciências no dia 3 de maio.

Assunção Bispo

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de maio é com Assunção Bispo, assistente técnica do Departamento de História e Filosofia das Ciências.

Andreia Maia, Helena Calhau, Hugo Bettencourt e Rúben Oliveira são os alunos de Ciências que apresentam assuntos científicos de forma simples e descomplicada em três minutos, na edição 2017 do FameLab Portugal.

Pela 13ª vez, realizou-se em Ciências a fase de semifinal das Olimpíadas de Química Júnior. 67 alunos dos 8.º e 9.º anos conheceram a Faculdade, o Departamento de Química e Bioquímica e testaram conhecimentos de Química, em provas escritas e experimentais.

A 8.ª edição da feira anual de emprego de Ciências aconteceu em abril. Esclarecimento de dúvidas através do contacto pessoal com empresas, workshops, treino de entrevistas de emprego e análises de currículos foram algumas das atividades que marcaram os dois dias.

“Alargar horizontes, mudar atitudes” é o lema do “Girls in ICT @CienciasULisboa” que acontece este sábado, dia 6 de maio de 2017, em Ciências.

A pergunta “Pode uma máquina pensar?” abre a busca por agentes inteligentes capazes de interatuarem com os seres humanos através de linguagens (a proposta do jogo de imitação como teste de inteligência), e sobretudo de serem autónomos em ambientes sofisticados.

Realiza-se este mês a 7th International Conference on Risk Analysis, em Chicago. Nela, a professora de Ciências Maria Ivette Gomes é homenageada pelo seu trabalho na área da Análise de Risco.

Faltam poucos dias para o Dia Aberto. A Faculdade volta a abrir portas aos alunos do ensino secundário no próximo dia 3 de maio.

Nos dias 27 e 28 de abril de 2017 realiza-se a 8.ª edição da feira anual de emprego da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

sistema ótico

A componente tecnológica do espectrógrafo ESPRESSO que irá conduzir a luz dos telescópios do VLT para o instrumento, o coudé train, a ser instalado no ESO, é feita por uma equipa portuguesa da qual fazem parte professores e investigadores de Ciências. Neste artigo, fique a conhecer o trabalho realizado pelo grupo.

No mesmo espaço, associações de voluntariado, voluntários e estudantes de Ciências com interesse na disciplina de Voluntariado Curricular reuniram-se. O objetivo foi dar a conhecer o trabalho feito na disciplina de Voluntariado Curricular, através da partilha de histórias e experiências.

O Núcleo de Física e Engenharia Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa foi fundado no dia 19 de maio de 2016, curiosamente no dia do Físico, com o intuito de representar os estudantes de Física e Engenharia Física.Uma das atividades organizadas com o intuito de alargar a perspetiva profissional destes alunos foi a Conferência Física Fora da Academia.

Páginas