Opinião

Síndrome do impostor

Eles um dia vão descobrir quem sou!

Síndrome do impostor

A existência deste fenómeno é alimentada pela sensação de que se é fundamentalmente diferente dos outros

unsplash - Matthew Henry
Andreia Santos
Andreia Santos
Fonte ACI Ciências ULisboa

Estima-se que 70% das pessoas sofrem de um fenómeno psicológico conhecido como a síndrome do impostor. Acreditam que são inadequadas ou incompetentes mesmo tendo evidências concretas do seu sucesso. Este é um fenómeno muito presente no “mundo académico”, especialmente entre os alunos que se encontram a realizar um doutoramento ou entre os investigadores.

Mesmo na presença de sucessos concretos, visíveis e quantificáveis, estas pessoas não acreditam no seu valor, atribuindo os resultados a eventos como a sorte ou por exemplo ao facto de as pessoas gostarem delas. Há, portanto, um medo constante de falhar, não havendo uma perceção das suas verdadeiras competências, surgindo o medo de que um dia, os colegas e professores vão descobrir que eles não são assim tão bons. Isto gera ansiedade e sensações de constante insegurança, e que levam muitas vezes a uma atitude de “auto boicote”.

As manifestações desta síndrome são variadas. Entre elas, o perfeccionismo, a sensação de ter de ficar a trabalhar mais horas do que as necessárias e abdicar de atividades lúdicas que lhes dão prazer. Existe geralmente a crença de que é preciso ser-se um “génio natural”, ou seja, julgam-se quando não conseguem fazer as coisas bem, e à primeira e sentem-se profundamente envergonhadas quando demoram mais tempo a dominar uma tarefa e tendem a negar que precisam da ajuda do outro. Acreditam que nunca sabem o suficiente para desempenhar uma tarefa, tendo a necessidade de ler muitos artigos mesmo que já não acrescentem valor ao que já sabem, ou não concorrerem a um emprego sem terem exatamente todos os requisitos exigidos.

Estas manifestações geralmente criam desgaste emocional e um constante reforço negativo da autoestima.

A existência deste fenómeno é alimentada pela sensação de que se é fundamentalmente diferente dos outros. Ou seja, tendem a perspetivarem-se a si próprios como os únicos a sentir inseguranças, medo de falhar e com dificuldades na realização de determinadas tarefas. Por outro lado, perspetivam os outros como sendo espetaculares, confiantes e que as coisas lhes correm de forma natural sem sentirem o que eles sentem. A diferença para uma pessoa que não sofre desta síndrome, não reside no facto de não ter dúvidas sobre o seu trabalho, sentir medo de falhar ou sentir-se incompetente em alguns momentos. Mas sim, de percecionar essas sensações como um processo normal e comum entre as pessoas.

Pode parecer paradoxal, mas uma das formas mais eficazes de lidar com este fenómeno é mesmo falar sobre ele, partilhando entre colegas ou amigos com quem sinta um espaço seguro, os desafios que vai sentindo profissionalmente e perceber que não está sozinho naquilo que sente.

Os verdadeiros impostores não sofrem da síndrome do impostor!

Andreia Santos, Gabinete de Apoio Psicopedagógico da Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno de Ciências ULisboa

As candidaturas à formação avançada decorrem até 13 de dezembro. Para esta 1.ª edição, que se inicia a 13 de janeiro de 2014, devem ser atribuídas seis bolsas mistas cujos trabalhos decorrem em Portugal e no estrangeiro, com o intuito de desenvolver projetos conjuntos entre países.

Paulo Veríssimo, professor catedrático do DI-FCUL, participou no passado dia 25 de novembro de 2013, no programa "Sociedade Civil", transmitido na RTP2.
 
António Branco

Um dos resultados chave da análise levada a efeito é o de que a língua portuguesa é um dos idiomas para o qual a preparação tecnológica para a era digital é "fragmentária".

Imagem abstrata da  "Philosophy of Science in the 21st Century - Challenges and Tasks"

Durante o evento será lançado o programa doutoral em Filosofia da Ciência, Tecnologia, Arte e Sociedade, recentemente aprovado pela FCT, com a mais elevada classificação: “Exceptionally strong with essentially no weaknesses”.

Rita Cascão

O sucesso do Biobanco-IMM é promovido pelo contínuo aumento de parcerias e colaborações não só com empresas de biotecnologia e unidades de saúde, mas também com institutos de investigação científica e investigadores académicos de ciências básicas, como os investigadores da FCUL.

SIMPLES AZULEJOS

Azulejos quadrados e Matemática

 

Bandeira de Marrocos

Atualmente a equipa prossegue com os trabalhos de correção de falhas e de afinação do CuCo de modo a dar apoio às sete faculdades marroquinas e a prepará-lo também para entrar em operação no DI-FCUL já no próximo ano letivo.

José Afonso

Chama-se galáxia IRAS 08572+3915 e é a mais luminosa do universo local. José Afonso é um dos membros da equipa de astrónomos internacionais, que anunciou recentemente a descoberta. O investigador da FCUL e dirigente do CAAUL é muito otimista quanto ao presente e futuro desta área científica.

Consulte informação adicional aqui.

Bill Fyfe foi um grande amigo de Portugal. Orientou ou coorientou vários doutoramentos de portugueses, acerca de temas relevantes para Portugal e fomentou as ligações científicas entre Portugal-Brasil-Canadá. Em 1990 a Universidade de Lisboa outorgou-lhe o grau de doutor honoris causa.

Uma das consequências do aumento da disponibilidade de fontes laser de maior potência, compactas e a baixo preço é o aumento da sua má utilização.

Circo Matemático

“O objetivo do Circo é mostrar que é possível utilizar resultados matemáticos para produzir resultados espetaculares e para divertir e motivar as pessoas”, explicou o professor da FCUL, Pedro Freitas.

Temos sido pioneiros de muito boas práticas no ensino superior. Uma excelente escola e nós, que cá estamos, sabemos isso. E os alunos também. Os que cá estão e os que já cá estiveram. Mas hoje não chega. Temos que saber responder aos desafios e temos que exportar as nossas mais-valias.

Inscrições 2013/2014

Atualmente estudam na FCUL mais de cinco mil alunos, a maioria conhece bem os cantos da casa centenária, outros nem tanto, por isso é especialmente importante o acolhimento dado durante o arranque do ano letivo, que o digam a Catarina, a Leonor e o Ricardo!

Joaquim Dias

Num planeta com mais de 7000 milhões de pessoas, vão ser necessárias quantidades enormes de alguns recursos naturais que começam a escassear. Chegará em breve a era da mineração submarina? Existe tecnologia adequada? Será possível a mineração em condições de preservar a diversidade natural dos ecossistemas marinhos?

Ana Bastos

Através de diversas atividades práticas vamos aprender qual o papel do sol na dinâmica da atmosfera e do oceano, qual a importância dos oceanos, das calotes polares e da vegetação, como se formam as nuvens e os sistemas meteorológicos, e como funciona o ciclo da água.

Foi a 26 de Outubro que se realizou a Maratona Inter-Universitária de Programação, 2013, (MIUP2013).

Uma das surpresas do Dia Internacional passa pela exposição do concurso de fotografia lançado recentemente e alusivo ao tema “Mobilidade Internacional”.

Maria Inês Cruz

Atualmente, para além do “básico” lápis de grafite com que todos ainda escrevemos, até o desenvolvimento dos carros híbridos está dependente da evolução e extração dos recursos da nossa “casa”.

Susana Custódio

Como é que são gerados os tremores de Terra? E os tsunamis? Como é que nós reconhecemos no terreno a existência de tsunamis antigos? Porque é que na Nazaré vemos ondas tão grandes? Todos estes fenómenos são o reflexo de um enorme dinamismo do nosso planeta.

SCOPUS é também uma ferramenta para estudos bibliométricos e avaliações de produção científica.

Na cobertura dos edifícios da Universidade de Lisboa foi recentemente instalada a maior central fotovoltaica da cidade de Lisboa. Para além da bela vista sobre o Jardim do Campo Grande, vamos poder apreciar os desafios e o potencial dos telhados urbanos para produção de eletricidade solar.

A empresa SISCOG – Sistemas Cognitivos, SA, procura candidato para integrar a sua equipa.

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