Voluntários no Centro de Testes Ciências ULisboa

Marta Palma

Marta Palma no CT Ciências ULisboa

Até agora o maior desafio que enfrentou no CT Ciências ULisboa foi adaptar-se e responder às constantes melhorias nos procedimentos, aos imprevistos que por vezes surgem e que têm de ser resolvidos na hora

Imagem cedida por MP
Marta Palma
No início começou por extrair RNA no CT Ciências ULisboa, depois passou a coordenar certas tarefas, passando mais tempo ao computador. Marta Palma estudou na Faculdade e atualmente trabalha no DBA Ciências ULisboa
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“A maior aprendizagem é perceber que de facto existem pessoas maravilhosas, com uma enorme generosidade e grande sentido de voluntarismo e muito dinâmicas. E que trabalhando juntos, podemos de facto fazer a diferença”, diz Marta Palma, funcionária do Departamento de Biologia Animal (DBA) e voluntária no Centro de Testes (CT) Ciências ULisboa.

Até agora o maior desafio que enfrentou no CT Ciências ULisboa foi adaptar-se e responder às constantes melhorias nos procedimentos, aos imprevistos que por vezes surgem e que têm de ser resolvidos na hora. “É saber que estou a lidar não apenas com ‘amostras’, mas com pessoas e essa é a maior responsabilidade que se pode ter”, refere Marta Palma, cuja ligação à Faculdade começou enquanto aluna, primeiro na licenciatura em Biologia Aplicada aos Recursos Animais, variante marinhos, entre 1994 e 1999, mais tarde, em 2012, no mestrado em Biologia Molecular e Genética.

Na sua opinião, com esta pandemia, a sociedade foi obrigada a colocar em perspetiva uma série de assuntos. “Tomámos consciência que uma ameaça destas é global, atinge todos sem exceção. A minha esperança é que essa tomada de consciência sirva para mudar comportamentos, políticas e atitudes em prol de uma sociedade mais humana e mais sustentável”, salienta Marta Palma, que começou a trabalhar na Faculdade em 2006, como lab manager do grupo da professora Margarida Amaral, passando mais tarde para o DBA Ciências ULisboa, em 2013.

As funções de Marta Palma no DBA Ciências ULisboa são de gestão laboratorial, tanto de aulas, como de investigação e manutenção de linhas celulares. A par dessas tarefas também integra a comissão de comunicação e imagem do Departamento, estando envolvida tanto nas visitas de escolas à respetiva unidade, como em atividades inseridas no Dia Aberto, Verão na ULisboa ou Descobre a ULisboa.

Para Marta Palma, “somos todos responsáveis uns pelos outros, e de alguma forma devemos contribuir para uma sociedade mais equilibrada”. A sua noção de responsabilidade social passa por “pôr conhecimento e força de trabalho ao serviço da comunidade”. No início começou por extrair RNA no CT Ciências ULisboa, depois passou a coordenar certas tarefas, passando mais tempo ao computador, fazendo a ponte entre os voluntários escalados para aquele turno e a coordenação do Centro; o rastreio dos voluntários (temperatura e níveis de oxigénio); a receção de amostras, que chegam todos os dias; introduzindo as fichas de pacientes; garantindo que os voluntários estão devidamente protegidos com os equipamentos de proteção individual e que cumprem todos os procedimentos e protocolos estabelecidos; dando o apoio logístico necessário de modo a garantir que as estações de trabalho têm o material necessário para funcionarem; e, por último, dando apoio a quem se encontra dentro do BioCap - BSL3 Câmara de Isolamento.

“Ao longo dos anos a trabalhar na Faculdade, já participei em vários ‘inícios’ de projetos. Gosto particularmente dessas fases, de colocar algo em pé. Mas este tem um cariz especial pela importância que tem para a comunidade em geral. Não estávamos preparados para esta verdadeira avalanche e num curto espaço de tempo as pessoas mobilizaram-se e de alguma forma estão a contribuir no combate a este vírus. É, pois, com muito orgulho que faço parte deste projeto e me incluo neste grupo de pessoas.”
Marta Palma

Ana Subtil Simões, Área de Comunicação e Imagem Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Filipe Duarte Santos foi designado presidente do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CNADS), segundo comunicado do Conselho de Ministros de 9 de março.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de março é com Rui Batista, especialista em Informática da Área de Sistemas de Informação e Desenvolvimento da Direção de Serviços Informáticos de Ciências.

Proteger a biodiversidade. Engane-se quem pensa que só os biólogos participam nesta árdua tarefa. 

Um estudo publicado na revista “Quaternary Science Reviews”, fruto de cinco anos de trabalho de investigadores portugueses e espanhóis, permitiu reconstruir a evolução da vegetação, paisagem e clima da ilha de São Miguel nos últimos 700 anos, através da análise dos sedimentos da Lagoa Azul.

A American Physical Society (APS) já anunciou a lista de homenageados pelo "Outstanding Referee Program" em 2017 e José Pedro Mimoso, professor do Departamento de Física e investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, é um deles.

As populações de várias espécies de anfíbios na Serra da Estrela estão a diminuir drasticamente, devido a uma infeção por uma nova estirpe de vírus, também já detetado noutras partes de Espanha e da Europa, segundo comunicado de imprensa emitido recentemente pelo cE3c – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

Durante o Green Day ocorrido esta segunda-feira no campus de Ciências foi apresentado o Ecokart Twin, o primeiro kart elétrico português de dois lugares.

“Pequenas ações fazem a diferença, não tenham medo de sair da zona de conforto”. João Paulo Silva, um dos membros do projeto Movetech Telemetry, “apaixonado pela natureza”, dedicado ao estudo da ecologia das aves dos meios agrícolas, nomeadamente em projetos de seguimento remoto de vida selvagem como o Lince ou a Águia Imperial, deixa este conselho aos jovens que se interessam por esta área da Biologia. Saiba mais sobre este cientista, antigo aluno de Ciências e coordenador da componente científica e de desenvolvimento de software do Movetech Telemetry.

João Paulo Silva, doutorado em Ecologia por Ciências, investigador do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos e do cE3c, é um dos membros da equipa do Movetech Telemetry, no âmbito do qual estão a ser desenvolvidos equipamentos ultraleves e de grande autonomia para monitorização eficaz da vida selvagem.

O mercado do processamento da língua natural (PLN), segmentado em codificação automatizada, análise de textos, reconhecimento de carateres óticos, resposta interativa em voz, reconhecimento de padrões e imagens, e analítica da voz, tenderá a aumentar muito nos próximos dez anos.

O “XV Encontro de Jovens Investigadores em Paleontologia (EJIP)” realiza-se de 19 a 22 de abril de 2017, na cidade de Pombal, um concelho cuja riqueza paleontológica é salientada pela comissão organizadora desta 15.ª edição. Carlos Marques da Silva e Mário Cachão, professores do Departamento de Geologia e investigadores do Instituto Dom Luiz, são oradores convidados do encontro, cujas inscrições decorrem até ao final de março.

“Este programa dá-nos acesso a artigos, livros e outros materiais propostos pelos nossos tutores que nos dão uma grande ajuda a compreender melhor o gigante mundo que é a Matemática”, diz Rodrigo Duarte, estudante de Ciências, galardoado com uma bolsa Novos Talentos em Matemática 2016/2017.

Anny Caroline Muniz, aluna do mestrado em Bioestatística de Ciências, participou no estudo “Perfil Tabágico dos Estudantes dos 2.º e 3.º ciclos das Escolas do ACES Arco Ribeirinho”, dos concelhos de Alcochete, Barreiro, Moita e Montijo, desenvolvendo igualmente um modelo matemático para a previsão do adolescente/tipo com maior probabilidade de começar a fumar precocemente.

Qual o principal fator que provocou o crescimento das regiões exteriores das galáxias elípticas na época mais recente do Universo? Esta pergunta motivou a investigação liderada por Fernando Buitrago, investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e professor convidado do Departamento de Física de Ciências, dando origem ao mais detalhado estudo publicado online em janeiro na Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.

Jardim

O inquérito desenvolvido pelo cE3c - no âmbito do projeto europeu “Green Surge - Green Infrastructure and Urban Biodiversity for Sustainable Urban Development and the Green Economy” -, pode ser respondido até 15 de abril de 2017.

O Lisbon Green Hackathon 2017 acontece nos dias 11 e 12 de março. As inscrições terminam a 1 de março. No âmbito do evento estão previstas outras atividades, nomeadamente um ciclo de workshops, sessões de networking, debates e apresentações de startups.

O Tec Labs abriu portas ao ecossistema de inovação e empreendedorismo de Lisboa. O dia foi marcado pela apresentação de novidades para 2017, pelo networking entre os convidados e pela partilha de eventuais projetos e parcerias futuras.

O “Dr. Celestino” era não só um petrólogo excecional e um geólogo de campo incansável, como, e acima de tudo, uma pessoa encantadora pela sua delicadeza de trato. Os colegas do Departamento de Geologia e os ex-colegas do IICT sentirão certamente a falta da sua presença assídua e das interessantes e interessadas conversas sobre a Geologia de Cabo Verde.

Em fevereiro o Tec Labs – Centro de Inovação de Ciências abre as portas aos parceiros do ecossistema empreendedor nacional.

Seguramente já terá ouvido falar em dados geográficos. Pelo nome, deduz-se que estejam relacionados com mapas e lugares. No entanto, estes dados vão muito para além das coordenadas geográficas, representando, entre outros, redes de transporte, águas subterrâneas, populações, temperatura e recursos energéticos.

O filme “O Primeiro Encontro” (“Arrival”) de Dennis Villeneuve (2016) aborda a hipótese de Sapir-Whorf, de 1939, que diz que “a linguagem pode influenciar os nossos pensamentos”. Hoje em dia, a validade desta ideia está assegurada, graças às neurociências, e é possível afirmar que aprender uma língua permite estabelecer imensas ligações no cérebro, alterando a sua estrutura, e influenciando o modo de olhar para o mundo, e ainda moldando a personalidade.

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O cE3c acaba de lançar o programa "Vamos Jogar aos Insetos em Ordem nas Escolas?", no âmbito do qual vai oferecer 200 exemplares do jogo "Insetos em Ordem" às primeiras 50 escolas públicas, que aderirem à iniciativa.

No total, desde há 57 anos, a Fundação Calouste Gulbenkian atribuiu 83 mil bolsas de estudo em diferentes áreas. Os estudantes de Ciências fazem parte destas contas.

O financiamento atribuído ao professor do Departamento de Informática e investigador do Laboratório de Sistemas Informáticos de Grande Escala (LaSIGE) de Ciências, relaciona-se com a sua participação no projeto Hyperledger da Linux Foundation, em que a IBM, a Intel e dezenas de outras empresas colaboram para construir tecnologias de blockchain para negócios.

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