Opinião

Aniversário do Jardim Botânico de Lisboa

11 novembro 2014

Raquel Barata
instagram do Muhnac

Contam-se amanhã 136 anos sobre a inauguração do Jardim Botânico de Lisboa (1878), projetado em meados do século XIX para complemento moderno do ensino e investigação da botânica na Escola Politécnica (1837) e hoje integrado no Museu Nacional de História Natural e da Ciência/Museus da Universidade de Lisboa.

A plantação inicia-se a partir de 1873, por iniciativa do Conde de Ficalho e de Andrade Corvo, professores na Escola Politécnica. Edmund Goeze, o primeiro jardineiro-chefe delineou a “Classe”, organizada com o objetivo de difundir o conhecimento botânico sobre as principais famílias de plantas com flor. Jules Daveau foi o responsável pelo “Arboreto”, a partir de 1876, onde estão presentes plantas de grande porte, exemplares de espécies nativas de diversas zonas do globo e que dão um cunho tropical e subtropical a todo o espaço.

As coleções vivas cultivadas integram hoje 1493 espécies referenciadas. Merecem destaque as coleções de cicadófitas, araucárias, palmeiras e figueiras tropicais. O Borboletário, inaugurado em 2006 neste mesmo dia, completa oito anos e constitui a primeira estufa de criação de borboletas da fauna Ibérica aberta ao público.
Jardim Botânico
Fonte: Muhnac

Para além das coleções vivas, o Jardim Botânico tem coleções de espécimes conservadas em herbário e banco de sementes, totalizando mais de 200 000 exemplares. O herbário LISU é uma referência reconhecida a nível mundial que permite um serviço público ao nível do estudo sobre a distribuição das espécies, da seleção de áreas com importância para a conservação, do estudo das alterações climáticas e de estudos moleculares. O banco de sementes do Jardim Botânico é o único que a nível nacional se encontra ligado a uma rede europeia de bancos de sementes, a qual procura contribuir para a conservação de espécies selvagens, incluindo espécies raras e ameaçadas. Todas estas infraestruturas se encontram ao serviço da Universidade e de toda a comunidade científica.

O Jardim Botânico deve, mais do que nunca e no futuro, ser encarado como um espaço fundamental na sua articulação com a envolvente, em termos ecológicos, estéticos, culturais, científicos, sociais e económicos. Em dezembro de 2010 foi classificado como monumento nacional e em 2013 ganhou o orçamento participativo da Câmara Municipal de Lisboa, cujo projeto de recuperação arrancará já nos próximos meses.

Raquel Barata, Serviço de Comunicação e Imagem e Serviço de Educação e Animação Cultural do Muhnac

Encontram-se abertas as candidaturas para Estágios Tecnológicos no CERN, ESA e ESO <http://www.fct.pt/apoios/cooptrans/traineeships/> - 2015.

O DM dinamizou duas sessões da atividade "Com um simples azulejo" durante a II Feira da Matemática, ocorrida a 23 de outubro, no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, e na qual participaram alunos dos 3.º e 4.º anos da E

No âmbito do mestrado em Bioestatística realiza-se no dia 29 de outubro, entre as 16h00 às 17h00, na sala 6.4.30, no edifício C6, o seminário "Doppler Flow Pattern in patients with Aortic Coarctation&quo

LaSIGE 2015 Workshop

O LaSIGE 2015 Workshop realiza-se no dia 7 de novembro, entre as 14h00 e as 19h00, no auditório da Fundação da FCUL.

Em Ciências ULisboa há uma disciplina, desenvolvida em parceria com o ISCTE-IUL, que ajuda os estudantes a conceber ideias de negócio. As inscrições decorrem até dia 23 de outubro.

Susana Custódio

A "animação" mostra a vibração do solo registada em Mafra durante um sismo de magnitude 6 (M6) ocorrido ao largo do cabo de S. Vicente.

O Departamento de Estatística e Investigação Operacional (DEIO) associa-se a esta celebração a nível mundial, promovendo várias iniciativas destinadas a divulgar a Estatística não só aos alunos mas também a toda a restante comunidade de Ciências.

Programa

José Madeira

A palestra de entrada livre visa divulgar os resultados de um estudo publicado recentemente na Science Advances e para a necessidade da sociedade melhorar a sua capacidade de resiliência.

Participação da equipa portuguesa nas IESO 2015

A semana de 13 a 20 de setembro de 2015 será algo que nenhum de nós jamais irá esquecer. Tivemos a oportunidade de, pela primeira vez na vida, participar numa competição internacional, a International Earth Science Olympiad (IESO), na qual nunca nenhum estudante português tinha participado. O riquíssimo programa desta competição englobou momentos de turismo, de convívio, de projetos e, claro, de provas. Vamos, agora, contar-vos a nossa experiência…

O Gabinete de Mobilidade, Estágios e Inserção Profissional e o GAPsi, em colaboração com as empresas Galp Energia, Accenture e Jerónimo Martins promovem na Faculdade de Ciências da ULisboa um evento de empregabilidade subordinado ao tema “Estágios Profissionais – o que procuram as empresas?”.

“Livros de Ciências, Ciências em Livros” é a primeira exposição da Galeria Ciências e vai estar patente ao público até 29 de fevereiro de 2016.

Vasco Teixeira/MUHNAC

Um dos sonhos mais antigos da humanidade foi, desde sempre, representar o céu dentro de um espaço fechado. Essa ilusão torna-se realidade nos teatros do espaço e do tempo – os planetários.

Encontra-se aberto concurso para a atribuição de uma Bolsa de Investigação para um Mestre no &a

José Maneira trabalhou como postdoc no grupo de Arthur B McDonald, um dos galardoados este ano com o prémio Nobel da Física. O docente do Departamento de Física de Ciências ULisboa, juntamente com a professora Amélia Maio, orientou Nuno Barros, cujo tema da tese de doutoramento incidiu sobre os resultados agora premiados.

Desde 2009 que temos vindo a trabalhar no solo da horta, transformando um solo argiloso bastante paupérrimo no que é hoje.

“Agitar, promover, valorizar, beneficiar o ensino da Geologia em Portugal, captar vocações, atrair mais e melhores estudantes para esta área do conhecimento são os objetivos últimos deste nosso envolvimento. As medalhas são um prémio e um instrumento, não um fim em si”, diz em entrevista Jorge Relvas, professor do Departamento de Geologia de Ciências.          

A iniciativa é gratuita, mas implica prévia inscrição.

Na sequência da publicação do 

O artigo “Hazard potential of volcanic flank collapses raised by new megatsunami evidence” é publicado online a 2 de outubro de 2015, na Science Advances, uma nova revista do grupo editorial Science e reacende o debate que dura há algumas d&ea

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