1.ª edição do Dia do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia

“O mundo está a precisar de pessoas com estas profissões”

Vinte e oito alunos foram distinguidos por mérito académico e de outreach

Anfiteatro com pessoas

“Preparar as cidades do Futuro” foi o tema desta 1.ª edição do Dia do DEGGE

DCI CIÊNCIAS

A 1.ª edição do Dia do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia (DEGGE) aconteceu no passado dia 20 de fevereiro e foi um sucesso. Durante a manhã realizaram-se várias sessões dedicadas à temática “Preparar as cidades do Futuro”, com reflexões importantes sobre os desafios atuais e a apresentação de soluções inovadoras. No período da tarde ocorreram sessões paralelas com alumni e empresas; foram atribuídos diplomas por mérito académico e de outreach a 28 alunos do DEGGE, e também foi feito um agradecimento especial a dois professores aposentados em 2024: Pedro Miranda e Virgílio Mendes.

“Acho que foi uma boa sessão no sentido que foi pedagógica, com diferentes áreas do saber e que estão relacionadas com os cursos do DEGGE. Pelo que vimos há muitas necessidades, e o mundo está a precisar de pessoas com estas profissões, há muitos problemas que têm que ser resolvidos nos próximos tempos”, diz Hugo Séneca, jornalista do Expresso e moderador das sessões da manhã.

Professor Luis Carriço no Dia do DEGGE
Luís Carriço elogiou o DEGGE pelos bons resultados alcançados em termos de docência
Fonte DCI CIÊNCIAS

A sessão de abertura contou com a presença de Luís Carriço, diretor da Faculdade, que agradeceu ao Departamento a boa iniciativa, elogiando os bons resultados alcançados pelo Departamento em termos de docência; e de Miguel Centeno Brito, presidente do DEGGE, e que referiu que os grandes objetivos desta iniciativa são “contribuir para a criação ou promoção do espírito de grupo”, já que se trata de um departamento pequeno, mas com muitas áreas científicas e alunos diversos. O professor ficou satisfeito porque a sala esteve cheia e com palestrantes muito interessantes.

“Este evento permite tomar conhecimento das áreas emergentes da Engenharia Geográfica e das Ciências da Terra e da sua ligação à sociedade, que é absolutamente importantíssima para a resolução de enormes problemas no nosso dia-a-dia”, diz a professora Conceição Freitas, que considerou as intervenções da manhã “absolutamente magníficas”. Também o professor Francisco Fatela considera os convidados de excelência. “Foram apresentados e debatidos temas com grande interesse e com uma perspetiva futura, quer do DEGGE propriamente dito, quer na perspetiva das Ciências da Terra, bastante importante e interessante. Também gostei bastante da participação dos alunos, com perguntas muitíssimo inteligentes e com perspetivas avançadas do ponto de vista científico e social”, comenta o docente. Para a professora Carla Silva o evento foi muito interessante e com pessoas de vários sectores, que ajudam a perceber a importância dos temas estudados na Faculdade. “Foram lançadas várias ideias para startups, o que também pode ser interessante para os alunos e futuros investigadores”, diz acrescentando que a iniciativa permite aos alunos abrirem horizontes e perceberem que as aulas estão interligadas com problemáticas reais.

“Este evento permite tomar conhecimento das áreas emergentes da Engenharia Geográfica e das Ciências da Terra e da sua ligação à sociedade, que é absolutamente importantíssima para a resolução de enormes problemas no nosso dia-a-dia.”
Conceição Freitas

Miguel Miranda, professor jubilado da CIÊNCIAS com acordo de colaboração e diretor executivo do Atlantic International Research Centre, foi um dos palestrantes da primeira sessão temática da manhã, dedicada aos fenómenos naturais extremos e ao valor da geoinformação. Com a sua intervenção quis mostrar essencialmente duas coisas: muitos trabalhos convencionais têm que ser mantidos e realizados, ainda que não estejam na moda, porque são importantes para o futuro; existem desafios que exigem mais ciência e mais inovação, como por exemplo, aqueles que estão relacionados com os riscos.

“Hoje em dia as ferramentas que a Engenharia Geográfica nos dá, permitem-nos monitorizar o litoral, ter informação que nos permite comparar, e ter permanentemente informação atualizada sobre como a nossa costa vai evoluindo”, diz Celso Pinto, coordenador do Núcleo de Monitorização Costeira e Risco da Agência Portuguesa do Ambiente, e um dos oradores convidados. O geólogo, formado nesta faculdade, refere ainda que esta informação é fundamental para o suporte à tomada da decisão.

“A gestão de risco e de impacto nas cidades passa muito pela consciencialização do público não técnico. Eu acho que isto devia ser algo fundamental. Obviamente que devemos ter as bases científicas, mas é muito importante orientar as nossas mensagens para influenciar o mercado e a sociedade. Acho que isso está a ser mal conseguido”, diz Cláudia Pinto, licenciada e doutorada em Geologia nesta faculdade, coordenadora do Programa ReSist da Câmara Municipal de Lisboa, vice-presidente da Comissão Portuguesa de Geotecnia do Ambiente e uma das oradoras convidadas. O objetivo da sua intervenção foi sensibilizar os participantes para estas matérias, que são estruturantes e que correspondem à visão que tem das cidades do futuro. “Quando falamos de risco sísmico, não será uma melhor política sensibilizar os proprietários para não fazerem intervenções dentro das suas frações, sem consultarem alguém especialista para o efeito, pois inconscientemente podem estar a provocar uma redução dramática da resistência daquele edifício face a um sismo, só porque removeram uma parede?!”, exemplifica Cláudia Pinto, que adora ser geóloga.

participante do Dia do DEGGE com mão no ar
Durante a manhã realizaram-se várias sessões dedicadas à temática “Preparar as cidades do Futuro”, com reflexões importantes sobre os desafios atuais e a apresentação de soluções inovadoras
Fonte DCI CIÊNCIAS

Na segunda sessão temática dedicada à terra digital e ao caminho da descarbonização, António Vallêra, professor aposentado com acordo de colaboração da CIÊNCIAS, pretendeu convencer os alunos, em particular, que podem ajudar a salvar o mundo. E deu um exemplo. A sua aluna de mestrado em Engenharia da Energia e do Ambiente - Lara Ribeiro – estudou na sua tese como é possível melhorar a vida de uma região rural da Índia.

Leonor Henriques, estudante do 1.º ano do mestrado em Engenharia Geoespacial, já sabe qual vai ser o tema da sua tese e que está relacionado com a subida do nível médio do mar e os riscos associados ao longo da costa portuguesa. “Estou a gostar muito do curso porque é muito abrangente, aprendemos um pouco de tudo. Falamos muito de topografia, cartografia, deteção remota. São temas muito atuais e muito importantes para o dia-a-dia, que toda a gente usa e nem sequer sabe”, comenta a jovem que considera que todos os cursos deviam ter dias semelhantes a este.

“O Dia do DEGGE para além de dar visibilidade ao Departamento, é muito importante também pela componente prática. Nós aprendemos mecânica de fluidos, transferência de calor e massa, mas tudo o que aprendemos na teoria, tem um lado prático, visível nestas questões faladas pelos especialistas”, refere Mário Daniel Vilas, finalista da licenciatura em Engenharia da Energia e Ambiente, membro da Oficina das Energias - Núcleo de Estudantes de Engenharia da Energia e Ambiente, e um dos organizadores do evento. Para o jovem o balanço do evento é claramente muito positivo.

“O Dia do DEGGE para além de dar visibilidade ao Departamento, é muito importante também pela componente prática. Nós aprendemos mecânica de fluidos, transferência de calor e massa, mas tudo o que aprendemos na teoria, tem um lado prático, visível nestas questões faladas pelos especialistas”
Mário Daniel Vilas

A comissão organizadora do primeiro Dia do DEGGE é constituída pelos docentes Miguel Centeno Brito, Cristina Catita, Marta Panão, Stéphanie Dumont e Luís Matias, e por estudantes da Oficina das Energias e de outras comissões de alunos do Departamento, que procuraram encontrar temas de discussão transversais com o intuito de satisfazer uma necessidade dos discentes: promover e fortalecer as pontes para a empregabilidade.

“Foi muito enriquecedor”, diz Bruno Costa, aluno do 1.º ano de Engenharia Geoespacial, após participar na sessão da tarde com os alumni. O jovem não sabia, por exemplo, que um estudante pode inscrever-se na Ordem dos Engenheiros e dessa forma ter acesso a várias conferências. “Nem sequer podia sonhar em ter esta informação em primeira mão, de pessoas que frequentaram esta escola e este curso, e que falaram dos seus trabalhos e dos seus percursos de vida”, conta entusiasmado. Miguel Pires, estudante do último ano da licenciatura em Engenharia Geoespacial e membro da comissão de alunos deste curso, moderou uma das sessões da tarde. Na sua opinião, “esta iniciativa é muito importante para os alunos não se sentirem perdidos. Alguns estudantes não sabem bem o que podem vir a fazer”.

Dia marcado por forte interação entre professores, alunos e potenciais empregadores

Para o professor Carlos da Camara, o balanço do evento é extremamente positivo. “Tanto quanto me lembro, pela primeira vez que cá estou no DEGGE houve uma iniciativa em que se viu uma verdadeira interação entre professores, alunos e potenciais empregadores”, declara acrescentado que “os alunos mais novos começam a perceber que a universidade mais do que ensinar, ensina a aprender a aprender”.

Sara Freitas é um dos elementos do Departamento de Políticas e Inteligência de Mercado da APREN – Associação Portuguesa de Energias Renováveis e foi uma das oradoras das sessões da tarde. Nesta faculdade concluiu a licenciatura e o mestrado em Engenharia da Energia e Ambiente e o doutoramento em Sistemas Sustentáveis de Energia, por isso é sempre um gosto voltar à Faculdade. “Este dia deveria repetir-se mais vezes durante o ano, edição primavera, edição inverno, enfim, devia haver mais vezes. É muito importante pela comunicação e pela partilha de experiências”, diz. Na sua opinião, os caminhos não são lineares e as pessoas devem procurar experiências variadas. “O caminho é individual, não há repetições. Percebam o que vos motiva. O curso ensina-nos a aprender a aprender e se nós formos capazes de encontrar a lógica da aprendizagem, nas mais variadas áreas e temas, vamos ter a motivação e o gosto acima de tudo para nos ensinarmos a nós próprios. O curso é tão amplo e permite isso. Dá muito boas ferramentas para abrir várias portas”, conclui.

“Este dia deveria repetir-se mais vezes durante o ano, edição primavera, edição inverno, enfim, devia haver mais vezes. É muito importante pela comunicação e pela partilha de experiências.”
Sara Freitas

Pedro Miranda, Virgílio Mendes e Miguel Centeno Brito
No final do dia, o presidente do DEGGE agracedeu a dedicação pelos vários anos de serviço dos professores Pedro Miranda e Virgílio Mendes 
Fonte DCI CIÊNCIAS

Meteorologia, Oceanografia e Geofísica

Mérito académico – alunos de mestrado

Mariana da Ponte Oliveira (18,60)
Raquel Sofia Barbeiro dos Santos (17,52)
Angelina Vladimirovna Bushenkova (17,40)
Tomás Heitor Reis Gaspar (17,05)

Prémio Quake (melhor aluna de Geofísica Interna)

Maria de Melo Pereira

Outreach

João Claro
Hélder Freitas
Íris de Oliveira
Íris Fortes
Rita Duarte

Engenharia da Energia e Ambiente

Mérito académico - Licenciatura

Sara Salvador Caixinha (17.3)

Mérito académico - Mestrado

Matilde Vieira Linhares Figueira (16,72)
Mariana Andreia de Almeida Baêta (16,75)
Filipa Isabel Morais Costa (16,80)
Maria Teresa Marques dos Santos Callado (17,05)
Renata Mestrinho Ribeiro Pires (17,10)

Outreach

Mário Daniel Vilas
Íris Salcedas
Gonçalo Gouveia
Carolina Magina

Engenharia Geoespacial

Mérito académico – Mestrado

Sílvia Mourão (18.2)
Sofia Freire (16.75)

Outreach

Carlos Pitra
Larissa Silva
Miguel Pires
Ricardo Pereira
Sara Pires
Tiago Ferreira

Margarida Delgado frequenta o 2.º ano da licenciatura em Meteorologia, Oceanografia e Geofísica. Achou as sessões da manhã muito interessantes. “A dinâmica entre os convidados estava divertida, o próprio moderador trouxe temas interessantes e soube fazer as perguntas certas de maneira a que não ficasse chato. Acho que tocaram nos temas importantes”, comenta a jovem que desde pequena é fascinada pelos eventos meteorológicos e também pela natureza, que considera incrível. Na sua opinião este evento é muito importante e as sessões da tarde permitiram perceber em que áreas pode vir a trabalhar. “Só temos uma Terra e temos mesmo de saber estimá-la e de abrir os olhos. Adorei aprender sobre isso”, diz.

Mariana Pereira também está no 2.º ano da licenciatura em Meteorologia, Oceanografia e Geofísica e considera este tipo de atividade extremamente interessante. “Acho muito importante a Faculdade ter-se dedicado a fazer um dia especialmente dedicado ao nosso departamento. Deve repetir-se”, comenta a jovem que se deixou inspirar com os testemunhos dos alumni.

A 1.ª edição do Dia do DEGGE terminou com a entrega de diplomas. Sílvia Mourão concluiu o mestrado em Engenharia Geoespacial e veio à Faculdade receber o diploma de mérito académico. “Fico muito feliz. Acho que é um curso muito importante e que tem pouca visibilidade. O melhor que podemos fazer, para dar visibilidade ao curso é mostrar que existem pessoas com talento na nossa área”, conta.

Maria Pereira é natural da ilha Terceira, nos Açores, e recebeu o prémio de melhor aluna da disciplina de Geofísica Interna, do ano letivo anterior, e um bilhete para visitar o Quake. “É ótimo ser reconhecida pela Faculdade e pelo Departamento”, conta, acrescentando que “este dia celebra um departamento muito pequeno, mas muito diverso e que é fundamental hoje em dia, tanto para o estudo de fenómenos naturais que nos estão a ameaçar, como para o clima, descarbonização, transição energética”. Maria Pereira gosta de estudar na Faculdade, principalmente por causa dos professores e dos colegas, que ajudaram a tornar a Faculdade “casa”.

Teresa Callado foi aluna da licenciatura e do mestrado em Engenharia da Energia e Ambiente e concluiu a tese o ano passado. Regressou à Faculdade para receber a distinção. Já está a trabalhar há quase dois anos e tem tido experiências muito boas. Começou a trabalhar ainda durante a dissertação: primeiro na Capgemini, agora na KPMG. Trabalha em consultoria, na área da sustentabilidade. Na sua opinião, “a sessão com as empresas é uma iniciativa que faz sentido continuar a acontecer porque permite que os alunos tenham contacto com as empresas, arranjem maneira de terem networking e fiquem a perceber a realidade prática do curso, porque às vezes acabamos por nos limitar à parte teórica, sem perceber a sua aplicabilidade”. A jovem cuja experiência na Faculdade foi enriquecedora diz ainda que “mais dias como este fazem sentido para os vários cursos, além da Jobshop”.

sala com pessoas
O Dia do DEGGE incluiu várias sessões paralelas com alumni e empresas
Fonte DCI CIÊNCIAS

 

Ana Subtil Simões, Gabinete de Imprensa da DCI CIÊNCIAS
alsimoes@ciencias.ulisboa.pt

Inseridos no Programa de Atividades Conjuntas, do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização , o IBEB e o BioISI de Ciências – em conjunto com outros grupos nacionais -, vão explorar o conhecimento acerca do cérebro.

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O curso de Química Tecnológica celebra em 2017 os 35 anos da saída dos seus primeiros licenciados pelo que as próximas “Jornadas QT” realçarão esta efeméride.

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Aplicações médicas e industriais a partir de organismos que produzem bioadesivos... Sim, é possível. No âmbito de uma Ação COST, a Rede Europeia de Especialistas em Bioadesão, trabalha para criar novos produtos.

O tempo tem demonstrado ser possível avançar na criação de mais e melhores condições de equidade para os alunos com Necessidades Educativas Especiais. Mas este é um desafio permanente para as instituições de ensino, como também o é para cada um de nós e a cada momento, num permanente processo de implicação pessoal em prol de algo que tanto prezamos: a igualdade de oportunidades.

Num desporto o treino é comum e faz parte de um plano para conseguir os melhores resultados, estimulando as capacidades físicas a superarem os desempenhos. Mas, também se podem treinar as mentes para fazer ciência.

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Em parceria com a Universidade de Lisboa e outras instituições que lecionam o curso de Química, a Sociedade Portuguesa de Química atribui prémios de mérito aos alunos com melhores resultados alcançados nesta área científica.

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