Crónicas em Ciências

Interdisciplinaridade XXI

Campus da Faculdade - passagem

“Complexidade: implicações e políticas globais” editada pela By the Book foi apresentada pelo professor João Ferreira do Amaral, no passado dia 16 de dezembro, na Fundação Calouste Gulbenkian

Ciências ULisboa
Capa de Livro
Rui Malhó é o autor da obra que conta com os contributos de Helder Coelho, Alexandre Quintanilha, António Fonseca, Ernesto Costa, Francisco Louçã, Francisco Santos, João Caraça, Jorge Braga de Macedo, Jorge Louçã, Jorge Pacheco, Luís Correia, Maria Amélia Martins-Loução, Maria Eduarda Gonçalves, Miguel Castanho, Pedro Veiga, Ricardo Dias, Rui Oliveira, Rui Vilela Mendes e Tanya Araújo

Para conhecermos melhor o nosso mundo e visitarmos as disciplinas até às suas fronteiras temos de assumir um espírito de grande abertura. Mas o equilíbrio entre o pensamento holístico e o pragmatismo experimental, entre a intuição e a dedução, é difícil de atingir. A educação é o terreno próprio para não recearmos essa viagem.

A ciência está hoje muito estendida, cobrindo muitas áreas e a interdisciplinaridade passou a ser necessária para abordar os problemas difíceis que se colocam à humanidade. Veja-se o prémio Nobel da Física de 2021 reconhecendo a importância das Ciências da Complexidade, neste caso associado à modelação do clima Terrestre.

Mas nesta viagem não podemos ignorar a História! O racionalismo de Descartes e o empirismo de Newton estão fortemente embebidos na nossa forma de pensar e de programar as ações quotidianas. A ética passou a ser indispensável especialmente numa época em que o aumentar da capacidade de processamento da informação, a possibilidade de construirmos melhores algoritmos e de enfrentarmos muitíssimos dados reclama abordagens de Inteligência Artificial.

Os avanços mais recentes, na saúde pública, na economia, na logística de bens e serviços, combinando aprendizagem automática e neurociências, permitiu já feitos espetaculares. No entanto, as questões do clima, da energia e o imperativo de uma justiça social impõem novos desafios de acrescida complexidade. Responder-lhes vai requerer muita atenção, ideias inovadoras e, inevitavelmente, políticas globais!

Nota da redação
Rui Malhó é o autor da obra “Complexidade: implicações e políticas globais” que conta com os contributos de Helder Coelho, Alexandre Quintanilha, António Fonseca, Ernesto Costa, Francisco Louçã, Francisco Santos, João Caraça, Jorge Braga de Macedo, Jorge Louçã, Jorge Pacheco, Luís Correia, Maria Amélia Martins-Loução, Maria Eduarda Gonçalves, Miguel Castanho, Pedro Veiga, Ricardo Dias, Rui Oliveira, Rui Vilela Mendes e Tanya Araújo. A obra editada pela By the Book foi apresentada pelo professor João Ferreira do Amaral, no passado dia 16 de dezembro, na Fundação Calouste Gulbenkian.

Rui Malhó e Helder Coelho, professores Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

A palestra "Por que não anda o tempo para trás?” acontece dia 29 de julho, pelas 21h30, no Planetário Calouste Gulbenkian, Centro Ciência Viva de Belém.

Durante duas semanas, estudantes do ensino básico e secundário conheceram o ambiente da Faculdade e os métodos de trabalho dos cursos aqui lecionados.

“Tina dos Tsunamis” ocorreu no passado dia 29 de junho, durante o campo de férias Exploradores, com um grupo de 25 crianças, entre os 7 e os 14 anos do bairro do 2.º Torrão, em Almada.

Para compreendermos as capacidades de cada um de nós é preciso entender como as células nervosas se comportam e como interatuam entre si, isto é, pode sempre existir uma outra hipótese que consiga explicar um pouco mais. E, existem sempre os factos e as interpretações.

A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa organiza de 24 a 28 de julho de 2017 a 4.ª edição do “Ser Cientista”.

No próximo ano letivo Ciências apresenta três novos cursos: Biologia dos Recursos Vegetais, Cultura Científica e Divulgação das Ciências e Data Science.

Preparado para mineração nos fundos marinhos profundos? E para viver sem telemóvel? Venha visitar a exposição Mar Mineral e compreender a relação.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de julho é com Andreia Santos, técnica superior do Gabinete de Apoio Psicopedagógico (GAPsi) da Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno de Ciências.

O primeiro mestrado em Gestão e Governança Ambiental da Universidade Agostinho Neto foi frequentado por 24 alunos. Os primeiros dez estudantes apresentaram as teses em maio, numa cerimónia que contou com a presença de Maria de Fátima Jardim, ministra de Ambiente de Angola. As próximas defesas deverão ocorrer em outubro.

Em 2017, o Prémio Bronstein foi atribuído a Mercedes Martín-Benito, investigadora do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em reconhecimento pelo seu importante contributo para a Cosmologia Quântica em Loop.

Em 2017 a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa acolhe o IV Encontro Internacional da Casa das Ciências, que ocorre entre 10 e 12 de julho.

“Foi um tempo para ficar apaixonada pelo estudo, investigação, conhecimento e sua aplicação na nossa vida diária”, conta a antiga aluna de Ciências, professora de Biologia e Geologia na Escola na Escola Secundária de Raul Proença, em Caldas da Rainha, Maria de Matos.

Ciências fez parte do roteiro da viagem de finalistas de uma turma de 9.º da Escola Básica Integrada Francisco Ferreira Drummond.

A unidade curricular Projeto Empresarial contou, em 2017, com a participação de nove alunos de mestrado de Ciências e 38 alunos da licenciatura de Finanças do ISCTE-IUL. Na sessão final de apresentação dos trabalhos desenvolvidos, o projeto Ecovital distinguiu-se.

Se olharmos bem para os seres humanos, capazes de sentir, pensar e sonhar, de criar, interpretar e compreender ideias, teorias e conceitos, perguntamos como a matéria de que são feitos foi então capaz de dar origem a estados mentais, incluindo mesmo a faculdade de consciência? A resposta a esta questão está cada vez mais ao alcance da consiliência (síntese), entre as neurociências, a psicologia, a robótica, e a inteligência artificial (aprendizagem).

Novo estudo com recurso a análises genéticas revela que o sapo-asiático que está a invadir a ilha de Madagáscar terá origem numa população do Camboja e Vietname.

“Ao transformarmos o problema dos resíduos orgânicos, numa oportunidade para  melhorarmos o solo do campus de Ciências, ou seja, a matriz que suporta a vida, estamos a melhorar as plantas que aqui crescem com externalidades positivas para o ambiente”, declara David Avelar, guardião da HortaFCUL.

Exposição de design inclui projetos de comunicação de ciência, fruto de uma parceria entre o Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

Miguel Morgado-Santos, doutorando de Ciências, descobriu um peixe apenas com genes de pai, da espécie bordalo (Squalius alburnoides). Este é o primeiro caso de androgénese natural em vertebrados, sem qualquer manipulação durante o processo de reprodução.

Mafalda Carapuço continua a falar sobre a onda da Nazaré. Em maio passado esteve na Biblioteca São Francisco Xavier, com uma turma do 2.º ano da Escola Moinhos do Restelo. Este mês participou no colóquio "Nazaré e o Mar", ocorrido na Biblioteca Municipal da Nazaré.

Será a ética determinante na sustentabilidade de uma sociedade de consumo? Este é o tema aborado por Sofia Guedes Vaz, no dia 22 de junho, pelas 17h30, no MUHNAC-ULisboa.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de junho é com Nuno Rato, coordenador do Gabinete de Orçamento e Prestação de Conta da Direção Financeira e Patrimonial de Ciências.

Ao longo do ano são muitos os alunos dos ensinos básico e secundário que visitam a Faculdade. Este ano letivo cerca de 63 estudantes, entre os 9 e 10 anos, da Escola Básica Maria Lamas, em Odivelas, conheceram os Departamentos de Biologia Animal, Biologia Vegetal e Química e Bioquímica.

A empresa Surftotal associou-se ao Instituto Dom Luiz e à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, num projeto que visa testar a utilização de surfcams instaladas na costa portuguesa para melhor monitorização costeira.

“É um jogo que trabalha consistentemente o raciocínio e a capacidade de prever os acontecimentos, muito como no xadrez. Para além disso, ajuda nas relações interpessoais, visto que é um jogo de parceiros e é necessário muita confiança mútua para ter sucesso”, reforça Afonso Ribeiro, aluno do 1.º ano de Matemática Aplicada, membro do curso de Bridge da FCUL.

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