Melhorar as aprendizagens em Matemática

Professores da Ciências ULisboa integraram equipas da Direção Geral de Educação, criadas para definir as aprendizagens essenciais para a Matemática do Ensino Secundário

menina a escrever num papel com formulas matemáticas

As novas aprendizagens essenciais entrarão em vigor a partir do ano letivo 2024/2025

Greg Rosenke [Unsplash]

Foi publicado o despacho de homologação das novas “Aprendizagens Essenciais de Matemática para o Ensino Secundário”, documentos da Direção Geral de Educação (DGE) que constituem um referencial para as decisões das escolas relativas ao ensino e avaliação da Matemática. Na sua produção estiveram envolvidos vários professores e especialistas em Matemática e Didática da Matemática, entre eles dois professores da Ciências ULisboa.

Os documentos definem um conjunto comum de conhecimentos indispensáveis a adquirir, bem como de capacidades e atitudes a desenvolver por todos os alunos do Ensino Secundário em cada componente do currículo ou disciplina, tendo por referência o ano de escolaridade. As recomendações aplicam-se às disciplinas: Matemática A, Matemática B, Matemática Aplicada às Ciências Sociais e Matemática para o Ensino Profissional.

Contribuíram para a produção destes documentos Carlos Albuquerque, professor do Departamento de Matemática (DM) e Maria Eugénia Graça Martins, professora aposentada do Departamento de Estatística e Investigação Operacional.

“Tratou-se de trabalhos intensos, em equipas multidisciplinares, que além de matemáticos contaram ainda com especialistas em educação e professores dos níveis de ensino a que se destinavam”, conta Carlos Albuquerque.

Entrevista do jornal PÚBLICO ao professor Carlos Albuquerque.

As “Aprendizagens Essenciais de Matemática para o Ensino Secundário” entrarão em vigor a partir do ano letivo de 2024/2025.

 

Equipas de trabalho

Em 2018, a DGE criou um Grupo de Trabalho de Matemática (Despachos n.º 12530/2018 e n.º 7269/2019) com o intuito de definir aprendizagens essenciais, por ano e disciplina, tornando-as claras para os docentes, alunos e famílias, cuja missão foi “proceder à análise do fenómeno do insucesso, tendo em vista a elaboração de um conjunto de recomendações sobre a disciplina de Matemática - ensino, aprendizagem e avaliação". Deste Grupo de Trabalho fez parte o professor Carlos Albuquerque.

As recomendações foram publicadas em 2020, tendo a primeira refletido a urgência na elaboração de um novo currículo de Matemática para todos os ciclos de escolaridade - do 1.º ciclo do Ensino Básico ao final do Ensino Secundário.

Foram então criados dois grupos: o grupo de trabalho da Revisão Curricular das Aprendizagens Essenciais de Matemática para o Ensino Básico - do qual fizeram parte Maria Eugénia Graça Martins e Carlos Albuquerque -, e o grupo de trabalho da Revisão Curricular das Aprendizagens Essenciais de Matemática para o Ensino Secundário - do qual fez parte Maria João Gouveia, professora do DM e subdiretora da Faculdade. Este último grupo produziu as novas “Aprendizagens Essenciais de Matemática para os 1.º, 2.º e 3.º ciclos”, que entraram em vigor no presente ano letivo.

Marta Tavares, Gabinete de Jornalismo Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

A palestra "Por que não anda o tempo para trás?” acontece dia 29 de julho, pelas 21h30, no Planetário Calouste Gulbenkian, Centro Ciência Viva de Belém.

Durante duas semanas, estudantes do ensino básico e secundário conheceram o ambiente da Faculdade e os métodos de trabalho dos cursos aqui lecionados.

“Tina dos Tsunamis” ocorreu no passado dia 29 de junho, durante o campo de férias Exploradores, com um grupo de 25 crianças, entre os 7 e os 14 anos do bairro do 2.º Torrão, em Almada.

Para compreendermos as capacidades de cada um de nós é preciso entender como as células nervosas se comportam e como interatuam entre si, isto é, pode sempre existir uma outra hipótese que consiga explicar um pouco mais. E, existem sempre os factos e as interpretações.

A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa organiza de 24 a 28 de julho de 2017 a 4.ª edição do “Ser Cientista”.

No próximo ano letivo Ciências apresenta três novos cursos: Biologia dos Recursos Vegetais, Cultura Científica e Divulgação das Ciências e Data Science.

Preparado para mineração nos fundos marinhos profundos? E para viver sem telemóvel? Venha visitar a exposição Mar Mineral e compreender a relação.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de julho é com Andreia Santos, técnica superior do Gabinete de Apoio Psicopedagógico (GAPsi) da Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno de Ciências.

O primeiro mestrado em Gestão e Governança Ambiental da Universidade Agostinho Neto foi frequentado por 24 alunos. Os primeiros dez estudantes apresentaram as teses em maio, numa cerimónia que contou com a presença de Maria de Fátima Jardim, ministra de Ambiente de Angola. As próximas defesas deverão ocorrer em outubro.

Em 2017, o Prémio Bronstein foi atribuído a Mercedes Martín-Benito, investigadora do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em reconhecimento pelo seu importante contributo para a Cosmologia Quântica em Loop.

Em 2017 a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa acolhe o IV Encontro Internacional da Casa das Ciências, que ocorre entre 10 e 12 de julho.

“Foi um tempo para ficar apaixonada pelo estudo, investigação, conhecimento e sua aplicação na nossa vida diária”, conta a antiga aluna de Ciências, professora de Biologia e Geologia na Escola na Escola Secundária de Raul Proença, em Caldas da Rainha, Maria de Matos.

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A unidade curricular Projeto Empresarial contou, em 2017, com a participação de nove alunos de mestrado de Ciências e 38 alunos da licenciatura de Finanças do ISCTE-IUL. Na sessão final de apresentação dos trabalhos desenvolvidos, o projeto Ecovital distinguiu-se.

Se olharmos bem para os seres humanos, capazes de sentir, pensar e sonhar, de criar, interpretar e compreender ideias, teorias e conceitos, perguntamos como a matéria de que são feitos foi então capaz de dar origem a estados mentais, incluindo mesmo a faculdade de consciência? A resposta a esta questão está cada vez mais ao alcance da consiliência (síntese), entre as neurociências, a psicologia, a robótica, e a inteligência artificial (aprendizagem).

Novo estudo com recurso a análises genéticas revela que o sapo-asiático que está a invadir a ilha de Madagáscar terá origem numa população do Camboja e Vietname.

“Ao transformarmos o problema dos resíduos orgânicos, numa oportunidade para  melhorarmos o solo do campus de Ciências, ou seja, a matriz que suporta a vida, estamos a melhorar as plantas que aqui crescem com externalidades positivas para o ambiente”, declara David Avelar, guardião da HortaFCUL.

Exposição de design inclui projetos de comunicação de ciência, fruto de uma parceria entre o Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

Miguel Morgado-Santos, doutorando de Ciências, descobriu um peixe apenas com genes de pai, da espécie bordalo (Squalius alburnoides). Este é o primeiro caso de androgénese natural em vertebrados, sem qualquer manipulação durante o processo de reprodução.

Mafalda Carapuço continua a falar sobre a onda da Nazaré. Em maio passado esteve na Biblioteca São Francisco Xavier, com uma turma do 2.º ano da Escola Moinhos do Restelo. Este mês participou no colóquio "Nazaré e o Mar", ocorrido na Biblioteca Municipal da Nazaré.

Será a ética determinante na sustentabilidade de uma sociedade de consumo? Este é o tema aborado por Sofia Guedes Vaz, no dia 22 de junho, pelas 17h30, no MUHNAC-ULisboa.

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Ao longo do ano são muitos os alunos dos ensinos básico e secundário que visitam a Faculdade. Este ano letivo cerca de 63 estudantes, entre os 9 e 10 anos, da Escola Básica Maria Lamas, em Odivelas, conheceram os Departamentos de Biologia Animal, Biologia Vegetal e Química e Bioquímica.

A empresa Surftotal associou-se ao Instituto Dom Luiz e à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, num projeto que visa testar a utilização de surfcams instaladas na costa portuguesa para melhor monitorização costeira.

“É um jogo que trabalha consistentemente o raciocínio e a capacidade de prever os acontecimentos, muito como no xadrez. Para além disso, ajuda nas relações interpessoais, visto que é um jogo de parceiros e é necessário muita confiança mútua para ter sucesso”, reforça Afonso Ribeiro, aluno do 1.º ano de Matemática Aplicada, membro do curso de Bridge da FCUL.

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