Verão na ULisboa em Ciências

Durante duas semanas, estudantes do ensino básico e secundário conheceram o ambiente da Faculdade e os métodos de trabalho dos cursos aqui lecionados

ACI Ciencias

Geometria no Laboratório, Clonagem Molecular, Laboratórios de Programação em Scratch, A Engenharia Geoespacial e os Modelos 3D do espaço urbano. Estas são apenas algumas das atividades em que estudantes do 7.º ao 9.º ano e do 10.º ao 12.º ano, de diferentes escolas, participaram durante a quarta edição do Verão na ULisboa em Ciências.

Durante duas semanas 115 alunos (75 alunos do 10.º ao 12.º ano na primeira semana; 40 alunos do 7.º ao 9.º ano, na segunda) participaram em experiências, jogos, visitas e workshops, na Faculdade e no campus da ULisboa.

“É uma semana fantástica. Perceber aquilo que se faz nos diferentes departamentos é uma mais-valia para todos nós. Para além disso, gostei muito dos monitores! Fiz aqui muitos amigos ”, declara Andreia Rodrigues, aluna do 11.º ano do Externato Penafirme.

A acompanhar os estudantes estiveram oito monitores, alunos das áreas de Biologia e Química, da Faculdade. Orientar os alunos pelos diferentes departamentos, esclarecer dúvidas sobre a Faculdade e os cursos e tornar a experiência destes estudantes tão enriquecedora quanto possível foi o desafio que lhes coube.

“Todos os monitores têm uma grande paixão pela Faculdade e é essa paixão que tentamos transmitir aos mais novos. Se eles querem ser cientistas, este é um dos melhores sítios para se formarem. É isso que transmitimos ao longo da iniciativa”, explica Ana Santos, estudante do mestrado em Biologia Evolutiva e do Desenvolvimento e coordenadora dos monitores do Verão na ULisboa em Ciências.

O Verão na ULisboa é uma iniciativa da Universidade que permite que estudantes do ensino básico e secundário experimentem as diferentes escolas antes de decidirem que curso e faculdade escolher. Durante uma semana, cada escola oferece um plano completo de atividades para mostrar os conhecimentos básicos, as tarefas práticas e os métodos de trabalho dos cursos lecionados.

Comentários dos participantes

“É interessante descobrir em que áreas a Ciência se aplica. Este é um bom programa para isso mesmo. Não vim com colegas, mas já fiz muitos amigos. Gosto muito disto”
Afonso Machado, Colégio Moderno, 7.º ano

“Fui à Futurália e foi aí que encontrei informação sobre este programa. Estou mesmo a gostar. Sobretudo, de perceber como funciona uma faculdade”
Leonor Almeida, Escola Secundária Dr. José Afonso, 8.º ano

“Senti que precisava de começar a perceber a realidade universitária. Acho que Ciências é a área mais abrangente e decidi vir aqui conhecer as opções existentes. Adoro a área da Genética, mas gostei muito de Biofísica e Biomédica, Matemática e Estatística Aplicada. Foi aqui que descobri estas áreas que me eram distantes e que agora também gosto bastante”
Diana Santos, Colégio de São Tomás, 8.º ano

“Gosto bastante de Ciências e este programa pareceu-me muito adequado, pois definitivamente vou seguir esta área. Gostei de todas as atividades da semana”
João Alves, Escola Secundária de Vergílio Ferreira, 10.º ano

“Tinha conhecido já outra faculdade e gostei da experiência. Por isso, decidi repetir, voltar a outra faculdade. Conheci as diversas áreas, mas continuo fascinado com a Matemática e a Física, acho-as mais desafiantes. Daqui a uns anos, quem sabe, serei eu a estar aqui como estudante”
Guilherme Neves, Colégio do Oriente, 8.º ano

A reportagem da iniciativa, realizada pela Universidade de Lisboa, pode ser vista aqui

Raquel Salgueira Póvoas, Área de Comunicação e Imagem
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
Verão na ULisboa em Ciências

Na Science de 7 de outubro, no vol. 354, issue 6308, Pamela J. Hines explica como o cérebro se constrói, a mobilidade dos neurónios, das zonas onde proliferam para as localizações finais, e revela que qualquer problema que ocorra durante a migração pode afetar o desenvolvimento de uma criança, nos aspetos físicos e comportamentais.

A resistência aos antimicrobianos é um fenómeno inevitável, pelo que a vigilância, prevenção e controlo são fulcrais, mesmo que futuramente se desenvolvam novos antibióticos, pois será apenas uma questão de tempo até que a resistência a estes seja desenvolvida.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O décimo Dictum et factum é com Fernando Lopes, coordenador do Gabinete de Apoio à Investigação da Direção de I&D de Ciências.

Com o objetivo de sensibilizar e preparar para o risco sísmico e melhorar a qualidade de ensino da Sismologia e das Ciências da Terra em Portugal, Susana Custódio, Graça Silveira, Luís Matias e Catarina Matos desenvolveram um estudo sobre a educação para os sismos, adaptado à realidade de Portugal e a diferentes grupos etários e que foi capa de uma das edições deste ano da revista “Seismological Research Letters”.

O projeto RESISTIR coordenado por Ciências e pela Maxdata Software e cofinanciado pelo Portugal 2020 visa criar até abril de 2019 um sistema de informação - inovador, modular, inteligente e adaptável - para apoiar a tomada de decisão clínica no domínio da vigilância epidemiológica, resistência aos antimicrobianos, controlo de infeção e gestão hospitalar.

O “coração da cidade” foi invadido por uma “onda de ciência e tecnologia” em mais uma edição da Noite Europeia dos Investigadores. O tema deste ano foi a “Ciência no dia-a-dia”.

“Geography and major host evolutionary transitions shape the resource use of plant parasites” da autoria de Joaquín Calatayud, José Luis Hórreo, Jaime Madrigal-González, Alain Migeon, Miguel Á. Rodríguez, Sara Magalhães e Joaquín Horta salienta a necessidade de estudos mais globais em Ecologia.

Aos alunos deixo uma sugestão: aproveitarem as unidades curriculares para experimentarem as suas ideias e terem projetos de novas apostas tecnológicas (em Salvador, Brasil, no campus de Ondina da UFBA existe um enorme espaço, com equipamentos informáticos e professores, para que os alunos possam ser ajudados a experimentar ideias). E, com um portefólio de exemplos vem um passo seguinte: usarem pós-graduações (por exemplo, mestrados) para construírem protótipos que se vejam em feiras e exposições. As empresas vêm em seguida.

A estudante de doutoramento em Paleontologia do Departamento de Geologia de Ciências e a equipa multidisciplinar que assina “A juvenile allosauroid theropod (Dinosauria, Saurischia) from the Upper Jurassic of Portugal” preparam-se para apresentar os resultados deste artigo no próximo congresso anual da Society of Vertebrate Paleontology e que ocorrerá em outubro na cidade de Salt Lake City, nos Estados Unidos da América.

“A juvenile allosauroid theropod (Dinosauria, Saurischia) from the Upper Jurassic of Portugal” da autoria de Elisabete Malafaia, Pedro Mocho, Fernando Escaso e Francisco Ortega descreve um exemplar ainda juvenil de um dos grandes dinossáurios carnívoros do Jurássico, com cerca de 150-145 milhões de anos, e foi publicado este mês na revista “Historical Biology”.

"É curioso, constatar que todas as teorias da ciência não são sobre a forma, mas sim sobre a função. Isto é, são sobre como as coisas se desenvolvem e mudam. São acerca de processos."

A primeira entrega dos dados (data release) da missão Gaia da Agência Espacial Europeia (ESA) ocorreu esta quarta-feira, 14 de setembro, quase três anos depois do seu lançamento e foi transmitida online pela ESA. De acordo com o comunicado de imprensa emitido por Ciências, o consórcio internacional inclui investigadores e engenheiros de quatro universidades portuguesas.

O Tec Labs – Centro de Inovação de Ciências foi distinguido com o 2.º Prémio Nacional na Categoria de Promoção do Espírito de Empreendedorismo dos Prémios Europeus de Promoção Empresarial, uma iniciativa da Comissão Europeia gerida em Portugal por IAPMEI — Agência para a Competitividade e Inovação, e cuja cerimónia de entrega dos prémios ocorreu no Museu do Oriente, em Lisboa, a 8 de setembro.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O nono Dictum et factum é com Carla Romero, técnica superior do Gabinete de Estudos Pós-graduados da Unidade Académica de Ciências.

A descoberta da localização precisa de uma espécie de GPS (Global Positioning System) no nosso cérebro (Moser e Moser, 2014), capaz de nos ajudar a responder a duas perguntas básicas “Onde estamos?” e “Como vamos até acolá?”, indispensáveis para a nossa vida normal, estimulou a discussão do tema computação espacial (ler a revista norte americana Communications Of the ACM, janeiro de 2016, páginas 72-81).

Joaquim Alves Gaspar, de 67 anos, investigador pós-doutoral do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia, acaba de ser distinguido com uma Starting Grant do Conselho Europeu de Investigação, a primeira a ser atribuída a um membro da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Em entrevista a Ciências apresenta o projeto “The Medieval and Early Modern Nautical Chart: Birth, Evolution and Use” alvo desta distinção, no valor de 1,2 milhões de euros, bem como o homem que pretende causar um impacto significativo na História da Cartografia, demonstrando a eficácia das suas ferramentas e ajudando a criar uma nova geração de cientistas nesta área.

O Conselho Europeu de Investigação atribuiu uma Starting Grant, no valor de 1,2 milhões de euros, a Joaquim Alves Gaspar, membro integrado do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia (CIUHCT) e investigador principal do projeto “The Medieval and Early Modern Nautical Chart: Birth, Evolution and Use”.

"No momento atual o alerta de potencial erupção ainda não terminou uma vez que a atividade sísmica se mantém acima dos valores normais", escreve José Madeira em mais uma crónica de viagem.

"Comunicar significa tornar comum. E o que queremos tornar comum? Ciência. Esse é o objetivo", escreve em artigo de opinião Manuel Leite Valença.

César Garcia, curador convidado do Museu Nacional de História Natural da Universidade de Lisboa, investigador do cE3c e antigo aluno de Ciências, é o autor de uma das fotografias premiadas, escolha do editor, no âmbito da 4.ª edição do BMC Ecology Image Competition, uma iniciativa da BioMed Central.

A equipa da UNDAC (United Nations Disaster Assessment and Coordination)/ERCC (European Response Coordination Centre) da Comissão Europeia (CE) tem feito avaliação dos planos de emergência existentes e suas lacunas ou melhoramentos necessários, bem como reuniões com os principais agentes intervenientes a nível local em caso de catástrofe ou emergência.

Cerca de 60 alunos da EB1 S. João de Brito,  Agrupamento de Escolas de Alvalade, visitaram em julho passado o Departamento de Biologia Animal de Ciências.

Desde a chegada da equipa UNDAC/ERCC a sismicidade tem-se mantido em níveis estáveis após dois dias iniciais em que se tinha tornado progressivamente mais superficial (1 km abaixo do nível do mar).

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O oitavo Dictum et factum é com Vera Lopes, técnica superior do Departamento de Geologia de Ciências.

Os vencedores do galardão desenvolveram o melhor projeto de Net Zero Energy House.

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