National Geographic Society

As cigarras marroquinas

Alumnus de Biologia Evolutiva e do Desenvolvimento recebe bolsa de início de carreira

Euryphara ribauti

Euryphara ribauti, quando assustada finge-se morta

Vera Nunes

“Este projeto irá ter uma forte componente de storytelling para promover o conhecimento e avançar planos de conservação destas cigarras. Sem o apoio, sem a ponte que esperamos construir com este projeto, qualquer esforço irá acabar mais cedo que tarde. Estamos a fazer esforços conjuntos para existir um programa de intercâmbio de estudantes entre Portugal e Marrocos para estudar a problemática da biodiversidade e da conservação não apenas relacionados com as cigarras. Também recolhemos fotos e vídeos durante a expedição, que serão usados para produzir um documentário assim como uma exposição. Ambos irão veicular a nossa mensagem.”
Gonçalo Costa

Se ainda não conhece o projeto das cigarras marroquinas, entre no Instagram e acompanhe as aventuras de Gonçalo Costa, distinguido este ano com uma bolsa de início de carreira pela National Geographic Society (NGS).

Gonçalo Costa concluiu o mestrado em Biologia Evolutiva e do Desenvolvimento em Ciências ULisboa em 2017. Octávio Paulo e Paula Simões, docentes do Departamento de Biologia Animal de Ciências ULisboa e investigadores do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c), foram os seus orientadores.

Atualmente, Gonçalo Costa passa parte do tempo a trabalhar no laboratório do CoBiG² do cE3c, assim como na startup dedicada à produção de insetos para alimentação humana. Em outubro viaja até Madrid para participar num workshop de Comunicação de Ciência.

Midelt, making of do documentário
Midelt, making of do documentário
Fonte Vera Nunes

O biólogo “apaixonado por insetos” chegou a Ciências ULisboa em 2014/2015 tendo dedicado a sua tese de mestrado às cigarras marroquinas. Em 2017 a descrição de duas novas espécies possibilitaram a publicação de um artigo na Zootaxa, do qual é o primeiro autor.

A bolsa da NGS possibilitou o primeiro trabalho de campo sobre o tema em Marrocos e que passa por mapear as populações de cigarras que já existem em laboratório e novas populações, assim como avaliar quais são as que estão ameaçadas.

A 2.ª fase de candidaturas aos mestrados e pós-graduações de Ciências ULisboa decorre até 31 de agosto. Gonçalo Costa deixa um conselho aos futuros candidatos, interessados em enveredar por uma carreira na área da Biodiversidade e Conservação: “criem uma rede de networking forte durante o mestrado (…) os processos de candidatura a doutoramento ou na indústria são facilitados se existir por trás uma boa rede de contactos que possa apoiar o processo”.

Este verão, durante 10 dias, realizou a expedição a Marrocos, que “correu espetacularmente bem”. Descobriu pelo menos mais duas novas espécies.

O projeto de Gonçalo Costa financiado pela NGS intitula-se “The final cries of the unheard Moroccan cicadas” e conta com a colaboração de Eduardo Marabuto e Raquel Mendes.

Segundo comunicado de imprensa emitido pelo cE3c, “a descrição científica das cigarras de Marrocos é ainda muito pobre, por estar baseada em espécimes muito antigos e ainda sem reconhecimento acústico”. O projeto de Gonçalo Costa passará por “uma abordagem integrativa para estudar estas espécies pouco conhecidas”, sendo que “a mais-valia do projeto será fazer a ponte entre o mundo científico e a população”, procurando igualmente patrocinadores que aumentem a visibilidade desta iniciativa.

A NGS atribui vários tipos de bolsas e neste momento ainda está a receber candidaturas.

Djbel Lext, Anti Atlas
Djbel Lext, Anti Atlas
Fonte Vera Nunes

 

Ana Subtil Simões, Área de Comunicação e Imagem de Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

No dia 14 de setembro, pelas 17h30, a arqueóloga Lídia Fernandes vai falar sobre o chão, no MUHNAC-ULisboa, em mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência.

Maria de Deus Carvalho, professora do Departamento de Química e Bioquímica (DQB) e investigadora do Centro de Química e Bioquímica de Ciências, faleceu aos 53 anos, no dia 5 de setembro de 2017.

As Olimpíadas Internacionais de Ciências da Terra ocorreram nos dias 29 e 30 de agosto, em Nice, na Côte d'Azur, em França. Pelo terceiro ano consecutivo, os estudantes do ensino secundário português voltaram a conquistar medalhas.

Depois de ter passado pela Austrália, África do Sul, EUA e Reino Unido, entre outros países, a EMAPI chega a Portugal.

Valiant acredita que a ciência da aprendizagem permanece apenas explorada parcialmente, e que o uso das previsões (via a Aprendizagem) no mundo atual, tão sujeito às mudanças e às surpresas, é particularmente interessante. Por exemplo, os sistemas biológicos são altamente adaptativos, e compreender o que eles fazem, passo a passo, e porquê tem êxito, levaram-no a considerá-los como tópicos ideais para uma teoria da aprendizagem e da ciência da computação.

O “5th International Tsunami Field Symposium” realiza-se de 3 a 7 de setembro de 2017, em Lisboa e no Algarve e reúne a elite mundial no estudo de depósitos de tsunami, destaque para os dois oradores convidados - Alastair Dawson e Raphael Paris.

O projeto “Caixa Sismológica”, do Agrupamento D. Maria II, com sede na Escola Básica e Secundária Gama Barros, no Cacém, venceu o concurso internacional “Ciência na Escola”, 1.º escalão – Educação Pré-escolar, promovido pela Fundação Ilídio Pinho. Neste escalão do concurso, participaram 48 projetos, dos quais só 12 chegaram à fase final, em Coimbra.

Após perto de dez anos de planeamento e construção, o espectrógrafo ESPRESSO vai ser instalado no Very Large Telescope, do ESO, no Chile. O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço é um dos membros do consórcio, pelo que terá acesso a 273 noites de observação com o VLT.

Cerca de 360 pessoas estiveram presentes na sessão Ignite IAstro e que integrou o programa do XXVII Encontro Nacional de Astronomia e Astrofísica. Em outubro a digressão ruma até à Ribeira Grande, nos Açores.

Os autores do artigo apresentam a história evolutiva de duas espécies de lagartos endémicos da Austrália - Carlia triacanth e Carlia johnstonei - revelando como se adaptaram a alterações climáticas do passado.

Com o fortalecimento da Aprendizagem (Machine Learning), a escola clássica da Inteligência Artificial ou IA (Good Old Fashion AI, GOFAI), apoiada em sistemas simbólicos, ficou entrincheirada. O livro mais recente do professor Hector Levesque, “Common Sense, the Turing Test, and the Quest for Real AI”, da MIT Press (2017), vem ajudar a não esquecermos o que a IA nos tem ensinado, ano após ano, acerca da mente, e, em particular, que o pensamento é um processo computacional. Como pode, então, a computação iluminar o pensamento?

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de agosto é com Cristina Manessiez, técnica superior da Biblioteca de Ciências.

Investigadores de Ciências e do Instituto Universitário de Lisboa desenvolvem hardware capaz de resolver tarefas robóticas, em contexto real, em menos tempo do que o alcançado até então. Os resultados foram publicados na revista científica Royal Society.

Em 2017 os Prémios Científicos ULisboa/Caixa Geral de Depósitos foram atribuídos a Vladimir Konotop e Ricardo Trigo. O ano passado foi a vez de Henrique Cabral e Eric Font. Ainda não é conhecida a data da cerimónia pública de entrega das referidas distinções.

Na lista de artigos e livros notáveis da ACM Computing Reviews, a Best of Computing, encontram-se publicações de professores e investigadores do Departamento de Informática de Ciências.

grupo de participantes

Alunos do ensino secundário participaram em projetos de investigação na Faculdade de Ciências da ULisboa. O culminar da atividade deu-se com um Congresso Científico, onde os "novos cientistas" apresentaram os resultados do trabalho realizado.

A palestra "Por que não anda o tempo para trás?” acontece dia 29 de julho, pelas 21h30, no Planetário Calouste Gulbenkian, Centro Ciência Viva de Belém.

Durante duas semanas, estudantes do ensino básico e secundário conheceram o ambiente da Faculdade e os métodos de trabalho dos cursos aqui lecionados.

“Tina dos Tsunamis” ocorreu no passado dia 29 de junho, durante o campo de férias Exploradores, com um grupo de 25 crianças, entre os 7 e os 14 anos do bairro do 2.º Torrão, em Almada.

Para compreendermos as capacidades de cada um de nós é preciso entender como as células nervosas se comportam e como interatuam entre si, isto é, pode sempre existir uma outra hipótese que consiga explicar um pouco mais. E, existem sempre os factos e as interpretações.

A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa organiza de 24 a 28 de julho de 2017 a 4.ª edição do “Ser Cientista”.

No próximo ano letivo Ciências apresenta três novos cursos: Biologia dos Recursos Vegetais, Cultura Científica e Divulgação das Ciências e Data Science.

Preparado para mineração nos fundos marinhos profundos? E para viver sem telemóvel? Venha visitar a exposição Mar Mineral e compreender a relação.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de julho é com Andreia Santos, técnica superior do Gabinete de Apoio Psicopedagógico (GAPsi) da Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno de Ciências.

O primeiro mestrado em Gestão e Governança Ambiental da Universidade Agostinho Neto foi frequentado por 24 alunos. Os primeiros dez estudantes apresentaram as teses em maio, numa cerimónia que contou com a presença de Maria de Fátima Jardim, ministra de Ambiente de Angola. As próximas defesas deverão ocorrer em outubro.

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