Cooperação na ULisboa

O poder da interdisciplinaridade

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A colaboração de longa data entre o CEF e o CEAUL versa a aplicação de metodologias estatísticas para a construção de mapas de risco de incêndios florestais. “Este é apenas mais um exemplo entre os muitos trabalhos do CEAUL de carácter interdisciplinar e de transferência de conhecimento. Deu-se apenas o caso deste trabalho ter tido divulgação através dos meios de comunicação social dado o interesse generalizado criado pelos trágicos acontecimentos de 2017. Esperemos que venha a ser útil no apoio à decisão”, alertam os investigadores do CEAUL.

Os incêndios florestais são uma das áreas de estudo do Instituto Superior de Agronomia (ISA) e também da Faculdade de Ciências (Ciências) da Universidade de Lisboa, nomeadamente através do Centro de Estatística e Aplicações da Universidade de Lisboa (CEAUL) e do Instituto Dom Luiz (IDL).

Tiago Oliveira, presidente da Estrutura de Missão para a instalação do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais, em conversa com José Miguel Cardoso Pereira, professor do ISA e coordenador do grupo ForEco do Centro de Estudos Florestais (CEF), quis saber se seria possível prever onde poderiam acontecer os maiores incêndios em 2018 e qual a sua probabilidade. Para José Miguel Cardoso Pereira a questão lançada por Tiago Oliveira é "muito relevante para a gestão florestal", resultando nesta colaboração entre as três entidades da ULisboa e cujo objetivo passa por fornecer informação técnica para apoio à decisão, ajudando a definir prioridades, tais como, por exemplo, o posicionamento de aviões de combate a incêndio pela Proteção Civil ou o planeamento das missões de patrulhamento da GNR no terreno.

Os novos mapas de risco de incêndios florestais para 2018 envolvem a colaboração de engenheiros florestais, estatísticos e climatologistas.

“Quando a base de dados ficou operacional, foi enviada ao grupo do CEAUL – Kamil Feridun Turkman, Maria Antónia Turkman, Paula Pereira e Patrícia de Zea Bermudez - para tratamento estatístico”, conta Lisete de Sousa, professora do DEIO  Ciências e coordenadora do CEAUL. Este grupo teve como objetivo resolver dois problemas: por um lado, construir mapas de risco para uma divisão de Portugal continental, através de uma grelha com 21757 células de 400 hectares cada; por outro, construir mapas de risco para fogos de grandes dimensões (acima de 1000 hectares) para a divisão de Portugal continental em concelhos. O primeiro trabalho foi divulgado recentemente por alguns meios de comunicação social.

Os investigadores do CEAUL construíram modelos estatísticos para a previsão para 2018 da probabilidade de ignição para cada célula, a probabilidade de cada célula arder mais do que 250 hectares e a probabilidade, para cada concelho, de haver pelo menos um fogo de grandes dimensões, com base nos dados fornecidos por Carlos da Camara, professor do DEGGE Ciências e investigador do IDL, no que diz respeito ao valor anual do índice de severidade meteorológica de 1989 a 2017.

“A colaboração de Carlos da Camara foi essencial para perceber como é que esse índice poderia ser utilizado na construção do modelo, o qual se veio a revelar bastante importante”, contam os investigadores do CEAUL, que destacam ainda “a comunicação constante com os membros do CEF para a afinação da base de dados e afinação final do modelo, que deu origem ao mapa; e o apoio de um grupo de Trondheim, liderado por Havard Rue, que deu permissão para usar a workstation” e dessa forma resolver problemas de hardware.

mapa
As zonas com maior probabilidade de arderem mais de 250 ha em 2018 estão indicadas a laranja e vermelho num mapa com a delimitação dos concelhos
Fonte CEF e CEAUL

Ana Subtil Simões, Área de Comunicação e Imagem de Ciências
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

O “5th International Tsunami Field Symposium” realiza-se de 3 a 7 de setembro de 2017, em Lisboa e no Algarve e reúne a elite mundial no estudo de depósitos de tsunami, destaque para os dois oradores convidados - Alastair Dawson e Raphael Paris.

O projeto “Caixa Sismológica”, do Agrupamento D. Maria II, com sede na Escola Básica e Secundária Gama Barros, no Cacém, venceu o concurso internacional “Ciência na Escola”, 1.º escalão – Educação Pré-escolar, promovido pela Fundação Ilídio Pinho. Neste escalão do concurso, participaram 48 projetos, dos quais só 12 chegaram à fase final, em Coimbra.

Após perto de dez anos de planeamento e construção, o espectrógrafo ESPRESSO vai ser instalado no Very Large Telescope, do ESO, no Chile. O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço é um dos membros do consórcio, pelo que terá acesso a 273 noites de observação com o VLT.

Cerca de 360 pessoas estiveram presentes na sessão Ignite IAstro e que integrou o programa do XXVII Encontro Nacional de Astronomia e Astrofísica. Em outubro a digressão ruma até à Ribeira Grande, nos Açores.

Os autores do artigo apresentam a história evolutiva de duas espécies de lagartos endémicos da Austrália - Carlia triacanth e Carlia johnstonei - revelando como se adaptaram a alterações climáticas do passado.

Com o fortalecimento da Aprendizagem (Machine Learning), a escola clássica da Inteligência Artificial ou IA (Good Old Fashion AI, GOFAI), apoiada em sistemas simbólicos, ficou entrincheirada. O livro mais recente do professor Hector Levesque, “Common Sense, the Turing Test, and the Quest for Real AI”, da MIT Press (2017), vem ajudar a não esquecermos o que a IA nos tem ensinado, ano após ano, acerca da mente, e, em particular, que o pensamento é um processo computacional. Como pode, então, a computação iluminar o pensamento?

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de agosto é com Cristina Manessiez, técnica superior da Biblioteca de Ciências.

Investigadores de Ciências e do Instituto Universitário de Lisboa desenvolvem hardware capaz de resolver tarefas robóticas, em contexto real, em menos tempo do que o alcançado até então. Os resultados foram publicados na revista científica Royal Society.

Em 2017 os Prémios Científicos ULisboa/Caixa Geral de Depósitos foram atribuídos a Vladimir Konotop e Ricardo Trigo. O ano passado foi a vez de Henrique Cabral e Eric Font. Ainda não é conhecida a data da cerimónia pública de entrega das referidas distinções.

Na lista de artigos e livros notáveis da ACM Computing Reviews, a Best of Computing, encontram-se publicações de professores e investigadores do Departamento de Informática de Ciências.

grupo de participantes

Alunos do ensino secundário participaram em projetos de investigação na Faculdade de Ciências da ULisboa. O culminar da atividade deu-se com um Congresso Científico, onde os "novos cientistas" apresentaram os resultados do trabalho realizado.

A palestra "Por que não anda o tempo para trás?” acontece dia 29 de julho, pelas 21h30, no Planetário Calouste Gulbenkian, Centro Ciência Viva de Belém.

Durante duas semanas, estudantes do ensino básico e secundário conheceram o ambiente da Faculdade e os métodos de trabalho dos cursos aqui lecionados.

“Tina dos Tsunamis” ocorreu no passado dia 29 de junho, durante o campo de férias Exploradores, com um grupo de 25 crianças, entre os 7 e os 14 anos do bairro do 2.º Torrão, em Almada.

Para compreendermos as capacidades de cada um de nós é preciso entender como as células nervosas se comportam e como interatuam entre si, isto é, pode sempre existir uma outra hipótese que consiga explicar um pouco mais. E, existem sempre os factos e as interpretações.

A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa organiza de 24 a 28 de julho de 2017 a 4.ª edição do “Ser Cientista”.

No próximo ano letivo Ciências apresenta três novos cursos: Biologia dos Recursos Vegetais, Cultura Científica e Divulgação das Ciências e Data Science.

Preparado para mineração nos fundos marinhos profundos? E para viver sem telemóvel? Venha visitar a exposição Mar Mineral e compreender a relação.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de julho é com Andreia Santos, técnica superior do Gabinete de Apoio Psicopedagógico (GAPsi) da Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno de Ciências.

O primeiro mestrado em Gestão e Governança Ambiental da Universidade Agostinho Neto foi frequentado por 24 alunos. Os primeiros dez estudantes apresentaram as teses em maio, numa cerimónia que contou com a presença de Maria de Fátima Jardim, ministra de Ambiente de Angola. As próximas defesas deverão ocorrer em outubro.

Em 2017, o Prémio Bronstein foi atribuído a Mercedes Martín-Benito, investigadora do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em reconhecimento pelo seu importante contributo para a Cosmologia Quântica em Loop.

Em 2017 a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa acolhe o IV Encontro Internacional da Casa das Ciências, que ocorre entre 10 e 12 de julho.

“Foi um tempo para ficar apaixonada pelo estudo, investigação, conhecimento e sua aplicação na nossa vida diária”, conta a antiga aluna de Ciências, professora de Biologia e Geologia na Escola na Escola Secundária de Raul Proença, em Caldas da Rainha, Maria de Matos.

Ciências fez parte do roteiro da viagem de finalistas de uma turma de 9.º da Escola Básica Integrada Francisco Ferreira Drummond.

A unidade curricular Projeto Empresarial contou, em 2017, com a participação de nove alunos de mestrado de Ciências e 38 alunos da licenciatura de Finanças do ISCTE-IUL. Na sessão final de apresentação dos trabalhos desenvolvidos, o projeto Ecovital distinguiu-se.

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