Vanda Brotas coordena Portwims. Primeira reunião do projeto acontece nos dias 23 e 24 de outubro

Ciências do Mar

Cruzeiros oceanográficos integram investigadores do MARE ULisboa

navio James Clark Ross

Para Vanda Brotas, estes cruzeiros oceanográficos em equipas internacionais são um treino essencial e uma mais-valia para os jovens cientistas portugueses

Plymouth Marine Laboratory
Vanda Brotas, Andreia Tracana e Afonso Ferreira, após preparem as caixas de equipamento para embarcar no James Clark Ross
Vanda Brotas, Andreia Tracana e Afonso Ferreira, após preparem as caixas de equipamento para embarcar no JCR
Fonte Giorgio Dall’Omo

Em janeiro de 2019 realiza-se o 2.º cruzeiro oceanográfico com participação de investigadores portugueses do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE) do polo da ULisboa, ao abrigo do Programa Polar Português (PROPOLAR), destinado a promover a investigação multidisciplinar  e o conhecimento sobre as regiões polares, pilares do sistema climático global.

“Eu agora vou para a Antártida”, comenta Catarina Guerreiro, antiga aluna de Ciências ULisboa, atualmente investigadora daquele centro, distinguida este ano com uma bolsa europeia Marie Skłodowska-Curie, numa conversa banal à porta das antigas instalações do outrora Centro de Oceanografia de Ciências ULisboa, atualmente um dos sete polos do MARE.

Catarina Guerreiro não vai sozinha. Afonso Ferreira, outro investigador do MARE ULisboa, mestre em Ecologia Marinha por Ciências ULisboa, também a acompanha. Ambos  irão estudar o fitoplâncton da Península Antártida, em colaboração com a Universidade Federal do Rio Grande (FURG), do Brasil.

Para Afonso Ferreira a aventura já começou. O jovem juntamente com Andreia Tracana, também investigadora do MARE ULisboa, mestre em Ciências do Mar, atravessaram este mês de outubro o Equador a bordo do navio James Clark Ross (JCR), no âmbito do programa Atlantic Meridional Transect (AMT) e que pela 28.ª vez percorre o Atlântico com o objetivo de estudar as comunidades planctónicas e os ciclos biogeoquímicos deste oceano, ligando a observação in situ com a observação por satélite das propriedades óticas do oceano com o intuito de responder a questões relacionadas com o ciclo global de carbono e as alterações climáticas.

Mara Gomes, estudante de mestrado de Ciências do Mar, junto ao edifício MARE ULisboa
Mara Gomes, estudante de mestrado de Ciências do Mar, junto ao edifício MARE ULisboa
Fonte Carolina Sá

Paralelamente, também Mara Gomes, investigadora do MARE ULisboa e aluna do mestrado em Ciências do Mar, vai integrar a equipa do navio alemão Polarstern, que em junho de 2019 fará o percurso inverso do AMT, do sul da Patagónia até ao Mar do Norte, com o objetivo de observar a cor do mar por satélites e as comunidades planctónicas. 

A participação destes jovens investigadores portugueses no AMT acontece no âmbito do projeto “Portugal Twinning for excellence and innovation in marine science and Earth observation (Portwims)”, coordenado por Vanda Brotas, professora do Departamento de Biologia Vegetal de Ciências ULisboa e investigadora do MARE ULisboa.

De acordo com comunicado de imprensa emitido recentemente por Ciências ULisboa, a primeira reunião do projeto Portwims, iniciado em setembro, acontece em Ciências ULisboa, nos próximos dias 22 e 23 de outubro.

O Portwims é financiado pelo Horizon 2020 no valor de quase um milhão de euros, no âmbito do programa Twinning e visa desenvolver e promover até agosto de 2021 as capacidades científicas, técnicas e de inovação na área das Ciências do Mar e observação da Terra.

Para Vanda Brotas, estes cruzeiros oceanográficos em equipas internacionais são um treino essencial e uma mais-valia para os jovens cientistas portugueses, acreditando que a boa performance contribuirá para a inclusão de mais investigadores em programas futuros.

ACI Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Em fevereiro o Tec Labs – Centro de Inovação de Ciências abre as portas aos parceiros do ecossistema empreendedor nacional.

Seguramente já terá ouvido falar em dados geográficos. Pelo nome, deduz-se que estejam relacionados com mapas e lugares. No entanto, estes dados vão muito para além das coordenadas geográficas, representando, entre outros, redes de transporte, águas subterrâneas, populações, temperatura e recursos energéticos.

O filme “O Primeiro Encontro” (“Arrival”) de Dennis Villeneuve (2016) aborda a hipótese de Sapir-Whorf, de 1939, que diz que “a linguagem pode influenciar os nossos pensamentos”. Hoje em dia, a validade desta ideia está assegurada, graças às neurociências, e é possível afirmar que aprender uma língua permite estabelecer imensas ligações no cérebro, alterando a sua estrutura, e influenciando o modo de olhar para o mundo, e ainda moldando a personalidade.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de fevereiro é com Ricardo Pereira, assistente técnico do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia de Ciências.

O cE3c acaba de lançar o programa "Vamos Jogar aos Insetos em Ordem nas Escolas?", no âmbito do qual vai oferecer 200 exemplares do jogo "Insetos em Ordem" às primeiras 50 escolas públicas, que aderirem à iniciativa.

No total, desde há 57 anos, a Fundação Calouste Gulbenkian atribuiu 83 mil bolsas de estudo em diferentes áreas. Os estudantes de Ciências fazem parte destas contas.

O financiamento atribuído ao professor do Departamento de Informática e investigador do Laboratório de Sistemas Informáticos de Grande Escala (LaSIGE) de Ciências, relaciona-se com a sua participação no projeto Hyperledger da Linux Foundation, em que a IBM, a Intel e dezenas de outras empresas colaboram para construir tecnologias de blockchain para negócios.

Partilhar o fascínio da investigação em Astronomia com crianças dos 7 aos 12 anos é um dos objetivos da iniciativa IAstro Júnior, quatro sessões gratuitas, em Lisboa e no Porto, organizadas pelo Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e pela revista Visão Júnior.

António Branco, professor do Departamento de Informática de Ciências, volta a coordenar uma nova investigação em tradução automática profunda, desta vez entre Chinês e Português, no domínio das transações de compra e venda online.

Quando falamos de um mecanismo o que queremos dizer de facto?

O Nutriageing é um projeto a pensar nos cidadãos que se interessam por temas como nutrição, partindo de argumentos científicos simples. O seu site é composto por vídeos, receitas, explicações e dicas nutricionais.

Um novo estudo genético demonstra que as populações de duas espécies de golfinhos (Tursiops aduncus e Sousa spp.) que habitam as águas da Baía de Bengala, no Bangladesh, são diferentes do ponto de vista genético quando comparados com populações de golfinhos das mesmas espécies que vivem em áreas vizinhas.

Teresa Graça Costa Antunes Pereira da Costa, professora aposentada do Departamento de Biologia Vegetal (DBV) e ex-membro do antigo Centro de Biologia Ambiental de Ciências, faleceu aos 69 anos, no dia 23 de janeiro de 2017. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

Novo estudo demonstra pela primeira vez que é possível integrar à escala global os resultados obtidos através dos dois métodos mais utilizados no mundo para avaliar a “saúde” dos ecossistemas a partir dos líquenes que neles se encontram.

A 7.ª cadeira funcionou pela primeira vez no ano letivo de 1840/1841, caracterizando-se pela abordagem histórico-natural das matérias lecionadas que pouco se modificaram ao longo dos anos.

O ESNF2017 é o primeiro simpósio europeu dedicado apenas ao tema nanofluidos. Os organizadores pretendem que este momento fomente a colaboração entre cientistas, engenheiros e empresas.

Está a nascer um laboratório vivo de permacultura (PermaLab) na FCUL, uma zona que convida a implementação de projetos propostos pela permacultura e sua monitorização com metodologias científicas.

Maria Isabel Cordeiro Sevinate Pinto Rebelo Lopes, professora aposentada do Departamento de Biologia Vegetal e ex-membro do antigo Centro de Biologia Ambiental de Ciências, faleceu aos 67 anos, no dia 12 de janeiro de 2017. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O primeiro Dictum et factum de 2017 é com Ânia Finuras, bolseira de gestão da Área de Comunicação e Imagem de Ciências.

Adaptar para a mudança. Este foi o lema do AdaptForChange, um projeto que teve início em abril de 2015 e que ao longo de quase dois anos contribuiu para um conhecimento profundo do estado das florestas do Alentejo e que culminou com o desenvolvimento do Plano de Adaptação de Mértola às Alterações Climáticas, a implementar nos próximos anos.

Cerca de 2783 árvores, arbustos e herbáceas vão ser plantados no Estádio Universitário, até ao próximo mês de março.

O recente falecimento abre mais uma lacuna na geração dos cientistas e professores que muito contribuíram para o desenvolvimento da Química em Portugal.

Maria Inês Correia Gonçalves Macias Marques, professora aposentada da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu aos 79 anos, no dia 1 de janeiro de 2017. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

Inseridos no Programa de Atividades Conjuntas, do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização , o IBEB e o BioISI de Ciências – em conjunto com outros grupos nacionais -, vão explorar o conhecimento acerca do cérebro.

O grupo de investigadores da Masaryk University, na República Checa; da Mykolas Romeris University, na Lituânia; das universidades Politécnica de Madrid e de Oviedo, em Espanha; do Centro de Estudos Geográficos do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território e do Instituto Dom Luiz analisaram a evolução da temperatura nas dez estações da Península Antártica desde o início da década de 1950 até 2015.

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