Nível médio do mar registou “o maior valor de sempre” em 2024

Carlos Antunes, professor de CIÊNCIAS

Carlos Antunes, professor de CIÊNCIAS

Carlos Antunes, professor de CIÊNCIAS, refere que foi superado “o segundo maior valor de nível médio do mar (NMM) de 23,2 centímetros, registado em 2022”. No ano de 2024 o valor foi de 23,3 centímetros acima do referencial.

O marégrafo de Cascais regista e mede os movimentos de fluxo e refluxo das marés e aqui, o referencial ‘Cascais1938’ corresponde “à média do nível do mar entre os anos 1882-1938” e serve de base para a medição e comparação das altitudes.

Carlos Antunes refere que o nível médio do mar nos últimos três anos “tem estado acima dos 20 centímetros, algo que só tinha acontecido pontualmente no ano de 2010” e a “taxa de subida do NMM em Cascais apresenta valores e tendência semelhantes aos da taxa do NMM global”.

Segundo o investigador do Instituto Dom Luiz (IDL) e especialista em Geodesia e Hidrografia, entre as causas para esta subida acentuada que se verificou entre 2022 e 2024, estão a expansão térmica dos oceanos e o degelo dos glaciares, ao que se juntam “as recentes condições de temperatura elevada do Atlântico Norte”.

Para Carlos Antunes, tendo em conta as observações do marégrafo de Cascais dos últimos 25 anos, que registam uma subida de 9,7 centímetros, “pode concluir-se que o NMM na costa portuguesa, tal como a nível global, está em aceleração, com um aumento na ordem de 0,9 milímetros ao ano, por década”.

Veja os destaques nos média:

  • Observador -  4 de Janeiro de 2025 - Nível médio do mar regista em 2024 "maior valor de sempre" no Marégrafo de Cascais
  • Sapo  - 3 de Janeiro de 2025 - Nível médio do mar nunca foi tão alto em Cascais
  • Alvorada - 3 e Janeiro de 2025 - Nível médio do mar regista em 2024 “maior valor de sempre” no Marégrafo de Cascais
  • Diário de Aveiro - 3 de Janeiro de 2025 - Nível médio do mar regista em 2024 “maior valor de sempre” no Marégrafo de Cascais
  • Diário de Leiria - 3 de Janeiro de 2025 - Nível médio do mar regista em 2024 “maior valor de sempre” no Marégrafo de Cascais
  • Diário de Viseu - 3 de Janeiro de 2025 - Nível médio do mar regista em 2024 “maior valor de sempre” no Marégrafo de Cascais
  • Eco Sapo - 3 de Janeiro de 2025 - Nível médio do mar regista em 2024 “maior valor de sempre”
  • GreenSavers - 3 de Janeiro de 2025 - Nível médio do mar regista em 2024 “maior valor de sempre” no Marégrafo de Cascais
  • Notícias ao Minuto - 3 de Janeiro de 2025 - Nível médio do mar regista em 2024 "maior valor" no Marégrafo de Cascais
  • Público - 3 de Janeiro de 2025 - Nível médio do mar regista “maior valor de sempre” em 2024 no marégrafo de Cascais
  • Renascença - 3 de Janeiro de 2025 - Nível médio do mar atinge "maior valor de sempre" em 2024 no Marégrafo de Cascais
  • Sustentix - 3 de Janeiro de 2025 - Nível médio do mar regista em 2024 “maior valor de sempre” no Marégrafo de Cascais
  • Visão - 3 de Janeiro de 2025 - Nível médio do mar com “maior valor de sempre” em 2024 no Marégrafo de Cascais
Tânia Marques - Gabinete de Comunicação de Ciência - DCI CIÊNCIAS
trmarques@ciencias.ulisboa.pt
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Os pepinos do mar - espécies de equinodermes ainda muito desconhecidas - cumprem uma importante função ecológica: reciclam a matéria orgânica dos sedimentos e redistribuem nutrientes. O grupo de Pedro Félix, investigador do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE) e da Ciências ULisboa, é o único atualmente a trabalhar na ecologia e aquacultura de pepinos do mar em Portugal.

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Maria Helena Garcia, professora do DQB Ciências ULisboa e Andreia Valente, investigadora do DQB Ciências ULisboa, lideram A Something in Hands – Investigação Científica, Lda, uma spin-off desta Faculdade, que recebeu 100 mil euros da Portugal Ventures e que visa desenvolver novos medicamentos para o tratamento dos cancros metastáticos.

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O Centro de Testes Ciências ULisboa recebeu o primeiro lote de 110 zaragatoas a 1 de maio de 2020, provenientes de um conjunto de cinco lares de terceira idade do concelho de Mafra, no que viriam a ser os primeiros de várias dezenas de milhar de testes de diagnóstico molecular da COVID-19.

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Há um conjunto de normas e princípios legais que regulam as relações dos indivíduos em sociedade. O direito de autor é um deles. Todo o conteúdo produzido e publicado em órgãos de comunicação social é considerado conteúdo editorial. Estas obras coletivas estão protegidas pelos direitos de autor.

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Em reunião do Infarmed, os alunos Margarida Ribeiro e Hugo Anjos, do mestrado em Bioestatística, receberam palavras de agradecimento da DGS pelo trabalho desenvolvido em contexto COVID-19.

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O projeto SKIES (SKilled, Innovative and Entrepreneurial Scientists), iniciado em março passado e com a duração de 18 meses, pretende fornecer a estudantes de doutoramento e jovens investigadores doutorados na área da Astronomia um conjunto de competências ao nível da ciência aberta, inovação e empreendedorismo.

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Ana Rita Gonçalves concluiu o mestrado em Biologia da Conservação na Ciências ULisboa e no âmbito da sua tese estudou a morfologia de todas as moscas-formiga conhecidas da Península Ibérica e de Itália - dez espécies no total. Quatro delas são novas para a Ciência e uma apenas existe em Portugal.

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Esta segunda-feira, dia 19 de abril, a Faculdade celebra 110 anos. Para acompanhar a cerimónia comemorativa que será realizada uma vez mais online no próximo dia 21 de abril, a partir das 14h00, deverá ligar-se ao canal YouTube.

Exposição Variações Naturais – uma viagem pelas paisagens de Portugal

Após 18 meses de desenvolvimento de projeto e montagem, Variações Naturais – uma viagem pelas paisagens de Portugal abriu portas ao público em novembro passado e vai estar em exibição até 25 de novembro de 2022.

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Ícaro Dias da Silva recebeu uma menção honrosa na última edição (2019) dos Prémios Científicos ULisboa / Caixa Geral de Depósitos. O investigador do IDL Ciências ULisboa estuda a geodinâmica das margens continentais relacionadas com a abertura e fecho de oceanos no Paleozoico.

Barcos de pesca em Almograve, Portugal

No âmbito do projeto MarCODE já foram recolhidas mais de 1000 amostras de pescado e marisco - robalo, dourada, raia-lenga, pescada, carapau, polvo, cavala, ouriço e percebes. A amostragem decorreu nas lotas nacionais da DOCAPESCA. As amostras encontram-se a ser processadas analiticamente nos laboratórios do MARE e do BioISI, nos polos da Faculdade.

Imagem de mãos dadas

Até ao próximo mês de julho, cerca de 70 famílias de cuidadores informais no território continental português participam no programa “Famílias Seguras – Cuidar de quem Cuida” lançado pela Ciências ULisboa, através do seu Centro de Testes, em parceria com a Associação Nacional de Cuidados Informais.

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Décima quarta rubrica Radar Tec Labs, dedicada às atividades do Centro de Inovação da Faculdade.

Sala com microfone

O jornalismo científico tem a responsabilidade de tornar a mensagem científica compreensível para o público leigo. Jornalistas e cientistas têm o dever cívico de contribuir para a qualidade da informação.

Trajeto de transferência eletrónica num óxido metálico misto de molibdénio e tungsténio

Os fenómenos de transferência de eletrões são omnipresentes em toda a natureza e em Biologia Molecular representam ainda a “transdução de energia”, isto é o transporte de eletrões através de uma enzima ou proteína. Os resultados desta investigação podem ajudar a melhorar a compreensão de como os eletrões se movem nas junções moleculares em dispositivos eletrónicos, ou na transferência de eletrões em biomoléculas com mediação de espécies metálicas.

Pormenor da conceção artística do interior do futuro telescópio espacial de raios X Athena, da ESA

A componente ótica portuguesa, liderada pelo Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, e que irá integrar o futuro telescópio espacial europeu nos raios X, passou na revisão de requisitos e entra agora na fase de projeto. O IA lidera o conceito e desenho de um sistema de metrologia, ou OBM (do inglês “Onboard Metrology System”), que permitirá orientar com exatidão o espelho do Athena, um telescópio espacial nos raios X, para o sensor de cada um dos dois instrumentos científicos desta missão.

Alunos e professor no campus da Faculdade

A equipa CGD/MATHFCUL ficou classificada em 5.º lugar na final nacional do Global Management Challenge 2020. Exigência foi a palavra escolhida pela equipa para classificar esta experiência. "Fico muito satisfeito e grato pela dedicação e crescimento destes meus alunos", diz João Telhada, professor do DEIO Ciências ULisboa e mentor da equipa.

Mulher esconde rosto com relógio

"O efeito da mudança de hora no consumo de energia é cada vez menos relevante nas nossas sociedades desenvolvidas e, por isso, a avaliação da sua premência deve valorizar sobretudo outros efeitos, como o impacto na saúde, na economia ou no bem-estar dos cidadãos", escreve Miguel Centeno Brito, professor do DEGGE Ciências ULisboa e investigador do IDL.

A distribuição potencial dos continentes no Arcaico e a profundidade do oceano em metros

Mattias Green, professor da Bangor University (BU), no Reino Unido, coorientador de Hannah Davies, estudante do programa doutoral Earthsystems, ganhou uma Bolsa Leverhulme no valor de 245.884,00 £, equivalente a 287.331,58 €, para estudar o clima da Terra no Arcaico, juntamente com João C Duarte, professor do Departamento de Geologia da Ciências ULisboa, investigador do Instituto Dom Luiz e membro da comissão coordenadora do referido programa. 

Pernas de crianças

Inês Lima, Leonor Pires, Mariana Oliveira e Raquel Sales Rebordão, estudantes de Engenharia Biomédica e Biofísica da Ciências ULisboa, classificaram-se em 2. º lugar na 3ª edição do BioMind – Make it in 24 hours! com o produto IMAGI, um projeto que conjuga técnicas de hipnoterapia e realidade virtual com o objetivo de reduzir e controlar a dor crónica em crianças.

Representação de uma bicamada fosfolipídica usada como modelo de uma membrana celular (à esquerda); representação de uma ligação de halogéneo (a amarelo) efetuada entre um átomo de bromo e um átomo de oxigénio de um fosfolípido (à direita)

Investigadores do BioISI Ciências ULisboa conseguiram demonstrar que moléculas halogenadas interagem com membranas biológicas por via de ligações de halogéneo, um fenómeno que pode ser determinante para a eficácia terapêutica de fármacos.

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