Prémio Científico ULisboa/CGD 2019: Pedro Castro

“Este prémio representa um reconhecimento da excelência do CMAFcIO Ciências ULisboa”

Pedro Castro

Pedro Castro desenvolve modelos e algoritmos com base em programação linear inteira mista

ACI Ciências ULisboa

“Este prémio representa um reconhecimento da excelência das atividades de investigação científica realizadas ao serviço do Centro de Matemática, Aplicações Fundamentais e Investigação Operacional (CMAFcIO) da Ciências ULisboa. Engloba um período de cinco anos (2014-2018), que corresponde precisamente aos meus primeiros cinco anos de ligação à Faculdade, ao abrigo do programa Investigador FCT”, comenta Pedro Castro, distinguido com o Prémio Científico Universidade de Lisboa (ULisboa)/Caixa Geral de Depósitos (CGD) 2019.

Pedro Castro é investigador no Departamento de Estatística e Investigação Operacional da Ciências ULisboa desde 2014. Os seus interesses científicos centram-se na interface entre a Engenharia Química, Engenharia e Gestão Industrial e Investigação Operacional, nomeadamente nas áreas designadas por Engenharia de Sistemas de Processos e Otimização Discreta. Em concreto, desenvolve modelos e algoritmos com base em programação linear inteira mista.

Sons de Ciências com Pedro Castro
Recorde a conversa com o engenheiro químico, que em anteriores edições deste Prémio foi distinguido com menções honrosas. 

Para Pedro Castro, este prémio é importante para dar visibilidade ao docente/investigador, motivando-o para as atividades do dia-a-dia. “No meu caso particular, compensa de alguma forma a falta de apoio sentida, a nível institucional, no que diz respeito à regularização do meu vínculo contratual, precário, que teve como principal consequência um período de desemprego de dois meses e meio durante o ano de 2019, antes do início de novo contrato ao abrigo do Concurso Estímulo ao Emprego Científico Individual da FCT”, conta.

O trabalho de investigação dos 24 artigos alvo de avaliação no âmbito deste prémio aborda o desenvolvimento de modelos e algoritmos de otimização, com base em programação linear inteira mista, para a resolução de problemas de planeamento/escalonamento de produção na indústria. “São importantes num contexto de Indústria 4.0”, realça Pedro Castro, cujos planos a curto, médio prazo a nível de investigação passam por continuar a colaboração com os parceiros internacionais, universidades e empresas, de forma a garantir que os problemas alvo de investigação são relevantes para a sociedade e que os métodos utilizados para os resolver são os mais avançados, assim como garantir financiamento com vista ao aumento da sua equipa. Profissionalmente, a prioridade de Pedro Castro passa por conseguir um vínculo estável no sistema científico e tecnológico nacional.

Pedro Castro começou a sua carreira profissional como investigador no Laboratório Nacional de Energia, em 2002, onde esteve até passar para a Faculdade. Durante esse período, num total de 18 meses, também foi investigador visitante na Universidade de Carnegie Mellon, em Pittsburgh, nos EUA, sob supervisão do professor Ignacio Grossmann, com quem mantém uma colaboração ativa.

Em 1997 concluiu a licenciatura em Engenharia Química, no Instituto Superior Técnico. Em 2001 terminou o doutoramento na mesma área e na mesma instituição, tal como sucedeu este ano com a agregação.

Nos últimos anos Pedro Castro tem coordenado projetos na temática de abordagens de programação matemática para a otimização do design e operação de unidades industriais, alguns deles em concursos altamente competitivos da FCT. Também realizou atividades de consultoria na área de escalonamento de produção para entidades como Carnegie Mellon University, ABB Corporate research, Hovione and Universitat Politècnica de Catalunya.

Ana Subtil Simões, Área Comunicação e Imagem Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Em junho deste ano Alice Nunes terminou o programa doutoral em Biologia e Ecologia das Alterações Globais. Esta quinta-feira, durante o 16.º Encontro Nacional de Ecologia, a decorrer até amanhã no Salão Nobre da Reitoria da ULisboa, apresenta esse trabalho – “Plant functional trait response to climate in Mediterranean drylands: contribution to restoration and combat of desertification”, classificado em segundo lugar nesta primeira edição do Prémio da SPECO.

O prémio Nobel da Química foi atribuído em 2017, em partes iguais, a três investigadores, Jacques Dubochet (Universidade de Lausana, Suiça), Joachim Frank (Universidade de Columbia, Nova Iorque, EUA) e Richard Henderson (Laboratório MRC de Biologia Molecular, Cambridge, UK) pelo desenvolvimento da microscopia crioelectrónica que permite a resolução da estrutura de biomoléculas em solução com alta resolução.

Em 2017 a “Medalha Dr. Janusz Pawliszyn” foi atribuída a José Manuel Florêncio Nogueira, professor do Departamento de Química e Bioquímica, coordenador do grupo de Ciência e Tecnologia de Separação do Centro de Química e Bioquímica de Ciências e representante português na European Society for Separation Science.

Em 2017 o Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia celebra dez anos. Para comemorar a efeméride, a unidade de I&D realiza no próximo dia 8 de novembro, a partir das 18h00, no anfiteatro da FCiências.ID, sito no edifício C1, piso 3, a primeira distinguished lecture com Jürgen Renn, prestigiado historiador das ciências e diretor do Max Planck Institute for the History of Science.

A representação do campus da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa em 3D utilizando tecnologias inovadoras fornece dados de apoio à gestão e utilização de recursos.

“Nos meus projetos lido diariamente com a Biologia, a que aprendi na faculdade e ao longo da minha vida, e com o desenho que me acompanha como forma de olhar, entender e comunicar”, declara o ilustrador científico Pedro Salgado, antigo aluno de Ciências.

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Cerca de 39 alunos do BioSys participaram no segundo encontro de estudantes deste programa doutoral. O evento ocorreu em Beja este mês. Também em outubro terminam as candidaturas a 11 bolsas de doutoramento da próxima edição do BioSys.

Uma vez mais Ciências participou na Maratona Interuniversitária de Programação (MIUP), este ano organizada pela Universidade do Minho. A equipa de Ciências - Caracóis Hipocondríacos -, composta pelos alunos Nuno Burnay, Robin Vassantlal e Guilherme Espada, ficou em 3.º lugar, ao resolver quatro dos nove problemas da competição.

Imagina que tens um jarro vazio e um conjunto de pedras grandes, seixos, gravilha e areia. Agora, imagina que para encher o jarro, vais colocando primeiro a areia e a gravilha e só no fim, as pedras maiores... O que achas que acontece? Será que vai caber tudo e de que forma?... E se colocássemos as pedras grandes primeiro?

As alterações climáticas podem mudar a natureza do impacto do lagostim-vermelho-da-Louisiana (Procambarus clarkii) nos ecossistemas.

Recentemente, dois estudos sobre como pensamos, um do Instituto Max Planck (para a História da Ciência, Alemanha) e outro da Escola de Medicina de Harvard (EUA), de maio de 2017 (revista NeuroImage, de Elinor Amit e Evelina Fedorenko), clarificaram as diferenças que nós temos quando refletimos sobre alguma matéria, fazemos coisas, ou emulamos a realidade.

Ciências participa na KIC EIT Health que visa promover o empreendedorismo para o desenvolvimento de uma vida saudável e de um envelhecimento ativo. Os alunos podem inscrever-se na unidade curricular que lhes permite participar no projeto, sendo que uma parte é feita na Dinamarca.

A experiência ATLAS acontece há 25 anos e a data será celebrada com palestras, bem como com uma homenagem à responsável pela participação portuguesa na experiência, a cientista Amélia Maio.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de outubro é com Francisco Oliveira, assistente técnico do Núcleo de Manutenção do Gabinete de Obras, Manutenção e Espaços da Área de Serviços Técnicos de Ciências.

O Prémio Nobel da Física de 2017 foi atribuído a Rainer Weiss, Barry Barish e Kip Thorne. Francisco Lobo, investigador do Departamento de Física de Ciências e do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, comenta o tema.

Há cinco anos o biólogo marinho Pedro M. Lourenço encontrou microfibras em dejetos de aves. Foi nessa ocasião que surgiu a ideia de avaliar a abundância de microplásticos nos estuários, iniciando assim um estudo sobre a poluição por plásticos.

“Para além da importância no contexto científico, este trabalho também tem uma forte importância no contexto industrial, pois permite otimizar os gastos de energia domésticos e industriais”, explica o investigador do Centro de Química Estrutural de Ciências, Francisco Bioucas.

Mais de 100 cientistas reúnem-se em Lisboa, na Faculdade de Ciências, para abordar a temática dos nanofluidos.

A origem dos raios cósmicos de elevada energia foi desvendada. O LIP, do qual Ciências faz parte, colaborou na obtenção dos resultados.

O minhocário será usado para investigar o processo de vermicompostagem, numa experiência piloto em parceria com o Gabinete de Segurança, Saúde e Sustentabilidade da Área de Serviços Técnicos de Ciências e com o Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c).

Há um mineral peculiar que pode ajudar a desvendar o contributo do vulcanismo de Decão sobre a extinção em massa e a morte dos dinossauros: a akaganéite. Os resultados do estudo foram publicados na Nature Scientific Reports.

Ciências participa com mais de 30 de atividades de divulgação de ciência, espalhadas por Lisboa, Lousal e até na ilha Terceira.

O primeiro Dia Internacional do Microrganismo foi celebrado a 17 de setembro, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, numa iniciativa conjunta da Sociedade Portuguesa de Microbiologia, Ordem dos Biólogos, Ciência Viva e Comissão Nacional da UNESCO.

Desde 1971 que a guerra está aberta, mas o combate tem sido difícil. Por um lado, não temos só uma doença, e o que já conhecemos não tem chegado para estarmos contentes.

Um novo estudo liderado por Ciências encontrou grandes quantidades de fibras artificiais no estuário do Tejo e em zonas costeiras da África Ocidental, segundo comunicado de imprensa emitido pela Faculdade esta segunda-feira.

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