Opinião

E se fosse o seu melhor amigo?

Imagine que o seu melhor amigo vinha ter consigo e lhe contava que se estava a sentir muito mal com ele próprio, por não ter feito alguma coisa que ele gostaria que fosse de outra forma. O que é que faria ou diria ao seu amigo e em que tom o faria?

Unsplash - Giulia Bertelli
Andreia Santos
Andreia Santos
Fonte ACI Ciências

É frequente falar-se sobre a relação que se tem com os outros, mas importa também falar da relação que cada um tem consigo. Tomar consciência do tipo de relação que se tem connosco pode ser muito importante, na medida em que nos ajuda a perceber de que forma andamos ou não a cuidar de nós próprios.

Uma das formas de se cuidar do próprio é desenvolver uma atitude de auto compaixão e aqui, o conceito de auto compaixão é naturalmente diferente da atitude de se ter “pena de si próprio”. A atitude de “ter pena de si próprio” tende a enfatizar os sentimentos de egocentrismo e de separação face aos outros, uma vez que a pessoa tende a considerar que aquele sentimento ou situação apenas lhe acontece a si, ao passo que, a atitude de auto compaixão é precisamente aceitar e compreender que a forma como se está a sentir é natural e partilhada por outras pessoas.

Quando se sente compaixão por outra pessoa, isso significa que, se reconhece e compreende o que ela está a sentir. Por exemplo, se essa pessoa está a sofrer por sentir que falhou ou não fez algo bem, e se sente compaixão por ela significa que se aceita aquilo que ela está a sentir, sendo natural e compreensível que se sinta assim. Contudo, por vezes, o mesmo parece não ser válido quando se trata do próprio. Perante situações como estas, muitas vezes surge um “eu crítico” que tende a punir, culpabilizar, zangar-se com o próprio, causando ainda mais sofrimento.

Em vez do julgamento e da crítica por várias coisas que foram inadequadas ou que deram poucos resultados face às expectativas que se tinha inicialmente, ter auto compaixão significa ter uma atitude de respeito e compreensão quando se é confrontado com os próprios sentimentos, em especial aqueles que provocam dor. Nestas situações, experimente perguntar: como é que eu posso cuidar de mim neste momento?

Imagine que o seu melhor amigo vinha ter consigo e lhe contava que se estava a sentir muito mal com ele próprio, por não ter feito alguma coisa que ele gostaria que fosse de outra forma. O que é que faria ou diria ao seu amigo e em que tom o faria?

Agora imagine quando você se está a sentir assim, o que é que costuma fazer a si próprio? Encontra alguma diferença? Se sim, tente perceber porquê? Que fatores ou medos tomam lugar para se tratar de um modo tão diferente? Porque é que não tenta tratar-se a si próprio como se fosse o seu melhor amigo, e ver o que acontece?

Andreia Santos, Gabinete de Apoio Psicopedagógico da Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno de Ciências
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A representação do campus da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa em 3D utilizando tecnologias inovadoras fornece dados de apoio à gestão e utilização de recursos.

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Cerca de 39 alunos do BioSys participaram no segundo encontro de estudantes deste programa doutoral. O evento ocorreu em Beja este mês. Também em outubro terminam as candidaturas a 11 bolsas de doutoramento da próxima edição do BioSys.

Uma vez mais Ciências participou na Maratona Interuniversitária de Programação (MIUP), este ano organizada pela Universidade do Minho. A equipa de Ciências - Caracóis Hipocondríacos -, composta pelos alunos Nuno Burnay, Robin Vassantlal e Guilherme Espada, ficou em 3.º lugar, ao resolver quatro dos nove problemas da competição.

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As alterações climáticas podem mudar a natureza do impacto do lagostim-vermelho-da-Louisiana (Procambarus clarkii) nos ecossistemas.

Recentemente, dois estudos sobre como pensamos, um do Instituto Max Planck (para a História da Ciência, Alemanha) e outro da Escola de Medicina de Harvard (EUA), de maio de 2017 (revista NeuroImage, de Elinor Amit e Evelina Fedorenko), clarificaram as diferenças que nós temos quando refletimos sobre alguma matéria, fazemos coisas, ou emulamos a realidade.

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A experiência ATLAS acontece há 25 anos e a data será celebrada com palestras, bem como com uma homenagem à responsável pela participação portuguesa na experiência, a cientista Amélia Maio.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de outubro é com Francisco Oliveira, assistente técnico do Núcleo de Manutenção do Gabinete de Obras, Manutenção e Espaços da Área de Serviços Técnicos de Ciências.

O Prémio Nobel da Física de 2017 foi atribuído a Rainer Weiss, Barry Barish e Kip Thorne. Francisco Lobo, investigador do Departamento de Física de Ciências e do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, comenta o tema.

Há cinco anos o biólogo marinho Pedro M. Lourenço encontrou microfibras em dejetos de aves. Foi nessa ocasião que surgiu a ideia de avaliar a abundância de microplásticos nos estuários, iniciando assim um estudo sobre a poluição por plásticos.

“Para além da importância no contexto científico, este trabalho também tem uma forte importância no contexto industrial, pois permite otimizar os gastos de energia domésticos e industriais”, explica o investigador do Centro de Química Estrutural de Ciências, Francisco Bioucas.

Mais de 100 cientistas reúnem-se em Lisboa, na Faculdade de Ciências, para abordar a temática dos nanofluidos.

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Há um mineral peculiar que pode ajudar a desvendar o contributo do vulcanismo de Decão sobre a extinção em massa e a morte dos dinossauros: a akaganéite. Os resultados do estudo foram publicados na Nature Scientific Reports.

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O primeiro Dia Internacional do Microrganismo foi celebrado a 17 de setembro, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, numa iniciativa conjunta da Sociedade Portuguesa de Microbiologia, Ordem dos Biólogos, Ciência Viva e Comissão Nacional da UNESCO.

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