Novo Dinossáurio do Jurássico Superior de Portugal

Oceanotitan dantasi

Esqueleto de <i>Oceanotitan dantasi</i> à escala

Esqueleto de Oceanotitan dantasi à escala. A vermelho estão os elementos encontrados. Fósseis estudados: vértebras caudais; escápula direita; fémur, tíbia e fíbula

Modificado de Paul, 2010

Uma equipa de paleontólogos identificou uma nova espécie de dinossáurio - Oceanotitan dantasi -, descoberto na Praia de Valmitão, na Lourinhã, em 1996. A identificação da nova espécie confirma a presença de uma grande diversidade de saurópodes no Jurássico Superior de Portugal rivalizando a diversidade já reconhecida nas faunas do Jurássico Superior da América do Norte e de África.

O estudo liderado por Pedro Mocho, investigador do Instituto Dom Luiz de Ciências ULisboa e da Sociedade de História Natural, publicado este mês no Journal of Vertebrate Paleontology, enriquece um dos melhores registos fósseis de dinossáurios jurássicos da Europa. Pedro Mocho contou com a colaboração de paleontólogos do Grupo de Biología Evolutiva-UNED e FCPT-Dinópolis, em Espanha e do Natural History Museum of Los Angeles County, nos EUA.

Neste trabalho iniciado em 2013 os investigadores descrevem os restos fósseis deste novo dinossáurio pertencente aos saurópodes, dinossáurios herbívoros que podiam atingir dimensões colossais e que se caracterizam pelas suas caudas e pescoços compridos. O Oceanotitan dantasi, com um tamanho mediano, habitou a Bacia Lusitaniana há 150-145 milhões de anos, no Jurássico Superior, e é um dos membros mais antigos e primitivos de um grupo de saurópodes denominado Somphospondyli, correspondendo a um dos grupos de dinossáurios saurópodes mais diversificados durante o período Cretácico.


Ilustração de Oceanotitan dantasi
Fonte Carlos de Miguel Chaves

O “gigante dos oceanos” é uma referência à cantora islandesa Björk e à sua música “Oceania”, que inspirou os autores na atribuição deste nome e homenageia o paleontólogo Pedro Dantas, um dos responsáveis pelo renascimento da Paleontologia de Vertebrados em Portugal nos anos 90, então paleontólogo do Museu Nacional de História Natural e da Ciência, em Lisboa, e involucrado na extração de dinossáurios como Dinheirosaurus lourinhanensis.

A nova espécie de dinossáurio foi descoberta em 1996 por José Joaquim, um entusiasta da Paleontologia e responsável por várias descobertas na região Oeste que se encontram depositadas na Coleção Paleontológica da Sociedade de História Natural, sediada em Torres Vedras. A região Oeste é conhecida pela sua riqueza em fósseis de dinossáurios do Jurássico Superior (há 148 milhões de anos). O núcleo provisório do futuro Museu Paleontológico da Praia de Santa Cruz deverá abrir este verão. O acervo existente representa uma das maiores coleções de vertebrados fósseis do mesozoico português.

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O filme “O Primeiro Encontro” (“Arrival”) de Dennis Villeneuve (2016) aborda a hipótese de Sapir-Whorf, de 1939, que diz que “a linguagem pode influenciar os nossos pensamentos”. Hoje em dia, a validade desta ideia está assegurada, graças às neurociências, e é possível afirmar que aprender uma língua permite estabelecer imensas ligações no cérebro, alterando a sua estrutura, e influenciando o modo de olhar para o mundo, e ainda moldando a personalidade.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de fevereiro é com Ricardo Pereira, assistente técnico do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia de Ciências.

O cE3c acaba de lançar o programa "Vamos Jogar aos Insetos em Ordem nas Escolas?", no âmbito do qual vai oferecer 200 exemplares do jogo "Insetos em Ordem" às primeiras 50 escolas públicas, que aderirem à iniciativa.

No total, desde há 57 anos, a Fundação Calouste Gulbenkian atribuiu 83 mil bolsas de estudo em diferentes áreas. Os estudantes de Ciências fazem parte destas contas.

O financiamento atribuído ao professor do Departamento de Informática e investigador do Laboratório de Sistemas Informáticos de Grande Escala (LaSIGE) de Ciências, relaciona-se com a sua participação no projeto Hyperledger da Linux Foundation, em que a IBM, a Intel e dezenas de outras empresas colaboram para construir tecnologias de blockchain para negócios.

Partilhar o fascínio da investigação em Astronomia com crianças dos 7 aos 12 anos é um dos objetivos da iniciativa IAstro Júnior, quatro sessões gratuitas, em Lisboa e no Porto, organizadas pelo Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e pela revista Visão Júnior.

António Branco, professor do Departamento de Informática de Ciências, volta a coordenar uma nova investigação em tradução automática profunda, desta vez entre Chinês e Português, no domínio das transações de compra e venda online.

Quando falamos de um mecanismo o que queremos dizer de facto?

O Nutriageing é um projeto a pensar nos cidadãos que se interessam por temas como nutrição, partindo de argumentos científicos simples. O seu site é composto por vídeos, receitas, explicações e dicas nutricionais.

Um novo estudo genético demonstra que as populações de duas espécies de golfinhos (Tursiops aduncus e Sousa spp.) que habitam as águas da Baía de Bengala, no Bangladesh, são diferentes do ponto de vista genético quando comparados com populações de golfinhos das mesmas espécies que vivem em áreas vizinhas.

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O ESNF2017 é o primeiro simpósio europeu dedicado apenas ao tema nanofluidos. Os organizadores pretendem que este momento fomente a colaboração entre cientistas, engenheiros e empresas.

Está a nascer um laboratório vivo de permacultura (PermaLab) na FCUL, uma zona que convida a implementação de projetos propostos pela permacultura e sua monitorização com metodologias científicas.

Maria Isabel Cordeiro Sevinate Pinto Rebelo Lopes, professora aposentada do Departamento de Biologia Vegetal e ex-membro do antigo Centro de Biologia Ambiental de Ciências, faleceu aos 67 anos, no dia 12 de janeiro de 2017. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

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O recente falecimento abre mais uma lacuna na geração dos cientistas e professores que muito contribuíram para o desenvolvimento da Química em Portugal.

Maria Inês Correia Gonçalves Macias Marques, professora aposentada da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu aos 79 anos, no dia 1 de janeiro de 2017. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

Inseridos no Programa de Atividades Conjuntas, do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização , o IBEB e o BioISI de Ciências – em conjunto com outros grupos nacionais -, vão explorar o conhecimento acerca do cérebro.

O grupo de investigadores da Masaryk University, na República Checa; da Mykolas Romeris University, na Lituânia; das universidades Politécnica de Madrid e de Oviedo, em Espanha; do Centro de Estudos Geográficos do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território e do Instituto Dom Luiz analisaram a evolução da temperatura nas dez estações da Península Antártica desde o início da década de 1950 até 2015.

Através de trabalho de campo detalhado na ilha de Santa Maria, nos Açores, investigadores descobriram elementos importantes para a compreensão da origem e evolução de ilhas vulcânicas.

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