Processamento de Língua Portuguesa no período de 2017-2019

Prémio para melhor dissertação de mestrado

Aluno da Ciências ULisboa distinguido na PROPOR 2020

4th International Conference on the Computational Processing of Portuguese

O trabalho de Rodrigo Santos premiado durante a PROPOR apresenta resultados superiores à baseline do Google Translate para o par de línguas Português/Chinês

PROPOR 2020

Rodrigo Santos, atualmente estudante de doutoramento em Informática na Ciências ULisboa, foi galardoado este ano com o prémio da melhor dissertação de mestrado sobre o Processamento de Língua Portuguesa no período de 2017-2019, durante a PROPOR – “14th International Conference on the Computational Processing of Portuguese”, ocorrida em Évora.

O jovem de 24 anos, natural de Viseu, começou o seu percurso nesta Faculdade na licenciatura em Engenharia Informática, em 2014. Desse tempo recorda que a adaptação foi fácil e que os dois primeiros anos foram simples, só o último ano da licenciatura foi mais complicado, ainda que não tenha constituído um problema, pelo contrário, acabou por funcionar como preparação para o mestrado na mesma área – Engenharia Informática. Foi nessa ocasião que começou a trabalhar no NLX – Grupo de Fala e Linguagem Natural da Faculdade no âmbito da dissertação "Portuguese ↔ Chinese Neural Machine Translation", orientada por António Branco, professor do Departamento de Informática da Ciências ULisboa e coordenador daquele Grupo.

Rodrigo Santos na PRPOR 2020
O júri do prémio valorou muito positivamente o demonstrador web apresentado por Rodrigo Santos. Em março passado o jovem ingressou no doutoramento em Informática continuando a trabalhar no NLX
Fonte PROPOR 2020

“Achei que era uma boa oportunidade”, diz Rodrigo Santos. Tinha razão: O trabalho premiado recentemente apresenta resultados superiores à baseline do Google Translate para este par de línguas. Por isso mesmo o júri do prémio valorou muito positivamente o demonstrador web disponibilizado, comentando que se trata de um trabalho muito bem-apresentado e realizado com uma metodologia baseada nos mais recentes avanços em Neural Machine Translation (NMT).

Também foi com grande satisfação que António Branco viu o júri do prémio reconhecer todo o empenho do seu aluno, considerando a atribuição muito justa. “O melhor comentário que posso fazer é destacar as palavras do júri: ‘Os resultados melhoram o estado da arte em NMT num par de línguas com poucos recursos paralelos (Português/Chinês), ultrapassando mesmo o Google Translator para esse par’”, diz António Branco. Rodrigo Santos foi um dos membros do NLX que visitou o Laboratório de Inteligência Artificial da Lenovo, na China, o ano passado. Durante o acontecimento a comitiva do NLX apresentou o LX-Translator, um serviço online de tradução automática neuronal Português/Chinês, desenvolvido por Rodrigo Santos durante o mestrado.

Rodrigo Santos terminou com sucesso o mestrado em setembro de 2019, salientando a esse propósito a mais-valia que foi desenvolver a sua tese naquele grupo de investigação. “Ali tinha acesso à parte teórica e prática”, conta. Em março passado ingressou no doutoramento em Informática continuando a trabalhar no NLX. “É muito bom. Ajudamo-nos uns aos outros e os resultados têm sido muito positivos”, conclui.

Ana Subtil Simões, ACI CIências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

O concurso de programação do Departamento de Informática recebeu 45 participantes, alunos do ensino secundário, na edição de 2017.

Hoje em dia quando se fala de imaginação (criatividade, inovação) queremos dizer, na maior parte dos casos, antecipação e surpresa. Um empresário, um investigador, um professor querem captar a atenção do outro, inventando e brincando com o possível ou o provável. Por isso, falamos frequentemente de criar imagens, ideias, ou mesmo histórias (veja-se o tópico criatividade computacional, e o grupo de Amílcar Cardoso da Universidade de Coimbra).

O Air4, um protótipo para medição de gases indicadores da qualidade do ar, associado a um modelo de análise de mapas e a uma aplicação mobile, ficou em 2.º lugar no 1.º Hackathon de Tra

No Dia da Criança Galopim de Carvalho lança “O Avô e os Netos Falam de Geologia”, editado pela Âncora Editora e apresentado durante a Feira do Livro de Lisboa.

Foi em setembro do ano passado que a HortaFCUL decidiu abraçar o projeto de ajudar a construir uma Horta Pedagógica na Escola Básica de Santo António em Alvalade, em parceria com Direção e Associação de Pais da Escola e apoiado pelo programa de estímulo à aprendizagem financiado pela Gulbenkian.

Miguel Centeno Brito, professor do DEGGE, foi um dos participantes das II Jornadas da Energia, que ocorreram em abril passado, tendo sido um dos convidados do programa da Rádio Renascença Insónia.

Este ano as Jornadas celebraram a efeméride dos 35 anos da criação da licenciatura em Química Tecnológica.

 É necessário estabelecer redes de monitorização mais robustas e de larga escala para avaliar o impacto das alterações climáticas e da poluição atmosférica na Bacia do Mediterrâneo, refere comunicado de imprensa do cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

A primeira abordagem a uma reconstituição tridimensional da circulação atmosférica de Vénus pode ser lida no artigo “Venus's winds and temperatures during the MESSENGER's flyby: An approximation to a three-dimensional instantaneous state of the atmosphere”, publicado na Geophysical Research Letters.

O ano passado “The Sphere of the Earth” integrou a exposição “Formas & Fórmulas”, patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. De lá para cá e por sugestão de José Francisco Rodrigues, um dos comissários desta mostra, Daniel Ramos começou a atualizar o referido programa tornando-o ainda mais rico em termos de funcionalidades e design, com uma multitude de visualizações cartográficas e da geometria da esfera e pela primeira vez em Português. Assim surgiu Mappae Mundi.

As plantas estão por todo o lado, são-nos indispensáveis de diversas formas, mas a nossa consciência, individual e coletiva, da sua importância, é ainda muito limitada.

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

Ao serviço de quem está a ciência e a tecnologia? Devemos ter medo das suas utilizações? Há mesmo o perigo de uma superinteligência fazer-nos mal? Em 2014 e 2015, um conjunto de personalidades pôs em causa o controlo (ou a sua falta) da disciplina da Inteligência Artificial (IA) e abriu o debate com os temas da superinteligência e do domínio dos humanos por máquinas mais inteligentes. Graças a Elan Musk, Bill Gates, Stephen Hawking, Nick Bostrom e Noam Chomsky podemos estar mais descansados com o alerta (na singularidade defende-se que a Inteligência Artificial ultrapassará a humana para criar uma IA geral ou forte), mas mesmo assim cuidado.

“Sempre achei as áreas da educação e comunicação bastante interessantes, sonho desde jovem em incorporar um pouco destas duas áreas na minha carreira científica”, declara Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica.

“O Malcolm Love é uma pessoa incrível e ensinou-nos muitas coisas, desde como agir numa entrevista, como contar uma história de forma fascinante, como controlar o nervosismo e principalmente como cativar o público quando falamos”, conta Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética, finalista do concurso FameLab Portugal.

A que cheira a sardinha? Cheira bem, cheira a Portugal. Na próxima quinta-feira, 18 de maio, junte-se a Miguel Santos e a Susana Garrido, dois investigadores do IPMA envolvidos no processo de avaliação do estado dos recursos da pesca em águas nacionais e internacionais para mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência, desta vez no Edifício Caleidoscópio.

Cristina Branquinho e Paula Matos propõem utilização dos líquenes como um novo indicador ecológico global.

Mais de mil alunos do ensino secundário visitaram o campus de Ciências no dia 3 de maio.

Assunção Bispo

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de maio é com Assunção Bispo, assistente técnica do Departamento de História e Filosofia das Ciências.

Andreia Maia, Helena Calhau, Hugo Bettencourt e Rúben Oliveira são os alunos de Ciências que apresentam assuntos científicos de forma simples e descomplicada em três minutos, na edição 2017 do FameLab Portugal.

Pela 13ª vez, realizou-se em Ciências a fase de semifinal das Olimpíadas de Química Júnior. 67 alunos dos 8.º e 9.º anos conheceram a Faculdade, o Departamento de Química e Bioquímica e testaram conhecimentos de Química, em provas escritas e experimentais.

A 8.ª edição da feira anual de emprego de Ciências aconteceu em abril. Esclarecimento de dúvidas através do contacto pessoal com empresas, workshops, treino de entrevistas de emprego e análises de currículos foram algumas das atividades que marcaram os dois dias.

“Alargar horizontes, mudar atitudes” é o lema do “Girls in ICT @CienciasULisboa” que acontece este sábado, dia 6 de maio de 2017, em Ciências.

A pergunta “Pode uma máquina pensar?” abre a busca por agentes inteligentes capazes de interatuarem com os seres humanos através de linguagens (a proposta do jogo de imitação como teste de inteligência), e sobretudo de serem autónomos em ambientes sofisticados.

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