'A Escala do Clima' com Filipe Duarte Santos vence Prémio Ciência Viva Media 2024

Filipe Duarte Santos.
DCI

O Prémio Ciência Viva Media 2024 foi atribuído ao podcast 'A Escala do Clima' de Filipe Duarte Santos, geofísico e professor catedrático de CIÊNCIAS, em colaboração com o jornalista Francisco Sena Santos.

Em antena desde 2021, disponibilizado pela RTP/Antena1 e por todas as plataformas de podcast, este projeto conta já com mais de 130 episódios. Os autores convidam especialistas de áreas tão variadas, como justiça climática, geopolítica, políticas ambientais, transição energética, floresta, agricultura sustentável, biodiversidade, mobilidade elétrica ou oceano.

"Há muitas maneiras de olhar para o nosso futuro, mas nenhuma pode virar a cara à crise climática" é o mote desta produção que explora semanalmente as causas, impactos e ramificações das alterações climáticas a nível ambiental, socioeconómico, político e de saúde pública.

Filipe Duarte Santos possui um Mestrado em Geofísica pela Universidade de Lisboa e um Doutoramento em Física Teórica pela Universidade de Londres. Foi investigador em Ciências Geofísicas e Alterações Globais e Desenvolvimento Sustentável no Departamento de Física de CIÊNCIAS. Desde 1979, foi professor catedrático de Física, Geofísica e Ambiente na Universidade de Lisboa e Diretor do programa de Doutoramento em Alterações Climáticas e Políticas de Desenvolvimento Sustentável, que envolve a Universidade de Lisboa e a Universidade Nova de Lisboa.

Autor de mais de uma centena de artigos nas áreas de Física Nuclear, Astrofísica Nuclear e Mudanças Globais, foi o coordenador do Projeto SIAM, “Alterações Climáticas em Portugal. Cenários, Impactos e Medidas de Adaptação” e Investigador Principal em vários projetos de investigação na área das alterações climáticas e ambiente. Foi também nomeado pelo Ministério do Ambiente coordenador do Grupo de Trabalho da Estratégia Nacional para as Zonas Costeiras (2014). Atualmente, é Presidente do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CNADS).

Francisco Sena Santos, é jornalista na RTP/Antena1 e no canal Sapo24, tem formação em Medicina, que abandonou pela paixão da rádio. É docente em jornalismo na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

 


Sobre os Prémios Ciência Viva

Estes prémios são atribuídos anualmente desde 2012, pela Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, de acordo com uma seleção feita pela Direção e pelos representantes das instituições científicas associadas, que emitem aprovação final.

Na edição deste ano, o matemático e Professor de CIÊNCIAS Jorge Buescu é o vencedor do Grande Prémio Ciência Viva.

 


Veja os destaques nos média

  • RTP Extra (29.11.2024) - "Podcast Antena 1 “A Escala do Clima” vence Grande Prémio Ciência Viva 2024"
  • Antena1 (20.11.2024) - “A Escala do Clima” ganha Grande Prémio Ciência Viva

 

João Silva, Gabinete de Comunicação de Ciência da DCI CIÊNCIAS
jcmsilva@ciencias.ulisboa.pt

O Tec Labs abriu portas ao ecossistema de inovação e empreendedorismo de Lisboa. O dia foi marcado pela apresentação de novidades para 2017, pelo networking entre os convidados e pela partilha de eventuais projetos e parcerias futuras.

O “Dr. Celestino” era não só um petrólogo excecional e um geólogo de campo incansável, como, e acima de tudo, uma pessoa encantadora pela sua delicadeza de trato. Os colegas do Departamento de Geologia e os ex-colegas do IICT sentirão certamente a falta da sua presença assídua e das interessantes e interessadas conversas sobre a Geologia de Cabo Verde.

Em fevereiro o Tec Labs – Centro de Inovação de Ciências abre as portas aos parceiros do ecossistema empreendedor nacional.

Seguramente já terá ouvido falar em dados geográficos. Pelo nome, deduz-se que estejam relacionados com mapas e lugares. No entanto, estes dados vão muito para além das coordenadas geográficas, representando, entre outros, redes de transporte, águas subterrâneas, populações, temperatura e recursos energéticos.

O filme “O Primeiro Encontro” (“Arrival”) de Dennis Villeneuve (2016) aborda a hipótese de Sapir-Whorf, de 1939, que diz que “a linguagem pode influenciar os nossos pensamentos”. Hoje em dia, a validade desta ideia está assegurada, graças às neurociências, e é possível afirmar que aprender uma língua permite estabelecer imensas ligações no cérebro, alterando a sua estrutura, e influenciando o modo de olhar para o mundo, e ainda moldando a personalidade.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de fevereiro é com Ricardo Pereira, assistente técnico do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia de Ciências.

O cE3c acaba de lançar o programa "Vamos Jogar aos Insetos em Ordem nas Escolas?", no âmbito do qual vai oferecer 200 exemplares do jogo "Insetos em Ordem" às primeiras 50 escolas públicas, que aderirem à iniciativa.

No total, desde há 57 anos, a Fundação Calouste Gulbenkian atribuiu 83 mil bolsas de estudo em diferentes áreas. Os estudantes de Ciências fazem parte destas contas.

O financiamento atribuído ao professor do Departamento de Informática e investigador do Laboratório de Sistemas Informáticos de Grande Escala (LaSIGE) de Ciências, relaciona-se com a sua participação no projeto Hyperledger da Linux Foundation, em que a IBM, a Intel e dezenas de outras empresas colaboram para construir tecnologias de blockchain para negócios.

Partilhar o fascínio da investigação em Astronomia com crianças dos 7 aos 12 anos é um dos objetivos da iniciativa IAstro Júnior, quatro sessões gratuitas, em Lisboa e no Porto, organizadas pelo Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e pela revista Visão Júnior.

António Branco, professor do Departamento de Informática de Ciências, volta a coordenar uma nova investigação em tradução automática profunda, desta vez entre Chinês e Português, no domínio das transações de compra e venda online.

Quando falamos de um mecanismo o que queremos dizer de facto?

O Nutriageing é um projeto a pensar nos cidadãos que se interessam por temas como nutrição, partindo de argumentos científicos simples. O seu site é composto por vídeos, receitas, explicações e dicas nutricionais.

Um novo estudo genético demonstra que as populações de duas espécies de golfinhos (Tursiops aduncus e Sousa spp.) que habitam as águas da Baía de Bengala, no Bangladesh, são diferentes do ponto de vista genético quando comparados com populações de golfinhos das mesmas espécies que vivem em áreas vizinhas.

Teresa Graça Costa Antunes Pereira da Costa, professora aposentada do Departamento de Biologia Vegetal (DBV) e ex-membro do antigo Centro de Biologia Ambiental de Ciências, faleceu aos 69 anos, no dia 23 de janeiro de 2017. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

Novo estudo demonstra pela primeira vez que é possível integrar à escala global os resultados obtidos através dos dois métodos mais utilizados no mundo para avaliar a “saúde” dos ecossistemas a partir dos líquenes que neles se encontram.

A 7.ª cadeira funcionou pela primeira vez no ano letivo de 1840/1841, caracterizando-se pela abordagem histórico-natural das matérias lecionadas que pouco se modificaram ao longo dos anos.

O ESNF2017 é o primeiro simpósio europeu dedicado apenas ao tema nanofluidos. Os organizadores pretendem que este momento fomente a colaboração entre cientistas, engenheiros e empresas.

Está a nascer um laboratório vivo de permacultura (PermaLab) na FCUL, uma zona que convida a implementação de projetos propostos pela permacultura e sua monitorização com metodologias científicas.

Maria Isabel Cordeiro Sevinate Pinto Rebelo Lopes, professora aposentada do Departamento de Biologia Vegetal e ex-membro do antigo Centro de Biologia Ambiental de Ciências, faleceu aos 67 anos, no dia 12 de janeiro de 2017. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O primeiro Dictum et factum de 2017 é com Ânia Finuras, bolseira de gestão da Área de Comunicação e Imagem de Ciências.

Adaptar para a mudança. Este foi o lema do AdaptForChange, um projeto que teve início em abril de 2015 e que ao longo de quase dois anos contribuiu para um conhecimento profundo do estado das florestas do Alentejo e que culminou com o desenvolvimento do Plano de Adaptação de Mértola às Alterações Climáticas, a implementar nos próximos anos.

Cerca de 2783 árvores, arbustos e herbáceas vão ser plantados no Estádio Universitário, até ao próximo mês de março.

O recente falecimento abre mais uma lacuna na geração dos cientistas e professores que muito contribuíram para o desenvolvimento da Química em Portugal.

Maria Inês Correia Gonçalves Macias Marques, professora aposentada da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu aos 79 anos, no dia 1 de janeiro de 2017. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

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