Vigésima rubrica Radar Tec Labs, dedicada às atividades do Centro de Inovação da Faculdade. A empresa em destaque é a Shift
O último mês foi marcado pelo regresso de diversas atividades presenciais, incluindo fora do país: a meio de novembro tivemos a oportunidade de visitar a feira MEDICA, o maior certame europeu da área, em representação do Tec Labs e da Faculdade. Foram cinco dias em cheio na cidade de Düsseldorf!
De regresso depois de um 2020 confinado ao online esteve também o Web Summit, velho conhecido nosso. Acompanhámos quatro das nossas incubadas, que tiveram a oportunidade de mostrar os seus produtos aos visitantes desta grande feira de tecnologia que continua a fazer de Lisboa a sua casa.
Ainda no capítulo dos eventos presenciais, estivemos envolvidos numa iniciativa da Rede Saúde da Reitoria da ULisboa: um programa de aceleração para projetos na área da Saúde denominado StartHealth@ULisboa, para o qual contribuímos com mentores e investidores da nossa rede, com a organização de uma mesa redonda dedicada ao financiamento e ainda com uma sessão de pitching.
Foi também neste mês que recebemos a primeira visita externa ao Tec Labs desde... nem nos lembramos! Tivemos o prazer de acolher uma delegação de staff do VIA University College, instituição de ensino superior dinamarquesa.
Por fim, demos as boas-vindas a mais uma nova empresa incubada, desta vez a Shift, especializada em cogumelos e... pranchas de surf!
Empresa em destaque
Nome: Shift
Founders: Adriel Oliveira e Marta Félix
Twitter pitch: Criada para trabalhar em terra e movimentar o mar
Um dos objetivos é criar pranchas biodegradáveis que oferecem uma melhor experiência do que as pranchas convencionais. A missão é mudar o paradigma ao desenvolver uma prancha alternativa à convencional que proporciona um estilo de vida mais leve e sustentável. Vale a pena lembrar que a prática do surf ainda depende muito de equipamentos derivados do petróleo, e de difícil (ou até impossível) reciclagem, o que gera altíssimos níveis de CO2. E é aí que esta empresa entra, mediante o desenvolvimento de pranchas com compósitos orgânicos como o micélio, resíduos agroflorestais e chorão – uma planta considerada invasora pela legislação portuguesa.