Ciências na Futurália 2014

GCIC-FCUL e UA-FCUL

Pela 7.ª vez, Ciências marcou presença na maior feira de educação e formação que se realiza em Portugal e que atrai todos os anos milhares de alunos, professores e famílias – a Futurália.

Num stand com mais de 300 m2, pela primeira vez depois da fusão da nova ULisboa, Ciências participou em conjunto com 15 das 18 escolas da Universidade.

Durante quatro dias, a Faculdade de Ciências recebeu quem a visitou com experiências ao vivo, distribuição de brochuras sobre as licenciaturas, mestrados integrados, cursos de pós-graduação e a oferta de alguns brindes.


Fonte: GCIC-FCUL e UA-FCUL
Legenda: Muitos dos alunos chegam sem saber que opção fazer, outros com dúvidas entre uma ou outra área e há ainda os que chegam com um rumo definido, querendo esclarecer os últimos pormenores

A troca de informações foi constante. Uma vez mais, as dúvidas e as curiosidades dos estudantes, professores, encarregados de educação e psicólogos foram esclarecidas por docentes, alunos, investigadores e funcionários de Ciências.

Isabel Ferreirim, professora do Departamento de Matemática de Ciências, pela 6.ª vez na Futurália, deu conta da sua experiência: “eu divirto-me! É muito interessante contactar com as pessoas diretamente, tentar explicar-lhes os objetivos do curso” e contou como dá a volta ao “problema matemático” que por vezes se impõe: “numa turma, face à Matemática, em geral, há sempre um ou dois alunos que estão entusiasmados e os outros que tentam fugir. Em tempos de crise, tenho sempre o prazer de lhes dizer que a formação em Matemática abre portas e dá uma preparação mental para muitas possibilidades: há pessoas com licenciaturas em Matemática a trabalhar em diversas empresas, há também a vertente do ensino, a da investigação. As pessoas que realmente são boas e gostam do que fazem conseguem ultrapassar barreiras. O que é importante quando se escolhe um curso é que o estudante goste da área”.


Fonte: GCIC-FCUL e UA-FCUL
Legenda: No total, contabilizaram-se 64.082 visitantes, entre estudantes, recém-licenciados e profissionais, uma subida de 19% face à edição anterior

Tiago Afonso e João Batalha, alunos do 1.º e 2.º ano do curso de Ciências da Saúde, foram monitores no evento. Sobre a sua presença no certame, relataram que deram: “informações sobre o plano curricular, saídas profissionais, média do último colocado, entre outras”, acrescentando que “os estudantes que nos visitam, na maioria raparigas, perguntam qual a diferença entre esta licenciatura e a de área da Medicina e quais as suas saídas profissionais”.


Fonte: GCIC-FCUL e UA-FCUL
GCIC-FCUL: Todos os departamentos da FCUL estiveram representados nesta Feira de Ensino. Pequenos e graúdos tiveram contacto com parte da realidade de Ciências

Muitos dos alunos chegam sem saber que opção fazer, outros com dúvidas entre uma ou outra área e há ainda os que chegam com um rumo definido, querendo esclarecer os últimos pormenores.

Em 2013, Ciências recebeu na sua banca o aluno José Rosa. Chegou com perguntas, muitas, e com uma única certeza: a de que não sabia que escolha fazer. Em 2014, o aluno esteve novamente na Futurália e na banca de Ciências. Desta vez, como monitor e muitas certezas: “Escolhi o curso de Biologia por ser o curso mais amplo, gostei particularmente da FCUL porque temos opções no 3.º ano, podemos optar por uma especialização ao nosso gosto. Foi uma decisão muito bem tomada, demorei muito tempo a analisar todos os cursos deste país, um ano sempre a pesquisar, a analisar e comparar. Até que cheguei à conclusão que era este curso e mais nenhum. Era este! Agora é para a frente!”.


Fonte: GCIC-FCUL  e UA-FCUL
Legenda: José Rosa esteve, em 2013, na banca de Ciências na Futurália para esclarecer as suas dúvidas. Em 2014, José esteve na banca de Biologia, enquanto aluno de Ciências, a informar os estudantes

De estudante à procura de um rumo, José Rosa passou a ser monitor de Ciências. Nesta edição da Futurália, o aluno deu conta da importância da sua tarefa: “este ano gostava de ajudar outras pessoas que passaram pelo período de indecisão que eu passei. Estou aqui para ajudar a decidir, quero facilitar-lhes as suas decisões”.

Para a professora do Departamento de Química e Bioquímica, Ana Paula Carvalho, que esteve acompanhada por cerca de 20 monitores voluntários, os alunos de Ciências a prestar informações são fundamentais pois “falam com os futuros colegas de uma maneira diferente, mais próxima, de igual para igual”, acrescentando que este ano, “as perguntas que nos têm feito são mais direcionadas, esclarecidas”. Por essa razão, a prodefessora despediu-se de alguns candidatos com um “até setembro”. “Fiquei convencida de que muitos deles estavam mesmo muito interessados e já muito esclarecidos”, conclui Ana Paula Carvalho.

Empenhados em traçar um rumo frutuoso para os mais novos, foram vários os pais, professores e psicólogos que acompanharam os estudantes e ficaram elucidados depois de conversar com os profissionais de Ciências.


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Legenda: Professores e alunos trabalham em conjunto para levar Ciências aos visitantes da Futurália

Catarina Conceição, aluna do 11.º na área das Ciências e Tecnologias, passou pela feira, acompanhada pelo pai, para recolher informações já que está indecisa entre a área da Biologia, da Matemática e da Química: “Vim para ficar mais esclarecida sobre as diferentes áreas. Ando um pouco confusa… Quero estar mais informada. As informações aqui dadas vão ser importantes!”.

Para o pai de Catarina, Luís Conceição, o contacto direto com as faculdades é importante porque “esta é uma fase muito importante da vida dela, se calhar a fase mais importante já que é necessário formar uma decisão esclarecida e informada. Aqui entendo que se faz um primeiro contacto, depois há mais informações que são complementadas no site. Esta passagem serve certamente para ela começar a delinear um caminho, o azimute, para depois poder investigar de forma mais aprofundada em casa”.

Vanessa Alves, aluna do 12.º ano da Escola Secundária de Caneças, também passou por Ciências acompanhada pela mãe e explicou o porquê da visita: “vim porque estou muito indecisa quanto à minha escolha. Vim à banca da Faculdade tirar dúvidas como o que se dá nas aulas da licenciatura de Biologia e que saídas profissionais existem depois do curso. Estou muito mais esclarecida em relação ao curso”.


Fonte: GCIC-FCUL e UA-FCUL
Legenda: Durante quatro dias, a Faculdade de Ciências recebeu quem a visitou com diversas experiências ao vivo

Este ano, nesta feira de ensino e orientação profissional estiveram, de acordo com a organização do evento, “cerca de 400 entidades, instituições e organismos públicos e privados, ligados ao sector do ensino e emprego”. No total, contabilizaram-se 64.082 visitantes, entre estudantes, recém-licenciados e profissionais, uma subida de 19% face à edição anterior que registou 54.337 visitantes. Entre os visitantes da 7.ª edição da Futurália, 28.529 chegaram através de visitas de estudo promovidas por diferentes escolas de norte a sul do país.

Alzira Ferreira, responsável da Futurália, fez o balanço do evento: “nesta 7.ª edição da Futurália, cumprimos os objetivos de crescimento a que nos propusemos graças a uma aposta na qualidade e diversidade das propostas educativas e formativas apresentadas no evento mas também no reforço do sector “Study Abroad” com a representação de mais instituições e universidades estrangeiras”.

A AIP – Feiras Congressos e Eventos encontra-se já a preparar a próxima edição da Futurália, que decorrerá em março de 2015.

Para ficar a par de alguns dos momentos que marcaram a passagem de Ciências pela Futurália em 2014, visite o álbum fotográfico do evento no Facebook da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Boas descobertas!


Fonte: GCIC-FCUL e UA-FCUL
Legenda: A mascote do Departamento de Geologia de Ciências recebeu com entusiasmo todos os que passaram pelo stand da FCUL. "Até para o ano, com Ciências!", despede-se o Geodino

Raquel Salgueira Póvoas, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura da FCUL
info.ciencias@fc.ul.pt

Maria Inês Correia Gonçalves Macias Marques, professora aposentada da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu aos 79 anos, no dia 1 de janeiro de 2017. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

Inseridos no Programa de Atividades Conjuntas, do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização , o IBEB e o BioISI de Ciências – em conjunto com outros grupos nacionais -, vão explorar o conhecimento acerca do cérebro.

O grupo de investigadores da Masaryk University, na República Checa; da Mykolas Romeris University, na Lituânia; das universidades Politécnica de Madrid e de Oviedo, em Espanha; do Centro de Estudos Geográficos do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território e do Instituto Dom Luiz analisaram a evolução da temperatura nas dez estações da Península Antártica desde o início da década de 1950 até 2015.

Através de trabalho de campo detalhado na ilha de Santa Maria, nos Açores, investigadores descobriram elementos importantes para a compreensão da origem e evolução de ilhas vulcânicas.

O projeto RESISTIR iniciou-se em abril deste ano e visa criar até abril de 2019 um sistema de informação - inovador, modular, inteligente e adaptável - para apoiar a tomada de decisão clínica no domínio da vigilância epidemiológica, resistência aos antimicrobianos, controlo de infeção e gestão hospitalar.

O ClimAdaPT.Local coordenado pelo grupo CCIAM do cE3c chegou ao fim.

Ciências é oficialmente membro associado do Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas. Para além disso, em 2017 a sede vai ficar mais próxima dos cientistas desta instituição.

No ensino universitário normal o aproveitamento/rendimento escolar é também motivo de preocupação em muitos países europeus, embora existam países onde esse rendimento se aproxima dos 100%. Em termos económicos, facilmente se percebe que quanto maior for a taxa de aprovação dos alunos, menor a desistência e a reprovação, mais justificadas estão as verbas públicas  (provenientes dos impostos) que o Estado investiu no sector da educação.

“Os valores associados ao desporto são complementares aos que são necessários para o sucesso académico”, diz Matilde Fidalgo, aluna de Ciências e jogadora de futebol da seleção feminina portuguesa.

Antes de se aposentar em 2014 a Ana Monteiro trabalhou na Biblioteca da FCUL durante alguns anos. Ontem, dia 15 de dezembro, faleceu.

Teve lugar a 27 de outubro no Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa (ULisboa) o lançamento oficial do Colégio de Química, o primeiro colégio da ULisboa aprovado na área das Ciências Exatas.

O aumento da temperatura da água leva anfíbios omnívoros a adotar uma dieta mais herbívora. De acordo com o comunicado de imprensa emitido pelo cE3c – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Climáticas, “esta é a primeira vez que é estudada em vertebrados a assimilação de dietas mais ou menos ricas em proteínas em função da temperatura”.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O último Dictum et factum de 2016 é com Paulo Silva, técnico superior do Departamento de Física de Ciências.

O QTLeap—Quality Translation by Deep Language Engineering Approaches chega ao fim, mas a investigação em tradução automática continua. Leia a curta entrevista com António Branco, professor do Departamento de Informática de Ciências e coordenador deste projeto, iniciado em novembro de 2013.

“A Onda da Nazaré: um estímulo para a aprendizagem” é financiado pelo Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (EEA Grants) e explica de forma simples e recorrendo a curtas animações os processos associados à existência da maior onda surfada em todo o mundo. 

O curso de Química Tecnológica celebra em 2017 os 35 anos da saída dos seus primeiros licenciados pelo que as próximas “Jornadas QT” realçarão esta efeméride.

Nos últimos anos da troika (2011-2015), a importância da Filosofia foi bastante apreciada, em particular a nível internacional. Este período não foi bom para Portugal, sobretudo porque os jovens licenciados foram colocados de lado e sem trabalho, os sem emprego (ou bolsa), os precários (com vencimento à hora de ocupação, os temporários, sem férias, direitos de saúde...), e os que estavam a mais (e, forçados a emigrar) juntaram a sua indignação e protestaram. Nem sempre com resultados bem visíveis e de pressão real sobre o poder.

A União Europeia das Geociências atribui anualmente um prémio que reconhece atividade científica de exceção a nível mundial, realizada por cientistas desta área na fase inicial da carreira. Este galardão foi atribuído pela primeira vez a um investigador a trabalhar em Portugal. João Duarte é investigador do Instituto Dom Luiz e do Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e recebeu este prémio pelo seu trabalho na área da Geologia Marinha e Tectónica, bem como pela sua atividade na área da divulgação científica. 

Nos próximos cinco anos, Sara Magalhães vai explorar um sistema biológico composto por duas espécies de ácaro-aranha, Tetranychus urticae Tetranychus ludeni, que competem por um alimento - a planta do tomate, no âmbito do projeto “COMPCON - Competição sob construção do nicho”, com início previsto para maio de 2017 e desenvolvido em colaboração com investigadores da Universidade de Montpellier, em França.

Aplicações médicas e industriais a partir de organismos que produzem bioadesivos... Sim, é possível. No âmbito de uma Ação COST, a Rede Europeia de Especialistas em Bioadesão, trabalha para criar novos produtos.

O tempo tem demonstrado ser possível avançar na criação de mais e melhores condições de equidade para os alunos com Necessidades Educativas Especiais. Mas este é um desafio permanente para as instituições de ensino, como também o é para cada um de nós e a cada momento, num permanente processo de implicação pessoal em prol de algo que tanto prezamos: a igualdade de oportunidades.

Num desporto o treino é comum e faz parte de um plano para conseguir os melhores resultados, estimulando as capacidades físicas a superarem os desempenhos. Mas, também se podem treinar as mentes para fazer ciência.

O dia-a-dia de Luis Filipe Lages Martins divide-se entre a atividade de investigação em Metrologia com aplicação na Engenharia Civil e a gestão laboratorial da Unidade de Metrologia Aplicada do LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil. O primeiro estudante a obter o grau de doutor em Engenharia Física pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa nasceu em Lisboa e aos 34 anos acaba de ser distinguido com o Prémio Inovação em Metrologia.

Luís Filipe Lages Martins, bolseiro de pós-doutoramento do LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil, é o vencedor da 1.ª edição do Prémio Inovação em Metrologia da Sociedade Portuguesa de Metrologia (SPMet).

Em parceria com a Universidade de Lisboa e outras instituições que lecionam o curso de Química, a Sociedade Portuguesa de Química atribui prémios de mérito aos alunos com melhores resultados alcançados nesta área científica.

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