Dictum et factum

Carla Romero

Carla Romero

ACI Ciências

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O nono Dictum et factum é com Carla Romero, técnica superior do Gabinete de Estudos Pós-graduados da Unidade Académica de Ciências.

Quando era criança já sabia que profissão gostaria de ter no futuro?

Carla Romero (CR) - Como qualquer criança, foram várias as profissões que ambicionei seguir. Passei pela fase da bailarina, da assistente de bordo, da bióloga... Mas o meu sonho maior e, que ainda hoje me fascina, sempre foi a Medicina Veterinária.

Como surgiu a hipótese de trabalhar em Ciências?

CR - A minha entrada em Ciências surgiu na sequência de um anúncio de jornal para celebração de contrato a termo certo por três anos. Curiosamente, o anúncio foi visto, não por mim, mas por meu pai que o recortou e me incentivou a candidatar.

Qual foi o 1.º emprego?

CR - O meu emprego inicial foi na companhia de seguros Tranquilidade e, posteriormente, no Instituto Nacional de Habitação, onde exerci funções no âmbito do programa de incentivo ao arrendamento jovem.

Há quantos anos trabalha em Ciências?

CR - Iniciei funções a 2 de junho de 2003. Trabalho em Ciências há 13 anos e três meses.

O que começou por fazer quando aqui chegou?

CR - Comecei por exercer funções de secretariado da vice-presidência do Conselho Científico, na altura na decorrência do mandato do professor Augusto Barroso. Permaneci nessas funções até outubro de 2010, altura em que incorporei a equipa do Gabinete de Estudos Pós-Graduados, onde permaneço até hoje.

E agora como é o seu dia-a-dia?

CR - Atualmente o meu trabalho diário está essencialmente focado no acompanhamento de todo o processo dos alunos de 3.º ciclo. Desde a candidatura ao momento da graduação final dos alunos. Nestes procedimentos estão, naturalmente, incluídas todas as tarefas administrativas e de colaboração prestadas junto dos alunos, dos departamentos, dos docentes, da direção e dos serviços académicos da reitoria.

Estando, porém, inserida numa equipa, estas tarefas são frequentemente alargadas a outras áreas de atuação do gabinete, o que torna o meu dia-a-dia uma constante aprendizagem.

O que é que mais gosta de fazer na unidade onde está inserida?

CR - No que diz respeito às funções propriamente ditas, gosto em particular de todo o processo inerente às provas de doutoramento. Num aspeto mais pessoal tenho, porém, de acrescentar que o mais cativante e incentivador da unidade onde me insiro é, indiscutivelmente, o espírito de equipa e de entreajuda que sinto diariamente.

Há alguma coisa que não aprecia na sua rotina profissional?

CR - Não aprecio em especial tarefas de cariz financeiro e que incluam “números”, nomeadamente no que respeita a propinas.

Na sua opinião o melhor da Faculdade é…?

CR - A moldura humana que a constitui e que lhe confere a alma, a credibilidade e o mérito que possui há mais de 100 anos.

E o melhor da Administração Pública, o que é?

CR - É o seu objetivo maior de trabalhar em prol e em benefício da comunidade em geral e, no caso concreto de Ciências, em prol e benefício da comunidade académica.

Se tivesse que escolher um adjetivo para a descrever, qual seria a palavra escolhida?

CR - Otimista. Procuro sempre ver e privilegiar o lado bom das pessoas e das situações.

Porquê?

CR - Porque acredito que encarar a vida com otimismo poderá não evitar alguns problemas e desencantos mas, certamente, ajudará a ultrapassá-los.

Ana Subtil Simões, Área de Comunicação e Imagem de Ciências
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

As Olimpíadas Internacionais de Ciências da Terra ocorreram nos dias 29 e 30 de agosto, em Nice, na Côte d'Azur, em França. Pelo terceiro ano consecutivo, os estudantes do ensino secundário português voltaram a conquistar medalhas.

Depois de ter passado pela Austrália, África do Sul, EUA e Reino Unido, entre outros países, a EMAPI chega a Portugal.

Valiant acredita que a ciência da aprendizagem permanece apenas explorada parcialmente, e que o uso das previsões (via a Aprendizagem) no mundo atual, tão sujeito às mudanças e às surpresas, é particularmente interessante. Por exemplo, os sistemas biológicos são altamente adaptativos, e compreender o que eles fazem, passo a passo, e porquê tem êxito, levaram-no a considerá-los como tópicos ideais para uma teoria da aprendizagem e da ciência da computação.

O “5th International Tsunami Field Symposium” realiza-se de 3 a 7 de setembro de 2017, em Lisboa e no Algarve e reúne a elite mundial no estudo de depósitos de tsunami, destaque para os dois oradores convidados - Alastair Dawson e Raphael Paris.

O projeto “Caixa Sismológica”, do Agrupamento D. Maria II, com sede na Escola Básica e Secundária Gama Barros, no Cacém, venceu o concurso internacional “Ciência na Escola”, 1.º escalão – Educação Pré-escolar, promovido pela Fundação Ilídio Pinho. Neste escalão do concurso, participaram 48 projetos, dos quais só 12 chegaram à fase final, em Coimbra.

Após perto de dez anos de planeamento e construção, o espectrógrafo ESPRESSO vai ser instalado no Very Large Telescope, do ESO, no Chile. O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço é um dos membros do consórcio, pelo que terá acesso a 273 noites de observação com o VLT.

Cerca de 360 pessoas estiveram presentes na sessão Ignite IAstro e que integrou o programa do XXVII Encontro Nacional de Astronomia e Astrofísica. Em outubro a digressão ruma até à Ribeira Grande, nos Açores.

Os autores do artigo apresentam a história evolutiva de duas espécies de lagartos endémicos da Austrália - Carlia triacanth e Carlia johnstonei - revelando como se adaptaram a alterações climáticas do passado.

Com o fortalecimento da Aprendizagem (Machine Learning), a escola clássica da Inteligência Artificial ou IA (Good Old Fashion AI, GOFAI), apoiada em sistemas simbólicos, ficou entrincheirada. O livro mais recente do professor Hector Levesque, “Common Sense, the Turing Test, and the Quest for Real AI”, da MIT Press (2017), vem ajudar a não esquecermos o que a IA nos tem ensinado, ano após ano, acerca da mente, e, em particular, que o pensamento é um processo computacional. Como pode, então, a computação iluminar o pensamento?

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de agosto é com Cristina Manessiez, técnica superior da Biblioteca de Ciências.

Investigadores de Ciências e do Instituto Universitário de Lisboa desenvolvem hardware capaz de resolver tarefas robóticas, em contexto real, em menos tempo do que o alcançado até então. Os resultados foram publicados na revista científica Royal Society.

Em 2017 os Prémios Científicos ULisboa/Caixa Geral de Depósitos foram atribuídos a Vladimir Konotop e Ricardo Trigo. O ano passado foi a vez de Henrique Cabral e Eric Font. Ainda não é conhecida a data da cerimónia pública de entrega das referidas distinções.

Na lista de artigos e livros notáveis da ACM Computing Reviews, a Best of Computing, encontram-se publicações de professores e investigadores do Departamento de Informática de Ciências.

grupo de participantes

Alunos do ensino secundário participaram em projetos de investigação na Faculdade de Ciências da ULisboa. O culminar da atividade deu-se com um Congresso Científico, onde os "novos cientistas" apresentaram os resultados do trabalho realizado.

A palestra "Por que não anda o tempo para trás?” acontece dia 29 de julho, pelas 21h30, no Planetário Calouste Gulbenkian, Centro Ciência Viva de Belém.

Durante duas semanas, estudantes do ensino básico e secundário conheceram o ambiente da Faculdade e os métodos de trabalho dos cursos aqui lecionados.

“Tina dos Tsunamis” ocorreu no passado dia 29 de junho, durante o campo de férias Exploradores, com um grupo de 25 crianças, entre os 7 e os 14 anos do bairro do 2.º Torrão, em Almada.

Para compreendermos as capacidades de cada um de nós é preciso entender como as células nervosas se comportam e como interatuam entre si, isto é, pode sempre existir uma outra hipótese que consiga explicar um pouco mais. E, existem sempre os factos e as interpretações.

A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa organiza de 24 a 28 de julho de 2017 a 4.ª edição do “Ser Cientista”.

No próximo ano letivo Ciências apresenta três novos cursos: Biologia dos Recursos Vegetais, Cultura Científica e Divulgação das Ciências e Data Science.

Preparado para mineração nos fundos marinhos profundos? E para viver sem telemóvel? Venha visitar a exposição Mar Mineral e compreender a relação.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de julho é com Andreia Santos, técnica superior do Gabinete de Apoio Psicopedagógico (GAPsi) da Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno de Ciências.

O primeiro mestrado em Gestão e Governança Ambiental da Universidade Agostinho Neto foi frequentado por 24 alunos. Os primeiros dez estudantes apresentaram as teses em maio, numa cerimónia que contou com a presença de Maria de Fátima Jardim, ministra de Ambiente de Angola. As próximas defesas deverão ocorrer em outubro.

Em 2017, o Prémio Bronstein foi atribuído a Mercedes Martín-Benito, investigadora do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em reconhecimento pelo seu importante contributo para a Cosmologia Quântica em Loop.

Em 2017 a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa acolhe o IV Encontro Internacional da Casa das Ciências, que ocorre entre 10 e 12 de julho.

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