Sessão final da Unidade Curricular Projeto Empresarial

A unidade curricular Projeto Empresarial contou, em 2017, com a participação de nove alunos de mestrado de Ciências e 38 alunos da licenciatura de Finanças do ISCTE-IUL

ACI Ciencias

Todos os anos, desde 2005, a unidade curricular Projeto Empresarial proporciona meses de trabalho de equipas formadas por estudantes de mestrado e mestrado integrado de diferentes áreas de Ciências e de Finanças do ISCTE-IUL.

Durante um semestre, estas equipas multidisciplinares desenvolvem ideias de negócio passando pelas diferentes fases exigidas de um projeto empresarial em contexto real (menos a implementação, nesta fase). Ou seja, trabalham as diferentes componentes de um plano de negócios - desde as mais técnicas às de cariz contabilístico e financeiro -, bem como exploram temas científicos e tecnológicos que sustentam a resposta de mercado do projeto que decidem desenvolver.

“Para os estudantes de ambas as escolas é uma experiência de cooperação muito próxima das que vão viver em contexto de trabalho uma vez que são pessoas com formações diferentes e, por isso mesmo, formas de pensar diferentes. (…) Por trabalharem em conjunto, assiste-se sempre a uma ‘contaminação positiva’ em que os alunos de Ciências se familiarizam com alguns dos termos financeiros e os alunos de Finanças tentam compreender melhor tecnologias que de outra forma apenas contactariam do ponto de vista do utilizador.” Bruno Santos Amaro, coordenador de projetos do Tec Labs, Centro de Inovação.

Em 2017, 47 alunos completaram a disciplina. Nove alunos de mestrado e mestrado integrado de Ciências - Engenharia da Energia e Ambiente, Tecnologias da Informação, Ecologia e Gestão Ambiental, Física, Biologia -, os restantes 38 da licenciatura de Finanças do ISCTE-IUL. Seis grupos de trabalho foram formados.

Eco-Vital

Dot Sting

Bit Farm

Genius Academy

Green Fil

See Science

“Sempre tive muito interesse na área do empreendedorismo e vi aqui uma oportunidade de ligar o meu curso à possibilidade de abrir uma empresa. Ficar já com as bases dos passos a seguir para a implementação de futuros projetos é importante”, declara Jéssica Soares, do 3.º ano da licenciatura de Física, membro do grupo See Science.

No mês de junho, os seis grupos apresentaram os seus modelos de negócio publicamente, em Ciências, perante um júri composto por Rogério do Ó, Business Angel (Eggnest), Diogo Palha, da NERSANT, Associação Empresarial da Região de Santarém, Ana Fonseca, do Labs Lisboa e Audax IUL, José Vale, da IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, I.P e Miguel Vieira, Business Angel (Emevê, SGPS).

Durante os comentários finais sobre os projetos apresentados e sobre a área curricular, todos os jurados fizeram questão de parabenizar as instituições responsáveis, bem como as equipas que durante um semestre trabalharam nos projetos e naquele dia deram a conhecer os seus trabalhos.

Dos seis grupos, três foram distinguidos. Os grupos Ecovital, Genius Academy e BitFarm, ficaram em 1.º, 2.º e 3.º lugares, respetivamente.

“Termos tido o apoio dos professores ao longo de todo o projeto, desde a raiz da ideia até ao dia de hoje, foi muito importante para o nosso crescimento e para a ideia que criámos. Agora, pretendemos mesmo implementar o projeto”, reforça o grupo que ocupou o primeiro lugar, Ecovital.

Para o ano, há mais: mais ideias, mais projetos, mais jovens empreendedores.

Comentários dos jurados

“Adoro este projeto. É ímpar e potenciador do muito que pode acontecer no mundo do empreendedorismo em Portugal.” Rogério do Ó, Business Angel (Eggnest)

“Parabéns a todos. E, sobretudo, aos alunos de Ciências que fazem esta disciplina por opção. Não tenho dúvidas que é uma linha muito importante no vosso currículo.” Diogo Palha, NERSANT, Associação Empresarial da Região de Santarém

“Gostei bastante das apresentações. Gostava de sublinhar a importância da identificação dos indicadores financeiros e de viabilidade, as fontes de financiamento e as necessidades de financiamento, e como todos vocês o fizeram e bem. Percebeu-se que entenderam bem o conceito.” Ana Fonseca, Labs Lisboa e Audax IUL

“Tocámos aqui diferentes instrumentos importantes para o mundo em que vivemos.” José Vale, IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, I.P.

“Parabéns não só pelo tangível do programa mas sobretudo pelos intangíveis: pela inspiração e motivação que esta iniciativa transmite. Parabéns também pela diversidade de temas apresentados.” Miguel Vieira, Business Angel (Emevê, SGPS)

Raquel Salgueira Póvoas, Área de Comunicação e Imagem
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Maria Inês Correia Gonçalves Macias Marques, professora aposentada da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu aos 79 anos, no dia 1 de janeiro de 2017. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

Inseridos no Programa de Atividades Conjuntas, do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização , o IBEB e o BioISI de Ciências – em conjunto com outros grupos nacionais -, vão explorar o conhecimento acerca do cérebro.

O grupo de investigadores da Masaryk University, na República Checa; da Mykolas Romeris University, na Lituânia; das universidades Politécnica de Madrid e de Oviedo, em Espanha; do Centro de Estudos Geográficos do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território e do Instituto Dom Luiz analisaram a evolução da temperatura nas dez estações da Península Antártica desde o início da década de 1950 até 2015.

Através de trabalho de campo detalhado na ilha de Santa Maria, nos Açores, investigadores descobriram elementos importantes para a compreensão da origem e evolução de ilhas vulcânicas.

O projeto RESISTIR iniciou-se em abril deste ano e visa criar até abril de 2019 um sistema de informação - inovador, modular, inteligente e adaptável - para apoiar a tomada de decisão clínica no domínio da vigilância epidemiológica, resistência aos antimicrobianos, controlo de infeção e gestão hospitalar.

O ClimAdaPT.Local coordenado pelo grupo CCIAM do cE3c chegou ao fim.

Ciências é oficialmente membro associado do Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas. Para além disso, em 2017 a sede vai ficar mais próxima dos cientistas desta instituição.

No ensino universitário normal o aproveitamento/rendimento escolar é também motivo de preocupação em muitos países europeus, embora existam países onde esse rendimento se aproxima dos 100%. Em termos económicos, facilmente se percebe que quanto maior for a taxa de aprovação dos alunos, menor a desistência e a reprovação, mais justificadas estão as verbas públicas  (provenientes dos impostos) que o Estado investiu no sector da educação.

“Os valores associados ao desporto são complementares aos que são necessários para o sucesso académico”, diz Matilde Fidalgo, aluna de Ciências e jogadora de futebol da seleção feminina portuguesa.

Antes de se aposentar em 2014 a Ana Monteiro trabalhou na Biblioteca da FCUL durante alguns anos. Ontem, dia 15 de dezembro, faleceu.

Teve lugar a 27 de outubro no Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa (ULisboa) o lançamento oficial do Colégio de Química, o primeiro colégio da ULisboa aprovado na área das Ciências Exatas.

O aumento da temperatura da água leva anfíbios omnívoros a adotar uma dieta mais herbívora. De acordo com o comunicado de imprensa emitido pelo cE3c – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Climáticas, “esta é a primeira vez que é estudada em vertebrados a assimilação de dietas mais ou menos ricas em proteínas em função da temperatura”.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O último Dictum et factum de 2016 é com Paulo Silva, técnico superior do Departamento de Física de Ciências.

O QTLeap—Quality Translation by Deep Language Engineering Approaches chega ao fim, mas a investigação em tradução automática continua. Leia a curta entrevista com António Branco, professor do Departamento de Informática de Ciências e coordenador deste projeto, iniciado em novembro de 2013.

“A Onda da Nazaré: um estímulo para a aprendizagem” é financiado pelo Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (EEA Grants) e explica de forma simples e recorrendo a curtas animações os processos associados à existência da maior onda surfada em todo o mundo. 

O curso de Química Tecnológica celebra em 2017 os 35 anos da saída dos seus primeiros licenciados pelo que as próximas “Jornadas QT” realçarão esta efeméride.

Nos últimos anos da troika (2011-2015), a importância da Filosofia foi bastante apreciada, em particular a nível internacional. Este período não foi bom para Portugal, sobretudo porque os jovens licenciados foram colocados de lado e sem trabalho, os sem emprego (ou bolsa), os precários (com vencimento à hora de ocupação, os temporários, sem férias, direitos de saúde...), e os que estavam a mais (e, forçados a emigrar) juntaram a sua indignação e protestaram. Nem sempre com resultados bem visíveis e de pressão real sobre o poder.

A União Europeia das Geociências atribui anualmente um prémio que reconhece atividade científica de exceção a nível mundial, realizada por cientistas desta área na fase inicial da carreira. Este galardão foi atribuído pela primeira vez a um investigador a trabalhar em Portugal. João Duarte é investigador do Instituto Dom Luiz e do Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e recebeu este prémio pelo seu trabalho na área da Geologia Marinha e Tectónica, bem como pela sua atividade na área da divulgação científica. 

Nos próximos cinco anos, Sara Magalhães vai explorar um sistema biológico composto por duas espécies de ácaro-aranha, Tetranychus urticae Tetranychus ludeni, que competem por um alimento - a planta do tomate, no âmbito do projeto “COMPCON - Competição sob construção do nicho”, com início previsto para maio de 2017 e desenvolvido em colaboração com investigadores da Universidade de Montpellier, em França.

Aplicações médicas e industriais a partir de organismos que produzem bioadesivos... Sim, é possível. No âmbito de uma Ação COST, a Rede Europeia de Especialistas em Bioadesão, trabalha para criar novos produtos.

O tempo tem demonstrado ser possível avançar na criação de mais e melhores condições de equidade para os alunos com Necessidades Educativas Especiais. Mas este é um desafio permanente para as instituições de ensino, como também o é para cada um de nós e a cada momento, num permanente processo de implicação pessoal em prol de algo que tanto prezamos: a igualdade de oportunidades.

Num desporto o treino é comum e faz parte de um plano para conseguir os melhores resultados, estimulando as capacidades físicas a superarem os desempenhos. Mas, também se podem treinar as mentes para fazer ciência.

O dia-a-dia de Luis Filipe Lages Martins divide-se entre a atividade de investigação em Metrologia com aplicação na Engenharia Civil e a gestão laboratorial da Unidade de Metrologia Aplicada do LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil. O primeiro estudante a obter o grau de doutor em Engenharia Física pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa nasceu em Lisboa e aos 34 anos acaba de ser distinguido com o Prémio Inovação em Metrologia.

Luís Filipe Lages Martins, bolseiro de pós-doutoramento do LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil, é o vencedor da 1.ª edição do Prémio Inovação em Metrologia da Sociedade Portuguesa de Metrologia (SPMet).

Em parceria com a Universidade de Lisboa e outras instituições que lecionam o curso de Química, a Sociedade Portuguesa de Química atribui prémios de mérito aos alunos com melhores resultados alcançados nesta área científica.

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