“Hoje é o outro, amanhã poderei ser eu!”

A iniciativa “Ciências em Segurança” decorreu em outubro, com três ações de sensibilização dedicadas à comunidade da Ciências ULisboa

Bombeiro e participante a apagar um fogo com extintor no campus

O Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa conduziu as ações sobre extintores e suporte básico de vida

GJ Ciências ULisboa

Em outubro, Ciências ULisboa organizou um conjunto de ações de sensibilização dedicadas à segurança no campus da Faculdade. A iniciativa “Ciências em Segurança”, promovida pela Associação de Estudantes (AEFCL), contou com a ajuda do Gabinete de Segurança, Saúde e Sustentabilidade (G3S) e do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa (RSBL). Iniciativas como esta acontecem na Faculdade desde 2014.

Na semana de 13 a 17 de novembro vão ser realizados simulacros nos edifícios da Faculdade, envolvendo a evacuação geral de alguns edifícios e outros cenários de emergência; a 14 de novembro decorre o exercício nacional de preparação para o risco sísmico "A Terra Treme", à qual a Faculdade se associa. A participação nos simulacros é fundamental para testar a capacidade de resposta da comunidade em situação de emergência.

A iniciativa incluiu três ações – duas sessões de treino sobre meios de primeira intervenção contra incêndios e sobre suporte básico de vida e uma ação de sensibilização sobre boas práticas de segurança em laboratório. O objetivo foi envolver toda a comunidade da Ciências ULisboa, em especial os estudantes. Ao todo a iniciativa contou com um total de 100 participantes.

Vanessa Ribeiro e Susana Martins, alunas de pós-graduação e doutoramento na Faculdade, respetivamente, participaram na ação sobre os meios de primeira intervenção contra incêndio, nomeadamente os extintores. À sessão de esclarecimentos seguiu-se uma sessão de treino, em que os participantes puderam manusear um extintor e apagar um fogo, simulando uma situação real de incêndio.

Para Susana Martins, o incidente que tinha ocorrido há poucos dias num dos edifícios da Faculdade – um foco de incêndio num equipamento eletrónico de um laboratório a 20 de setembro – impulsionou a sua vontade de aprender como reagir em caso de necessidade. “Como nunca tinha usado um extintor, pensei: aqui está algo simples e rápido de aprender, um conhecimento que posso utilizar caso aconteça algo semelhante; desta forma estaremos melhor preparados e poderemos ajudar”, partilha.

A ação de sensibilização sobre boas práticas de segurança em laboratório foi conduzida por Júlia Alves, diretora de serviços da Direção Técnica da Faculdade, e por Andreia Figueiredo, professora do Departamento de Biologia Vegetal e investigadora do Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas (BioISI); assistiram remotamente à sessão investigadores do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) do Algarve.

pessoa a treinar manobras de SBV num manequim
À sessão teórica sobre suporte básico de vida seguiu-se uma sessão de treino, ambas conduzidas por bombeiros do RSBL
Fonte GJ Ciências ULisboa

Das três, a sessão mais participada foi a ação sobre suporte básico de vida (SBV), que contou com uma breve sessão teórica e uma sessão de treino conduzidas por dois bombeiros do RSBL, na qual os participantes experimentaram as manobras de SBV. O interesse nesta ação, diz Filipa Pegarinhos, coordenadora do G3S, demostrou que a comunidade está preocupada com as questões da segurança e da saúde, e, mais do que isso, se preocupa com o próximo - como se referiu por diversas vezes nesta sessão: “hoje é o outro, amanhã poderei ser eu”.

Mariana Neves, aluna de mestrado na Faculdade, que participou nesta sessão, demonstrou o seu agrado em participar na iniciativa, uma vez que nunca tinha experimentado realizar manobras de SBV e aprendeu muito sobre como agir em situações de emergência. Rita Moreira, também aluna de mestrado na Faculdade, considerou a iniciativa muito importante pois foram transmitidos conhecimentos e ferramentas muito úteis, tanto para a vida no campus da Faculdade, como fora dele.

Ciências ULisboa é uma comunidade com mais de seis mil pessoas, 11 edifícios e 318 laboratórios, pelo que as equipas de segurança são imprescindíveis na prevenção dos inúmeros riscos associados à sua atividade diária. Estar a par desses riscos é o primeiro passo para que as suas consequências sejam minimizadas, diz Afonso Simões, estudante da AEFCL que coordenou a iniciativa – “para mim, o segundo passo está em saber como agir nesses momentos; a sensação de segurança é algo muito importante porque significa que podemos fazer o nosso trabalho tranquilamente”.

Filipa Pegarinhos afirma que “a realização de ações de sensibilização no âmbito da segurança é fundamental para promover a segurança de todos, prevenir incidentes, educar sobre procedimentos de emergência, criar uma cultura de segurança e fortalecer os laços entre a comunidade; isso contribui para um ambiente mais seguro e produtivo, beneficiando não só os trabalhadores, mas principalmente os estudantes”. Sendo os estudantes a maior “fatia” da comunidade Ciências ULisboa – são cerca de cinco mil - a AEFCL tem um papel preponderante na divulgação destas iniciativas.

Para Afonso Simões, o "Ciências em Segurança" foi uma atividade de sucesso, que deve servir de exemplo e ser replicada no futuro, sempre a pensar na comunidade da Ciências ULisboa.


A sessão sobre suporte básico de vida foi a mais participada, tendo contado com cerca de 50 participantes
Fonte GJ Ciências ULisboa

A parceria entre a Faculdade e o RSBL já está a dar frutos, na sequência do protocolo de cooperação, assinado a 19 de dezembro de 2022, com a Câmara Municipal de Lisboa. Filipa Pegarinhos diz que “esta parceria beneficia a instituição e toda a comunidade, ao proporcionar treino especializado, melhorando a segurança no campus, promovendo a pesquisa e a educação, e fortalecendo a resposta a emergências; é uma colaboração que demonstra o compromisso da Faculdade com a segurança e a saúde de todos”. Também os bombeiros agradeceram a colaboração da Faculdade, uma vez que estas iniciativas constituem ferramentas importantes para criação de primeiras linhas de socorro, que os ajudam no seu trabalho diário. 

O registo fotográfico da iniciativa está disponível na página de Facebook da Faculdade.

Marta Tavares, Gabinete de Jornalismo Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Este ano as Jornadas celebraram a efeméride dos 35 anos da criação da licenciatura em Química Tecnológica.

 É necessário estabelecer redes de monitorização mais robustas e de larga escala para avaliar o impacto das alterações climáticas e da poluição atmosférica na Bacia do Mediterrâneo, refere comunicado de imprensa do cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

A primeira abordagem a uma reconstituição tridimensional da circulação atmosférica de Vénus pode ser lida no artigo “Venus's winds and temperatures during the MESSENGER's flyby: An approximation to a three-dimensional instantaneous state of the atmosphere”, publicado na Geophysical Research Letters.

O ano passado “The Sphere of the Earth” integrou a exposição “Formas & Fórmulas”, patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. De lá para cá e por sugestão de José Francisco Rodrigues, um dos comissários desta mostra, Daniel Ramos começou a atualizar o referido programa tornando-o ainda mais rico em termos de funcionalidades e design, com uma multitude de visualizações cartográficas e da geometria da esfera e pela primeira vez em Português. Assim surgiu Mappae Mundi.

As plantas estão por todo o lado, são-nos indispensáveis de diversas formas, mas a nossa consciência, individual e coletiva, da sua importância, é ainda muito limitada.

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

Ao serviço de quem está a ciência e a tecnologia? Devemos ter medo das suas utilizações? Há mesmo o perigo de uma superinteligência fazer-nos mal? Em 2014 e 2015, um conjunto de personalidades pôs em causa o controlo (ou a sua falta) da disciplina da Inteligência Artificial (IA) e abriu o debate com os temas da superinteligência e do domínio dos humanos por máquinas mais inteligentes. Graças a Elan Musk, Bill Gates, Stephen Hawking, Nick Bostrom e Noam Chomsky podemos estar mais descansados com o alerta (na singularidade defende-se que a Inteligência Artificial ultrapassará a humana para criar uma IA geral ou forte), mas mesmo assim cuidado.

“Sempre achei as áreas da educação e comunicação bastante interessantes, sonho desde jovem em incorporar um pouco destas duas áreas na minha carreira científica”, declara Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica.

“O Malcolm Love é uma pessoa incrível e ensinou-nos muitas coisas, desde como agir numa entrevista, como contar uma história de forma fascinante, como controlar o nervosismo e principalmente como cativar o público quando falamos”, conta Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética, finalista do concurso FameLab Portugal.

A que cheira a sardinha? Cheira bem, cheira a Portugal. Na próxima quinta-feira, 18 de maio, junte-se a Miguel Santos e a Susana Garrido, dois investigadores do IPMA envolvidos no processo de avaliação do estado dos recursos da pesca em águas nacionais e internacionais para mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência, desta vez no Edifício Caleidoscópio.

Cristina Branquinho e Paula Matos propõem utilização dos líquenes como um novo indicador ecológico global.

Mais de mil alunos do ensino secundário visitaram o campus de Ciências no dia 3 de maio.

Assunção Bispo

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de maio é com Assunção Bispo, assistente técnica do Departamento de História e Filosofia das Ciências.

Andreia Maia, Helena Calhau, Hugo Bettencourt e Rúben Oliveira são os alunos de Ciências que apresentam assuntos científicos de forma simples e descomplicada em três minutos, na edição 2017 do FameLab Portugal.

Pela 13ª vez, realizou-se em Ciências a fase de semifinal das Olimpíadas de Química Júnior. 67 alunos dos 8.º e 9.º anos conheceram a Faculdade, o Departamento de Química e Bioquímica e testaram conhecimentos de Química, em provas escritas e experimentais.

A 8.ª edição da feira anual de emprego de Ciências aconteceu em abril. Esclarecimento de dúvidas através do contacto pessoal com empresas, workshops, treino de entrevistas de emprego e análises de currículos foram algumas das atividades que marcaram os dois dias.

“Alargar horizontes, mudar atitudes” é o lema do “Girls in ICT @CienciasULisboa” que acontece este sábado, dia 6 de maio de 2017, em Ciências.

A pergunta “Pode uma máquina pensar?” abre a busca por agentes inteligentes capazes de interatuarem com os seres humanos através de linguagens (a proposta do jogo de imitação como teste de inteligência), e sobretudo de serem autónomos em ambientes sofisticados.

Realiza-se este mês a 7th International Conference on Risk Analysis, em Chicago. Nela, a professora de Ciências Maria Ivette Gomes é homenageada pelo seu trabalho na área da Análise de Risco.

Faltam poucos dias para o Dia Aberto. A Faculdade volta a abrir portas aos alunos do ensino secundário no próximo dia 3 de maio.

Nos dias 27 e 28 de abril de 2017 realiza-se a 8.ª edição da feira anual de emprego da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

sistema ótico

A componente tecnológica do espectrógrafo ESPRESSO que irá conduzir a luz dos telescópios do VLT para o instrumento, o coudé train, a ser instalado no ESO, é feita por uma equipa portuguesa da qual fazem parte professores e investigadores de Ciências. Neste artigo, fique a conhecer o trabalho realizado pelo grupo.

No mesmo espaço, associações de voluntariado, voluntários e estudantes de Ciências com interesse na disciplina de Voluntariado Curricular reuniram-se. O objetivo foi dar a conhecer o trabalho feito na disciplina de Voluntariado Curricular, através da partilha de histórias e experiências.

O Núcleo de Física e Engenharia Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa foi fundado no dia 19 de maio de 2016, curiosamente no dia do Físico, com o intuito de representar os estudantes de Física e Engenharia Física.Uma das atividades organizadas com o intuito de alargar a perspetiva profissional destes alunos foi a Conferência Física Fora da Academia.

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