Galáxias gigantes crescem por “canibalismo”

Concentrando a sua pesquisa nos ténues detalhes a grandes distâncias do centro galáctico, Fernando Buitrago e a sua equipa trabalharam com a mais profunda imagem do Universo alguma vez feita, o Hubble Ultra Deep Field (HUDF)

NASA, ESA, e S. Beckwith (STScI) com a equipa do HUDF

Fernando Buitrago é doutorado pela Universidade de Nottingham, no Reino Unido, com uma tese sobre as galáxias mais massivas. Estudou nas universidades de Salamanca, de La Laguna e no Instituto de Astrofísica de Canarias tendo sido investigador na Universidade de Edimburgo e no Observatório Real de Edimburgo. Atualmente é investigador no IA e leciona Física Extragaláctica em Ciências. Este sábado, 25 de fevereiro, é o orador da palestra “Mitos e Lendas na Astronomia”, que sucede no Planetário Calouste Gulbenkian – Centro Ciência Viva.

Qual o principal fator que provocou o crescimento das regiões exteriores das galáxias elípticas na época mais recente do Universo? Esta pergunta motivou a investigação liderada por Fernando Buitrago, investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) e professor convidado do Departamento de Física de Ciências, dando origem ao mais detalhado estudo publicado online em janeiro na Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.

Segundo o comunicado de imprensa emitido pelo IA, “The cosmic assembly of stellar haloes in massive early-type Galaxies” contribui para a compreensão de como as maiores galáxias do Universo evoluíram no tempo.

O artigo é da autoria de Fernando Buitrago, Ignacio Trujillo, Emma Curtis-Lake, Mireia Montes, Andrew P. Cooper, Victoria A. Bruce, Pablo G. Pérez-González e Michele Cirasuolo.

As galáxias cresceram dramaticamente em tamanho desde o Universo primordial, e as galáxias elípticas, em particular, são as maiores galáxias, tanto em tamanho como em massa. Para as galáxias de disco, como a Via Láctea, os astrónomos conseguem afirmar que as regiões exteriores, designadas por halo estelar, são formadas sobretudo por estrelas de galáxias satélite que foram engolidas por aquela.

Já em relação às galáxias elípticas, Fernando Buitrago diz: “existem evidências diretas de que estão a decorrer fusões de galáxias satélite, mas é difícil assegurar que os processos que levaram ao crescimento das suas regiões exteriores são os mesmos que vemos a acontecer em galáxias de disco, como a nossa.”


Fernando Buitrago
Fonte IA

 

O próximo passo de Fernando Buitrago será compreender porque as galáxias mais massivas na região do Universo, onde está a Via Láctea, são sobretudo elípticas e não galáxias de disco. Este trabalho relaciona-se também com a tese de doutoramento em Astronomia e Astrofísica de Sandra Reis, orientada por Fernando Buitrago. Sandra Reis também estuda as galáxias elípticas massivas e procura saber como separar a região central antiga, das suas camadas periféricas formadas pela fusão de galáxias mais pequenas.

Fernando Buitrago e a sua equipa lançaram-se na investigação da natureza das periferias de um conjunto de galáxias elípticas massivas de quando o Universo tinha metade da sua idade atual, há cerca de 6,2 mil milhões de anos.

Os astrónomos conseguiram demonstrar pela primeira vez a existência de extensos envelopes estelares em galáxias com estas características, concluindo que para este conjunto de galáxias, as regiões exteriores foram formadas devido à fusão de outras galáxias, tal como nas galáxias de disco. Neste estudo tentaram ainda identificar nesses halos alguns traços de episódios recentes de fusão galáctica.

Sérgio Pereira, Grupo de Comunicação de Ciência do IA com ACI Ciências
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Um grupo de investigadores do Centro de Química e Bioquímica de Ciências, da Osaka Prefecture University (OPU), no Japão, do Rutherford Appleton Laboratory, no Reino Unido e de duas instituições francesas - o Institut de Chimie de Clermont-Ferrande e o CNRS - sintetizou um novo nanomaterial considerado como catalisador verde de nova geração. 

O Dia de Ciências 2016 foi celebrado no dia do aniversário da Faculdade – 19 de abril – e juntou, como em anos anteriores, alunos, professores, investigadores, outros funcionários desta faculdade, seus familiares e amigos.

António Branco, professor do Departamento de Informática de Ciências, participa na cerimónia “CPLP 20 anos - A Diversidade Cultural que Nos Une”, cujo objetivo é comemorar o Dia da Língua Portuguesa e da Cultura da CPLP, celebrado a 5 de maio de 2016, no Palácio Conde de Penafiel, em Lisboa.

Diz-se que nem sempre pensamos por linhas direitas, quase sempre seguimos por curvas, em ziguezagues, corrigindo o que estava confuso, unindo e simplificando, recorrendo a imagens e metáforas, para ajudar os outros a capturarem a essência das coisas.

A próxima sessão da Cicloficina realiza-se a 2 de maio de 2016, pelas 17h00, no parque de bicicletas do C5.

A iniciativa do Departamento de Informática de Ciências - organizada no âmbito do Girls in ICT Day - visa promover uma reflexão sobre as potencialidades das Tecnologias da Informação e Comunicação junto de jovens raparigas, pais e professores. 

logotipo da iniciativa

A inscrição no Dia Aberto é gratuita, obrigatória e não tem data limite. Os visitantes a 27 de abril de 2016 podem conhecer a faculdade sozinhos ou acompanhados, em 30 minutos ou o dia inteiro.

O plano de atividades deve ser um ato participado, de modo a congregar os esforços que as partes estão dispostas a investir no todo. As unidades de serviços souberam dar este passo importante, estabelecendo objetivos anuais e metas de concretização para as atividades previstas.

Daniel Kahneman, um psicólogo que obteve o prémio Nobel da Economia em 2002, escreveu o livro “Thinking Fast and Slow” (2011) para nos ensinar que a inteligência precisa da intuição, e isso explica aqueles modos de pensar, com duas velocidades.

Paul Schmit, embaixador do Grão-Ducado do Luxemburgo em Portugal visita a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa no âmbito da receção de boas-vindas aos alunos do “2nd Intensive Study Programme (ISP)”, um curso avançado em Segurança Informática, destinado a alunos de mestrado

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Os estudantes da Escola Técnica e Liceal Salesiana de Santo António e do Colégio dos Plátanos venceram as semifinais das Olimpíadas de Química Júnior 2016 ocorridas em Ciências este sábado, dia 9 de abril.

A mostra itinerante “A ULisboa é para todos”- inaugurada esta segunda-feira - está em exibição até 15 de abril, no átrio do edifício C3, no campus de Ciências.

Quando Ana Henriques Pato terminou em 2002 o ensino secundário, na Escola Secundária Fernão Mendes Pinto, em Almada, com a média de 18 valores, escolheu Ciências. A sua ligação à Faculdade não ficou por aí.

O Departamento de Química e Bioquímica de Ciências volta uma vez mais a aderir a este concurso com 13 anos e que este ano conta com cerca de 266 escolas inscritas, segundo dados disponibilizados pela Sociedade Portuguesa de Química.

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“Todos chegaram ao final com um projeto, um protótipo como se pretendia e com algumas ideias bem interessantes!”, comenta Bernardo Tavares, um dos organizadores do primeiro Lisbon Green Hacakthon.

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