Opinião

FCULresta, um ano depois

pessoas a acenar na FCULresta

A plantação da FCULresta decorreu na primeira semana de março de 2021

DCI Ciências ULisboa

Há um ciclo solar transformámos um relvado de 315 m2 no que pretende ser uma minifloresta densa e biodiversa. O que podemos observar passado o primeiro ano? Haverá motivos para celebrar a FCULresta?

Em março de 2021, 150 estudantes apoiados por 23 entidades parceiras, reciclaram manualmente 15 m3 de relva, adicionaram 30 m3 de composto, reutilizaram 300 sacos de micélio de cogumelo, plantaram 677 plantas de 46 espécies diferentes e lançaram algumas dezenas de bombas de sementes ao solo. Passado um ano, os primeiros resultados mostram uma taxa de sobrevivência média de 81% das plantas, a atração crescente da biodiversidade ao local e diversos serviços de aprovisionamento, suporte, regulação e de recreio providenciados pelo recém-criado ecossistema FCULresta.

quatro imagens da FCULresta
Quatro momentos captados no espaço onde foi plantada a FCULresta: antes, durante, depois e seis meses após a plantação
Fonte FCULresta

A importância escondida do processo e das redes!

Antes da plantação houve um processo de “gestação” de nove meses que, apesar de invisível, importa salientar dada a sua importância sobretudo para o futuro da FCULresta. Nessa fase de preparação, investimos sobretudo na criação da rede invisível de pessoas e entidades que vieram a dar origem ao que é hoje a FCULresta. As redes sobrepõem-se, mas podem ser vistas na perspetiva do seu principal contributo:

  • Institucional - a origem do projeto está associado ao projeto europeu 1Planet4All, coordenado em Portugal pela VIDA, que lançou o desafio para concretizarmos um projeto com jovens que contribuísse para a ação climática; desde o primeiro momento, a Ciências ULisboa, mesmo em contexto de incerteza pandémica e de confinamento, abraçou o projeto e integrou-o no seu Laboratório Vivo para a Sustentabilidade;
  • Prático - as redes de estudantes (HortaFCUL, AEFCUL, NEBFCUL, AmbientalISTAEFCT e GasNOVA) que mobilizaram 150 jovens a envolverem-se, participarem nas ações da capacitação e, no pior período da pandemia (2.ª vaga), decidiram que era possível cuidar da saúde do planeta sem descurar a saúde humana e implementaram o projeto durante uma semana; desde então têm estado envolvidos noutras ações de regeneração do território;
  • Logístico - as entidades que se associaram à FCULresta e disponibilizaram os recursos materiais para que esta se realizasse, desde o transporte dos materiais assegurado pela CMLisboa, ao composto que resulta dos resíduos orgânicos regionais processados e cedido pela ValorSul, aos resíduos da Nãm, que transforma borras de café em deliciosos cogumelos cujos resíduos podem ser transformados em florestas, a todas as plantas autóctones doadas por viveiros com fantásticos trabalhadores do ICNF, Marca-ADL, Sigmetum;
  • Científico - o conselho científico da FCULresta que tem tentado trazer as várias áreas e saberes da Ciências ULisboa para o projeto, criando oportunidades de reflexão e potenciando sinergias com outros projetos como o +Biodiversidade@Ciencias, UrbanLab, o SmartCampus e o PermaLab;
  • Técnico - as entidades privadas que apoiaram com tecnologias inovadoras que nos permitem melhorar o solo da FCULresta, no caso da Soilvitae, ou monitorizar em tempo real a sua humidade e temperatura através dos sensores da 2adapt;
  • Comunicação - as entidades que têm garantido a importante comunicação do projeto, direcionada para a comunidade interna e público em geral, como a Direção de Comunicação e Imagem da Ciências ULisboa, as comunidades científicas através do cE3c e da SPECO, e comunidades de prática como a Caravana Agroecológica.

esquema do processo de implementação da FCULresta
Esquema exemplificativo do processo que apoia a implementação da FCULresta. Metáfora relativa à importância do solo para o desenvolvimento de uma floresta - como as pessoas e instituições estão para a FCULresta
Fonte FCULresta

Sabemos que o solo, apesar de pouco valorizado, é a matriz que suporta a vida de um ecossistema. O que será o “solo” da FCULresta? Quando visitamos o resultado da plantação é normal não pensarmos nestas redes invisíveis que a fizeram acontecer e que criaram espaço e oportunidades para importantes processos emergirem e permitirem a inovação. No entanto, agora que se celebra um ano, importa refletir sobre a importância do investimento tipicamente de longo prazo em redes, que sabemos, complexifica o processo, mas que possivelmente tornam a FCULresta única. Sabemos que a sua implementação com muito menos pessoas seria mais simples e rápida, mas o resultado seria o mesmo?

FCULresta no período recorde de seca

Uma das propostas é passarmos de um relvado que necessita de alguma manutenção, fertilização e rega para um espaço de baixa manutenção e autossuficiente. Em particular no que diz respeito às necessidades hídricas, isto é, após dois verões da plantação, queremos desligar definitivamente o sistema de rega, poupando à faculdade cerca de 174 m3/ano. Para isso, temos vindo a monitorizar em tempo real a disponibilidade hídrica do solo para percebermos o seu comportamento ao longo do ano, após uma chuvada ou rega de forma a apoiarmos as nossas decisões sobre quando e quanto regar.

Desde a plantação em março, até julho de 2021, mantivemos o solo húmido (linhas azuis, em cima), com regas curtas mas muito frequentes (barras azuis - em baixo). Em agosto decidimos não regar, não só para evitar a propagação de fungos patogénicos, mas sobretudo porque estamos a criar uma floresta mediterrânica que se caracteriza precisamente por uma flora e fauna adaptada a verões quentes e secos. Em setembro e outubro voltámos a regar apenas três vezes. Observando a evolução do potencial hídrico do solo, apesar de não haver replicado, pode-se constatar que há um eventual efeito do swalle na distribuição da humidade no solo (o solo a montante é sempre mais seco que na vala/swalle e a jusante desta) e que os primeiros meses de inverno do ano de 2022 seguem o padrão observado em agosto de 2021, apesar da temperatura do solo (amarelo) ser muito menor. Ou seja, refletem a seca meteorológica que se iniciou em todo o território português em novembro de 2021 e se tem agravado significativamente.

graficos de monotorização do solo e irrigação
Gráfico de cima mostra o registo dos 12 meses após plantação da temperatura do solo (amarelo) e do seu potencial hídrico a montante (cinzento), na vala (azul claro) e a jusante (azul escuro) dos swalles (quanto mais próximo de “0”, mais húmido o solo). No gráfico de baixo o número de vezes que foi regado (barras azuis) e a quantidade de água utilizada
Fonte FCULresta

Os primeiros resultados da monitorização das plantas

Todas as 677 plantas de 46 espécies diferentes foram georreferenciadas e alguns dos seus atributos foram medidos passados um e seis meses. Os primeiros resultados indicam que, após o primeiro verão, a taxa de sobrevivência média foi de 81% e se, para a maioria das espécies a sobrevivência foi total (100%), as que tiveram menos sucesso foram o tomilho (40%), a madressilva (46%), o codesso (50%), o rosmaninho (54%), o azereiro (64%) e as duas urzes (57 a 67%). Analisando estes resultados, a densidade de plantação extrema proposta pelo método Miyawaki ainda não parece indicar efeitos negativos da competição.

Tão interessante como a sobrevivência é o crescimento das plantas representado na figura seguinte. A figura mostra a altura média no momento da plantação (1.º mês) e passados os primeiros seis meses. É interessante observar que as plantas das espécies dos estratos herbáceo e arbustivo apresentam taxas de crescimento superiores em comparação com as plantas do estrato arbóreo como os carvalhos, sobreiros, freixos, salgueiros, zelha ou azereiro. Estes resultados, para alguns contraintuitivos pois esperariam que as espécies mais altas crescessem mais, refletem um padrão natural observado nas primeiras fases da sucessão ecológica onde as plantas de estratos mais baixos sobressaem, para mais tarde serem sucedidos pelos estratos mais altos. O que geralmente acontece é que plantas com ciclos de vida mais longo apostam inicialmente na raiz e outros órgãos de reserva subterrâneos, e só depois na parte aérea.

graficos
Valores médios das medições das alturas das 677 plantas da FCULresta organizadas por estratos. Gráfico da esquerda com as medições no 1.º mês e 6.º mês após a plantação. Gráfico da direita as respetivas taxas de crescimento
Fonte FCULresta

A biodiversidade emergente

A biodiversidade é o suporte de todos os serviços de ecossistema, pelo que esperávamos que a FCULresta fosse capaz de atrair um conjunto de espécies.

gráfico
Número de espécies observadas por cidadãos voluntários, por grupo taxonómico
Fonte FCULresta

Neste primeiro ano, graças ao projeto +Biodiversidade@Ciencias foram identificadas 91 espécies diferentes de fauna e flora, desde o rabirruivo-preto à lagartixa-verde, do morcego-anão ao fungo bufa-de-velha, para destacar apenas alguns. No entanto, o grupo que se destaca é o dos insetos, com 70% das espécies observadas, seguido das plantas (17%) e dos moluscos (5%). A evidência recolhida tem sido uma surpresa e no futuro poderemos comparar a FCULresta com relvados adjacentes comparáveis para percebermos a real mais valia para a biodiversidade urbana de uma minifloresta densa. Os resultados estão constantemente a ser atualizados e podem ser vistos nesta ligação.

Importa refletir sobre a importância dos projetos de ciência cidadã que, neste caso, têm sido bastante complementares, por vezes surpreendentes, para além do estímulo ao envolvimento da comunidade. Para além disso, o benefício é mútuo, ou seja, esta parceria com a FCULresta já contribui com 91 espécies das 896 espécies identificadas no campus da Ciências ULisboa pelo iNaturalist. Em números redondos, a FCULresta ocupa 0,02% da área abrangida pelo projeto e contribui com 10% da biodiversidade identificada.

Os serviços potenciais da FCULresta

A transformação do relvado na FCULresta, para além de pretender reduzir custos de manutenção e irrigação, pretende potenciar os chamados serviços de ecossistema do espaço verde. Será que após um ano da plantação a FCULresta já providencia serviços nas quatro tipologias: suporte, aprovisionamento, regulação e recreio?

Serviços de aprovisionamento

Estes serviços dizem respeito a bens ou produtos provenientes do ecossistema. A FCULresta, apesar de não ter sido pensada para cumprir este objetivo, tem produzido alguns bens, sendo que podemos realçar em particular os resultados das “bombas de sementes”.

A técnica das “bombas de sementes” foi utilizada para trazer espécies de ciclo anual à FCULresta. Consistem em bolas de argila e composto misturadas com um mix de variedades de plantas biológicas produzidas pelos voluntários durante a semana e lançadas no último dia. Durante os primeiros meses germinaram, desenvolveram e criaram um manto de cores e cheiros, que explica a observação de tantos insetos, e produziram diversas hortícolas como nabiças, couves, girassóis e nabos. Alguns destes produtos foram aproveitados espontaneamente por diversos transeuntes que por lá passaram.

quatro imagens do processo
Bombas de sementes utilizadas na FCULresta: produção das bombas de sementes durante a semana de plantação; uma bola de sementes a germinar após três semanas da plantação; um tufo de plantas originadas por uma bomba de sementes após três meses; um nabo que cresceu de uma das sementes, que floriu e já deu mais sementes
Fonte FCULresta

Em tempos de “guerra” fica o convite à humanidade de substituir as bombas tradicionais de grande eficácia destrutiva e produtividade em número de mortes, por bombas que geram e sustentam a vida.

Serviços de suporte e regulação

Os serviços de suporte são tipicamente processos naturais necessários para a produção e manutenção de todos os outros serviços, como por exemplo, o sequestro de carbono, formação de solo ou criação de condições de berçário para a biodiversidade. Tendo em conta o elevado número de espécies que colonizaram a FCULresta durante o primeiro ano, estes serviços parecem estar em funcionamento.

Os serviços de regulação geram benefícios que se obtêm da regulação e controlo do ecossistema sobre os processos naturais como a melhoria da qualidade do ar, do microclima, o armazenamento e filtragem de água pluvial, a prevenção da erosão ou a regulação do clima por via do sequestro de carbono. A FCULresta foi planeada para ser o mais resiliente possível a dois fenómenos extremos e opostos em relação à água: escassez (seca) e excesso (inundação). Em relação à seca, contribui o aporte de matéria orgânica sobretudo no solo, funcionando para captar e armazenar o orvalho na “esponja orgânica", evitando a sua evaporação devido à cobertura permanente. Por outro lado, precisamente nos períodos de maior calor, as árvores e as suas raízes funcionarão como bombas de água, trazendo-a de zonas mais profundas do solo, para as zonas superficiais e para o ar, através da evapotranspiração.

No extremo oposto estão os fenómenos de precipitação intensa. Apesar dos cenários climáticos destes fenómenos em Lisboa não terem uma tendência clara de aumento, podemos ter como referência o pior fenómeno observado desde que há registo (há mais de 100 anos), que é de 119 mm de precipitação em 24 horas. O resultado obtido pelo teste de capacidade de campo, realizado no dia 1 de março de 2022, pode ser visto nas imagens seguintes, tendo sido de 14 940 litros em aproximadamente quatro horas, o que equivale a 47,2 mm por metro quadrado. Tal significa que, mesmo que transformássemos todos os relvados da região em espaços similares, o território estaria adaptado a fenómenos de precipitação extrema cujo período de retorno não chega aos cinco anos.

quatro fotografias ilustrativas da função dos swalles
Fotografias ilustrativas da função dos swalles (vale e combro em curva de nível) de captação e retenção de água de fenómenos de precipitação extrema como forma de regulação do ciclo hídrico: 1.º swalle; charco temporário; último swalle; vista geral.
Fonte FCULresta

No design do espaço, de forma a potenciar o seu serviço de regulação de fenómenos extremos, é muito importante que um elemento seja capaz de desempenhar diversas funções. Neste caso, o charco temporário para além de cumprir a importante função de habitat único das regiões com clima mediterrânico, cria espaço para as pessoas entrarem na FCULresta e serve de bacia de retenção principal aos fenómenos de precipitação extrema.

Serviços de recreio

Esta tipologia refere-se às experiências e benefícios obtidos quando em proximidade com a FCULresta. Não tendo sido devidamente monitorizado no contexto deste projeto, podemos recorrer a proxies para termos uma ideia do seu impacto. Como preparação para a plantação foi criado um ponto no google maps para facilitar as direções. Passado um ano a FCULresta registou 13.873 visitas. Não sendo um indicador direto, reflete a experiência que temos tido dos frequentes encontros com visitantes que lá encontramos.

Outra forma de percebermos o interesse que este projeto suscitou é recorrermos aos dados estatísticos da página dedicada ao projeto, no portal da Ciências ULisboa. Desde a sua criação, a página registou 3.516 visitas únicas.

O elevado interesse pelo projeto foi conseguido sobretudo através de publicações, entrevistas, tese (Wulf, N. 2021 “Time is money and compost brown gold”) e apresentações que se sucederam após a plantação.

Mas o resultado mais surpreendente foi a inspiração que provocou. Destacamos a recém plantada floresta Miyawaki pela URBEM no Parque da Bela Vista, as cinco escolas que contactaram a Faculdade para plantarem florestas nos seus pátios escolares através do clube Ciência Viva e as plantações que estão a decorrer em quatro escolas via 1Planet4All.

grafico das visitas ao site
Número de visitas únicas por mês, ao longo do primeiro ano (2021/2022), à página de internet da FCULresta
Fonte FCULresta

Após um ano de plantação da FCULresta estamos satisfeitos com os resultados alcançados neste pequeno espaço, que antes era pouco produtivo e raramente utilizado, por um projeto que tenta explorar a transversalidade da sua dimensão científica, comunitária e prática. Esperamos que a comunidade da Faculdade tenha o mesmo sentimento e que este seja um pequeno, mas real contributo para a sustentabilidade mundial.

Terminamos com uma dedicatória ao Akira Miywaki que faleceu três meses depois da plantação da FCULresta, pela sua vida dedicada à regeneração do planeta e pelo legado que nos deixa no método com o seu nome, que tem inspirado a plantação de centenas de miniflorestas densas por todo mundo.

Comissão coordenadora e Comissão científica do projeto
Comissão Coordenadora e Comissão Científica do projeto
Fonte FCULresta

António Alexandre, Ana Margarida Vaz, David Avelar, Margarida Santos-Reis, Jorge Maia Alves, Otília Correia, Rui Rebelo, Cristina Cruz, Pedro Pinho, Cristina Catita e Tiago Marques
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
foto dos tres finalistas

Filipa Rocha, estudante de doutoramento na Ciências ULisboa, alcançou o 2.º lugar do Prémio Jovens Inventores 2023, atribuído pelo Instituto Europeu de Patentes. O prémio corresponde a um valor pecuniário de dez mil euros. A cerimónia de entrega de prémios decorreu esta manhã, em Valência, Espanha.

fotografia de grupo

Foi assinado um protocolo de cooperação entre Ciências ULisboa, a FCiências.ID, o cE3c e a empresa dinamarquesa Copenhagen Infrastructure Partners, que visa a investigação e mitigação dos impactos da exploração eólica offshore ao largo da Figueira da Foz.

Logotipo da ACL

Cristina Branquinho e Isabel Trigo foram eleitas em 2023 respetivamente sócias correspondentes nacionais da Classe de Ciências -  Ciências Biológicas e Ciências da Terra e do Espaço – da Academia das Ciências de Lisboa (ACL).

O projeto EDUCOAST, promovido pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera, desenvolve programas educacionais para diversos níveis de ensino e para profissionais, na área das geociências costeiras e marinhas, tendo como base o trabalho de campo e as práticas experimentais.

Conceção artística do telescópio espacial Euclid no espaço

A missão espacial Euclid da Agência Espacial Europeia (ESA) irá penetrar nos últimos 10 mil milhões de anos de história do Universo para tentar compreender pela primeira vez o que está a acelerar a expansão do Universo. O lançamento do telescópio espacial Euclid está previsto para 1 de julho. O telescópio vai observar durante seis anos mais de um terço do céu. A participação portuguesa na missão Euclid é coordenada pelo Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço.

João Pedro e Vera no laboratório

Ciências ULisboa integrou recentemente o projeto “Autonomia 21”, um projeto da Associação Pais 21 cujo objetivo é integrar jovens com Trissomia 21 no mercado de trabalho. O dinamizador desta ideia na Faculdade foi Federico Herrera, professor do DQB e investigador do BioISI. No âmbito deste projeto, Ciências ULisboa recebeu dois jovens que estão neste momento a estagiar num dos laboratórios da Faculdade.

José Pedro Granadeiro e Rui Rebelo

A expedição Selvagens 50 organizada pelo Instituto das Florestas e Conservação da Natureza da Madeira reuniu cerca de 40 especialistas de diversas instituições, entre os quais se incluem os professores do Departamento de Biologia Animal da Ciências ULisboa, José Pedro Granadeiro (aves marinhas) e Rui Rebelo (répteis terrestres).

Conceção artística de um exoplaneta semelhante a Vénus, em órbita da sua estrela

Uma equipa de investigadores escolheu um planeta a 106 anos-luz, com 1,37 vezes o diâmetro da Terra, descoberto em 2022, para apresentar a primeira simulação a três dimensões do clima de um planeta de tipo rochoso com as características que atualmente conhecemos em Vénus.

Grupo de alunos e professores

A 9.ª edição da final nacional das Olimpíadas Portuguesas da Geologia decorreu nos dias 3 e 4 de junho, no Centro Ciência Viva de Estremoz / Pólo de Estremoz da Universidade de Évora, com a participação de 25 estudantes vindos de diversas regiões do País, incluindo uma delegação dos Açores (São Roque do Pico).

Rádão

O professor do DQB Ciências ULisboa e investigador do BioISI Ciências ULisboa é o primeiro autor de um novo artigo publicado no jornal Physical Chemistry – Chemical Physics da Royal Society of Chemistry, onde foram estudados diferentes compostos de rádon e xénon - dois gases nobres – e onde as suas propriedades energéticas e de ligação química foram analisadas.

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Ricardo Melo, professor do Departamento de Biologia Vegetal da Ciências ULisboa e investigador do MARE, integra o júri do Prémio Mário Ruivo – Gerações Oceânicas. As candidaturas da 3.ª edição deste prémio decorrem até 31 de julho.

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Carlos Nieto de Castro chegou à Faculdade em 1982 com a missão de criar uma escola de Termodinâmica e Processos de Transporte. Em abril de 2019 jubilou-se. Ainda assim, o seu trabalho enquanto investigador continua: todos os dias úteis chega à Faculdade pelas 8h30/9h00. Conheça o percurso do cientista.

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Neste Dia Mundial do Ambiente recordamos a Semana da Sustentabilidade, organizada por núcleos de estudantes da Faculdade, com o apoio da Associação de Estudantes e do Laboratório Vivo para a Sustentabilidade.

José Guerreiro, docente do Departamento de Biologia Animal e investigador do MARE, iniciou funções esta quinta-feira, dia 1 de junho, como presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

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O professor e geofísico Jorge Miguel Miranda deu a sua última aula na passada sexta-feira, e despediu-se do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, laboratório do Estado que presidiu nos últimos dez anos.

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Esta segunda-feira, dia 29 de maio, Ciências ULisboa recebeu a visita de Oksana Zholnovych, ministra da Política Social da Ucrânia, e Miguel Fontes, secretário de Estado do Trabalho. Os governantes visitaram uma turma durante uma ação de formação do programa UPskill, com o intuito de ficar a conhecer melhor este projeto.

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Patrícia Chaves foi distinguida com o segundo lugar, na primeira edição da competição 3MT – Três Minutos de Tese dinamizada pela Universidade de Lisboa. O pódio ficou completo com Catarina Botelho, em primeiro lugar, e Matteo Pisano, em terceiro lugar, ambos do Instituto Superior Técnico. Os nossos parabéns aos vencedores e a todos os finalistas!

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Ciências ULisboa está de parabéns! 100% dos seus ciclos de estudos avaliados no segundo ciclo de avaliação (2017-2022) foram acreditados sem condições, pelo período máximo (seis anos), pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES).

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Entre os dias 13 e 17 de março deste ano realizou-se a excursão geológica de campo na Bacia Lusitânica (bacia sedimentar mesozóica na região centro-oeste de Portugal), a pedido da SHELL e organizada pela empresa GeoLogica (Portugal), do geólogo Pedro Barreto, antigo aluno de Geologia da Faculdade.

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No próximo dia 26 de maio, pelas 11h00, terá lugar no Grande Auditório da Faculdade a cerimónia de jubilação de Jorge Miguel Miranda, professor do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia na Ciências ULisboa, investigador do Instituto Dom Luís (IDL) e presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

oceano

José Guerreiro, professor do Departamento de Biologia Animal da Ciências ULisboa e investigador do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE), foi nomeado perito da World Ocean Assessment III junto da Division for Ocean Affairs and the Law of the Sea (DOALOS) – ONU.

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Carlos Farinha, professor do Departamento de Química e Bioquímica da Ciências ULisboa e investigador principal do grupo de investigação em Fibrose Quística do Instituto de Biossistemas & Ciências Integrativas, foi distinguido com um financiamento de 220 mil USD (€ 204.100,57), pela associação Emily’s Entourage.

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A estudante de doutoramento na Ciências ULisboa e professora assistente no IST desenvolveu um sistema que utiliza blocos tangíveis para promover a aprendizagem digital inclusiva para crianças com deficiência visual, ensinando assim literacia digital e eliminando barreiras educativas.

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O primeiro grande modelo de Inteligência Artificial generativa para a língua portuguesa, para cada uma das variantes, do Brasil e de Portugal, gratuito, em código aberto e com acesso universal está disponível desde este mês e tem 900 milhões de parâmetros. "Trata-se de um marco histórico muito importante na preparação tecnológica da língua portuguesa para a era digital", diz António Branco, professor do DI Ciências ULisboa.

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Encontra a resposta a esta pergunta na exposição final do projeto Medea-Chart - As Cartas Náuticas Medievais e Renascentistas: origem, uso e evolução, inaugurada a 18 de maio, no Instituto Hidrográfico e em exibição até setembro deste ano. Joaquim Alves Gaspar, investigador principal do projeto, efetuou uma visita guiada à exposição.

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